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segunda-feira, 11 de julho de 2011

A evolução das Habitações

Forninhos tem na sua história diferentes exemplos de construções de todas as épocas, desde as cavernas na Serra de São Pedro


às construções tipo dolménico, que foram destruídas, dizem, pelas crianças que pastoreavam os rebanhos e que por ali se entretinham a estragar estas habitações...


....é certo que não se trata de uma Comímbriga, mas nem só nas vilas viviam os romanos e outros povos e é de lamentar (digo eu) a perda de um património tão importante...

aos abrigos de caçadores ou pastores ou simples abrigo para o homem quando a agricultura começa a transformar a sua existência,


às casas rasteiras de pequenas dimensões, tanto no comprimento como na largura, que normalmente têm só uma porta, sem janelas,


tinham, quando muito, um janêlo na cozinha, para deixar sair o fumo


às casas de baixos e altos, em cantaria, listadas,


com as escadas e patim ou balcão e seus resguardos em pedra


Na época, no período de grandes trabalhos no campo, era frequente dividir a existência entre as casas da aldeia e as casas rurais simples e isoladas, que serviam também de armazenamento de produtos e incluíam currais para gado,


Com o evoluir dos tempos e a necessidade de mais construções, começou-se a utilizar outro tipo de habitação, de matéria já industrializada, como o tijolo, cimento, betão armado, ferro, alumínio, etc.


Para terminar, tenho uma pergunta: vale ou não a pena salvaguardar este tipo de património, arqueológico, arquitectónico, paisagístico, cultural?

14 comentários:

  1. Boa tarde, quanto ás casas que existiram, as que existem. e as que irão existir, o destino será sempre o mesmo, com o passar do tempo vão acabando por cair se não lhes for feita a devida manutenção, essas habitações de que hoje são meras visões também tiveram a sua glória e esplendor mas que o abandono provocou a sua destruição, e hoje é o que nos resta, quem as construiu tal como nós pensou que seriam para sempre mas é o que se sabe. Agora tentamos adivinhar como seriam e a quem pertenciam, muitas com o passar do tempo foram sendo alteradas pelos diversos povos que as habitaram e assim sendo e sua construção é uma mistura de estilos.

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  2. Boa noite.
    Uma vez mais se vislumbra, o que era nosso; Pois digo isto com pequenas referências ás casas antigas, desde S. Pedro ( na Gralheira) até ao Povoado, hoje, Forninhos.
    Sempre é um prazer, rever aqui os simbólicos vestigios de uma Aldeia antiga, assim como a Aldeia do presente.
    Verifica-se ainda um antigo, ainda que recente, aglomerado de casas já modernas, que se foram construíndo, ao longo destas duas últimas decadas, bem ali no sitio da Eira, outras foram construídas também ao longo da estrada, a caminho da Nossa Senhora dos Verdes, vulgo Porto, as primeiras, construídas após a construção da Ponte da Eira, que ainda bem me lembro da sua construção, esta que em muito facilitou a construção destas casas.

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  3. Voltando, ao S. Pedro, na Gralheira, e noutro local que de momento não me recordo o nome, é com espiríto de grandeza que se pode verificar que os nossos antigos, sabiam onde construir um lugar que bem service para se alojar, bem como ao seu gado, factos inceridos nas fotos 1 e 4, estes locais, ainda hoje podem servir de aconchego e a um bom descanço, num local bem fresco, para quém quiser visitar aqueles locais.
    Tal como eu, que á bem pouco tempo os visitei.
    Um grande contra-tempo, que me apanhou desprevenido, é que á algum tempo os caminhos eram mais ou menos trânsitaveis, hoje, é quase impossivel ali circular, talvez só a pé.
    Tenham um bom FDS.

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  4. Paula,

    E como vale a pena!

