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domingo, 28 de junho de 2015

O peixe que se comia

Foi no início do ano de 2010 que escrevi que nos meados do século passado nas aldeias do interior a população alimentava-se com o que a terra produzia e dos derivados do cevado, assim era designado o porco destinado à matação; e a partir daí dediquei-me a vários aspectos da vida aldeã dos anos 50/60. 
Hoje deu-me para fazer um 'post' sobre o peixe que se comia, para além do fiel amigo, o bacalhau, sempre presente na ceia de Natal, e no jantar (= almoço) e merendas das ceifas ou malhas e vindimas. 

Família do falecido ti Luís Moreira, conhecida por 'Pissoto' 

Na aldeia de Forninhos era a sardinha o peixe que mais se comia. É certo que por compra também se obtinha o chicharro, mas o peixe fresco que mais aparecia na terra era a sardinha grande e pequenina. 
Digo fresco, porque já sou do tempo em que a caixa trazia a sardinha com umas pedras de gelo por cima, mas boa parte das vezes acho que já chegava ardida, mas ardida ou não, comia-se! Dizem que uma sardinha chegava a dar para três, um comia o rabo, outro o meio e o terceiro a cabeça. Pensava eu que era porque não havia dinheiro para comprar sardinhas para todos, mas hoje acho que tal devia-se ao racionamento, originado pela falta de produtos aquando da II Guerra Mundial e que por causa disso os portugueses sofreram com a falta de alimentos, especialmente para a sua alimentação. Tempos difíceis a que os de agora, ainda que de crise, não se lhes assemelham!
Quanto a peixes mesmo frescos, lá havia um ou outro pescador-amador que apanhava umas bogas e uns barbos no rio, ribeira ou ribeiros, mas estar horas a fio a olhar para a minhoca acho que não dava comida a muitos. 
Quando esvaziavam algum açude para reparação (e dos muitos existentes havia sempre um a necessitar dela) é que lá ia um magote de rapazes e homens apanhar peixes. Nesse dia, sim, dava comida a muitos. 
Normalmente quando queriam peixe do rio, usavam práticas ilegais: deitavam imbude no rio ou ribeiro e aguardavam que os peixes viessem ao de cima, atordoados ou mortos. Outra prática criminosa consistia em deitarem uma bomba de algum foguete guardado do Espírito Santo ou do Santo António dos Valagotes atada a uma pedrita para ir ao fundo. Escolhiam o local onde haviam visto peixes e pum(!) lá vinham uns peixitos ao de cima, mas esta prática usada por alguns, era perigosa!
Fora este modo de os arranjar, só por compra se obtinham. É de notar porém que foram encontradas enguias nas águas do nosso rio e ribeiros. O resto dos peixes eram para os lisboetas e C.ª. 


E de repetente ao fazer este 'post' lembrei-me dum trecho do livro O Homem que Matou o Diabo do Aquilino Ribeirohomem da província e conhecedor do saber popular, mas também intelectual das urbes, no qual retrata uma viagem pelo Portugal rural, de uns janotas à nossa Beira, que carregados de fome aportaram na Ponte do Abade e lançaram ao que havia ao dispôr. A medo, perguntaram à vendeira (mulher da taberna) - "Que há de almoçar?".
"E ali que tem?", apontando uma terrina desasada. "Peixes cá do corgo, mas nem lhos ofereço que são amanhados à nossa moda e as senhoras não gostam". "Deixe ver..." Provámos; era uma deliciosa calda de escabeche, gorda e profunda como cheia do Nilo, que afogava uma boa dúzia de trutas, esses extraordinários salmonídeos que pediram casaca aos marqueses de Luís XIV, para serem janotas da água doce, e o sabor ao jantar dos deuses para não ir nada igual à mesa de gulosos. 
A medo provaram o petisco, pensando em apenas matar a fome, que de outro modo não tocariam em comida assim disposta. Só que quando o pitéu lhes roçou as papilas gustativas, deixaram-se de brios e emborcaram sofregamente o que havia, como se acabassem de descobrir a melhor maravilha do mundo". 

quarta-feira, 24 de junho de 2015

S. Pedro, o Santo Popular

Quando chega o mês de Junho
Mês dos Santos Populares
Reina uma santa alegria
Traduzida em mil cantares!

É Santo António?
Ou São João?
Será São Pedro
O de maior devoção?

Não sei porquê o S. Pedro, é que era. Era "dia santo de guarda" em Forninhos, se calhar porque foi o primitivo padroeiro das "Terras Aquem do Monte". De manhã, havia missa e durante a tarde lá se montava o pinheiro para arder à noite no largo, ali junto ao café do Sr. Virgílio. E baile, claro, pois havia um altifalante por cima da porta da entrada do café, que se ligava ao rádio e, mais tarde, a um gira-discos.

