Foi no Largo da Lameira, num cenário que nos revela o traçado rústico, antigo e tradicional da aldeia de Forninhos, que os "figurantes" retrataram as artes, ofícios e profissões antigas da nossa terra. As imagens que se seguem, recolhidas por mim, ed santos e serip413, leva-nos a pensar como tantas profissões/ofícios se perderam. Vejam:
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Os Resineiros, colheu-se nesta terra muita resina
Cultivou-se linho
Forninhos também foi terra de Sapateiros
de Pedreiros e Carpinteiros
Comércio Retalhista e Taberneiros
Barbeiros e Carteira, pois entregar cartas, era, foi quase uma arte
não esquecendo o toque da modernidade, que se misturaram,
tal como as idades
Os apicultores, Constantino e Sra. Cândida,
nos seus cuidados à volta das colmeias
que ainda hoje fazem parte da sua faina
Oferta de bom mel para a Irmandade de Santa Marinha, que rendeu € 50,00
que passou a mensagem que hoje vive-se para a sobrevivência
e sustento da casa
O Retratista, uma profissão importante, na época, que se perdeu
O Sr. Zé Carlos (neto do Sr. Carlos Guerra) a informar que
as fotografias de todos os jovens que foram à inspecção
foram tiradas com esta máquina
pequenos pormenores para mais tarde recordar
O som de boa música do Grupo de Cantares "Raízes da Terra"
enchia os ares, onde os aromas da carne assada
não deixavam ninguém indiferente
Boa tarde.
ResponderEliminarÈ bom recordar velhos amigos como os que estão representados na 3ª foto, fundo; pena é pena outros não estarem presentes, mas como se sabe, alguns por motivos óbvios.
Agora, sim: Vale a pena verificar que neste dia foram relenbradas algumas profissões; desde as sementeiras, entre outras.
Bom saber que nesta Terra, já houve fotógrafos, bons carpinteiros, o Sr. Carau velho; sapateiro, o tão bem conhecido Sr. Joaquim, o Sr. Esmael Lopes, mas que pedreiro! entre outros, Profissões estas que noutras épocas o seu trabalho era mal remunerado.
Por agora me fico.
Pelas bandas de cá o amolador e o retratista desapareceram, mas o sapateiro e o fabricante de queijo colonial ainda existem. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarOlá a todos,
ResponderEliminarComo podem ver, apesar da crise, na nossa aldeia há sempre alegria e animação. Ainda bem, é sinal que a vida corre bem.
Como decerto terão reparado este desfile recorda as artes e ofícios, a maior parte já desaparecidos, bem como recorda artífices de Forninhos. A mensagem é válida, mas é com uma certa revolta que digo que este desfile peca por tardio.
Neste FDS dia lembrei-me muito do meu tio António Carau, o último Carpinteiro de Forninhos, e que partiu sem deixar o testemunho da sua arte, porque a ninguém nunca interessou. Não deixa de causar alguma sensaboria este desfile.
Boa tarde a todos.
ResponderEliminarQuem disse que Forninhos estava morto?
Como vimos todos os que estivemos presentes, Forninhos está vivo, pronto e disponível para exibir as suas tradições, e fê-lo com muito empenho e brio, com a naturalidade das suas gentes que foram “chamadas”, estiveram presentes e fizeram jus as suas artes e tradições sem ser preciso actores ensaiados, porque esta ´e a genuína gente Beirã, as gentes que viveram e praticaram estas artes e viveram estas tradições.
Só quem viu aquele amolador de tesouras com as suas freguesas a arranjar os sombreiros, uma de mais idade, outra nova! Espectáculo mesmo.
O fotógrafo de “serviço” com a sua máquina quase centenária, também esteve muito bem, representou o seu avô que faleceu há mais de três décadas.
Parabéns a todos os participantes e organizadores
Muito lindo, que pena nao poder la ir.
ResponderEliminarUm abraco de amizade.
Boa tarde, é com muito agrado que temei nota deste desfile, que muito retrata as profissões antigas e como toda essa actividade era desempenhada, mas algumas profissões ainda continuam mas a sua forma de a realizar é que é outra e tudo isso se deve ao aparecimento de outro tipo de ferramentas como as eléctricas, a obras que nos chegam deixados por esses antigos profissionais é de louvar, que com simples e rudimentares ferramentas conseguiram edificar autenticas maravilhas, o povo de Forninhos está de parabéns por esta iniciativa, pena mesmo é não a terem feito durante o mês de Agosto, porque é o mês de férias da maioria Forninhenses que se encontra espalhada por este mundo, que continua a avançar e a olhar sempre em frente, parabéns aos intervenientes e organizadores.
ResponderEliminarBoa noite
ResponderEliminartodos podem dizer o que acharem por bem, mas, eu continuo na minha, Profissões, para recordar em tempos que talvez ninguém as soubesse existirem, são as do nosso conterraneo Sr. Guerra, o fotógrafo; o Sr. Joaquim sapateiro, e os grandes Homens que trabalhavam a pedra.
Todas as outras recentes, são para Inglês ver.
Temos que dar valor aos antigos, esses sim, que com escacês de matérias primas e ferramentas rudimentares, faziam o seu trabalho com inegavel perfeição.
boa noite a todos.
Para que o significado destes trabalhos, como as ceifas e malhas, as mondas, para que serve este ou aquele utensílio, não caiam no esquecimento, é importante a transmissão e o ensinamento, mas num certo ponto tens razão serip e concordo contigo, tirando 2 ou 3 profissões, faltou autenticidade e não foi só nos trajes. E depois, claro, que são sempre os mesmos. Não é que tenha algo contra, acho até que são um óptimo grupo, apenas lamento que as pessoas que estão envolvidas neste grupo, que agora são a "vida" da aldeia, só o façam nesta festa e, na minha opinião, por esse motivo, não ficam lá muito bem na fotografia, porque o verdadeiro defensor da etnografia, aquele que de facto valoriza e quer dar conhecer como foi a vida dos nossos pais, avós e bisavós, da nossa terra, não exclui outros meios potenciais na aldeia. Há outras festas, há romarias, há Entrudo, há Páscoa…
ResponderEliminarO que ganha a aldeia com este procedimento?
Esta festa dá lucro monetário?
A quem?
Não deveriam as Contas ser divulgadas?
Boa noite.
ResponderEliminarSó para as ditas "pessoas".
Se poder vou verificar quanto afinco as gentes do Povo de Forninhos, vão dispender na Festa Anual, NOSSA SENHORA DOS VERDES, a 15 de Agosto, ou só algumas vão comparecer.
Boas.
ResponderEliminarPassam os dias, passam as romarias.
Nada mais há a dizer sobre este evento?
Falo das Festas tradicionais e não na Festa de Agosto 2011, se poder e gostava estar presente, logo se vê.
Mas tambem gostaria de ver todas as gentes de Forninhos nessa Festa. Gostava de ver o Programa de Festa, mas esse ainda não tive oportunidade de ver, paciência.