Em tempos não muito antigos, um jornalista foi à descoberta da nossa terra, conhecer a sua história e cultura (com direito a foto-reportagem). Recordamos neste Post um dia que foi certamente memorável para os habitantes que viveram esta visita:
O Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Forninhos, rodeado do tio Domingos, tio Leonel (pastores da nossa aldeia) e outros populares, concedeu uma entrevista onde deu uma visão da grandeza da nossa aldeia (não tenho a certeza, mas penso que depois foi publicada nas páginas do Jornal da Guarda).
O jornalista fala com a tia Natividade, ao tempo, a pessoa mais velha da aldeia, porque para melhor conhecer a nossa história é preciso ouvir quem ali nasceu e cresceu... que tanto têm para contar.
Como é perceptível, Forninhos esteve desde sempre na "crista da onda", simplesmente porque é uma aldeia com uma identidade própria, com passado, usos e costumes e um sem número de pequenas especificidades que lhe emprestam um carácter e encanto únicos.
Boa noite a todos.
ResponderEliminarNestes tempos em que esta reportagem foi efetuada, possivelmente eu já não estaria a residir em Forninhos. pois de nada me recordo.
Pela foto acima reproduzida, talvez tenha sido ainda no tempo em que o Sr. Cabral, foi o Presidente de Junta, Penso que será ele a pessoa mais focada, ainda bem novo.
Caso esteja errado, agradeço contestação.
Mais, desconhecia esta passagem de um repórter pela nossa Aldeia, como se vê, eu desconheço muitas coisas que acontecem na minha terrinha.
Paula,
ResponderEliminarNão posso ajudar no sentido de esclarecer, mas posso dizer que gosto demais de aprender sobre Forninhos.
É uma aldeia que se destaca realmente. Isso eu percebo em tudo que é publicado aqui.
Tenha um lindo dia. Beijos
A tecnologia põe hoje ao nosso dispôr meios diversificados que nos permitem levar informações da nossa terra a todo o mundo, mas nem sempre foi assim e este dia passou mesmo despercebido a muitos desta terra, não só aos que residiam fora, como até a muitos que residiam na aldeia, mas agora todos podem ficar a conhecer as coisas boas que aconteceram e fizeram história na nossa comunidade.
ResponderEliminarEm que ano terá sido?
Talvez no ano de 1984 ou 1985.
Note-se que muito do que escrevo não foi vivido por mim e sobre este dia só recordo ouvir a minha tia Júlia falar (a minha tia Júlia aparece na 1.ª foto), mas o que me parece é que se alguém um dia quis conhecer a nossa cultura, tradições, usos e costumes, se calhar foi porque viu nesta nossa aldeia potencialidade que não viu noutras.
Paula a minha mãe aparece na primeira fotografia, eu nem sabia que forninhos apareceu no jornal da Guarda em 84 ou 85, mas não foi só nessa altura, eu tenho uma revista do Correio da Manhã de 7-09-08 com uma grande reportagem sobre Forninhos e Valagotes, onde mostra várias imagens da nossa serra e da nossa aldeia, há imagens de várias janelas e portas velhas com fechaduras antigas, umas casas velhas outras em melhor estado como a da Emília onde se vê a tia Deolinda e a tia Alzira sentadas na rua, também se vê a casa do tio Augusto Marques e a lameira e outras coisas mais, dos Valagotes mostra o miradouro, o rio, uma anta e algumas casas em ruínas nos terrenos.
ResponderEliminarSão seis páginas e o título é “FICA PEDRA SOBRE PEDRA” e diz assim:
No concelho de Aguiar da Beira, fronteira com Fornos de Algodres a Serra da Estrela á vista e Penalva do Castelo, fica esta filha da região de Dão Lafões Forninhos, uma freguesia Portuguesa com pouco mais de 10 quilómetros quadrados e 272 almas. Na aridez da paisagem ficaram no tempo vestígios de construções anteriores à Nacionalidade.
Como vês a nossa terra está muito à frente, até apareceu na revista do Correio da Manhã numa grande reportagem.
Muito boa tarde a todos.
ResponderEliminarSim, Forninhos tem um sem número de especificidades que empresta um critério e encanto único.
Só é pena, que esta característica não tenha sido aproveitada e desenvolvida, resultado talvez, porque as pessoas de forninhos que ficaram, sempre estiveram voltadas para dentro, para os seus costumes e tradições, não olhavam para alem das suas casas, da sua terrinha de cultivo, e os que saíram e regressaram, tinham como objectivo, fazer a sua casa e comprar o bocadito para cultivar com que sempre tinham sonhado e pouco mais.
