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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

FICA PEDRA SOBRE PEDRA

Aqui fica a foto reportagem da freguesia de Forninhos, para os que não tiveram a sorte de obter a revista do Jornal Correio da Manhã, do dia 07 de Setembro de 2008, ver:


























16 comentários:

  1. E fica bonito do jeito que está, gostei de ver. Um abraço, Yayá.

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  2. Parabéns João por este trabalho. Eu não sou entendida em digitalização e formatação, por isso, sei bem o trabalho que isto dá!
    Eu como adoro pedras também acho bonito do jeito que está e acho que o jornalista, Manuel Moreira, viu esta aldeia tal como ela é, com as suas casinhas de pedra, pormenores e particularidades que fazem parte do espólio rural da nossa aldeia, como as fechaduras. Em algumas casas foram-se as pessoas, não as pedras. A pouca distância do povo, o Castelo dos mouros “na aridez da paisagem ficaram no tempo vestígios de construções anteriores à Nacionalidade”.
    FICA PEDRA SOBRE PEDRA.

    Nota:
    Algumas imagens são da freguesia da Matança, por exemplo, a Anta.

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  3. O jornalista Manuel Moreira conheceu a nossa terra porque procurou o turismo rural e passou uns dias na “Casa Fonte da Lameira”. Esta casa é uma mais valia para esta aldeia. Graças ao trabalho dos seus proprietários (eu não me canso de dizê-lo) os turistas vão conhecendo o partimónio, passado e cultura desta terra.
    Não sei se têm conhecimento, mas este jovem jornalista já faleceu. Os conhecidos também deixam sempre um vazio neste nosso mundo de mortais.
    Paz à sua alma.

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  4. Boa noite, sempre tenho dito e é verdade, os molhos das gentes fora da terra conseguem ver o que os naturais e residentes não conseguem ver ou não reparam, quem vive fora consegue ver de outro angulo e apreciar o que para os outros é natural.
    Pois é a morte não escolhe idade, sexo ou credo, são os desígnios da vida.

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  5. Sempre que olho para estas fotografias apetece-me dizer que mesmo sem um percurso pedestre bem assinalado esta foto-reportagem é a prova que as paisagens naturais e históricas atrai os turistas, o património histórico é um ponto de interesse para as gentes de fora.
    Eu como natural de Forninhos gostava de ver o antigo povoado de S. Pedro valorizado, em termos paisagísticos e históricos e não há dúvidas que será um bom investimento. Mas será que depois não se estragará algumas características do património existente?
    Nunca o disse, mas já tenho pensado que já vi fazer-se tanta asneira, que alteraram por completo a estética de alguns monumentos históricos, que se esse dia chegar até tenho "arrepios" do que podem fazer com este lugar histórico.
    Como tudo tem prós e contras…

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  6. Boa noite.
    Para mim é simplesmente maravilhoso; Descobrir que um jornalista, que sem ser conhecido, um dia passou por uma Aldeia do interior, a nossa Aldeia,e aí descobriu as maravilhosas coisas que essa Aldeia tem.
    Não sei, o destino ou acaso, este jornalista deve ter colocado nesse jornal estas maravilhosas fotos, recorde-se em 2008, num grande jornal.
    Os Forninhenses devem ter orgulho deste Senhor, que caso, como é dito, não tivesse falecido, poderia em muito continuar a divulgar Forninhos.

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  7. Gostei de ver, mas francamente nao consigo ver o que e que fazem numa fotoreportagem sobre Forninhos, a Anta de Cortico e a Fraga da Pena!
    Sera que o reporter nao teve tempo de fazer mais fotos em Forninhos e, foi a algum arquivo e confundiu as fotografias, sem lhe saber a origem?

    Um abraco de amizade e bom fim de semana.

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  8. O Paula desculpe mas escrevi o meu comentario antes de ler o seu primeiro. Essa Anta nao e a da Matanca, mas sim a de Cortico!

    Um abraco.

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  9. Obrigada pela sua correcção e pela bem vista observação.
    Pois…a foto-reportagem é da nossa freguesia, mas quem conhece bem Forninhos depressa percebe que há imagens que não são da nossa freguesia.
    Não há dúvida que o jornalista-repórter foi à nossa Serra acompanhado pelo Sr. Alfredo, proprietário da Casa de Turismo mencionada (vidé penúltima foto, no lagarinho) e a partir dali provavelmente foi à descoberta.
    Quando a revista foi publicada soube que algumas imagens eram da vizinha freguesia da Matança, daí ter achado que se tratava da Anta da Matança. Por Cortiçô estar próximo da Matança e se calhar por informação obtida ter-se-á deslocado também à aldeia de Cortiçô.
    Creio que não são imagens retiradas de um qualquer arquivo.