Pinheiro a arder 

Não sei se sabem, mas o pinheiro a arder como o da foto, é tradição que vem do fundo dos tempos: simboliza a entrada no solstício de verão. Alta cultura popular, portanto.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

A RÁDIO DOS NOSSOS AVÓS

No baú das recordações que não morrem, ainda ecoam aquelas vozes timbradas dos locutores sem rosto...
"Caros ouvintes, aqui estamos em ondas curtas, longas e frequência modulada".
As pessoas da aldeia, como a de Forninhos e que embora poucas, aguardavam ansiosas no intervalo do comer, depois de meio dia de faina, as vozes da rádio.


A minha avó Ana Saraiva, tinha um rádio muito parecido com este da imagem que na altura, anos sessenta/setenta, funcionava a válvulas; poucos haviam na aldeia, muito menos no Lugar do Oiteiro. Ao lado, a casa da tia Eduarda com a sua frondosa tília que na altura do lado de fora tinha um banco de pedra e um chafariz, as pessoas, principalmente mulheres do sitio, se acanhavam para ouvir o "romance" da Rádio Renascença que, para o efeito era colocado no parapeito duma janela da casa da minha avó.
E este soltava lágrimas nas senhoras, pelo enredo do "Simplesmente Maria", rendidas aos amores e sofrimento da criada...
A seguir, ou até acho que antes, não recordo, quem prendia era a Rádio Altitude da Guarda que abrangia além desta, a zona de Viseu e Castelo Branco.
Era a febre dos Discos Pedidos!
-  Está?
- Estou sim , boa noite!
- Posso dizer a frase?
- Pode sim, minha senhora...
Por norma dita a frase em que acertou, vinha a pergunta sacra:
- Que disco quer ouvir?
- O  resineiro da Tonicha ou se não tiver o Viva a Espanha!
Zeca Afonso ou entre tantos, Adriano Correia de Oliveira, não entravam nestes filmes, riscados pelo regime a que poucos ligavam, muito menos aos monocórdicos discursos salazaristas...
Gostavam de ouvir o romance, esse sim que lhes lembrava e humedecia o olhar em cada momento.
Os amores de um resineiro, de um pastor ou lavrador...
A rádio trazia coisas reais, tal como para os petizes da minha idade que na mesma sombra e em paz perfeita, acompanhava-mos os relatos da bola, neste bairro divido por Benfica e Sporting e a coisa acabava mal, menos num dia, penso que em setenta e três, em que no Porto, um senhor do futebol, morreu de morte fulminante nas Antas. O Pavão. E a miudagem acompanhou a noticia por esse rádio postado na janela e comovida ficou em silêncio. As vozes da rádio traziam alegrias e tristezas.
Para terminar, uma singela homenagem à minha avó Ana pela paciência de aturar e acarinhar este malandro que tanto a apoquentou. Velhinha e acamada e embora bem lúcida, pedia quando a visitava, a música do "E Viva la Espanha" (mal sabendo que eram coisas pedidas). Como o rádio a válvulas levava tempo a deixar sair o som, depois durante mais um tempo continuava o aquecimento, volume no máximo, quando aparecia a música, eu "pirava-me" e apesar dos gritos, ficava deliciada com a minha "magia". Gostávamos um do outro e ao domingo dava-me vinte e cinco tostões para "botar figura".
Coisas da rádio!

domingo, 14 de junho de 2015

Urge aproveitar um imóvel devoluto

Na Rua do Bairro da Eira - "cruzamento com Outeiro" - há uma casa que permanece desocupada, sem que se conheça uma ideia para o seu aproveitamento.

O que será que aqui vai surgir?

