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sábado, 31 de outubro de 2020

Crendices

No dia 31 de Outubro, véspera do dia de Todos-os-Santos, existia a crença de que as almas dos mortos desciam à terra nos locais de nascimento (tradição trazida pelos Celtas). Era por estes dias que os defuntos lambiam os figos e "Passante os finados já ninguém os queria".
Também a partir de hoje e até ao dia dos fiéis defuntos, as famílias tratavam de varrer bem a casa para os ente falecidos entrarem, pois nestes dias as almas estão junto das famílias nas suas casas.
Aqui como em toda a parte, há quem acredite nas almas do outro mundo e chegam a garantir a pés juntos que viram e ouviram fulano e sicrano...
- Que fazem para se verem livres da aparição e do medo?
Vão às bruxas que falam com a voz dos mortos!!
- E quem são elas/eles?
Em vez de me perder em explicações vou deixar uns conselhos e curiosidades a fim de evitar males maiores. Acreditem se quiserem, mas...que las há...há... pelo menos retornam agora pela televisão, na forma de halloween, como se diz em inglês.

- A criança que chorar três vezes no ventre da mãe ficará fadada com poderes sobrenaturais e poderá ser adivinho, zangão ou bruxa.

- Quando se passa por alguém que se julgue com poderes de bruxaria, devem fazer "figas", cruzar-se os dedos polegar e indicador e dizer:

Bons olhos me vejam
Os maus que não me olhem
Bons olhos me vejam
Os maus que não me enxerguem

- Depois da meia-noite é perigoso passar por um cruzamento: lugar de encontro de bruxas e lobisomens.

- Nas encruzilhadas: os cruzeiros e as cruzes afugentam os demónios, as bruxas e as assombrações.

- Se uma bruxa entrar na casa duma pessoa e esta quiser ter a certeza de que ela o é, esconde uma vassoura atrás da porta, virada ao contrário, ou deita um banco de 3 pernas para o ar. A bruxa não consegue sair.

- Uma bruxa não pode morrer sem entregar os novelos do seu fadário. Daí o ser perigoso pegar nas mãos das ditas quando estão para morrer.

- A bruxa só morre quando arranja alguém que herde o seu fadário.

Bruxas à parte, os nossos Santos que descansem em paz.



Nota: À falta de melhor, ilustra-se este texto com uma foto do festival das Bruxas de Vilar de Perdizes, a aldeia mais mística de Portugal.

domingo, 25 de outubro de 2020

Os Marques

O apelido Marques já existe em Forninhos há mais de 250 anos!!
No século XVIII, 1759, Eufémia Marques (filha de José Marques de Dornelas e de Maria Dias de Forninhos) casou com José Ferreira, viúvo de Conceição da Fonseca e tiveram vários filhos, entre eles, Maria Marques que casou com Manuel Rodrigues (06-02-1793) e tiveram uma filha a que deram o nome da mãe: Maria Marques (muitos nomes repetem-se ao longo da história).
Maria Marques (filha) casou com António da Fonseca (filho de Maria da Fonseca e Francisco da Fonseca), cujos filhos herdaram o nome da mãe e da avó como apelido. 
E assim cresceu a família dos Marques, uma história igual a tantas outras já aqui apresentadas.

Genealogia dos Marques

1- António da Fonseca e Maria Marques tiveram os seguintes filhos:

