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terça-feira, 9 de abril de 2013

A sementeira das batatas


Com a chegada da Primavera, chega a época das sementeiras. A agricultura é uma das formas de subsistência das aldeias e uma das práticas agrícolas é plantar as batatas, dado ser um tubérculo,  mas na gíria popular sempre se disse semear as batatas.
Nos terrenos maiores, antigamente a terra era lavrada com arado, puxado pelas vacas, agora mandam os tractores. Nas courelas pequenas, era a força dos braços que rasgava a terra, até ficar mole e solta, para deixar mais facilmente entrar a água. Este modo de cavar a terra sempre me atraiu, por ser mais ancestral e quase primitivo.
Primeiro levava-se o estrume proveniente da cama dos animais, em vez do actual adubo e espalhava-se pela terra. Depois é o som cavo das enxadas, com os homens em desafio, pingados de suor, a abrir as entranhas da terra.
No dia anterior as mulheres cortam as batatas de semente, já bem greladas e muitas vezes pagas a peso de ouro. Eram as de montalegre,  a rambana e a rancónsul as qualidades mais usadas e mais produtivas e um saco destas semeado, dava depois quase o suficiente para abastecer uma casa todo o ano.
Conforme se iam cortando, deitavam-se em canastros de verga e cestos de vime e eram levadas para a courela. Eram então abertos os regos e os pedaços de batata colocados com cuidado pela mão das mulheres e crianças, em carreirinha, depois eram tapadas pela terra do rego seguinte e assim sucessivamente.
Terminado, faltava enfeitar a sementeira.
Era então ladeada com a plantação de pequenas couves e alfaces intercaladas e regadas de seguida para agarrarem à terra. Parecia um jardim, mas quando crescessem, que belo caldo verde e saladinha!
Este ano o tempo pregou a partida, chuva, frio e os terrenos impróprios para as sementeiras, estão alagados e ensopados e até apetece citar os provérbios populares do tempo: 
"Em Abril queima a velha o carro e o carril e dá a filha por pão a quem lha pedir". 
"Em Abril queima a velha o carro e o carril e deixa um tição para Maio para comer as cerejas ao borralho". 
"Uma velha em Abril queimou o carro e o carril, uma camba que lhe sobrou para Maio a guardou e um bocado que lhe sobrou como um punho ainda o guardou para Junho.".

32 comentários:

  1. Lindos provérbios e tomara o tempo colabore para que haja uma boa colheita por lá! beijos,chica

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  2. Gostei de ler A Sementeira das Batatas, aprendi mais sobre a arte do plantio... Torcendo para que o clima favoreça e haja então uma boa colheita!

    Um Bom Dia p vocês, Xico e Paula...

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  3. Há 4 ou 3 décadas atrás era assim lavrada a terra (e por vezes cavada) e a gente mais idosa era vista como uma mais-valia, a quem os mais novos pediam opinião, conselhos do tipo: se naquele terreno era melhor semear canabeque ou outra batata, se naquela velga era melhor pôr uma carreira de couves e outros tantos conselhos...não só sobre as sementeiras e plantações, mas também indicações sobre os animais de engorda e de trabalho.
    O Borda d´Água e o Seringador eram também uma presença imprescindível na vida de uma aldeia rural. Era mesmo de leitura obrigatória os úteis conselhos baseados na sabedoria popular (provérbios, mezinhas); informação sobre as fases da lua, etc.
    Realmente este ano está difícil semear as batatas, principalmente as batatas do cedo ou temporãs. Ouvi algumas pessoas de idade dizer, no fim-de-semana de Páscoa, que dia 10 de Abril é “Lua Nova” e que o tempo ia melhorar para semear. Esperemos que sim, pois a batata foi e ainda é uma importante fonte de alimento de pessoas.

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  4. As intempéries do tempo castigam mesmo. Mas, há de melhorar. Abraço, Xico!

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  5. Ainda não há muios anos, além de uma forma de subsistência, as batatas eram uma boa fonte de receita, atendendo á procura das mesmas por parte de comerciantes de fora.
    Além do modo como eram acompanhadas no seu crescimento, com muita água, era a qualidade dos terrenos e o clima que peoporcionavam uma batata lisa e que se aguentava no tempo, além disso extremamente saborosa.
    Mas a abundância da mesma nalguns anos excepcionais, não gerava mais-valias acrescidas.
    O preço descia abruptamente, mas tal não se reflectia no consumidor final.
    Até se dizia que "não dá mocha p'ra cornuda".

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  6. Xico Almeida,

    Esse texto me fez viajar nos meus pensamentos. Lembrei de como eram plantadas as lavouras na fazenda de meu avô.
    Não eram batatas, mas o sistema era o mesmo. Hoje, tudo mudou por lá também. A seca tem maltratado aquelas terras.
    Acho que a modernização é necessária, porém, eu gosto mais das coisas antigas e artesanais.

