Um dia muito bem passado em autêntico ambiente serrano, este primeiro domingo de Março. Trouxe de volta além de memórias antigas da feira do Mosteiro, o honroso nome do pastor e do seu gado. Foram alguns milhares que acorreram ao evento, coisa que se não via há muitos anos, por estas bandas. Tendeiros com coisas antigas e modernas, a tradicional doçaria, uma verdadeira multidão,
e um imponente carneiro:
Vaidosas e aperaltadas as ovelhas:
Era o dia das mais belas
Por mim, todas tinham ganho
Aqui comprei o verdadeiro doce Teixeira:
Coisas do antigamente que aqui se encontram. Raras...
Capela de S. Sebastião no lugar da feira
Por cá adoramos uma boa arruada de bombos
Tal como os autarcas parecem partilhar:
Carradas de queijo da serra para o povo:
E deste tacho de feijoada no Zé Pequeno, me regalei:
O homem dos sete instrumentos que toca pelo nariz
Além de realejo e castanholas
E alguma mocidade
Com o rancho folclórico, como manda a tradição:
Até pró ano!
Opa, é bom acompanhar a bonita Festa, Xico e Paula... Gostei de ver tudo e o senhor tocando pelo nariz é fantástico!
ResponderEliminarMuito boa a narração de momentos tão bons...
Abraços aos dois... Obrigada, Paula, pelo carinho por lá! Respondi o seu comentário no niver do Vida & Plenitude!
Ainda bem que gostou Anete, desta pequena amostra.
EliminarPena nao puder postar os cheiros, sabores e aquele ar puro...
Momentos saborosos!
Abraco grande.
Uma típica feira, com suas tradições.
ResponderEliminarAs imagens nos dão bem a ideia de tudo.
Gostei muito de tudo que vi: carneiros,
ovelhas lindas, doces, feijoada...com você
se regalando...Muito bom!
Quatro dias "fora", mas que me senti regalado, sem duvida!
EliminarE feliz por sentir que as tradicoes ainda nao foram tragadas pelo consumismo desenfreado.
Tudo parte da historia da nossa regiao.
Beijo, Lucia.
Uma excelente reportagem do que foi um excelente Feira, parabens e votos de muito sucesso nas futuras!
ResponderEliminarUm abraco de amizade.
Para o proximo ano, podendo la estarei de novo.
EliminarEsta nossa regiao que o Sr. conhece bem, tem uma riqueza cultural enorme e ainda bem que parece nao querer perder as suas tradicoes.
Valeu a pena a viqagem.
Um abraco, meu amigo.
Xixo e Paula,
ResponderEliminarAmei acompanhar essa festa!
O carneiro é lindão, e as ovelhas muito lindas. Eu também escolheria todas.
Teixeira é meu sobrenome por parte da família de minha mãe. Portanto, eu também gostaria de provar o doce Teixeira, sem ao menos saber de que sabor se trata. Risos
Gostei muito da feira, e deu vontade de experimentar a feijoada também.
Um lindo e abençoado dia! Abraços
Lucinha o Doce Teixeira é feito de farinha, açúcar e limão, sendo quase omnipresente nas feiras do norte do nosso país, festas e romarias.
EliminarNão tem uma origem histórica bem definida, apenas se sabe que é oriundo de uma localidade portuguesa com o nome Teixeira.
Eu não gosto muito, mas o Xico trouxe-me um e se calhar até vou gostar, pois é doce que não como há anos!
Também me trouxe outro doce, chamado "Cavacas". Curiosamente a família paterna do meu pai são conhecidos por os Cavacas!
Beijos e cont, de boa semana!
Puxa, que bom que foi um sucesso assim! E participar dessas festas é sempre muito bom. Tradições mantidas, comprinhas boas, produtos ainda autênticos, coisa boa!! Valeu! Gostei de ver! beijos, tudo de bom,chica
ResponderEliminarE muitas centenas de quilometros percorridos, mas como "quem corre por gosto nao cansa..." , soube muito bem e fica para recordar.
EliminarBeijinho, Chica.
Que bela feira! Adorei ver as fotos, muito variadas, e a demonstrar que muita coisa interessante acontece... Muito bom saber que a feira teve ainda mais participação do que em anos anteriores, e fiquei realmente a olhar para as belas ovelhas, muito bem apresentadas, e para aquele carneiro imponente!
ResponderEliminarNão faltou a música nem as danças, mas fiquei roída de inveja foi da feijoada, e do queijo!...:-))
Este post soube-me muito bem! Temos coisas tão boas!
Boa semana, Xico!
xx
Ola Laura.
EliminarEstive no ano transacto e voltei. Mentiria ao dizer que foi apenas pelo meu gosto pessoal e saudosismo. Nao.
Criamos aqui responsabilidades em comungar, primeiro por gosto quase aventureiro, depois, mal ficaria nao levar um "cheiro" da aldeia a pedido de gentes espalhadas pelo mundo fora e dessa forma continuaremos de bom grado e amparados pelo vosso carinho.
Pessoalmente, estive quatro dias, traduzidos em quase oitocentos quilometros, mas vale a pena. O observar a diferenca morfologica das pessoas, os modos como regateiam coisas antigas dos feirantes, coisas dos seus tempos, uma simples frase que a gente nao entende,
mas ler os olhos em extase a olhar para os rebanhos, vale uma viagem em torno do mundo. Nada melhor que acabar com uma feijoada, imitando aquela das antigas (e bem...).
Valeu a pena, apesar da semana ter sido pequena.
Tambem me soube muito bem o seu comentario.