A passagem do jornalismo pela aldeia despertou atenção, isto vem demonstrar a possível potencialidade desta aldeia em termos de turismo, não se fez, não se aproveitou em tempos de vacas gordas e elas hoje estão magras, e muito magras mesmo. No entanto, eu ainda não perdi a esperança de ver esta linda aldeia procurada pelo turismo, principalmente pelo turismo sénior, este turismo não procura praias mas sim, sossego, paz, clima e beleza, forninhos pode proporcionar tudo isto e muito mais
Olá,mais uma novidade, como tantas outras, que por Forninhos já passaram.
ResponderEliminarSeria óptimo, esses jornalistas, nesse tempo passaram pela nossa terra hoje lá voltassem.
Talvez e depois de tantos anos, reparassem em coisas novas que Forninhos hoje tem; uma boas outras menos boas, mas sempre diferentes.
Ver uma terra como Forninhos a degradar-se é uma pena mas as pessoas pouco fazem para a melhorar, uns porque não podem outros porque não estão interessados.
Vamos ver o que o futuro nos reserva, pois esta terra é linda no mundo não há igual.
Abraço.
Boa noite, é assim que ficamos a saber de que Forninhos ainda desponta alguma curiosidade mesmo aos de fora, que procuram algo de novo e de encanto, pena mesmo é nesta reportagem não haver mais fotos de Forninhos para que hoje volvidos quase meio século ver as diferenças com os dias de hoje, a M. Jorge refere uma outr< reportagem que foi efectuada em 1998, vou então publicar um post com essa foto reportagem para mostrar que a beleza da freguesia de Forninhos encanta todo e todos.
ResponderEliminaraté à próxima.
É como dizemos Forninhos desde sempre esteve na “crista da onda”, mas faltaram claramente ideias para o futuro. As palavras do Sr. Eduardo são assertivas, se quando o dinheiro corria e era fácil, não houve quem se preocupasse com esta terra, claro que em alturas de crise e de reforma da administração local ninguém lhe vai “deitar a mão”.
ResponderEliminarApesar de muita coisa poder ser melhor aproveitada, Forninhos é como dizemos no Post “Forninhos é um Jardim” uma aldeia muito bonita, airosa, tradicional e muito limpa. Tem muitas casas antigas restauradas, outras à espera que o façam, tem jardins bem tratados, sacadas sem flores, mas lindas na mesma e tantas outras coisas bonitas para mostrar a quem nos visita.
Forninhos apesar da sua dimensão afinal é notícia (com direito a foto-reportagem), simplesmente porque é uma aldeia com uma entidade muito própria e quem por cá passa não lhe fica indiferente.
Visitem Forninhos!
Caros Forninhenses:
ResponderEliminarRespondendo mais precisamente a amiga Paula, por acaso ja la passei algumas vezes, mas visita a serio nunca fiz, quem sabe numa proxima ida a Portugal, nao terei algum de vos como cicerone!
Olhem passem pelo "Aqui D'Algodres" menciono um facto relacionado com a vossa linda freguesia.
Um abraco de amizade.
Bom dia a todos.
ResponderEliminarNum comentário atrás, serip diz: ver uma terra como forninhos a degradar-se.
Desculpe amigo Pires, mas não posso estar de acordo consigo, forninhos não se está a degradar, antes pelo contrário, tem crescido bastante em termos urbanos, demograficamente talvez não, mas devemos ter em conta que, há muita gente que são de forninhos mas trabalham fora e não estão cá recenseados. Eu, o Sr. e quase todos nós que aqui escrevemos, temos forninhos no coração mas não contamos para as estatísticas da população de forninhos.
Hoje podemos ver nesta aldeia muitas casinhas ainda, que abrigaram os nossos antepassados, com os seus fornos, as suas paredes originais caracteristicamente beirãs que lhe emprestam uma graça muito própria, como ainda recentemente aqui foi mostrado, á espera de serem restauradas, mas também vemos já muitas restauradas e bastantes moradias feitas de novo em volta do núcleo central.
Isto vem demonstrar que forninhos não está moribunda como muitas aldeias do interior, apenas precisa do despertar dos seus habitantes para dar o empurrão no sentido certo, mas, como no meu anterior comentário disse, as pessoas de cá, não gostam de olhar para fora, limitam-se a olhar para dentro, exemplo disso, podemos vê-lo neste blog em que praticamente, só os que estamos fora, cá escrevemos.
Forninhos que até apostou no Turismo Rural e que se esperava que estes projectos trouxessem mais gente, mais desenvolvimento e quiçá postos de trabalho, continuou a perder população.