    Gostei dos provérbios populares.
    Desejo que as sementeiras desse ano sejam muito proveitosas.
    Um lindo dia pra você e Paula.

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  7. O que eu mais gostava nas sementeiras era quando o meu avô Cavaca lavrava a terra, o cheiro a terra lavrada, andar descalça na terra fofa acabada de lavrar e por fim andar em cima da grade, sabia tão bem que só de me lembrar fico cheia de saudades daquele tempo, eram tempos difíceis mas eram vividos com alegria.
    O que eu não gostava nada era pôr as batatas no rego, o meu pai ralhava comigo porque as batatas ficavam perto umas das outras ou ficavam longe, era raro eu acertar com o intervalo delas. O que me deixava mais satisfeita, era que a minha mãe levava um pacote das amêndoas que recebíamos na Páscoa, pôr a batata no rego com a boca doce assim o trabalho corria um pouco melhor.

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  8. Na minha terra existe uma variacao deste rifao popular:
    "Em Abril queima a velha a carro e o carril e, guarda a melhor cepa para Maio!

    Era assim mesmo, a "sementeira" das batatas, agora ja nao e necessario "semea-las", nascem nos supermercados!!! Lolololololo.

    Um abraco de amizade, ja me estou a preparar para o "Votoo!

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    1. Também há um dito quase igual ao último, que é assim:

      "Em Abril queima a velha o carro e o carril, uma camba que ficou, ainda em Maio a queimou e guardou o seu melhor tição para o mês de São João.".

      Uns e outros querem dizer a mesma coisa, mas eu ignorava que houvesse tantas variações para este provérbio sobre o frio e/ou escassez de lenha (e alimentos).

      Aquele que sempre ouvi falar em Forninhos e espero que nunca se perca, foi:

      "Em Abril queima a velha o carro e o carril/ e dá a filha por pão a quem lha pedir."

      Um abraço e cá esperamos por si ;)

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  9. Os meus pais semeavam bastantes batatas e em diferentes terrenos, quando iam para a moradia nao gostava nada pois andava-se por la o dia inteiro, mas como ia no carro das vacas e a cesta ia bem recheada de coisas boas aproveitava. Trabalhei pouco no campo mas ainda deitei as batatas no rego e o adubo. Aqui tambem ja deitei as sementes a terra batatas , ervilhas, feijao etc. gosto de ter um pouco de tudo. peco a Sra. dos verdes que nos de boas colheitas. Um abracao para todos.

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  10. Eu gostava mais de ajudar a semear as batatas, do que apanhá-las aquando da arranca.
    Acho que, em Forninhos, ainda todas as famílias semeiam, pelo menos, 1 saco de batatas de semente, só que há muito algumas ferramentas de trabalho foram substituídas por máquinas que fazem o trabalho que dantes tinha de ser feito por meia dúzia de homens ou mais, no caso, os semeadores de batata.
    Mas qualquer dia é como diz 'al-cardoso' já só nascem nos supermercados...e como neste país sem rumo tudo é possível ainda hão-de dar um subsídio para comprá-las lolololol.

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  11. As batatas só de há uns anos para cá, "nasceram" nos supermercados, por não os haver, eram as mercearias, que vendiam as melhores batatas de Trás-os-Montes e Beira Alta, mas de facto para quem desconhece o modo como aí chegam, nada sabem e parece que são aí fabricadas.
    Sinais dos tempos...
    Mas hoje não venho comentar as sementeiras. Quase apetecia mudar o texto do Post e colocar "Sementeira de batatas e colheita de vidas".
    Porque a primavera é o renascer da terra e a alegria de viver, desígnios superiores, que por vezes tão madrastos, tão madrastos que atrasam a sementeira e antecipam a colheita de vidas jovens.
    Claro que falo do meu amigo, vizinho mais próximo, Zé António, que ontem partiu, e que ainda há três ou quatro meses atrás, conversavamos já no silêncio da noite, no muro da oliveira: "então Chicão, então Zé..."
    Quando ontem a minha mãe me disse, disse também que ele já tinha cumprido cá a tarefa dele e nós tinhamos de cumprir a nossa. É verdade, quer queiramos quer não e um dia vamos encontrarnos todos no mesmo sítio que é o Céu, pois não acredito no inferno.
    Zé, já fizeste a viagem e agora recebe aí o meu abraço.

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  12. Gosto sempre de ler os teus comentários, Xico, mas fiquei muito sensibilizada com o que dizes no último, ao ponto de não conter as lágrimas.
    Não tenho palavras.

    Um abraço amigo para a família Guerrilha. Que tenham muita coragem, não vai ser fácil, mas de certeza que o Zé António não os queria a chorar.

