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sexta-feira, 6 de março de 2015

Mentiras e mais mentiras...

Em Forninhos não há cesteiros. Na verdade, a arte popular da cestaria nunca se desenvolveu nesta terra, mas isso não constituiu qualquer problema para que os autores da "monografia" da freguesia de Forninhos escrevessem o contrário, incluindo "o cesteiro" na arte dos ofícios da terra. Se calhar para eles - ou para quem os informou - quem sabia fazer um cesto, era cesteiro! Mas se assim fosse podia existir cestaria em qualquer povoação rural desta ou outra zona!

canastros, cestos usados nos trabalhos agrícolas

Segundo o que foi avançado por esses autores, em Forninhos "As necessidades do quotidiano agrícola aguçavam o engenho e surgiam então as cestas de mão, arredondadas, com uma asa larga para facilitar o transporte de objectos e produtos pesados. Donde veio esta? Confesso que não sei. "Serviam um pouco para tudo, desde a sementeira, à apanha da fruta ou ovos ou o transporte do farnel para o campo. Os cestos maiores eram usados nos trabalhos agrícolas na apanha da uva ou do milho."
Tenho lido bastante sobre a arte popular da cestaria e sobre esta cesta, a tal com uma asa larga, descobri que se chama cesta de corra. É feita com corras de carvalho.

cesta de corra, com asa larga

"Construída com amor e muito engenho, a arte da cestaria começou a desaparecer com a generalização do plástico em meados da década de 60."
Mais:
Em Forninhos, "O cesteiro percorria os campos à procura da sua matéria-prima. Colhi-a e tratava-a, secando-a. Quando estava em condições para ser moldada, o artífice estruturava primeiro o esqueleto da peça, forrando-o de seguida com as fibras de madeira ou juncos".
"Só com uma faca, as mãos e dos dentes, o cesteiro entrelaçava a matéria-prima numa sequência repetitiva dando vida e forma à peça.".
Olhem que a cestaria foi de tal modo importante em Forninhos que ainda hoje "...já não há quem faça estes cestos, mas a lembrança perdura e ainda podemos encontrar pedaços de velhas memórias de outrora."!!!
De Forninhos tenho lembrança de ver uma senhora - D. Mimi -  fazer um cesto de vime, mas disso nunca fez negócio! Negócio faziam os artesãos que se deslocavam à nossa aldeia vender cestos, que os faziam na hora, bem como revestiam os garrafões com vime.


garrafão de vidro empalhado
Historiador e arqueólogos inventaram e conceberam cestos adequados às necessidades dos nossos agricultores e baseados na ideia de que "As necessidades do quotidiano agrícola aguçavam o engenho" existiram cesteiros em Forninhos! 



Nem sei como no brasão de Forninhos não está representada a cestaria. O brasão podia fazer uma referência ao junco, ao vime, à cesta de asa larga, sei lá...!

47 comentários:

  1. Esses cestos são tão lindos!Aqui no interior, bem lá no interior mesmo, ainda vemos os cesteiros...Gosto muito! bjs, tudo de bom,chica

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    1. Pena que nenhum foi feito pelos cesteiros que havia em Forninhos, mas pelos cesteiros que se deslocavam às feiras e também às aldeias, onde não havia artesãos deste ofício (como era o caso de Forninhos); nas aldeias, além da venda consertavam também aquele cesto, cesta ou alcofa e empalhavam garrafões de vidro.
      A última foto até foi tirada numa feira.
      Beijinhos e bom fs, chica.

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  2. "No âmbito de um inquérito, dirigido pelo Ministério Público e que corre termos no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), e onde se investigam suspeitas dos crimes de ...".
    Podia e pode vir a acontecer em Forninhos, infelizmente. Ou felizmente, pois quem faz um cesto, faz um cento.
    Indigna, alem da quimera putativa, o desplante redundante de quem PAGO, pretenciosamente se autoproclama como arautos de raizes de castas humana, sabedoras e honradas!
    Revolta a falta de respeito com que dinheiro aproveitado e de modo calado, se elabora a "BESTA", sobre um povo honrado, ao ponto de se ostentar nos cafes, a ignominia de um "premio" de algo sobre o qual desconhecem em absoluto a alma dos poucos que restam...
    Quanto se sabe, dez mil euros (dos outros), fizeram uma aldeia diferente, mas igual para estes semanticos de analogias obscuras (eles percebem...).
    Era na bestial "Coisa", carqueja, latoeiros e agora cesteiros...
    Os unicos cesteiros, eram quem no dia a dia, ia remendando um canastro ou outra para a sua casa e por tal remediar as coisas.
    Presumo que em proveito pessoal e na ignomia, os mentores continuem a alimentar as tropas fandangas. Identificadas.
    Desculpem por fugir ao texto, mas custa nao ver aquele que foi carregado de proveitos...
    Apenas um considerando, "aonde estao consignados e honrados estes artifices, na "Coisa", pelos milhares poderia caber algum cesteiro...pelo menos!
    Cheira tao mal, que alguns canastros tambem acarretavam estrume...