1.1. José Marques da Fonseca, casou em 19-10-1851 com Ana dos Santos, filha de João da Fonseca, de Forninhos e de Ana Santos, Quinta da Ponte, Sezures. também era conhecida como Ana da Fonseca e tiveram pelo menos 5 filhos. → José Marques da Fonseca e Ana dos Santos vieram a ser meus tetravós maternos.
1.2. Josefa Marques, casou com Luís Vaz Esteves em 31-01-1852 (desconheço se tiveram filhos, mas Luís Vaz Esteves, viúvo, volta a casar em 07-06-1855 com Isabel Alves).
1.3. Francisco da Fonseca Marques, casou com Maria José de Amaral em 12-02-1857, mas faleceu aos 40 anos, no dia 06-09-1873 e deixou 5 filhos (desconheço o nome de todos os filhos), mas sei que eram os avós maternos do ti Higino (Higino Monteiro, filho de Manuel Monteiro e Maria Augusta, nascida a 27-05-1864 e falecida em 09-02-1944).
Outros filhos (que acrescento em 10-07-2021): 
- António Marques do Amaral (nasc: 31-03-1858)
- José Marques do Amaral (nasc: 26-01-1861)
- Francisca (nasc: 25-10-1868); faleceu em 08 de Junho de 1943
- Ana (nasc: 24-04-1872); faleceu com 13 anos, no dia 19-11-1885
1.4. Antónia Marques, casou em 27-11-1857 com António Rodrigues Ferreira, da Matela, tiveram um filho e uma filha:
1.3.1- António Rodrigues Ferreira (bisavô materno da autora deste blogue)
1.3.2- Ana dos Anjos, casou com Luís Cardoso Tenreiro e tinha 48 anos quando faleceu em 10-09-1904.
1.5. Ana Marques, casou com João Esteves em 20-09-1874; em 27-05-1901 tiveram um filho e uma filha.
- O filho chamava-se José dos Santos Marques e com 24 anos casou com Maria Baptista de 26 anos, filha de Luís Baptista da Fonte Fria, Matança e de Ana de Andrade de Forninhos.

José Santos Marques, esposa e 1.ª filha

Este casal eram os pais de Emília e Alice Marques, nascidas em 1903 e 1907, respetivamente. Emília casou com José Bernardo, de Moreira (Penaverde) e Alice casou em 23-06-1928 no posto civil de Forninhos, com Francisco Almeida, filho de Daniel Almeida e Nazaré Esteves.
Os filhos homens: Albano e Ernesto faleceram com 1 ano de idade nos anos de 1906 e 1911, respetivamente.

Alice Marques e marido: Francisco


Nota Pessoal: Maria Baptista era irmã do Sr. José Baptista.

- A filha chamava-se Maria dos Prazeres Esteves e casou com 23 anos o primo chamado Hipólito Marques de 32 anos, filho de José Marques da Fonseca e Ana dos Santos. Casal Tiveram 3 filhos: Libânia (1899), António Augusto (1900) e Maria Augusta (1903) que vou referir abaixo.

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Registo de Baptismo de Antonio da Fonseca Marques


1.1.1- António da Fonseca Marques, filho do casal 1.1., segundo o registo de casamento tinha 18 anos (mas segundo o registo acima teria 16 anos de idade) a 03-08-1868 quando casou com Maria de Albuquerque, de 15 anos, filha de Antónia Albuquerque e segundo se diz e ele diz, o pai era José da Fonseca Tavares passou a usar o nome Maria da Fonseca
1.1.2- Ana dos Santos, 2.ª filha do casal n.º 1.1, com 23 anos casou no dia 25-06-1885 com Luís Diogo, de 25  anos, ele carpinteiro era filho de José Diogo e Francisca Alves. Era conheciada por "Ana do Luís Diogo".
Ana dos Santos e Luís Diogo vieram a ser os trisavós maternos da autora deste blog
1.1.3- Hipólito Marques, outro filho do casal 1.1. casou a 03-09-1898 com Prazeres Esteves, filha de João Esteves e Ana Marques (eram primos) e tiveram pelo menos três filhos.
1.1..- Maria Marques, também filha do casal 1.1., nasceu a 09-07-1854, mas faleceu em 24-11-1895, solteira, tinha 41 anos.
1.1.5- Paixão Marques, ainda filho do casal 1.1., nasceu a 16-02-1857 e faleceu também com 41 anos a 24-04-1898, solteiro.


Registo de Baptismo de Maria Marques

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Filhos do casal 1.1.1  (António da Fonseca Marques e Maria da Fonseca):

1- António Marques, casou com Maria Albuquerque, filha de Henrique Albuquerque e Maria Augusta Moreira (aconselhamos a leitura do trabalho anterior, pois este ramo é sequência daquele).
Ele faleceu em 30-04-1977 com 85 anos.
Ela faleceu com 74 anos, a 18-06-1971.
Tiveram filhos:
1.1- Augusto Marques, casou com Júlia Guerra, filha de Maria de Jesus Guerra, filha de José Guerra, alfaiate, de Forninhos e Emília Mota, da Matança.
1.2- José dos Santos, casou com a Aninhas, filha do 1.º casamento do Sr. José Bernardo. Emigraram para o Brasil.