    Que interessante esses tipos de construções. Essas casas rasteiras são lindas de se ver, mas não deve ser bom morar numa casa assim. Rs
    Tudo evolui, mas é maravilhoso conservar essas preciosidade.
    Beijos

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  5. Boa noite.
    Caros amigos, cá estou eu de novo, para quê?
    Simplesmente para dizer o quanto são bonitas estas casas construídas em pedra granitica, "fotos 7 e 8", que demonstram que quém as construiu era um mestre e que mestre na construção destas casas em pedra, só é pena que se encontrem no triste estado em que nós as vemos.
    Será que ninguém poderia pôr termo a este desenteresse.
    Só um pequeno aparte, digamos que os esgotos, a luz eléctrica, entre outras coisas já existem há muitos anos, quanto ás melhorias na apresentação desta Aldeia, sim essas foram executadas nos tempos recentes, como o melhoramento, diga-se a rotunda e fontanário ao inicio de Forninhos; Mas esqueceram-se do largo da Lameira, que foi alcatroado á não sei quantos anos e continua na mesma, cada vez a mais se degradar... ninguém repara?
    serip.....

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  6. Amigo serip falas, relembras aqui o Largo da Lameira e muito bem, ainda ontem comentava, com uma pessoa, sobre o estado do mesmo (até pareces que estavas a “ouvir” a nossa conversa). Este nosso belo Largo para muitos de nós é único e especial, sempre nos sentamos por ali na companhia dos amigos, vizinhos, pais e avós e ainda hoje, mesmo com o passar do tempo, isso não se modificou, actualmente ainda nos sentamos para recordar as nossas vivências de juventude, o passado e os amigos.
    Talvez o acentuado despovoamento que se verifica faz com que hoje só os que nasceram na Lameira notem a degradação do Largo. Será???
    Hoje a população é diminuta e envelhecida e esse facto talvez desmotive os decisores políticos na aplicação de medidas e, assim, se acentua cada vez mais a tendência para o despovoamento, quando se devia invertê-la, para salvaguarda, dos residentes e resistentes e evitar que abandonem a terra por falta de trabalho.
    Segundo os dados dos censos 2011 o nosso concelho nos últimos 10 anos cresceu em alojamentos (+ 563) e edifícios/prédios (+ 576), mas de que vale este crescimento se ao mesmo tempo perdeu 726 habitantes e 126 famílias?
    Ora aqui está um bom tema de debate que faço votos possa ser questionado e diagnosticado o problema por todos os autarcas do nosso concelho.
    Quanto à nossa freguesia, será que é viável enquanto freguesia? É pena se não o fôr, sei que persistem “bloqueamentos”, mas também sei que existem boas oportunidades para um possível crescimento, mas sem vontades, todos os possíveis projectos de desenvolvimento acabarão por se esfumar.
    Em minha opinião, tem de haver vontade política e esta deve reforçar a vontade dos cidadãos, especialmente, a daqueles que sabem dar expressão aos seus anseios e projectos de mudança.
    Gostar de Forninhos não chega, tem de se sentir Forninhos.

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  7. Olá boa tarde qui maravilha de fotos e que preciosidade...inesplicavél aqui na minha cidade existem algumas casas assim ainda...Parabens pelas fotos fiquei encantada com beleza...

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  8. Olá!
    Vale a pena sim...e como vale!
    Estas casas mostradas aqui ainda estão por aí?
    São preciosidades...é história, um rico patrimônio cultural.
    Seria tão bom se o nosso povo aqui, do meu cantinho, tivesse preservado as casas antigas, restam muito poucas, e mesmo assim já se tiraram as caracteristicas primitivas...é uma pena!
    abç
    Tina (MEU CANTINHO NA ROÇA)

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  9. Olá Fogão a Lenha,
    Obrigada por ter gostado das imagens das nossas habitações. É sempre bom receber visitas de quem conhecemos, mas também de quem não conhecemos, é sinal que gostam do nosso trabalho e que conseguimos levar longe belas imagens desta terra.
    Nós por cá vamos continuar a mostrar um pouco do muito que temos na aldeia pequenina de Forninhos.
    Aceite o nosso abraço e a nossa amizade, sinta-se em casa de cada vez que por aqui passe, o que muito nos honra.