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    1. Um belo Post. Parabéns Paula. Deixo aqui um reparo, talvez tenha existido cesteiros em Forninhos no tempo dos Romanos e tenha aparecido vestígios lá para os lados da Pardamaia. Ou então no Castro da Família do Xico, quando o andaram a limpar. Verdadeiros artistas, até Baldios vendem, sem estes se poderem vender e invocando a lei do Usucapião para poderem fazer os documentos recorrendo a FALSAS testemunhas. Esquecem-se (ou fazem-se) que os baldios são do povo e podem serem contestados em QUALQUER ALTURA recorrendo ao MP.
      Vou ficar mais preto, mas paciência, é o meu ser. Preto porque quando estive agora na aldeia, me disseram que eu já estava na lista negra deles. Não gostam, não as façam. Que não me chateiem muito, o papel que fui levantar ao Cartório Notarial de AB pode, sem eu querer, ir parar ao MP.
      Mas voltemos aos cestos, que é o que aqui interessa. Adquiri, recentemente, mesmo debaixo das barbas (que não tem) do Xico, um cabaz, uma coisa daquelas que se enviava nas CARREIRAS levando lembranças para as gentes de Lisboa. Artigos de vime tenho uma boa coleção. Sempre que apanho um artífice do vime em Forninhos, por norma etnia Cigana, compro sempre qualquer coisa nem que seja, mandar empalhar uma garrafa.
      Voltando aos cesteiros, em Forninhos, o que me lembro e o que os meus avós me contavam é que algumas pessoas faziam e consertavam os cestos mas para uso pessoal, nunca como profissão.

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  3. Este não é o lugar de respostas, mas não tem importância.
    Resposta para XicoAlmeida:
    Só faltou dizer que Forninhos até aos anos 60 era conhecido como sendo a capital da cestaria!
    Mas o mais ridículo é que essa gente (a quem a autarquia pagou mais de 12.000 euros, atenção!) acham que a arte da cestaria se desenvolveu nesta terra apenas pela necessidade de transportar alimentos e outros produtos agrícolas!
    Haja paciência, para ler tanta mentira e ler por aí elogios descabidos a essa obra, quando até bem sabem que os trabalhadores da EON, Ld.ª (a quem foi ADJUDICADA a obra) escreveram mentiras atrás de mentiras!
    Às vezes até dou comigo a pensar que se houve envolvimento da comunidade local para a realização desta obra, não foi a comunidade de Forninhos…
    Resposta para Santos Lopes:
    É, talvez tenham existidos cesteiros em Forninhos desde tempos imemoriais lá para a “villa” da Pardamaia, mas eu estou mais inclinada que os pedaços de velhas memórias de outrora foram encontrados aquando das “escavações” no Castro de S. Pedro, já que a origem da cestaria no nosso país, remonta pelo menos à cultura castreja.
    Mais, os professores dos nossos avós (diz quem acompanhou tão prestigiados arqueólogos e historiador, foram quem desenharam as letras do guião da Irmandade de Forninhos) até lhes fixaram horários especiais para que pudessem conciliar a aprendizagem das letras e números com a profissão de “o cesteiro”!
    Henrique, se calhar um dia viram em Forninhos esses artífices de etnia cigana e acharam que em Forninhos havia cesteiros!

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  4. Lindo post, paula! Gosto muito cestas e tenho algumas... Acho linda esta arte!!
    Beijinhos e maio vem por aí, vamos ver se nos encontramos...
    Beijos e PARABÉNS PELO 08/MARÇO!

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    1. Então, espero em breve poder conhecê-la.
      Beijos e Feliz Dia da Mulher.

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  5. Ainda... Lindo post, Paula!
    Gosto muito de cestas...
    Com carinho...

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  6. Vim desejar um Feliz Dia das Mulheres! Um abraço, Yayá.

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    1. Um feliz dia também para si, Yayá.
      Abr/Paula.