José dos Santos filho de António Marques


2- Luíz Marques, casou com a sua prima Eduarda dos Santos Marques, filha de Ana dos Santos e Luís Diogo.
Ele faleceu a 20-01-1947.

3- Felismina Marques nascida a 22-12-1874 e baptizada a 10-01-1875; tinha 28  anos quando casou com António da Costa (26 anos) a 29-12-1902, filho de José da Costa de Forninhos e de Antónia dos Prazeres de Dornelas. Tiveram pelo menos uma filha chamada Alzira. 
António da Costa era tio da minha bisavó Casemira, irmão da sua mãe, que se chamava Elisa dos Prazeres da Costa.

4- José Marques nascido a 11-07-1880, baptizado a 10-10-1880, também aparece como filho de António Marques e Maria da Fonseca. Não consegui encontrar o registo de casamento e só os familiares  podem confirmar se teve filhos.

5- Adelino Marques, faleceu solteiro com 22 anos, a 30-08-1906 (nasceu a 28-02-1884, bap. a 23-03-1884).

Filhos de Ana dos Santos, 2ª filha do casal 1.1.1 (minha trisavó):

1- Maria dos Santos (minha bisavó), com 19 anos casou com António Rodrigues Ferreira (meu bisavô), filho de António Rodrigues e Antónia Marques (eram primos em segundo grau de afinidade ilicita, e em terceiro grau coningente ao segundo e ele já era viúvo de Delfina Rodrigues). Tiveram os seguintes filhos:

1.1- António Augusto Rodrigues (meu avô Antoninho Matela), que nasceu a 27-10-1906 e casou com Maria de Jesus Guerra; tiveram 7 filhos:
1.2- José (Matela), casou na Matela
1.3- Ana (Matela)
1.4- Augusta (Matela)
1.5- Profetina, casou na Matela
1.6- Lurdes (Matela)
1.7- Luis 
1.8- Ema (minha mãe)

António Rodrigues Ferreira faleceu em 15-08-1947. Do 1.º casamento não teve filhos, mas consta que teve alguns filhos ilegítimos. Diz-se que Maria Emilia Almeida (esposa de Ismael Lopes) era sua filha.

Antoninho (Matela) e filhos: Zé e Luís


1.2- Luis Augusto Rodrigues, conhecido como Luís Matela, nasceu a 31-07-1908 e casou com Filomena da Quinta da Ponte; tiveram 2 filhos:
1.2.1-Ezequiel
1.2.3-Lucilia
3- José Rodrigues (Matela), solteiro (nasc: 19-08-1910)
4- Amadeu, padre
5- Ana, freira
6- Prazeres (Matela), casou com João Monteiro, tiveram um filho: 
1.6.1-Alcides
7-Augusta (Matela), solteira
8- Maria do Céu (Matela), solteira

2- Eduarda Marques casou com Luiz Marques e tiveram dois filhos:
2.1- António Marques, professor
2.2- Agostinho Marques que casou no Boco e ficou conhecido como tio "Agostinho do Boco".

3- Antonia Marques (Antoninha), morreu solteira a 27-09-1988.

4- Aníbal, nasceu a 15-07-1889 e foi baptizado a 15-08-1889 (faleceu com 6 anos, no dia 24-10-1895).

5- Mariana, nasceu  em 26-01-1892 e foi baptizada em 14-02-1892, casou com José Baptista, natural de Forninhos, de 24 anos filho de Luís Baptista e de Ana de Andrade em 09 de Dezembro de 1911(?) e faleceu em Forninhos em 16-11-1918, teve 2 filhos? 

5.1- Filomena (Baptista), casou com o Luisinho de Penaverde e faleceu com 12-10-1963.
5.2- Pipinho, casou com a Prazerinha, filha do 1.º casamento do Sr. José Bernardo.

Filhos do Hipólito Marques e Maria dos Prazeres (Esteves), casal 1.1.3:

1- Libânia
2- António Augusto
3- Maria Augusta

Foram padrinhos em 1910 dum sobrinho Ernesto, filho de José dos Santos Marques e de Maria Baptista, que infelizmente faleceu com 1 ano de idade.