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  10. Concordo perfeitamente Tina. Estas preciosidades, que ainda existem (estas e muitas mais iguais a estas), são história, são a nossa identidade e que “onovoblogdosforninhenses” desde o início sempre valorizou, recordando património que é nosso e que faz parte da nossa história.
    As casinhas isoladas (foto n.º 9), espalhadas em redor da povoação de Forninhos, as chamadas casas rurais, também ainda existem bastantes e são história.
    Das habitações do antigo povoado de S. Pedro, é que apesar de ainda haver memórias vivas, a muitos de nós (eu) já só nos resta a imaginação.
    O debate e a procura de soluções para este património já devia ter início, para que não voltemos a lamentar-nos do mesmo (digo eu).
    Cumprimentos: aluap

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  11. Boa tarde.
    È maravilhoso ver que algumas pessoas que, por nós ( por mim ) não são conhecidas e que nos visitam no Mundo virtual, e que gostam das imagens aqui colocadas.
    Que gostam de ver as antiguidades existentes na nossa terra, pena é que no lugar de São Pedro, já nem uma casinha esteja em "pé".
    Esta casa construída no meio do nada, num sitio bastante sossegado, seria um bom local de lazer, para quém quer uns dias de descanço; pensem nisso!

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  12. Boa tarde a todos.
    Esta aldeia de forninhos é realmente pequena, mas não é no tamanho físico que avaliamos a sua grandeza, e forninhos em património temporal, é realmente grande e muito rico.
    Como se pode ver na sequência de fotos aqui inseridas, e muitas outras, mas mesmo muitas, lindas, belas e significativas, existem em forninhos, pena é que, as várias autarquias que passaram, tanto por forninhos, mas sobretudo pelo concelho de Aguiar da beira, nunca tenham reparado na potencialidade deste património para desenvolver esta terra.
    Sabemos que a indústria não é viável numa aldeia como esta, mas o turismo é. E deve ser aproveitado, criando condições para restauro destas casinhas; quando digo criar condições, refiro-me evidentemente a incentivos nos projetos e licenças, e uma boa campanha de divulgação.
    Hoje as pessoas estão a fugir dos grandes centros onde o stress e poluição são grandes, enquanto em aldeias como a de forninhos se pode encontrar a qualidade de vida que muitas pessoas já procuram para viverem depois de uma vida de trabalho.

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  13. Depois do último comentário, gostava ainda de realçar alguns pontos:
    A Câmara e Junta deviam pensar que incentivando o restauro das casinhas da povoação, as rurais, a reconstrução das casas castrejas do antigo povoado e melhoramento dos lugares de atracção que a nossa natureza proporciona, poderiam atrair novos residentes, que comprariam casa em Forninhos.
    Estes novos residentes, poderiam ser idosos que poderiam passar aqui os seus dias aproveitanto as maravilhas da natureza (mas aí temos um problema: cuidados de saúde) ou mesmo jovens que tenham emprego no concelho ou concelhos mais próximos (e aqui temos outro problema: telecomunicações).
    Tudo isto, penso, que ajudaria também a manter a população que ainda hoje reside em Forninhos.
    As pessoas mais idosas, têm a sua vida feita, talvez apenas vivam de recordações, pouco entendendo do presente e já sem quaisquer expectativas quanto ao futuro, bastando-lhes uns eventos para melhor passarem os dias, e nem vejo mal que um autarca lute por trazer-lhes isso, mas as pessoas mais jovens têm ter capacidade e objectivos diferentes. Se assim não fôr, depois não se queixem que isto está mau…que cada vez há menos pessoas, não se vê ninguém nas ruas, casas a cair, campos abandonados, fogos florestais…e por aí…
    Cumprimentos!

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  14. Pois concordo com a opinião anterior, não deveriam deixar desaparecer as casinha de pedra que já estão meia caídas, pelo menos da.-me pena a rua de tras da velha casa de meus avós Alberto Pina, e outras espalhadas pela aldeia.
    Nada como uma aldeia para repousar ou viver a vida calma dos campos. Gosto muito desta aldeia e tentarei deixar a minha marca por essas terras que me receberam quando cheguei de Africa. Para futuramente não esquecerem, meus filhos, a terra dos meus avós tenho olhado com interesse para os mancões quem sabe um dia.....

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