ResponderEliminarA Casa Fonte da Lameira, graças ao trabalho e empenho dos seus proprietários, tem de verdade servido Forninhos, mas sobre outros investimentos não podemos dizer o mesmo. Quando se leva, como levou, o Estado a gastar dinheiro público em projectos numa área onde nos podíamos destacar e, depois, as autarquias, sobretudo a municipal, nada faz, como nunca fez, é o deixa andar...quando é seu dever não só apoiar e incentivar, mas também chamar a atenção para o péssimo serviço que prestam, se fôr o caso, é porque não querem mesmo cativar atenção dos turistas e não turistas e levá-los a ficar em Forninhos.
Casas de Turismo, Hóteis, etc, só servem se houver gente para deles se servir, mas quem é que quer dormir em Forninhos e depois tem de ir almoçar ou jantar a Aguiar, Penalva ou Fornos?
Já tenho escrito várias vezes que para chamar pessoas, gente que quer usufruir e se maravilhar com a natureza, que quer conhecer a região, sua história, cultura, tem de se aproveitar melhor as nossas riquezas, recuperar locais e tradições antigas, para mostrar a quem por Forninhos passar.
Depois, temos que hoje a maioria das pessoas procura o turismo rural, fá-lo através da Internet e usa o telemóvel para se comunicar, no entanto, mesmo a nível das comunicações ficamos muito aquém, não há cobertura total de Internet e telemóvel, mas parece que é situação que também só interessa a alguns que estão fora, já que a maioria "nem tuge nem muge" ou então já estão conformados com este cenário.
Foi com agrado que agora mesmo, li no Diário de Viseu, que em Fornos de Algodres vai ser construído por um investidor privado francês, aquele que vai ser o maior parque zoológico da Península Ibérica.
ResponderEliminarA ser verdade, e eu julgo que sim, só vem demonstrar que a nossa região tem potencialidades, só precisamos mostra-las.
Já agora, ofereço-me para ser o cicerone de al Cardoso, quando vier a Portugal, e á sua terra, claro, tenho muito prazer em lhe mostrar a nossa aldeia.
O município “D´Algodres” embora tenha perdido muita população é um município grande em ideias. Sigo o blog de al cardoso e, nessa sequência, tenho acompanhado os investimentos em curso e os vários eventos, alguns bem originais, que colocam o município de Fornos à frente de outros municípios desta nossa zona e, até digo mais, à frente de alguns municípios do litoral.
ResponderEliminarPortanto, não é no tamanho populacional que se vê que uma terra é grande. As nossas cantigas, o nosso hino, diz-nos que a nossa aldeia sempre foi pequenina, mas ao mesmo tempo uma aldeia sem ter rival e a originalidade sempre foi uma característica do povo forninhense e foi essa originalidade que nos colocou à frente de outras aldeias do concelho em termos de mediatismo, a prová-lo está a “memória deste dia memorável”.
Como já o disse no outro dia, foi pena na nossa terra não haver quem quisesse ter investido numa pequena indústria, na restauração, panificação, etc, porque muitos investimentos dependem da vontade, empenho e trabalho dos privados. Falo isto, mas até sei que houve quem quisesse investir e a Câmara desencorajou!!! Mas também em Forninhos, quando não é Câmara, são os vizinhos, os amigos e inimigos.
De qualquer forma, competia aos organismos públicos ter desenvolvido esta aldeia, que desde sempre foi a freguesia mais distante da sede do concelho, e apesar disso nenhum autarca usou a distância para “puxar” por esta terra. Podíamos muito bem valer-nos dessa distância para trazer um posto de Correios, um posto Médico, Farmácia, uma dependência bancária, transportes públicos, por exemplo, já para não falar da escola primária, que nada se fez para evitar o seu encerramento, porque até podíamos ter poucas crianças, mas podiam ter acautelado o futuro com a realização de melhoramentos, tínhamos espaço suficiente para construir um refeitório, um ginásio, e com isso seríamos nós a acolher as crianças de outras localidades e não os acolhidos, mas não…para quê??!!!
Agora não adianta verter lágrimas sobre o leite derramado.
Boa noite.
ResponderEliminarComo o Sr. diz, não estar de acordo comigo, sou pessoa que aceita todas e quaisquer criticas que a mim digam respeito, no entanto e como o diz, Forninhos cresce em termos Urbanos, sim é verdade, pois como atrás foi dito as nossas gentes, que com amargura trabalhou e trabalha fora, olha para dentro, tendo orgulho nelas próprias ganharam e fizeram algo para o seu bem estar.
