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sábado, 28 de agosto de 2021

Levantamento do nosso património natural

Depois de uma pausa...retomo a nossa já longa rotina com algumas árvores "monumentais", históricas e singulares da nossa terra:


Terreiro com algumas árvores, centenárias, de certeza! 
Havia também o Cedro que chamavam de "Pinheira Grande" plantado mais ou menos em 1920 e que morreu de velha, ainda não há muito tempo. Mas se o Cedro tinha agora 100 anos, os dois Ciprestes também terão um século ou mais!


As oliveiras, são imagem de longevidade. Fico encantada com tronco fendido e retorcido destas árvores, donde partem guias/varas que mantêm a copa verde.
Afim de se conservar o que nos foi legado, devia-se fazer um levantamento do nosso património natural, para protecção contra obras mal conduzidas, podas, abates, fogos, vendas ilegais, etc...para não acontecer o que aconteceu às oliveiras do Lugar e aos nossos castanheiros gigantes com mais de 3 metros de diâmetro...como era o "Castanheiro do Senhor" que ficava à beira da estrada, no terreno da Igreja que pertencia (escrevo "pertencia" porque não sei se ainda pertence) à Fábrica da Igreja.
Se ainda existissem - ainda que só as suas cepas - poderíamos aqui expôr a sua grandeza e antiguidade.

sábado, 7 de agosto de 2021

Festa da Nossa Senhora

Nossa Senhora dos Verdes
Pequenina e airosa
Eu venho de cá tão longe
Para ver tão linda rosa
 

Os nossos antepassados deixaram-nos, numerosas quadras dedicadas à Senhora dos Verdes e diz a tradição que foi a pequena imagem acima que inspirou aquela quadra. Infelizmente foi roubada da nossa capela no ano de 1998.
A sua festa é já no próximo 15 de  Agosto e nós vamos lá como é hábito nas férias.  
Com as medidas necessárias para que Forninhos respire segurança e saúde, um andor com uma "réplica" da imagem furtada percorrerá as ruas da aldeia e haverá missa campal pelas 15h00 no santuário da capela que foi considerada pelo decreto do governo n.º 8/1983, de 24 de Janeiro "de interesse público"
Agradecemos à Comissão de Festas todo o esforço e a boa vontade na preservação da tradição deste Dia Grande de todos os forninhenses.
Leite de Vasconcelos, por muitos considerado o pai fundador da etnografia, da dialectologia e da arqueologia portuguesa, em "De Terra em Terra" também publicou umas quadras populares em honra da Senhora dos Verdes que de pais para filhos e de avós para netos têm chegado aos nossos dias e também referiu a propósito da nossa festividade celebrada no dia 15 de Agosto o seguinte:
"...viam-se à entrada do terreiro dois arcos, um enfeitado com folhagens, outro já despido. Estes arcos usam-se muito entre nós: armam-se em locais por onde a procissão tem de passar. Ordinariamente estão dispostos com bastante arte, enfeitados simetricamente na parte superior: constituem como que arcos triunfais" (Vasconcelos 1927:133).
Fica o convite.