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  7. Cesteiros, cestos e cestas.
    Em Forninhos nunca conheci ninguém com a profissão de cesteiro. Havia era um ou outro habilidoso que fazia uns toscos cestos de vime.
    As cestas com asa larga e canastros também denominados de cestos barreleiros feitos de corras de carvalho compravam-se nas feiras aos cesteiros.
    Os canastros eram usados sobretudo para neles transportarem o queijo para a feira.
    As cestas serviam para levar a comida feita em casa para quem trabalhava no campo.
    Como as cestas e canastros no verão secavam muito, para que não partissem as corras molhavam-se nas poças de água para as proteger.
    Apareciam também nas feiras uns cestinhos feitos de vime descascados com cintas pintadas com cores garridas, assim como cabazes muito bonitos.
    As mulheres iam para a feira munidas de cesta no braço para nelas transportarem as compras da feira.
    Para terminar deixo-vos esta:

    Lá vai a cesta
    da Maria Marouca
    Leva a cesta grande
    mas a merenda é pouca.

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    1. Pois...como é possível os autores da "monografia" da nossa terra escreveram o contrário, que havia cesteiros em Forninhos?!!?
      Não me admira nada que quem passou esta e outra informação errada aos arqueólogos e historiador seja alguém sem tino, mas como pode gente formada acreditar em tal e ao ponto de escreverem que faziam cestas de corra e que estas serviam para facilitar o transporte de objectos e produtos pesados?
      Dá que pensar!
      Acho que é tudo gente sem tino; uns, queriam aparecer; outros só lhes interessava concluir a obra e receber dinheiro fácil, não importando se escreviam a história e memória de Forninhos ou de outra aldeia qualquer!
      Gostei muito da quadra e sublinho: "Como as cestas e canastros no verão secavam muito, para que não partissem as corras molhavam-se nas poças de água para as proteger.".
      Beijinhos e muito bem-haja, tia Margarida.

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  8. A verdade vem sempre à tona!

    Beijinhos.

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    1. É, "a verdade e o azeite vêm sempre ao de cima"!
      Se calhar pensando que em Forninhos só iam ver as "figuras" e ninguém ia ler os poucos textos, inventaram a profissão de "o cesteiro". Mas pensaram mal, porque nem todos são analfabetos.
      Beijinhos.

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  9. ¡un arte que no debe perderse!
    abrazos para ti

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    1. Mas na terra de Forninhos acabou, antes de ter começado!
      Abraço e obrigada pela visita comentada.

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  10. ¡un arte que no debe perderse!
    abrazos para ti

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  11. Oi Paula!
    Já que não existia cesteiros em Forninhos, eles deviam somente falar da importância dos cestos para o povo, e seu uso no dia a dia e em geral, pois são peças que com certeza muito ajudou e ajuda a facilitar o trabalho e transportar mantimentos, eu compartilho com você Paula, dá o mérito a quem tem mérito, isso é o justo. Beijos!

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    1. Concordo contigo Fátima!
      Já que nenhum sentimento nutrem por Forninhos, acho que o custo da obra, pelo menos, requeria que se conhecessem cuidadosamente as artes e ofícios da terra e, assim, não havia necessidade de inventar nada!
      Infelizmente há quem elogie esse historiador, inclusive os membros da Junta de Freguesia, que se fossem outro tipo de pessoas, deviam era exigir uma 2.ª edição a custa «zero», mas como até sabem que são os maiores culpados porque "não tiveram tempo" para rever a obra dá-lhes para elogiar e acompanhar quem escreveu erros e inverdades sobre a terra que representam!
      Beijos e Feliz Dia da Mulher.

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  12. Até fiquei um pouco incomodada com este post... Como pode uma monografia afirmar algo que possa não estar correcto?...É que, se até tivesse havido a prática da cestaria antigamente, isso teria de ser bem situado no tempo, e não afirmar que terá havido cestaria em Forninhos, apenas porque era adquirida nas feiras!...
    Agora só um à parte, Paula; eu tenho verdadeira adoração por cestaria! Tenho flores dentro de cestos, tenho revistas e livros dentro de cestos, tenho as molas de roupa dentro de um cesto, enfim...gosto mesmo de cestos! :-)
    Bom domingo, Paula, e tem lá paciência...;-)
    xx

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    1. Que remédio...;-) mas é para ver Laura, que nos dias de hoje, mesmo nas aldeias pequenas há também pessoas com o poder de nos fazer pensar, como o nosso dinheiro é gasto!
      A empresa a quem a autarquia entregou essa obra imaterial foi criada no ano 2011 e tinha 2 trabalhadores, que são amigos e conhecidos do Presidente de Junta (da altura). Sem se conhecer nenhum trabalho, a Junta entrega-lhes em 2012, sem mais...o projecto sobre divulgação da memória e história local da Freguesia de Forninhos. Com as eleições autárquicas em 2013 à porta...não houve tempo para rever a publicação e deu no que deu...
      Também adoro esse tipo de objectos. Tenho vários cestos e um chapeleiro à entrada da porta, revestido a junco, que acho muito bonito.
      Bom domingo/Feliz Dia da Mulher.