Ora sendo o imóvel propriedade da Freguesia de Forninhos, que o adquiriu para aí... há uma dezena de anos, para facilitar o acesso ao Bairro da Eira do "camião do lixo", "camião de bombeiros" e outras viaturas de grandes dimensões, incomoda saber que mesmo depois da demolição efectuada, o "do lixo" não chega à Eira, porque mesmo derrubado o terraço e área do pátio da casa, o acesso é difícil para um carro daquelas dimensões; então a solução encontrada foi retirar os contentores do Bairro e de outras ruas que dizem de acesso difícil e posto isto, as famílias se querem despejar o seu lixo doméstico, têm de se deslocar a outra rua, que não a sua!
Provavelmente os da Junta de Freguesia não sabem, o que aliás não admira, o que fazer daquele espaço. Mas se ideias não há, aqui deixamos umas sugestões do que pode ser realizado para benefício ou aproveitamento do imóvel.
1.ª
Aquando da aquisição e uma vez que resolveram restaurar parte do imóvel defendi que o local seria ideal para criar um espaço de Internet conjugado com uma biblioteca (ainda que fosse pequena) até porque o custo de investimento não seria de especial grandeza. Afinal acabaram por, em 2012, ter de investir num "Centro de Recolha e Divulgação Documental" no edifício da Sede de freguesia na sequência da candidatura que fizeram à medida 3.2.1 do PRODER "aberto à comunidade"!!!
Para bom entendedor...
2.ª
Mas aquando do violento incêndio ocorrido em Forninhos em 2011 (aqui) defendi que a autarquia deveria pensar na questão "realojamento" e escrevi que podiam equipar esta casa de todas as condições de habitabilidade para poder acolher famílias que ficam desalojadas. Pelo menos, era uma solução para resolver o problema a curto prazo.
Acabaram por as pessoas desalojados ir viver para uma vila próxima e Forninhos perdeu duas pessoas residentes...!
3.ª
Hoje, com o retardamento em lhe dar ocupação, digo que talvez tivesse sido melhor elaborar um projecto que contemplasse a expropriação do imóvel, pelo menos, poderia ter ficado mais barato à freguesia/ou/município, mas já que foi adquirido, então porque é que não avançam sem demora com a demolição, já que foi adquirido para facilitar as condições de circulação automóvel de grandes dimensões que a aldeia merece?

Sem acessos jamais haverá desenvolvimento!

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Forninhos há 178 anos era freguesia d'Algodres

Forninhos hoje pertence ao concelho de Aguiar da Beira, mas há 178 anos Forninhos era freguesia do concelho d´Algodres. Passo a explicar:
Primeiramente Forninhos pertencia à Terra de Penaverde, na Idade Média dava-se o nome genérico de "Terras" a certas regiões mais ou menos extensas, a que correspondia uma circunscrição jurisdicional, compreendendo povoações mais ou menos próximas umas das outras, ligadas entre si por laços morais de interesses, foros, tradições e costumes. Essas circunscrições territoriais, subdividam-se em sub-regiões que também conservavam na mesma a designação de Terras. Mais tarde a designação de Terras foi substituída pela de Termo com significação mais restrita, aplicando-se este nome, como sinónimo de Distrito e Alfóz, a mais reduzidas circunscrições, a que se chamava Concelhos. Por força do Decreto de 6 de Novembro de 1836 o concelho de Penaverde foi extinto e todas as freguesias deste concelho, Dornelas, Forninhos, Penaverde e Queiriz, foram incorporadas no de Algodres.
Mas foi "sol de pouca dura" (como se costuma dizer) porque por decreto de 12 de Junho de 1837 publicado no Diário do Governo N.º 11, de 17 de Junho de 1837, a Cabeça (Sede) do Concelho de Algodres passou para a Villa de Fornos d´Algodres e transferidas para o concelho de Aguiar da Beira da Comarca de Trancoso, as freguesias de Dornelas, Forninhos e Penaverde, que formavam o antigo concelho de Penaverde. A partir desta data só a freguesia de Queiriz continuou a integrar o concelho de Algodres ou Fornos de Algodres, no qual se manteve até aos nossos dias.
Há, no entanto, fontes que informam que quando desapareceu o concelho de Penaverde em 1836 foi agrupado no de Trancoso e passou definitivamente para o de Aguiar da Beira quanto este foi restaurado em 1840.