Nota: A Genealogia apresentada foi elaborada com base em consultas por mim realizadas. Sem outros dados concretos directos, não poderei completar a genealogia. Faltam-me apelidos familiares, só atribuídos quando do casamento, e datas de nascimento (para procurar os registos).

Meus avós: Maria Jesus com a mãe e marido

Bónus: Maria de Jesus Guerra (minha avó materna) que casou com Antoninho (Matela) era filha de Maximiano Guerra, filho de José Guerra, alfaiate, de Forninhos e de Emilia Mota da Matança.
Maximiano Guerra nasceu a 29-01-1892 e faleceu a 01-08-1928. Era casado com Casemira de Almeida (minha bisavó materna) que faleceu a 01-09-1978 (ainda a conheci).
Augusto Marques casou com Júlia Guerra, filha de José dos Santos Albuquerque, conhecido por "Zé Rito", e de Maria de Jesus Guerra que também era filha de José Guerra, alfaiate, de Forninhos e Emília Mota, da Matança.
José Guerra, alfaiate, faleceu a 18-09-1908, tinha 60 anos.

Augusto Marques e Júlia Guerra

Extra-Bónus para as Famílias "Matela" e "Rito":
A) Os pais de José Guerra eram Francisco de Andrade e Maria Guerra, ambos de Forninhos.
B) Os pais de Emília Mota eram José de Sousa e Joseffa Mota, ambos da Matança.
C) Os pais de José dos Santos Albuquerque eram António de Albuquerque, de Forninhos e  Maria de Almeida da Moradia.
D) António de Albuquerque era filho de José Marques de Albuquerque, de Forninhos, e de Rita Rodrigues, de Penaverde.
E) Maria de Almeida era filha de José de Albuquerque, da Moradia, e de Maria de Almeida, de Forninhos.
F) Rita Rodrigues era filha de Cristóvão Nunes e de Ana Rodrigues, ambos de Penaverde.
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Anda na tradição que a maior família de Forninhos é a dos ferreiros, mas tenho as minhas dúvidas. Acho que os Marques ganham aos ferreiros.

sábado, 10 de outubro de 2020

Genealogia da Família "Cavaca "

Desbravando os nossos antepassados, desta vez desvendei a família "Cavaca" chegando aos  tetravós (tataravós) dos nossos conterrâneos actuais, pelo menos aqueles que continuam ligados a Forninhos.  
É a minha homenagem ao meu tio António Cavaca que faleceu no Domingo de Páscoa de 2020, 12 de Abril
Gente bem parecida "os Cavacas"

No princípio eram Fernandes

1- Manuel Fernandes da Quinta da Cavaca, Cortiçada casou com Margarida Joaquina também da Quinta da Cavaca. Tiveram um filho, chamado José Fernandes, que se segue:

2- José Fernandes da Quinta da Cavaca casou no dia 05-02-1824 com Maria Inácia Alves, de Forninhos, filha de António Alves e Maria Inácia, de Forninhos. Este casal teve uma filha, em 1829, a que deram o nome Maria (Maria Fernandes) e era conhecida por Maria Cavaca.

Casamento de José Fernandes e Maria Inácia


No dia 11-06-1860, Maria tem 31 anos e casa com António Albuquerque, de Forninhos. Ele tem 41 anos de idade.

Casamento de Maria Cavava e Antonio Albuq.

Origens do António Albuquerque (Janela)

1- José de Albuquerque casou com Luísa de Andrade. Tiveram um filho chamado Inocêncio de Albuquerque.

2- Manuel de Andrade Janela casou com Maria de Aguiar. Tiveram uma filha chamada Isabel de Andrade.

Casamento de Inocêncio e Isabel

3- Inocêncio de Albuquerque casa com Isabel de Andrade no dia 02-04-1818 e do casamento nasceu um filho chamado António de Albuquerque ou António de Andrade de Albuquerque ou António Albuquerque Janela, que se segue:

4- António Albuquerque (Janela) de 41 anos, casa com Maria Fernandes (Cavaca) de 31 anos, em 11-06-1860. O casal teve três filhos:

4A. José, nascido a 17-01-1872 e baptizado em Forninhos no dia 04-02-1872. Faleceu a 10-10-1872 com 8 meses.

