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sábado, 10 de outubro de 2020

Genealogia da Família "Cavaca "

Desbravando os nossos antepassados, desta vez desvendei a família "Cavaca" chegando aos  tetravós (tataravós) dos nossos conterrâneos actuais, pelo menos aqueles que continuam ligados a Forninhos.  
É a minha homenagem ao meu tio António Cavaca que faleceu no Domingo de Páscoa de 2020, 12 de Abril
Gente bem parecida "os Cavacas"

No princípio eram Fernandes

1- Manuel Fernandes da Quinta da Cavaca, Cortiçada casou com Margarida Joaquina também da Quinta da Cavaca. Tiveram um filho, chamado José Fernandes, que se segue:

2- José Fernandes da Quinta da Cavaca casou no dia 05-02-1824 com Maria Inácia Alves, de Forninhos, filha de António Alves e Maria Inácia, de Forninhos. Este casal teve uma filha, em 1829, a que deram o nome Maria (Maria Fernandes) e era conhecida por Maria Cavaca.

Casamento de José Fernandes e Maria Inácia


No dia 11-06-1860, Maria tem 31 anos e casa com António Albuquerque, de Forninhos. Ele tem 41 anos de idade.

Casamento de Maria Cavava e Antonio Albuq.

Origens do António Albuquerque (Janela)

1- José de Albuquerque casou com Luísa de Andrade. Tiveram um filho chamado Inocêncio de Albuquerque.

2- Manuel de Andrade Janela casou com Maria de Aguiar. Tiveram uma filha chamada Isabel de Andrade.

Casamento de Inocêncio e Isabel

3- Inocêncio de Albuquerque casa com Isabel de Andrade no dia 02-04-1818 e do casamento nasceu um filho chamado António de Albuquerque ou António de Andrade de Albuquerque ou António Albuquerque Janela, que se segue:

4- António Albuquerque (Janela) de 41 anos, casa com Maria Fernandes (Cavaca) de 31 anos, em 11-06-1860. O casal teve três filhos:

4A. José, nascido a 17-01-1872 e baptizado em Forninhos no dia 04-02-1872. Faleceu a 10-10-1872 com 8 meses.

4B. Henrique Albuquerque, nasceu em 1867 e casou com Maria Augusta (Moreira), filha de Ana (Augusta Esteves) e mais tarde perfilhada por António Moreira, natural de Forninhos em 13-10-1897. Ele tinha 29 anos e ela 35 anos. 

Casamento do Henrique com Maria Augusta

Deste casamento nasceram 3 filhas:

1)  Maria dos Prazeres, que faleceu no dia 30-10-1905, com 9 meses.

2) Maria de Albuquerque, conhecida como Maria do Henriquesnasceu a 23-07-1897 e casou com António Marques de 23 anos, no dia 18-06-1916;

3) Graça de Albuquerque, nasceu a 18-09-1899 e casou com José Augusto de Almeida Nunes e ficou conhecida como Graça do Bartolomeu.

4C. Eduardo Albuquerque, nasceu em 1862 e casou com Teresa de Jesus, natural de Forninhos, em 26-11-1899. Ele tinha 37 anos e ela 33 anos. 

Casamento de Eduardo com Teresa

O casal teve 6 filhos que chegaram à idade adulta:

1) Maria dos Prazeres (10-11-1900)
2) António Albuquerque (26-04-1902)
3) Rita Albuquerque (30-12-1904)
4) José dos Santos Albuquerque, conhecido por Zé  Cavaca (19-04-1906)
4) Clementina Albuquerque (03-05-1908)
6) Ilidio Albuquerque (28-06-1910)

Da família materna temos dados bastante completos, os quais já apresentamos aqui:

Voltando à família paterna:
1- José Fernandes Cavaca falece e Maria Inácia Alves volta a casar em 11-01-1836 com José Antunes, sendo testemunha Inocêncio de Albuquerque, sogro da sua filha Maria Fernandes Cavaca. 
2.º Casamento de Maria Alves 

2- António Albuquerque, falece com 53 nos, no dia 31-08-1873 e deixou viúva Maria Fernandes com os seus dois filhos: Henrique e Eduardo.

3- Maria Fernandes casou em segundas núpcias em 07-02-1875, com Manuel de Andrade, viúvo de Maria de Figueiredo, natural da Moradia, Antas, Penalva do Castelo e não tiveram filhos (talvez por isso Henrique Albuquerque e  Eduardo Albuquerque (meu bisavô) herdam bastantes terras na Moradia que deixam aos seus filhos).

2.º Casamento de Maria "Cavaca"

4- Maria Fernandes falece em 24-12-1913.
5- Henrique Albuquerque falece em 16-12-1926.
6- Eduardo Albuquerque falece em 14-07-1934.


Casas da Família Cavaca


São os antepassados dos Cavacas, se alguém da família  quiser completar...