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No entanto, os autores do "livro de Forninhos" sobre a Reforma dos Concelhos escreveram isto na pág. 73: (...) Se em 1801 faziam parte deste município as freguesias de Penaverde, Forninhos, Dornelas e Queiriz, em 1826, este território já estava confinado apenas a 3 freguesias com a saída de Queiriz, mas oito anos mais tarde, em 1834, o município recupera a sua constituição primária voltando esta freguesia a ser incorporada.
Ora, esta passagem (e mesmo o que se lê para trás) não diz de qual município se trata, nem a fonte! Simplesmente "atiram para o ar"! Mas presumindo eu que "falam" de Penaverde, enquanto concelho, que foi extinto por Decreto de 6 de Novembro de 1836, continuemos, pois:
"A carta de Lei de 12 de Junho de 1837 instituiu Fornos de Algodres como novo concelho, e extinguindo o de Algodres. Essa mesma carta definia que as antigas freguesias do extinto concelho (Forninhos, Dornelas e Penaverde), fossem desanexadas ao extinto concelho de Algodres e integradas no de Aguiar da Beira (Lima, 1935).".
Embora aqui citem a fonte que utilizaram (Lima, 1935), faltou dizer e era importante dizê-lo, porque também faz parte da nossa história administrativa, que quando o concelho de Penaverde é extinto todas as freguesias deste concelho, incluindo Forninhos, foram incorporadas no d'Algodres.
E mais...bastava uma consulta à publicação do Governo, n.º 141, de 17 de Junho para não escreverem o que escreveram. É que em lado algum se lê que o concelho d'Algodres foi extinto, o que se lê é que a Cabeça (mesmo que Sede) de concelho foi transferida. O detalhe é este:"A Cabeça do Concelho de d'Algodres, no Districto Administrativo da Guarda, passará para a Villa de Forno d´Algodres, e as Freguezias de Dornellas, Forninhos, e Penna-Verde, que formavam o antigo Concelho de Penna-Verde serão desannexadas do referido Concelho d'Algodres, e reunidas aos d'Aguiar da Beira da Comarca de Trancoso." (sublinhado nosso). O concelho d'Algodres se alguma vez foi extinto não o foi por esta Lei. Digo eu!
Agora o que me surpreendeu mesmo, mesmo, foi o que li no final da pag. 73 e início da 74: "Entre 1842 Forninhos fazia parte do concelho de Aguiar da Beira. Em 1867, a edilidade de Aguiar da Beira é extinta e as freguesias de Forninhos, Dornelas, Penaverde, Queiriz, Carapito, Cortiçada, Eirado, Valverde e Coruche passam a pertencer a Fornos de Algodres." (sublinhado também nosso). 
Deixa-me perplexa, além da falta de rigor e de qualquer suporte documental, este "Entre 1842"
Entre 1837 e 1842? Entre 1842 e 1867? Ou, entre 1837 e 1867? Palavra que não sei...
Depois espanta-me muito que em 1867 as freguesias de Forninhos, Dornelas, Penaverde e mais ainda as de Carapito, Cortiçada, Eirado, Valverde e Coruche passassem a pertencer a Fornos de Algodres!
Em que publicação está tal explanado? Qual a fonte e qual a data exacta da Lei ou Decreto do ano que citam (1867)? 
Sem intervalo, segue, assim:
"Anos mais tarde em 1878, o concelho de Aguiar da Beira é restaurado e Forninhos volta à sua circunscrição. Contudo, por decreto real de D. Carlos I, entre 26 de Junho de 1896, o concelho de Aguiar é novamente extinto passando o seu território para administração de Trancoso. Contudo, a 13 de Janeiro de 1898 é novamente restaurado, situação na qual se manteve até aos nossos dias.".
Anos mais tarde? Basta consultar alguma legislação régia para se perceber que Forninhos não ficou no concelho de Fornos de Algodres, pois a lei administrativa de 1867 foi revogada com a chamada "janeirinha".
Pelo que concluo que há historiadores a inventar, em vez de bem informar!

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O Decreto de 12 de Junho de 1837 publicado no Diário do Governo N.º 11, de 17 de Junho de 1837 é claro e especifica muito bem que as freguesias do antigo concelho de Penaverde, com excepção da freguesia de Queiriz, passaram a fazer parte do concelho de Aguiar da Beira e comarca de Trancoso. 
Porque confio neste documento oficial, devidamente identificado, é isto que me permite afirmar que há 178 anos, Forninhos era freguesia do concelho de Algodres! Só.

Agradeço o documento oficial publicado ao amigo Albino Cardoso dos blogues: 
 http://dalgodres.blogspot.pt/http://aquidalgodres.blogspot.pt/

sábado, 6 de junho de 2015

Para quem gosta de javali

Os riscos associados ao consumo de carne de caça selvagem, levaram a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) a informar que deve ser sempre bem cozinhada e que, no caso de espécies de caça maior, como javalis e veados, deve ser previamente congelada.
Concretizando, a ASAE anota que "a carne de caça selvagem deverá sempre ser consumida bem cozinhada" e que "no caso das espécies de caça maior (javalis, veados), antes de ser consumida e de modo a inactivar a triquinela (causadora de zoonose) a carne deverá ser sempre congelada".

O gelo ajuda a inactivar a triquinela

Embora haja notícia de que existiram bem lá atrás javalis na nossa região, certo é que na 1.ª metade do séc. XX estava esta espécie selvagem extinta, pelo menos, na nossa terra; basta dizer que sempre ouvimos estórias ligadas aos lobos e aos javalis não. Mas nas últimas décadas, os javalis voltaram a Forninhos e têm aumentado em número. As razões devem-se, talvez, ao êxodo da população humana para os centros urbanos e, consequentemente, diminuição de área cultivada, a reflorestação e a eliminação dos predadores naturais do javali, como o lobo.
Eu não sou apreciadora de carne de javali e também nunca os vi, se calhar porque eles "invadem" as terras cultivadas, especialmente campos de batatas e de milho, durante a noite; somente deixo esta entrada porque sei que há caçadores de javalis em Forninhos e face a essa prática é um prato que se confecciona por lá. Devido aos métodos como é obtida é que a ASAE, através da sua Divisão de Riscos Alimentares, esclareceu que tem de haver uma maior atenção e certos cuidados especiais.
É tudo.