4B. Henrique Albuquerque, nasceu em 1867 e casou com Maria Augusta (Moreira), filha de Ana (Augusta Esteves) e mais tarde perfilhada por António Moreira, natural de Forninhos em 13-10-1897. Ele tinha 29 anos e ela 35 anos. 

Casamento do Henrique com Maria Augusta

Deste casamento nasceram 3 filhas:

1)  Maria dos Prazeres, que faleceu no dia 30-10-1905, com 9 meses.

2) Maria de Albuquerque, conhecida como Maria do Henriquesnasceu a 23-07-1897 e casou com António Marques de 23 anos, no dia 18-06-1916;

3) Graça de Albuquerque, nasceu a 18-09-1899 e casou com José Augusto de Almeida Nunes e ficou conhecida como Graça do Bartolomeu.

4C. Eduardo Albuquerque, nasceu em 1862 e casou com Teresa de Jesus, natural de Forninhos, em 26-11-1899. Ele tinha 37 anos e ela 33 anos. 

Casamento de Eduardo com Teresa

O casal teve 6 filhos que chegaram à idade adulta:

1) Maria dos Prazeres (10-11-1900)
2) António Albuquerque (26-04-1902)
3) Rita Albuquerque (30-12-1904)
4) José dos Santos Albuquerque, conhecido por Zé  Cavaca (19-04-1906)
4) Clementina Albuquerque (03-05-1908)
6) Ilidio Albuquerque (28-06-1910)

Da família materna temos dados bastante completos, os quais já apresentamos aqui:

Voltando à família paterna:
1- José Fernandes Cavaca falece e Maria Inácia Alves volta a casar em 11-01-1836 com José Antunes, sendo testemunha Inocêncio de Albuquerque, sogro da sua filha Maria Fernandes Cavaca. 
2.º Casamento de Maria Alves 

2- António Albuquerque, falece com 53 nos, no dia 31-08-1873 e deixou viúva Maria Fernandes com os seus dois filhos: Henrique e Eduardo.

3- Maria Fernandes casou em segundas núpcias em 07-02-1875, com Manuel de Andrade, viúvo de Maria de Figueiredo, natural da Moradia, Antas, Penalva do Castelo e não tiveram filhos (talvez por isso Henrique Albuquerque e  Eduardo Albuquerque (meu bisavô) herdam bastantes terras na Moradia que deixam aos seus filhos).

2.º Casamento de Maria "Cavaca"

4- Maria Fernandes falece em 24-12-1913.
5- Henrique Albuquerque falece em 16-12-1926.
6- Eduardo Albuquerque falece em 14-07-1934.


Casas da Família Cavaca


São os antepassados dos Cavacas, se alguém da família  quiser completar...

Nota pessoal: O apelido "Cavaca" não veio da Matela (como sempre ouvimos), veio da Cavaca, Cortiçada, mas é verdade que há os primos "Cavacas" da Matela, houve um filho de José Fernandes da Quinta da Cavaca e de Maria Luis, que em 08-05-1871, com 38 anos, casou com Maria José, de 18 anos, da Matela. Chamava-se António Fernandes. Fruto desse casamento nasceu o Francisco Cavaca que em 1913 pediu passaporte para a América do Norte.
Desse pedido deixo o essencial:

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Dia do Idoso

Neste dia 1 de Outubro,  assinala-se o Dia Internacional do Idoso. Esta data foi instituída em 1991 pela (ONU) Organização das Nações Unidas e tem como objectivo sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e as necessidades de proteger e cuidar da população mais idosa.
Como estes tempos de pandemia que vivemos têm mostrado que, de todos nós, os velhos são a parte mais fraca da sociedade, principalmente os velhos institucionalizados, pedi ao XicoAlmeida para fazer um poema digno e humanizado sobre esta fase da vida a que todos esperamos chegar:

Conto os dias para morrer
Já não há dias risonhos
Nem noitadas de prazer
Sou idosa e vale a pena
Continuar a sonhar
Carrego tempo dos anos
Entre passado e futuro
Um espécie de novena
Ajoelhada a rezar
E na noite ao deitar
E por debaixo dos panos
Em satisfação plena
Você velho, eu airosa
Abra a janela velho, e veja
Como esta idosa brinca
Sorri no seu saltitar
Venha cá fora até mim
Antes que morra de inveja.

seniores de Forninhos em Activaidade-2009