Bem haja.
Acho muito bem, que para além do prazer pessoal, sinta o dever de partilhar, porque na verdade se você não falasse disso, eu não saberia que existe esse tipo de festa, dado que nunca aí fui...
EliminarMas posso imaginar a alegria das pessoas que são dessa região e que estão longe, ao verem essas imagens....
xx
Imagens que retratam tradições que importa preservar!
ResponderEliminarBelos instantes!
Bj
Por tal fui em busca de algo que muito me diz.
EliminarE posso dizer que "vim de alma lavada".
Um dia bonito...
Um beijo, Graca.
Que curioso e nojento tocar pelo nariz,tradições a parte , adorei
ResponderEliminara feijoada , também queria me aregalar.
beijinhos
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Choca um pouco este modo de tocar, mas ouvindo as melodias que ele tira...acaba por ficar lindo.
EliminarA feijoada, no ponto!
Beijinho, Simone.
Estás de Parabéns Xico! Muito gostei de ver o carneirão, as ovelhas pintadas e com as borlas...ficaram lindissimas...é linda a tradição!
ResponderEliminarMas estou com a Simone, tocar pífaro pelo nariz acho nojento, prefiro a imagem do homem a tocar o realejo e castanholas, fez-me imaginar aquilo que me contam sobre os bailaricos nas tardes de domingo (excepto na quaresma) onde todos dançavam ao toque de um realejo e em que o próprio tocador não perdia uma.
Penso que são também estas coisas que trazem de volta memórias antigas.
Os parabens ficam para o Blog, pois apenas assim e com algum sacrificio fisico e da carteira se podem trazer retalhos da tradicao.
EliminarPara o ano e podendo, talvez a gente mostre os sons que ele consegue imitar da fauna da regiao. Ate consegue imitar de tal modo a raposa...esperta...que vem ter com ele!
De cada bolso tirava uma surpresa e maior o ajuntamento de pessoas de boca aberta. Quanto ao realejo, tem uma particularidade. Ele toca ao contrario, as notas do fim para o principio... Um bem haja a ele e aqueles pastores que agarraram o "gigante" carneiro para as fotos.
Pensei para mim que tinha ganho o dia e a viagem com isso.
Dizes bem...é linda a tradição!
Este Senhor é conhecido como Raposeiro de Aguiar da Beira, registei um vídeo neste evento mas não o consegui colocar na net, demasiado pesado. Já o vi atuar algumas vezes, é habilidoso.
EliminarQuanto ao evento, gostei mais que o ano passado. A inclusão dos feirantes, enriqueceu a Festa, mas a prova do queijo e a feijoada deu confusão. No global, gostei.
Uma festa bem tradicional sem o aparato das "modernices".
ResponderEliminarUma reportagem soberba!
Beijinhos.
Sem resquicios de silicone...
EliminarAr puro, comida genuina e muitas lembrancas. E alegria.
Gostei que tenha gostado.
Beijinho.
Oi Chico e Paula!
ResponderEliminarAdoro esse tipo de feira com as tradições ainda acontecendo, sempre que dá vou as da terra dos meus pais, que lá ainda são bem festejadas e prestigiadas, imagino como foi tudo de bom.
Beijos!
Gratificante ver que quem nos segue gosta, longe de imaginarem que se gastam quase mil quilometros entre o ir, andar e voltar, mas vale a pena.
EliminarAntes que tudo acabe, que fiquem alguns registos singelos para o futuro.
Correu tudo bem, apesar de um ou outro exagero dos quais ainda estou a recuperar.
Mas afinal, era festa!
Beijinho, Fatima.
Xico, eu que me imponho restrições de laticínios, babei, babei muito, com a oferta de queijos.
ResponderEliminarBeijo
Deixa, Nina, uma vez por outra nao sabe a pecado...
EliminarBeijinho para ti.
Boa tarde, são as festas do povo que revelam alegria e conserva a cultura, adoro as festas do povo.
ResponderEliminarAG
De facto, "Existe Sempre Um Lugar" para a cultura e o expor o mais genuino do nosso povo.
EliminarCumprimentos.
Essas ovelhas tao lindas fazem lembrar os rebanhos que outrora vinham ao Senhor dos Caminhos no dia de Santa Cruz, e era ve-las correr a traz do pastor à volta do Santuario. De referir que havia mais duas festas: Domingo de Lazaro e Domingo da SS. Trindade. No que concerne o doce Teixeira, para nos vinha da Lamego, e se nao era uma delicia, nesse tempo, todos os doces eram bem vindos. Abraço. Boa semana.
ResponderEliminarPor tal fiquei surpreso aquando esta minha visita.
EliminarA qualidade falada dos rebanhos, sua abundancia e qualidade dos seus derivados.
Dos rebanhos enfeitados e a correr atras do pastor em volta das capelas ou santuarios, permita que registe a Sta. Eufemia.
Quanto aos doces, comprei aqui, o Teixeira, Cavacas e Arrufadas, mas, gostei mesmo foi do requeijao....
Um abraco.
Bom dia Xico, fotos maravilhosas dessa festa do Pastor que importa realçar e divulgar num tempo em que as memorias andam arredadas de alguns!
ResponderEliminarUm beijinho e bom domingo.,
Ailime
Por issso mesmo, a gente enquanto pode, faz estas viagens relampago, embora traduzidas em muitas centenas de quilometros, para pelo menos, ajudar a divulgar ainda mais estes eventos "nossos" e que por enquanto, as memorias ainda se falem no presente.
EliminarBeijinho.