    Um bom fim de semana

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  10. Em atenção ao comentário 5.
    Nas aldeias alteram-se frequentemente as características paisagístico/histórico, muitas das vezes por cegueira ou falta de sensibilidade dos autores dos projetos. Isto já aconteceu em forninhos e acontece em quase todas as aldeias onde deviam preservar a traça genuinamente beirã.
    Nesta serra não podem mudar os calhaus, e ainda bem, levaram pedras da capela de S. Pedro juntamente com o Santo, e por ventura, as melhores do castelo, mas os penedos com as suas formas bizarras lá continuam a guardar a sua serra e a desafiar o tempo. Aqui, nenhum projetista consegue mudar muito, a característica e beleza natural deste lugar ninguém a muda.
    Este jornalista fotógrafo passou por aqui, despertou-lhe a atenção e transmitiu-a através da sua revista, outros que por cá passassem, não deixariam também de o fazer porque neste local, assim como na aldeia, não se vê só beleza, sente-se o encanto.

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  11. Talvez seja impossível estragarem (ainda mais), mas quando há dinheiro…por azar aquilo que é genuíno vai-se logo embora…se houver um projectista sério ainda vá que não vá...só que a maior parte das vezes, bem sabemos, que o principal interesse é ganhar dinheiro. Mas oxalá em Forninhos isso não volte a acontecer.
    Agora regressemos à aldeia...muitas pessoas que fizeram parte da nossa infância já partiram, assim é a lei da vida, com elas parte também um pouco da história de uma freguesia e com algumas desaparecem mesmo locais/espaços que foram importantes na vida da nossa comunidade local, estou a referi-me àqueles estabelecimentos à moda antiga onde havia de tudo, as antigas vendas/tabernas, com balcão em madeira.
    Estas tabernas pitorescas se ainda existissem eram também mais uma referência para a aldeia e de certeza procuradas também pelos turistas que passam por Forninhos.

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  12. P.S. Se calhar nesses estabelecimentos hoje vendia-se também os nossos produtos, tais como o bolo de azeite, requeijão, morcelas, farinheiras, torresmos, marmelada, doce de abóbora, azeite, etc. e tal…

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  13. Boa noite.Os estabelecimentos a moda antiga deixaram de existir,realmente e pena nao ter havido quem pudesse guardar um aberto , onde se vendesse produtos regionais como diz a Paula,mas talvez nao desse avantaje porque por enquanto nao deve haver turismo sufiçiente , penso eu,devido a falta de outras casas como a da Sra. Augusta Joana . Também penso que se houvesse alguém para fazer visitar as bonitas paisagem da nossa terra nao seria mau .

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  14. Tens toda a razão Manuela.O problema de Forninhos foi que só apostou no turismo de habitação, mas se tem apostado ao mesmo tempo noutro tipo de investimento, os resultados hoje podiam ter sido outros.
    Na década de 90 quando apareceu o fenómeno “turismo rural” esperava-se que estes investimentos trouxessem gente e desenvolvimento para a nossa terra, mas nada disso aconteceu. A Casa Fonte da Lameira, mesmo sem apoio da autarquia, funciona bem; a Casa das Camélias não sei bem porquê mal funciona, mas sou de parecer que com o devido empenho da autarquia municipal, as coisas podiam ter sido diferentes e poderia ter-se apostado em visitas guiadas. O Sr. Alfredo por acaso até faz um trabalho exemplar com os turistas que pela sua Casa passam, é pessoa que conhece bem os caminhos da Serra, a história, os lugares mais pitorescos, e fá-lo com imenso prazer, mas a mais não é obrigado.
    O JSeguro disse que os olhos das gentes de fora da terra conseguem ver o que os naturais e residentes não conseguem ver, em parte, é verdade, porque por vezes nós olhamos as coisas e nada vemos. Mas se cada um de nós fizer de turista ou “Guia” na nossa terra, aprendemos a olhar para as nossas coisas com outro olhar.
    Com a nossa Serra é igual, dependendo da pessoa que nos acompanha, todas as vezes descobre-se um pedacinho de história.
    Manuela, sinto-me em dívida contigo, mas vamos falando e se Deus quiser em Agosto vamos à Serra, combinado?

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  15. Bom dia:
    Voltando a falar de notícias e reportagens, vou contar uma história verdadeira que se passou em forninhos e que foi notícia em todo o Pais.
    No mês de Agosto de 1964 a minha avó paterna Maria dos Prazeres esposa do meu avô José Carau tinha falecido, o meu avô como gostava muito da pinga uma noite já pingado foi para o cemitério, deitou-se numa campa que estava aberta para uma pessoa que tinha falecido e adormeceu, quando acordou pela madrugada e viu-se deitado no cemitério começou a gritar, quem me acode, tirem-me daqui, um senhor que ia a passar de bicicleta para a Quinta da Ponte ouviu os gritos, pensando que eram almas do outro mundo pedalou tanto que só deixou de pedalar na Quinta da Ponte, passado mais alguns minutos passou um senhor de Forninhos e reconheceu a voz do meu avô e lá o tirou do buraco.
    Como vêm a nossa terra já foi notícia várias vezes.
    Muita gente sabe desta história, mas fica aqui comentada para aqueles que não sabiam.
    Um bom Domingo para todos.

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  16. E o tio Zé Carau, sem querer, quase sufocava o Henrique da Quinta da Ponte com o susto, o episódio fez notícia e mais de 45 anos depois alguém ainda registou em Livro a história do Henrique Freitas.
    Haverá alguma explicação para que esta história perdure no tempo?
    Há pelo menos uma…a originalidade.

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