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  13. A convicao de um mentiroso, reside na certeza da verdade que vai adiando ate ao limite..
    Tal acontece com estas "personagens", sendo que beliscaram traicoeiramente a dignidade das gente.
    Mudando as fotos, poderiam vir latoeiros, feira local e outras coisas enunciadas na "Coisa". Aqui reside a palavra Mentira e Roubo.
    O aproveitamento de habitos e tradicoes de quem nada conhece sobre Forninhos, abusivamente em proveito proprio.
    Tomara esta nobre aldeia ter tido determinados tipos de artificies, mas nao teve!
    Foram inventados (os doutos que provem o contrario...) por neste caso dos cesteiro e varios similares, serem utensilios do dia a dia de gente que amanhava a terra e tinha as necessidades normais de subsistencia agricola.
    Revolta a vilanagem e aproveitamento e deixem que diga, o medo de falarem contra, sem sequer quererem aceitar a verdade de que nenhum destes escritores foram nascidos em Forninhos, mas "conseguiram" vender uma mencao honrosa que colocaram na porta das tabernas, talvez em homenagem aqueles que no pseudo estudo, frequentavam e depois quase se perdiam durante a noite pelos montes.
    Eram fortes os canastros que carregavam os queijos, milho e uvas, mas para estes viloes, deviam ser canastroes...
    E deixem que diga que continua a tropa fandanga a brilhar.
    Se pouco temos (e tal nao sera), devia ser dignificada com orgulho, sem vergonha nenhuma, mas o tributo do silencio continua das mais variadas forma, ate ouvi um rumor que um ex de qualquer coisa disputa excursoes com o clero...
    Se um cesteiro faz um cento, ate ao lavar das vindimas...

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    1. Ah, mas os latoeiros que Forninhos não teve também ainda hão-de vir!
      Pela ordem de ideias editadas nessa "coisa" quem cozia pão então era padeiro, quem sabia fazer a barba era barbeiro!
      E deixa que te diga, a tropa fandanga só brilha aos olhos de quem gosta do opaco, mas pode ser que com o nascimento recente da página "Forninhos Transparente" alguma coisa mude...para melhor!
      Quanto a essas excursões...até ouvi que essa excursão nem anunciada foi no final da missa. Pudera!

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    2. E o ladrao tinha e tem, cem anos de perdao!
      Olha que enchiam bem uma "carreira" para estas expedicoes anunciadas de modo ancestral pelo fumo das "chamines".

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  14. Bom dia Paula, gosto da forma sempre tão apaixonada como defende o que é da sua terra! E assim deve ser. Valorizar o que é nosso é ajudar a manter bem vivas as tradições e neste caso um trabalho artístico de grande valor e significado.
    Fotos magníficas a ilustrar.
    Beijinhos e um bom domingo.
    Ailime

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    1. Obrigada Ailime.
      Quando leio por aí elogios a esta obra e a dizer "para inglês ver" que gostam muito de Forninhos "revolta-me o fígado" por tal é que a paciência é um santo remédio, contra a raiva, por exemplo.
      Beijinhos e resto de bom domingo.

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  15. Que Deus te dê um esplendoroso dia, com raios luminosos que te possam clarear os olhos para ver o quanto és importante. Deus Pai te fez assim: mulher importante e figura do próprio amor. Ele te moldou como uma rosa: forte e justa como os espinhos, linda e suave como as pétalas.
    FELIZ DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES!
    Um doce abraço, Marie.

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    1. Há um dito, sempre verdadeiro: "Não há rosas, sem espinhos". A vida também é assim, também tem alguns espinhos e se não os tiver não tem beleza nenhuma! Para mim, ter espinhos não é defeito é ser forte e justa, como diz acima. Obrigada.
      Abraço e passe 1 Doce e Feliz Dia.

