Seguidores

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Caminhos Velhos

Porque a oportunidade se nos afigura ideal, pois vale a pena vir até aqui nas férias, vamos mostrar a todos os que nos acompanham nesta caminhada, um Caminho que vai até onde a imaginação nos pode levar. Para quem conhece, sabe do que estamos a falar; para quem não conhece, deliciem-se com esta caminhada virtual, que também é uma via de chegar à nossa serra, onde as nuvens parece que nos esperam:

Caminho que nos leva à Serra, agora vista em toda a sua nudez,
desde que os repetidos incêndios a despiram das suas vestes naturais,

as árvores que por aqui abundavam eram: os Pinheiros,
que davam resina todos os anos, davam lenha miúda

e lenha mais grossa, as cavacas,
que aquecia as lareiras e as casas

Para além da muita Pedra, a paisagem é simplesmente magnífica

Aqui, uma vista da imponência da "Cadeira do Rei"

"Onovoblogdosforninhenses" deseja Boas Férias e Boa Viagem
a todos os forninhenses, e não só, que nesta semana e seguintes,
vêm a caminho da nossa terra.

13 comentários:

  1. Fotografias admiráveis. Um abraço,Yayá.

    ResponderEliminar
  2. Paula,

    Essas pedras são lindíssimas, parece que alguém as colocou dessa forma.
    Essa cadeira do rei é linda demais, lembro-me da história que você postou sobre ela anteriormente.
    Essa última foto também eu gostei muito. Essas florzinhas amarelas são muito delicadas.
    Obrigada pelo carinho de sempre. Eu coloquei o soneto de Fernando Pessoa no final de minha postagem de hoje.
    Beijos

    ResponderEliminar
  3. Boa tarde.
    Bonitas estas paisagens, ver que hoje só existem pedras sobre pedras, mas mesmo assim é bonito de se ver.
    È por isto, que adoro esta terra, outrora estas fotos não eram possiveis, devido ao inorme matagal ( pinheiros e giestas enormes) hoje e porque o fogo assim o quis, vislumbra-se uma enorme vastidão de serra, que paisagem...
    Pena é que estes caminhos que se veem nas fotos, penso, hoje, que não se encontram assim, navegaveis.
    Só falta aqui a pedra do berço, foi esquécimento, fica para o pxóximo Post.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  4. Boa tarde para todos.

    Quando uma localidade é habitado pelo homem durante milhares de anos, onde as raízes que os prendiam aquele local eram frágeis como o devia ser com o homem do neolítico, ou então, se abandonou o local, voltou e habitou até pelo menos á idade média, tem de ser mesmo muito especial.
    É verdade, os vestígios encontrados nesta serra levam-nos a épocas muito remotas e com continuidade, assim, podemos imaginar o valor que este local tinha para o homem desses tempos.
    Aqui encontramos: um clima natural, natureza selvagem, rochedos fantásticos e fotogénicos, paisagem deslumbrante e sobretudo, muita história.
    Eu vou algumas vezes a esta serra, e confesso que, quando regresso, tenho vontade de lá voltar, fico sempre com a sensação de que ficou mais alguma coisa para ver, que não sei explicar.
    Um abraço amigo para todos e boas férias.

    ResponderEliminar
  5. Tens toda a razão serip em referires a “pedra do berço” (que fizeste o favor de ma enviar no mês passado) pedra essa digna de poder ser um dos símbolos da nossa serra e da nossa terra e que as pessoas não dão valor, mas antes de publicar essa pedra, quero nas minhas férias (que estão quase, quase, aí) ir lá, com quem saiba, para melhor conhecer a história/ou/lenda, se a houver, da “pedra do berço” e quero falar com os mais antigos sobre essa pedra (é nestas alturas que me lembro demais do tio Carau).
    Tenho em minha posse muitas fotografias que ainda não publiquei, não só por falta de tempo, mas também porque relativamente a muitas delas tenho de observar e melhor conhecer a história de cada uma delas, considero-me uma pessoa metódica e não gosto de fazer as coisas em cima do joelho.

