Desbravando os nossos antepassados, desta vez desvendei a família "Cavaca" chegando aos tetravós (tataravós) dos nossos conterrâneos actuais, pelo menos aqueles que continuam ligados a Forninhos.
É a minha homenagem ao meu tio António Cavaca que faleceu no Domingo de Páscoa de 2020, 12 de Abril.
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Gente bem parecida "os Cavacas" |
No princípio eram Fernandes
1- Manuel Fernandes da Quinta da Cavaca, Cortiçada casou com Margarida Joaquina também da Quinta da Cavaca. Tiveram um filho, chamado José Fernandes, que se segue:
2- José Fernandes da Quinta da Cavaca casou no dia 05-02-1824 com Maria Inácia Alves, de Forninhos, filha de António Alves e Maria Inácia, de Forninhos. Este casal teve uma filha, em 1829, a que deram o nome Maria (Maria Fernandes) e era conhecida por Maria Cavaca.
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Casamento de José Fernandes e Maria Inácia |
No dia 11-06-1860, Maria tem 31 anos e casa com António Albuquerque, de Forninhos. Ele tem 41 anos de idade.
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Casamento de Maria Cavava e Antonio Albuq. |
Origens do António Albuquerque (Janela)
1- José de Albuquerque casou com Luísa de Andrade. Tiveram um filho chamado Inocêncio de Albuquerque.
2- Manuel de Andrade Janela casou com Maria de Aguiar. Tiveram uma filha chamada Isabel de Andrade.
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Casamento de Inocêncio e Isabel |
3- Inocêncio de Albuquerque casa com Isabel de Andrade no dia 02-04-1818 e do casamento nasceu um filho chamado António de Albuquerque ou António de Andrade de Albuquerque ou António Albuquerque Janela, que se segue:
4- António Albuquerque (Janela) de 41 anos, casa com Maria Fernandes (Cavaca) de 31 anos, em 11-06-1860. O casal teve três filhos:
4A. José, nascido a 17-01-1872 e baptizado em Forninhos no dia 04-02-1872. Faleceu a 10-10-1872 com 8 meses.
4B. Henrique Albuquerque, nasceu em 1867 e casou com Maria Augusta (Moreira), filha de Ana (Augusta Esteves) e mais tarde perfilhada por António Moreira, natural de Forninhos em 13-10-1897. Ele tinha 29 anos e ela 35 anos.
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Casamento do Henrique com Maria Augusta |
Deste casamento nasceram 3 filhas:
1) Maria dos Prazeres, que faleceu no dia 30-10-1905, com 9 meses.
2) Maria de Albuquerque, conhecida como Maria do Henriques, nasceu a 23-07-1897 e casou com António Marques de 23 anos, no dia 18-06-1916;
3) Graça de Albuquerque, nasceu a 18-09-1899 e casou com José Augusto de Almeida Nunes e ficou conhecida como Graça do Bartolomeu.
4C. Eduardo Albuquerque, nasceu em 1862 e casou com Teresa de Jesus, natural de Forninhos, em 26-11-1899. Ele tinha 37 anos e ela 33 anos.
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Casamento de Eduardo com Teresa |
O casal teve 6 filhos que chegaram à idade adulta:
1) Maria dos Prazeres (10-11-1900)
2) António Albuquerque (26-04-1902)
3) Rita Albuquerque (30-12-1904)
4) José dos Santos Albuquerque, conhecido por Zé Cavaca (19-04-1906)
4) Clementina Albuquerque (03-05-1908)
6) Ilidio Albuquerque (28-06-1910)
Da família materna temos dados bastante completos, os quais já apresentamos aqui:
Voltando à família paterna:
1- José Fernandes Cavaca falece e Maria Inácia Alves volta a casar em 11-01-1836 com José Antunes, sendo testemunha Inocêncio de Albuquerque, sogro da sua filha Maria Fernandes Cavaca.
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2.º Casamento de Maria Alves |
2- António Albuquerque, falece com 53 nos, no dia 31-08-1873 e deixou viúva Maria Fernandes com os seus dois filhos: Henrique e Eduardo.
3- Maria Fernandes casou em segundas núpcias em 07-02-1875, com Manuel de Andrade, viúvo de Maria de Figueiredo, natural da Moradia, Antas, Penalva do Castelo e não tiveram filhos (talvez por isso Henrique Albuquerque e Eduardo Albuquerque (meu bisavô) herdam bastantes terras na Moradia que deixam aos seus filhos).
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2.º Casamento de Maria "Cavaca" |
4- Maria Fernandes falece em 24-12-1913.
5- Henrique Albuquerque falece em 16-12-1926.
6- Eduardo Albuquerque falece em 14-07-1934.
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Casas da Família Cavaca |
São os antepassados dos Cavacas, se alguém da família quiser completar...