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  16. Anónimo3/08/2015

    Un maravilloso arte el de la cestería que,por lo que dices, nunca existió de lleno en Forninhos y, en cambio, se compraba a través de Ferias y otros eventos.
    Siempre es bueno no cometer errores y no asignar aspectos etnológicos equivocados por personas que, se supone, se dedican a estudiar características e historia de los Pueblos para no incurrir en errores de gran bulto...casi imperdonables.
    Abraços e Beijos.

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    1. Se ao menos admitissem os erros que cometeram! Até hoje, de tanta mentira, ainda não admitiram uma!
      É tal qual como disse acima o XicoAlmeida: "A convicção de um mentiroso, reside na certeza da verdade que vai adiando até ao limite...".
      Erros como o agora aqui discutido e outros espelhados em toda a obra não são de perdoar (eu não perdoo) e exigiam condenação, mesmo em má-fé! A autarquia devia exigir-lhes a reposição da verdade, nem que fosse através da publicação de uma errata! Mas fecham os olhos...a isto...e outras coisas mais!
      Um abraço de amizade, Pedro.

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  17. Que as cestas estão na "moda" , estão.
    Que havia esses revestimentos na minha aldeia ( feitas por um sr. mudo de quem eu fugia..) também havia.
    E adoro essas peças!
    Beijinho Paula!

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    1. Na sua aldeia havia, mas na nossa não havia! Nem do vime e principalmente dos cestos de vime alguém fez negócio, nem principal ou segunda profissão!
      Mentiras e mais mentiras...
      Beijinho Manuela!

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  18. Uma conclusão do livro se tira, foi elaborado à pressa, e galinha apressada...inverdades.
    Uma nota, para haver cestaria, teria de haver bastantes vimeiros, CA DELES. Em pequeno, conheci, somente três em Forninhos.

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    1. Eu diria: "Obra apressada, obra estragada".
      Também lembro de ver uns vimes, ali para os lados do ribeiro "do ti Hingino", junto a um terreno que foi do meu avô Antoninho Matela e dizem que para os lados Regada também os havia. Aqueles habilidosos que faziam uns toscos cestos de vime (como diz a minha tia Margarida), com certeza, apanhavam-nos por aí.

      Deixo-te um link do blog dos forninhenses para visualizares, dado que se falou (+ou-) do assunto "cestaria" nesse post:

      http://onovoblogdosforninhenses.blogspot.pt/2011/09/coisas-da-aldeia.html

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  19. Esses "embates" não me surpreendem muito por constatar inúmeras vezes algo parecido na minha cidade, Fortaleza, nos sites que se "dedicam" a ela. Tenho visto "barbaridades" em algumas publicações. Dou o maior apoio, a quem, indignado com invenções disparatadas: mentiras ditas como verdades! A gente logo lembra da passagem bíblica "Dai a Cesar o que é de César e a Deus o que é de Deus"...
    Mas, independente das asneiras da tal "monografia" ,gostei de ver as imagens dos cestos - alguns bem semelhantes aos nossos "caçuás" , e em especial às "vestimentas" dos garrafões de vinho - agora feitos em plástico, o que é lastimável! Dou meu total apoio, a que se "desmascare" aos mentirosos...
    Meu abraço, Paula e Xico.

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    1. Obrigada Lúcia pelo apoio.
      Sabe, no caso da aldeia de Forninhos, quem é honesto só pode dizer que a obra é muito má e eu considero-me uma pessoa muito honesta.
      O livro está cheio de erros, mentiras, falhas, fotos e informação inútil. Um autor quando junta dezenas e dezenas de fotos, acho eu, é só para encher páginas! Assim é a obra sobre “Forninhos, a terra dos nossos avós” , cheia de fotos e a maior parte não interessa “nem ao Menino Jesus”. Para mim, não passa de um álbum de fotografias com legendas que enganam os leitores.
      A profissão “o cesteiro” é pura invenção, não tem qualquer suporte documental, nem sequer testemunhal, quando bastaria o autor (ou autores) ouvir as pessoas da terra para saber que nunca houve cesteiros em Forninhos. Aconselharam-se com quem? Com as pessoas da aldeia de Forninhos? Não me parece.
      Os responsáveis por esta encomenda até podem dizer que o(s) autor(es) fizerem o melhor que podiam, mas será que isso chega para dar crédito a um trabalho público?
      Algum membro da Junta fez revisão da mesma?
      Eu vou continuar a publicar as mentiras contidas nesta obra e a desmascarar os mentirosos que só têm prosa de se considerar investigadores e historiadores (publicidade enganosa), porque este é um trabalho que está mais próximo da ficção do que da história local de Forninhos. Faço-o por mim e pelos meus leitores e pelos alunos das nossas escolas que buscam no blog dos forninhenses elementos para os seus trabalhos. A gente que apoia a mentira parece que se esquece disto, mas não admira, pois a escola em Forninhos já encerrou "há séculos"!
      Um abraço.