    Cumprimentos

    ResponderEliminar
  6. A serra desde sempre teve algo místico, mas em todas as épocas foi diferente, não só em riqueza vegetal, mas porque foi uma serra com vida.
    Num passado recente, as pessoas viam este sítio como um lugar distante, levantavam-se cedo para ir trabalhar para lá, para estarem lá ao nascer do dia. Ia geralmente toda a família, pois nesse dia era ir e ficar por lá todo o dia a trabalhar.
    Havia os pastores com as suas ovelhas e havia os lobos, que embora eu nunca os tivesse visto, mas de tão falados nas histórias que nos contavam, a presença dos lobos na serra era algo aterrador. Hoje restam as recordações deles, como património imaterial nas narrativas dos mais velhos.
    Presentemente, o percurso é fácil e interessante, vai-se subindo, sem ser preciso muito esforço e a cada passada encontramos um motivo paisagístico para parar, escutar e observar, pois os sons da serra são diferentes de qualquer outro sítio. Eu todas as vezes que vou a este lugar, dependendo de com quem vou, conheço sempre um pouco mais e também tal como ed santos, tenho a sensação que ficou algo por ver.
    Vale a pena ir até aqui. Estas imagens fotografadas por ed santos são apenas um cheirinho para despertar o interesse por um passeio/percurso pelos caminhos velhos da nossa terra, e como diz o poeta: “Só se lembra dos caminhos velhos quem tem saudades da terra”.

    ResponderEliminar
  7. Boa noite.
    Conserteza, quém visitar aquele lugar, percorrer os velhos caminhos, encontra sempre algo, pára e observa, o que será? Mas continua no seu percurso, vai admirando toda a paisagem, fica deslumbrante com o que sua vista alcança, o verde, o cinzento e ... ao longe as pequenas Aldeias.
    Mas como nem toda a gente conhece aqueles lugares cheios de "lendas" e mistérios, devia ir visitar.
    Como dizeis, á sempre qualquer coisa que fica para trás; Por isso cada vez que posso, vai mais uma visita áquele lugar "encantado", caso não houvesse por ali uma Moura!

    ResponderEliminar
  8. É como dizes nem todos conhecem e só conhecendo é que se pode valorizar, por isso nós divulgamos para despertar o interesse de quem nos vê e lê, por ir.
    Só é pena não existir um percurso delineado e devidamente assinalado, que tendo em conta a nossa história, a paisagem e os velhos caminhos traçados pelo formigueiro humano, com o seu passo e repasso secular e os rebanhos no vaivém periódico, tal como Aquilino Ribeiro os descreve em “Arcas Encoiradas”, já o mereciam, mas …enquanto há vida…conhecem o ditado?

    ResponderEliminar
  9. Boa noite, já tive o prazer de percorrer estes caminhos, que agora se encontram bem melhores, amigo Pires hoje estes caminhos quase todos eles se podem percforrer de automovél, porque todos eles foram lipos para que as viaturas dos bombeiros consigam chegar mais facilmente aos locais afetados pelos incendios, para que possamos futuramente tornar a ver a "nossa" serra coberta com a vegetação que lhe è devida, mas estava eu a falar que já tive o prazer de percorrer esses caminhos, que pelo seu silêncio quase que conseguimos de escutar e sentir os povos que por esses locais viveram.

    ResponderEliminar
  10. Seria bom para quem só conhece estes caminhos por fotos publicadas neste post, e agora que as férias se apróximam a passos largos, fazer uma visita a esses locais e como a Paula bem diz acompanhados por alguém que tenha conhecimento desses locais.

    ResponderEliminar
  11. Este caminho, bem como outros velhos caminhos, que em tempo eram transitáveis apenas a pé, a Junta de Freguesia com algum sacrifício pô-los transitáveis, como dizes João, para que os carros, principalmente, os dos bombeiros, possam chegar fácil e rapidamente a um incêndio, falo da Junta que esteve no poder antes da actual e que fez o que outros não fizeram e que até tinham o apoio do Município.
    Não conheço todos os velhos caminhos, mas pelo que é dado a saber, a Junta actual está a dar continuidade a tudo o que foi começado pela Junta anterior. Quanto a este caminho, posso estar enganada, pois eu há um ano que não faço este caminho.
    Muitos já me manifestaram o interesse em conhecer este sítio e que devemos fazer nas férias (Agosto) um passeio à Serra, se acharem bem podemos agendar um dia a combinar entre todos.

    Boas Caminhadas.

    P.S. Por onde gosto mesmo de caminhar é pelos carreiros velhinhos bem batidos.

    ResponderEliminar
  12. Gostava de estar nessa!
    E seria com bastante agrado.
    Claro, não esquecer uma boa piqueta, bem regada...com água fresca.

    ResponderEliminar
  13. Como o caminho se faz caminhando, vamos fazer este nosso percurso que nos dá muito prazer, em Agosto.
    A partir de 2.ª F, vou ter menos disponibilidade para actualizar o blog, mas como tenho a certeza que nos encontramos um dia destes em Forninhos, juntos combinaremos e percorreremos estes velhos caminhos da nossa terra e construídos pelas nossas gentes.

    @té breve

    ResponderEliminar

Não guardes só para ti a tua opinião. Partilha-a com todos.