Nota pessoal: O apelido "Cavaca" não veio da Matela (como sempre ouvimos), veio da Cavaca, Cortiçada, mas é verdade que há os primos "Cavacas" da Matela, houve um filho de José Fernandes da Quinta da Cavaca e de Maria Luis, que em 08-05-1871, com 38 anos, casou com Maria José, de 18 anos, da Matela. Chamava-se António Fernandes. Fruto desse casamento nasceu o Francisco Cavaca que em 1913 pediu passaporte para a América do Norte.
Desse pedido deixo o essencial:
Boa noite, Paula.
ResponderEliminarPesquisas o que te importa e consegues satisfazer os teus anseios, dar resposta a perguntas por mais impensáveis que fossem. Isto sim, é obra, ainda e neste caso, a procura das tuas raízes paternas e a homenagem ao saudoso teu tio António e a que me associo.
Eu venho àquilo que recordo de ver ao vivo, os teus avós, neste caso paternos, Zé Cavaca e Maria Coelha.
5 filhos: (Júlia, Margarida, António, Samuel e Natália).
13 netos (da Júlia: Zita, Bela, Rosa, Maria e Cila, do António: Margarida, Victor e Miguel, do Samuel: Paula, Luis e David e por fim, a Natália: Richard e Dereck).
17 bisnetos (da Zita: O Ricardo, da Rosa o Tiago, da Maria a Catarina e a Raquel, da Cila, A Beatriz e o Diniz; da Guida, o Nuno, do Victor o Bruno e a Nádia, do Miguel o Gonçalo e o Martim; do Luís, o Leandro e o Santiago e do David, a Ema, Ângela, a Célia e a Clara).
3 trinetos (do Ricardo, a Rafaela e o Daniel e da Ema o Naim)!
É muita gente, convenhamos, mas apesar de cansativo, é um bom exercício de memória e poder mostrar alguma gratidão, a uma família de gerações de bem.
Foi um prazer!
Obrigada por completares.
EliminarOs meus avós paternos ainda tiveram mais 2 filhos que morreram bebés, chamavam-se: Ilídio e Samuel (este nasceu antes do meu pai, que depois recebeu o mesmo nome: Samuel).
Sobre o meu trisavô: António Albuquerque (pai de Henrique e Eduardo) além dos elementos que usei, tenho outros, embora poucos, que são interessantes para a genealogia, pois teve um irmão que se chamava José Albuquerque e casou com Francisca Esteves. Faleceu em 19-04-1903 com 68 anos. Desconheço quem foi Francisca Esteves, mas o nome "Esteves" existe em Forninhos, não sei é se existe alguma ligação familiar com os "Esteves" actuais. Se alguém da família quiser saber, peça-me.
É um prazer!
Voltando aos "Cavacas" e apesar de haver ainda bastantes netos, bis e tri, para mim, os últimos Cavacas são os meus primos Victor e Miguel, pois ainda os chamam "Victor Cavaca" e "Miguel Cavaca".
O meu desejo é que vivam muitos e longos anos cheios de saúde.
Meu nome é William Valdir cavaca, Birigui SP- Brasil, existem muitos cavacas por aqui, Roguecavaca@hotmail.co.uk
EliminarBoa noite
ResponderEliminarSimplesmente Notável
Parabéns
Abraço
MG
Muito Obrigada!
EliminarPelo facto de pertencer a uma família numerosa, a construção da árvore geneológica tornou-se um desafio.
E como Cavaca não era um sobrenome na família, foi muito interessante descobrir que veio duma povoação próxima. Após esta descoberta o meu pai já lembrou que o seu pai dizia-lhe que o seu avô tinha um cavalo e ia à Quinta da Cavaca de cavalo.
Até aqui o nome vinha duns primos da Matela!
Abraço.
Bom Domingo.
Uma bela homenagem que "obrigou" a uma pesquisa cuidada.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Peca por tardia. Não deixa de me causar alguma sensaboria este Post, o meu tio "Cavaca" partiu repentinamente, tal qual o seu pai (meu avô Cavaca).
EliminarBom domingo.
Um abraço.
Linda pesquisa da genealogia, Paula! A família é um precioso projeto de Deus.
ResponderEliminarA flor que você viu no Fragmentos Poéticos é "Lantana", tenho no jardim na cor amarela. Cravos também têm em muitas cores.
Bjs... Boa semana...
Obrigada, Anete.
EliminarA "Lantana" é parecida com os cravos túnicos, também conhecida por "cravo de defunto" que n´outros países é bastante utilizada na decoração do “Dia dos Mortos”.
Quanto à genealogia é importante sabermos a nossa origem, sobretudo, para mim! Esta foi/é a família do meu pai e da qual tenho tão boas lembranças.
Bjs...Boa semana...
Boa tarde Paula,
ResponderEliminarUm trabalho de pesquisa valiosíssimo.
Já chegou bastante longe na descoberta dos seus antepassados o que revela um grande amor à família bonita que a gerou.
Os meus Parabéns!
Beijinhos e uma boa semana.