Nota pessoal: O apelido "Cavaca" não veio da Matela (como sempre ouvimos), veio da Cavaca, Cortiçada, mas é verdade que há os primos "Cavacas" da Matela, houve um filho de José Fernandes da Quinta da Cavaca e de Maria Luis, que em 08-05-1871, com 38 anos, casou com Maria José, de 18 anos, da Matela. Chamava-se António Fernandes. Fruto desse casamento nasceu o Francisco Cavaca que em 1913 pediu passaporte para a América do Norte.
Desse pedido deixo o essencial:

25 comentários:

  1. Boa noite, Paula.
    Pesquisas o que te importa e consegues satisfazer os teus anseios, dar resposta a perguntas por mais impensáveis que fossem. Isto sim, é obra, ainda e neste caso, a procura das tuas raízes paternas e a homenagem ao saudoso teu tio António e a que me associo.
    Eu venho àquilo que recordo de ver ao vivo, os teus avós, neste caso paternos, Zé Cavaca e Maria Coelha.
    5 filhos: (Júlia, Margarida, António, Samuel e Natália).
    13 netos (da Júlia: Zita, Bela, Rosa, Maria e Cila, do António: Margarida, Victor e Miguel, do Samuel: Paula, Luis e David e por fim, a Natália: Richard e Dereck).
    17 bisnetos (da Zita: O Ricardo, da Rosa o Tiago, da Maria a Catarina e a Raquel, da Cila, A Beatriz e o Diniz; da Guida, o Nuno, do Victor o Bruno e a Nádia, do Miguel o Gonçalo e o Martim; do Luís, o Leandro e o Santiago e do David, a Ema, Ângela, a Célia e a Clara).
    3 trinetos (do Ricardo, a Rafaela e o Daniel e da Ema o Naim)!
    É muita gente, convenhamos, mas apesar de cansativo, é um bom exercício de memória e poder mostrar alguma gratidão, a uma família de gerações de bem.
    Foi um prazer!

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    1. Obrigada por completares.
      Os meus avós paternos ainda tiveram mais 2 filhos que morreram bebés, chamavam-se: Ilídio e Samuel (este nasceu antes do meu pai, que depois recebeu o mesmo nome: Samuel).
      Sobre o meu trisavô: António Albuquerque (pai de Henrique e Eduardo) além dos elementos que usei, tenho outros, embora poucos, que são interessantes para a genealogia, pois teve um irmão que se chamava José Albuquerque e casou com Francisca Esteves. Faleceu em 19-04-1903 com 68 anos. Desconheço quem foi Francisca Esteves, mas o nome "Esteves" existe em Forninhos, não sei é se existe alguma ligação familiar com os "Esteves" actuais. Se alguém da família quiser saber, peça-me.
      É um prazer!
      Voltando aos "Cavacas" e apesar de haver ainda bastantes netos, bis e tri, para mim, os últimos Cavacas são os meus primos Victor e Miguel, pois ainda os chamam "Victor Cavaca" e "Miguel Cavaca".
      O meu desejo é que vivam muitos e longos anos cheios de saúde.

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    2. Anónimo9/05/2022

      Meu nome é William Valdir cavaca, Birigui SP- Brasil, existem muitos cavacas por aqui, Roguecavaca@hotmail.co.uk

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  2. Boa noite

    Simplesmente Notável

    Parabéns
    Abraço
    MG

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    1. Muito Obrigada!
      Pelo facto de pertencer a uma família numerosa, a construção da árvore geneológica tornou-se um desafio.
      E como Cavaca não era um sobrenome na família, foi muito interessante descobrir que veio duma povoação próxima. Após esta descoberta o meu pai já lembrou que o seu pai dizia-lhe que o seu avô tinha um cavalo e ia à Quinta da Cavaca de cavalo.
      Até aqui o nome vinha duns primos da Matela!
      Abraço.
      Bom Domingo.

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  3. Uma bela homenagem que "obrigou" a uma pesquisa cuidada.
    Um abraço e bom Domingo.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    Livros-Autografados

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    1. Peca por tardia. Não deixa de me causar alguma sensaboria este Post, o meu tio "Cavaca" partiu repentinamente, tal qual o seu pai (meu avô Cavaca).
      Bom domingo.
      Um abraço.

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  4. Linda pesquisa da genealogia, Paula! A família é um precioso projeto de Deus.
    A flor que você viu no Fragmentos Poéticos é "Lantana", tenho no jardim na cor amarela. Cravos também têm em muitas cores.
    Bjs... Boa semana...

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    1. Obrigada, Anete.
      A "Lantana" é parecida com os cravos túnicos, também conhecida por "cravo de defunto" que n´outros países é bastante utilizada na decoração do “Dia dos Mortos”.
      Quanto à genealogia é importante sabermos a nossa origem, sobretudo, para mim! Esta foi/é a família do meu pai e da qual tenho tão boas lembranças.
      Bjs...Boa semana...