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  20. Li e reli o ultimo comentario e as breves palavras que digo nao sao resposta, nem tal me compete, mas fiquei a pensar, a pensar e a pensar...
    Na minha nao terra nao ha Cesares, quando muito um ou o outro Pilatos e outros tantos Barrabas.
    Mas deuses (independentemente da cartilagem dos pes...), quase partilham uma legua.
    Barbaridades.

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    1. Já há 2 mil anos Pôncio Pilatos perguntou à multidão:
      - Qual destes quereis Vós?
      E o povo respondeu:
      - BARRABÁS O LADRÃO.

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    2. Nada de "lavar as mãos", como Pilatos, amigos Xico e Paula, bem sei que vão estar sempre tentando "separar o joio do trigo!
      Persigam. nessa defesa, mostrando a verdadeira historiografia de Forninhos. Avante, no combate às fraudes, que são imensuráveis, nesse TÃO REAL mundo VIRTUAL l... Verdadeira BARBÁRIE!

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    3. Nada facil esta luta mas que muito nos traz.
      A sensacao de cidadania, aliada na saudade dos nossos antepassados e temos ambos o privilegio de sermos unidos.
      Mais condenados que louvados, mas como diz a Lucia, "avante no combate as fraudes...".
      Beijinho, amiga.

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  21. "EON, Indústrias Criativas, Lda
    10 de outubro de 2013 ·

    Aconteceu hoje pelas 19 horas em Forninhos. A comunidade em peso aderiu a este evento. A todos eles o nosso obrigado. Assim vale a pena. É em prol da divulgação dos valores identitários, que temos o projeto Eon. É este o nosso espírito. — no álbum Apresentação do livro Forninhos: A Terra dos Nossos Avós.".

    Registo eu "A comunidade em peso aderiu a este evento. ".
    E "divulgação dos valores identitários".
    Afinal, como pode o termo identitario e que pressupoe aquilo que identifica uma pessoa ou grupo, estar nesta festa recheado nas primeiras filas (alias poucas) por gente de fora, os ilustres...
    A empresa fez o seu trabalho, porventura crente na veracidade de factos narrados, quer materiais quer imateriais e quase apetece dizer que foi enganada na revisao da prova (se tal houve), mas deixo um reparo sobre algo que transcrevi do seu portfolio.
    A comunidade nao aderiu em peso, apenas e quase unicamente os "mesmos do costume" e por alem da comunhao habitual, aparecerem enunciados nos agradecimentos da "Coisa".
    Fica feio "vender gato por lebre" e se ainda alguns forninhenses nao sabem ler, sabem pelo menos contar.
    Pena que nao fiquem motivos de orgulho para ninguem, pois a mentira esta para a verdade como o azeite para o vinagre!

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    1. Há coisas que fizeram/escreveram pensando ser verdade, mas há por lá muita coisa inventada por eles. Os cesteiros, para mim, foi uma das coisas que acreditaram ser verdade. Perguntaram à comunidade em peso se antigamente houve quem fizesse cestos e podemos advinhar o resto...
      Nota-se perfeitamente que até à página 14 ouviram algumas pessoas, mas a partir daí foi só pesquisa da wikipédia e nas monografias locais, excepcionando as receitas, cantigas e orações, claro! A bibliografia anotada, a final, não me desmente!
      Portanto, têm culpas no cartório, como tem culpa a Junta e todos aqueles que alinham nesta mentira toda!

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  22. Muito interessante seu blog. Serve de referência histórica.
    Parabéns!
    Volto.
    Abraços

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    1. Obrigada. Que seja isso motivo para voltar mais vezes então;-)
      Estou sem tempo agora, mas prometo visitá-la brevemente.
      Abraço tb.

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  23. Paula,

    Acho lindo o trabalho de cestaria.
    Gostei muito de rever esse trabalho, feito em garrafas.
    Mais um aprendizado sobre os costumes desse povo.
    Um lindo e abençoado dia! Beijos

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    1. A foto do garrafão faz-nos recuar no tempo, o que é sempre muito agradável.
      Beijos!

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  24. Paula, admirável a forma como se envolve na defesa da sua terra.
    Bom fim de semana!

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