Uma vez, já lá vão muitos anos, do casamento de Manuel Esteves da Fonseca e Maria Fernandes, entre outros, nasceu a filha Maria Fernandes. De pai desconhecido Maria Fernandes (filha) teve duas filhas: a Serafina e a Apolónia.
Apolónia Fernandes, nasceu a 22-07-1878; foi batizada 18-08-1878; casou com o tio Augusto ferreiro, viúvo de Rosa Fernandes e faleceu em Julho de 1940.
Serafina Fernandes, nasceu a 27-12- 1874; foi batizada 13-02-1875 e faleceu a 01-02-1954. Teve filhos de pai desconhecido:
A Aurora, nasceu em 27-11-1901, o seu batismo foi no dia 18-12-1901
A Casimira, nasceu 27-01-1905 e foi batizada no dia 19-03-1905
O João, nasceu a 06-07-1909, foi batizado a 20-06-1909, mas faleceu com 9 meses no dia 19 de Março de 1910.
A filha Casimira teve uma menina chamada Maria Augusta Fernandes (de Melo), nascida em Forninhos no dia 13 de Fevereiro de 1928. O pai era um ourives ambulante.
Estes ourives eram conhecidos por "os malas verdes", por percorrerem o país com os artigos em ouro, prata, relógios, etc. dentro de um pequeno baú de folha-de-flandres pintado de verde que geralmente tinham um pequeno compartimento para guardar a balança, a caneta, o pequeno bloco de apontamentos e contas, o pequeno alicate de bico e o canivete bem como uma pequena saca para meter o cascalho ou ainda um relógio ou peças de ouro para consertar, que seriam entregues "na volta" seguinte.
Com o passar...o pai da Maria Augusta ficou por Forninhos...
monumento ao ourives ambulante, em Febres, Cantanhede |
Investigar a história e estórias de Forninhos revela-se, assim, uma tarefa rica de episódios do quotidiano de uma aldeia rural recheada de vida e onde tudo parece ter acontecido.
Ficamos à espera de detalhes sobre estes ourives ambulantes...
Quem tem memórias mais remotas lembra-se do Oliveira, de Mangualde, do Moisés e do que, com muito sacrifício, lhe compraram: uma pulseirinha em ouro, um fio, um cordão, um anel, um relógio...
Até pode acontecer que lá em casa hajam arrecadas de uma avó ou bisavó...
Tinha esperança de poder dar o nome ao neto, Raul Fernandes de Melo, que mora em São Paulo, Brasil, mas dos assentos de baptismo, casamento e óbitos, que são essenciais do ponto de vista da genealogia nada consta sobre o pai da sua querida mãe, falecida a 08-08-2014, em São Paulo - Brasil.
Cartão de Imigração da Maria Augusta |
Maria Augusta Fernandes, casou com Raul Ferreira de Mello, que era filho de Aurora de Jesus Pires e José de Mello.
Cartão de Imigração do Virgílio |
Virgílio Fernandes de Melo era filho de Raul Melo e Maria Augusta Fernandes. Faleceu em São Paulo - Brasil, no dia 04-01-2019.
Américo era irmão do Raul Melo e casou com Ermelinda Vaz → este ramo está referido na Genealogia dos Vaz Bernardo
Averbamentos, informação lateral |
Da união de José de Mello que nasceu a 03-02-1881 e com 26 casou com Aurora de Jesus Pires de 23 anos, em 27-01-1908, nasceram os filhos:
- Angelina, nasceu a 27-04-1907 (antes do casamento dos pais?) batizada a 26-05-1907
- Levi, nasceu a 10-03-1909, batizado 25-03-1909
- Raul, casou com Maria Augusta Fernandes. Raul faleceu no Brasil, São Paulo, no dia 26-07-1993.
- José Mello, casou com Purificação (prima direita da minha avó Jesus)
- António
- Américo, casou com Ermelinda Vaz
- Esperança
- Beatriz
-Purificação, que terá morrido ainda criança
Aurora de Jesus Pires faleceu no dia 7 de Setembro de 1964.
Nesta fotografia, tirada no final da década de 1930, estão as irmãs Esperança e Beatriz.
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Resumo da Genealogia do José de Mello (falecido a dia 13-11-1948 - tinha 60 anos) que consultei no site de genealogia: Portal - GenRegis
José de Mello era filho de António Ferreira de Mello e Maria Joaquina da Matança.
Os avós paternos eram Brites de Andrade e José de Melo, este era filho de João Ferreira de Melo de Souto de Vide, Penalva do Castelo e Dona Maria da Fonseca, de Forninhos e Brites de Andrade, era filha de António Rodrigues de Forninhos e de Rosa de Andrade de Dornelas.
Brites de Andrade e José de Mello casaram em 16-05-1818.
→ este ramo da família Mello está também referido em Os Saraivas - parte da avó Maria Andrade, conhecida por Maria Mello. Em maior ou menor grau, percebemos, uma vez mais, que somos todos primos, cá na terra.