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  5. Boa tarde Paula,
    Um trabalho de pesquisa valiosíssimo.
    Já chegou bastante longe na descoberta dos seus antepassados o que revela um grande amor à família bonita que a gerou.
    Os meus Parabéns!
    Beijinhos e uma boa semana.
    Ailime

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    1. Boa tarde Ailime,
      Creio que toda a gente gosta de saber sobre as suas raízes familiares. O curioso é que de alguns destes nomes, a minha família paterna nunca tinha ouvido falar deles! Como aconteceu comigo, até me ter dado ao trabalho de desvendar a minha árvore genealógica!
      A árvore do meu pai está feita, ficam a faltar os ramos da minha mãe, que apresentarei um dia. Só falta "um galho" para ficar completa.
      Beijinhos e obrigada.
      Boa semana.

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  6. Uma pesquisa bem interessante!!!
    Boa noite 🙏

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  7. Boa tarde Genealogia é bem bacana pois conta a história da família. Parabéns pela excelente matéria.

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    1. Superou o esperado!
      Boa semana e obrigada.

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  8. Muito interessante a procura das nossas raízes. Eu cheguei até ao bisavós, maternos, mas paternos sem hipótese, pois a avó Piedade fora abandonada, e criada num lar de crianças abandonadas e meu pai não teve pai. Antigamente havia muitos filhos de pais incógnitos, embora meu pai soubesse quem era o seu pai, como ele nunca o reconheceu...
    Abraço e saúde

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    1. Sei do que fala, Elvira!
      Tive um trisavô filho de pai incógnito e mãe solteira e é dificil hoje conhecer qual a origem do pai.
      Mas já encontrei muitos assentos que mencionam "pai incerto e por fama "fulano" filho de "sicrano".
      Abraço.
      Saúde!

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  9. Muito interessante.. gostei muito de aprender sobre a nossa família. Estou muito orgulhoso de fazer parte.

    Abraço, prima

    Derek Albuquerque Dutra “Cavaca” ;)

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    1. Primo Derek "Cavaca"!
      Que boa surpresa :)))
      Nós só podemos ter orgulho dos Cavacas: todos tinham (e têm) um lado bom com falhas, defeitos, não precisamos colocá-los no pedestal porque se alguém procurar o protótipo de gentes de bem, nao vão mais longe!
      O avô Zé Cavaca só conheci por fotografia, mas ainda me viu nascer, dar os primeiros passos e ouviu palrar, tendo eu dois anos e onze meses quando faleceu. Toda a gente o recorda como um homem com um gigantesco carácter!
      Não sabia ler nem escrever, mas talvez olhe por/para este blog. Estou certa que sim.
      Um Abraço Grande da prima Paula "Cavaca";)

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  10. Que belo relato, olhei a lista para ver se tinha alguém da família de meu bisavô. Devem ter alguns parentes por aí que desconhecemos.
    Abraços e um fim de semana com muitas alegrias.

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    1. Anajá:
      Meu avô Cavaca teve dois irmãos (António e Ilídio) que emigraram para o Brasil, também devemos ter parentes por aí que desconhecemos.
      Os seus parentes portugueses eram de que região?
      Cavaca não é nome próprio ou um sobrenome, é uma povoação com o nome Cavaca, do concelho de Aguiar da Beira, Distrito da Guarda. Os filhos de alguém dessa povoação ficaram com este nome como apelido que o passaram aos seus filhos, netos e bisnetos.
      Bom fim de semana.
      Abraço.

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  11. Parabéns para os Cavaca
    E aos fabricantes de vinho!
    E parabéns ao caminho
    Ensinando que se taca
    Garapa ao fogo e a fraca
    Chama ferve a garapa que vai
    Ao capitel, depois sai
    Pela serpentina fria
    A uma vasilha vazia
    A aguardente ao pai!

    Parabéns! Abraço cordial. Laerte.

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    1. Gostei desse quadro
      Parecido com este lado
      A garapa e aguardente
      Na alma de tanta gente
      Alforges de mar salgado
      Era uma força de vida
      Calma no pano molhado
      Para caír fininha
      No lavar da alguitarra
      Escorria de mansinho
      O tempo não tinha pressa
      Esse que nos amarra
      Mas se calhar não é mau
      Tem uma chama por baixo
      Em roda a cavaqueira
      No assar do bacalhau
      Vai durar a noite inteira.


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    2. Paulo Cavaca6/08/2022

      É deveras interessante e dou os meus parabéns pelo magnífico trabalho de investigação. Existe uma família Cavaca, não muito longe de vocês em Figueira de Castelo Rodrigo mais concretamente em Vale de Afonsinho e Freixeda do Torrão. Segundo o meu Pai, a bisavó era Ramires, provavelmente da Galiza e existem conexões familiares com os Cotimos - Linhagem dos Coatmen da Alemanha.

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    3. Obrigada pela visita comentada.
      Tenho-me dedicado aos "Nomes de Família" da minha aldeia e costumo dizer que se cada família procurar as suas origens, desejavelmente com a ajuda dos mais velhos, poderá encontrar boas e más surpresas. As minhas, têm sido boas :-))
      O nosso sobrenome é Albuquerque, mas o meu avô paterno , o meu pai e o seus irmãos sempre foram conhecidos pelo apelido que a aldeia os rotulou: "Cavaca".
      Gostei de saber da existência da família Cavava em Vale de Afonsinho e Freixeda do Torrão, quem sabe ainda somos primos?
      Um abraço meu.

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