Ailime
Boa tarde Ailime,
EliminarCreio que toda a gente gosta de saber sobre as suas raízes familiares. O curioso é que de alguns destes nomes, a minha família paterna nunca tinha ouvido falar deles! Como aconteceu comigo, até me ter dado ao trabalho de desvendar a minha árvore genealógica!
A árvore do meu pai está feita, ficam a faltar os ramos da minha mãe, que apresentarei um dia. Só falta "um galho" para ficar completa.
Beijinhos e obrigada.
Boa semana.
Uma pesquisa bem interessante!!!
ResponderEliminarBoa noite 🙏
Obrigada!
EliminarBoa noite 🙏
Boa tarde Genealogia é bem bacana pois conta a história da família. Parabéns pela excelente matéria.
ResponderEliminarSuperou o esperado!
EliminarBoa semana e obrigada.
Muito interessante a procura das nossas raízes. Eu cheguei até ao bisavós, maternos, mas paternos sem hipótese, pois a avó Piedade fora abandonada, e criada num lar de crianças abandonadas e meu pai não teve pai. Antigamente havia muitos filhos de pais incógnitos, embora meu pai soubesse quem era o seu pai, como ele nunca o reconheceu...
ResponderEliminarAbraço e saúde
Sei do que fala, Elvira!
EliminarTive um trisavô filho de pai incógnito e mãe solteira e é dificil hoje conhecer qual a origem do pai.
Mas já encontrei muitos assentos que mencionam "pai incerto e por fama "fulano" filho de "sicrano".
Abraço.
Saúde!
Muito interessante.. gostei muito de aprender sobre a nossa família. Estou muito orgulhoso de fazer parte.
ResponderEliminarAbraço, prima
Derek Albuquerque Dutra “Cavaca” ;)
Primo Derek "Cavaca"!
EliminarQue boa surpresa :)))
Nós só podemos ter orgulho dos Cavacas: todos tinham (e têm) um lado bom com falhas, defeitos, não precisamos colocá-los no pedestal porque se alguém procurar o protótipo de gentes de bem, nao vão mais longe!
O avô Zé Cavaca só conheci por fotografia, mas ainda me viu nascer, dar os primeiros passos e ouviu palrar, tendo eu dois anos e onze meses quando faleceu. Toda a gente o recorda como um homem com um gigantesco carácter!
Não sabia ler nem escrever, mas talvez olhe por/para este blog. Estou certa que sim.
Um Abraço Grande da prima Paula "Cavaca";)
Que belo relato, olhei a lista para ver se tinha alguém da família de meu bisavô. Devem ter alguns parentes por aí que desconhecemos.
ResponderEliminarAbraços e um fim de semana com muitas alegrias.
Anajá:
EliminarMeu avô Cavaca teve dois irmãos (António e Ilídio) que emigraram para o Brasil, também devemos ter parentes por aí que desconhecemos.
Os seus parentes portugueses eram de que região?
Cavaca não é nome próprio ou um sobrenome, é uma povoação com o nome Cavaca, do concelho de Aguiar da Beira, Distrito da Guarda. Os filhos de alguém dessa povoação ficaram com este nome como apelido que o passaram aos seus filhos, netos e bisnetos.
Bom fim de semana.
Abraço.
Parabéns para os Cavaca
ResponderEliminarE aos fabricantes de vinho!
E parabéns ao caminho
Ensinando que se taca
Garapa ao fogo e a fraca
Chama ferve a garapa que vai
Ao capitel, depois sai
Pela serpentina fria
A uma vasilha vazia
A aguardente ao pai!
Parabéns! Abraço cordial. Laerte.
Gostei desse quadro
EliminarParecido com este lado
A garapa e aguardente
Na alma de tanta gente
Alforges de mar salgado
Era uma força de vida
Calma no pano molhado
Para caír fininha
No lavar da alguitarra
Escorria de mansinho
O tempo não tinha pressa
Esse que nos amarra
Mas se calhar não é mau
Tem uma chama por baixo
Em roda a cavaqueira
No assar do bacalhau
Vai durar a noite inteira.
É deveras interessante e dou os meus parabéns pelo magnífico trabalho de investigação. Existe uma família Cavaca, não muito longe de vocês em Figueira de Castelo Rodrigo mais concretamente em Vale de Afonsinho e Freixeda do Torrão. Segundo o meu Pai, a bisavó era Ramires, provavelmente da Galiza e existem conexões familiares com os Cotimos - Linhagem dos Coatmen da Alemanha.
EliminarObrigada pela visita comentada.
EliminarTenho-me dedicado aos "Nomes de Família" da minha aldeia e costumo dizer que se cada família procurar as suas origens, desejavelmente com a ajuda dos mais velhos, poderá encontrar boas e más surpresas. As minhas, têm sido boas :-))
O nosso sobrenome é Albuquerque, mas o meu avô paterno , o meu pai e o seus irmãos sempre foram conhecidos pelo apelido que a aldeia os rotulou: "Cavaca".
Gostei de saber da existência da família Cavava em Vale de Afonsinho e Freixeda do Torrão, quem sabe ainda somos primos?
Um abraço meu.