E o restante, não conta? Actualizar a nossa expansão demográfica.
Será que alguém se preocupou em fazer expandir a nossa Aldeia, com as características de turismo que a mesma apresenta?
Todos sabemos que alguns de nós, hoje não temos direito a voto, mas sempre temos algo a dizer, o que está bem ou que está mal, e o direito de falar.
Mais, tinha prazer em ver a minha terra desenvolvida, mas como parece, não pode evoluir muito, pois passaria à frente de outras Aldeias talvez mais protegidas.
Boa tarde.Para min este blog e uma coisa maravilhosa ,comentários e fotos que aqui posso ler e ver ,assim ma percebo que ha tanta coisa bonita na historia da minha terra que eu nem tudo conhecia , assim como o jornalista de passagem em Forninhos .Havia de haver melhores condições para turismo assim que para os habitantes .
ResponderEliminarObrigada Manuela. Ainda bem que esta página te fez perceber como a história da nossa terra é bonita, mas tudo isto só foi possível graças às ilustrações que acompanham os nossos Post´s. Temos a sorte de termos muitas pessoas que gostam partilhar fotografias e todos querem mostrar as melhores do albúm de suas memórias.
ResponderEliminarPenso que "o novo blog dos forninhenses" ganhou o desafio a que se propôs, que foi levar aos leitores, amigos e seguidores a história das pessoas que fizeram com a sua presença a história desta terra.
Espero fazer por merecer cada vez mais as tuas visitas...e que te sintas sempre bem vinda.
Bjs/Paula
Muito boa tarde para todos.
ResponderEliminarAmigo Pires, não quero que veja o que escrevi, como uma critica, nunca tal ideia me passou pela cabeça, eu apenas dei a minha opinião.
Eu procuro dar o melhor que sei e me é possível, peço-lhe que não interprete mal as minhas palavras porque de modo algum tive intenção de o criticar, antes pelo contrário, sempre entendi e entendo que, quando há opiniões diferentes enriquecem o diálogo
Eu, o Sr., e todos os que participamos neste blog, fazemo-lo com muito gosto e prazer, e demonstramos que gostamos muito desta linda terra.
Um abraço, especialmente para si.
É assim que sou, digo o que me vai na Alma, deixo a intelectualidade de parte.
ResponderEliminarGosto de ser como sou, simples e contribuinte, na medida que posso e sei.
Se entendeu, que levei a mal, Sr, Eduardo é porque não me conhece, este espaço é para valorizar Forninhos e não criar intriga.
Para que saiba, nestes últimos tempos fiquei a saber coisas da minha terra, que nem me passavam pela cabeça; por isso este Blog vai sendo uma grande enciclopédia.
Bom FDS
Tudo temos feito para que todos melhor conheçam as suas raízes, a nossa cultura, de modo a que fique registado para que gerações vindouras possam conhecer o passado e a história da sua terra e como também só digo aquilo que me vai na alma, sei bem que mesmo aqueles que ignoram os assuntos, mas que deles têm conhecimento, só podem ter orgulho pela nossa identidade.
ResponderEliminarJá comentei bastante que para manter por mais tempo as saudades vivas é necessário ouvir as pessoas mais velhas. Aqueles que melhor me conhecem sabe bem que alguns post´s e comentários que faço nada têm de ingénuo e este "Post" por acaso também não foi feito ingenuamente. O jornalista-repórter para melhor conhecer a nossa história quis ouvir a pessoa mais velha da aldeia, ouviu a velhinha tia Natividade.
Cada vez mais perdemos património humano e se a JF quer mesmo editar um Livro sobre a História e Memória de Forninhos, então acho que já é tempo de começar a ouvir a nossa gente.
Que mais tarde não se lamente.
Boa tarde.
ResponderEliminarEm cima, Manuela diz: assim percebo que há tanta coisa bonita na história da minha terra que eu nem tudo conhecia.
Pois é, Manuela, há muita coisa nesta aldeia que ainda não conhecemos, mas vamos conhecendo em cada dia que passa, ao escrevermos o que sabemos e o que sentimos por esta terra, enriquece não só o conhecimento das nossas origens, como levamos as noticias aos forninhenses que se encontram longe, como ajuda ao fortalecimento dos laços que os liga a esta terra.
Eu também já aprendi bastante desde que leio e escrevo neste blog, e conto, se Deus quiser, aprender muito mais, porque ainda falta descobrir e divulgar muita coisa relacionada com esta povoação e o antigo povoado de serra.