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  13. Tambem eu Paula a ler o teu comentàrio e o do Xico não pude conter as làgrimas,Zé Antonio aquela pessoa simples e culta com quem era sempre agradàvel ter uma conversa , conversa essa que não podia acabar sem se falar no nosso Benfica, dia de Natal à tardinha estava eu ao pé do café do sr Vgilio quando vejo o Xico a vir pela lameira abaixo. Chega ao pé de mim e diz,vamos là baixo o teu primo beber um martelo e là vamos nos direção o paga pouco, mal nos sentamos vieram logo dois portos para a mesa que o amigo Zé Antonio tinha mandavo vir. Ele là estava encostado ao balcão acompanhado da sua turminha , no dia que vim para França, foi na companhia dele e do do meu pai que eu bebi o meu ultimo copinho em Portugal, momentos que ficam gravados. Um gande abraço caro amigo.

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  14. Paula e David, estive a ler agora os vossos comentários e mal os podia ler, as lágrimas toldam os olhos. Recordo bem esse momento no Paga Pouco, o Zé era asim em qualquer lugar e a maneira de agradecer é rezar por ele e a vida continua.
    Vou ter saudades de quando calhava ir a casa de minha mãe, levantar-me e ao vir ao páteo, e lá estava ele "Chicão, hoje madrugaste, encontramo-nos daqui a pouco no Zé Coelho..."
    Mas, a primavera está aí e não vamos ficar acabrunhados.
    O Zé "foi ás sortes" e foi apurado. certamente está feliz.
    Um grande bem-haja a ele.

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  15. É verdade Natália, sabia tão bem ir sentado no carro das vacas, por vezes ainda a cheirar a estrume, no meio de cestos, caldeiros, sacholas, ancinhos, forquilhas e claro, o cesto da merenda, por vezes tudo a saltar, quando a "autoestrada" tinha mais buracos e pedras.
    Bela lembrança a tua, Maria, andar em cima da grade. Era um gozo pegado.
    Quando encostavam o arado e metiam a grade ao cambão, queriamos logo saltar para cima, mas os nossos pais não deixavam, metiam uma pedra grande para fazer peso para os dentes de madeira rasgarem a terra e gradá-la ou como diziam agradar a terra.
    Por fim faltava alisar e aí, davam a volta á grade, dentes para cima e lá nos sentavamos nós, meios torcidos mas felizes, a fazer o nosso cruzeiro de volta ao mundo. Sim, volta ao mundo, pois estes fedelhos,á altura, eram donos do mundo.
    Parece que estou a sentir o cheiro da terra e da erva fresca...

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  16. Falamos das variedades de batata, dos rituais da sua sementeira e arranca e da importância que tem para o sustento alimentar.
    Penso ser bom saber um bocadinho, ainda que de maneira genérica, da sua história.
    Todas as variedades da batata, descendem de uma única, originária do Perú e chega á Europa em meados do século XVI, admitindo-se que tenha sido pela mão dos espanhóis, que haviam conquistado a província do Perú e inicialmente vista como planta ornamental.
    O seu nome em português, deriva do castelhano "patata".
    Até ao século XVIII, não se tinha não se tinha grande opinião sobre a batata, era considerada desenxabida e indigesta, adequada apenas para o sustento dos animais, escravos e pobres.
    Foi neste século que em França, no reinado de Luis XVI, se encarou a batata como uma solução para os problemas alimentares e reuniu a Corte para a sua apreciação como alimento humano.
    A partir daí, vulgarizou-se por toda a Europa e pode faltar muita coisa, menos pão e batata.

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  17. Chegando para conhecer e volto depois pra comentar d efato,
    combinado?
    ja seguindo
    Vim deixar meu bom dia,
    uma frase que adoro:
    "Os olhos são cegos. É preciso ver com o coração..." Antoine de Saint-Exupèry
    e
    Bjins entre sonhos e delírios
    Catiaho Alcantara/Reflexo d'Alma

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  18. Sim, tudo indica que este tubérculo é originário da América do Sul e, se num passado recente, conhecíamos poucas variedades, como: a rambana (Arran-Banner), a rancónsul (Arran-Consul), a de Montalegre, canabeque e pouco mais... hoje a lista da batata de semente é enorme:

    “Adora; annabelle; asterix; baraka; bartina; berber; carlita; carrera; challenger; desirée; fabula; jaeria; Leonardo; liseta; monalisa; mozart; red scarlet; sifra; spunta; victoria; vivaldi; ágata; agria; arinda; fontane; kenebek; kondor; Picasso; romano; Europa; fridor; daifla; magic; stemester; agria; bella rosa; bintje; Laura; Cleópatra.”.

    E como para a semana as temperaturas já vão subir, os nossos agricultores já devem puder preparar a terra para a sementeira das batatas.
    Enquanto isso e curo uma gripe, aproveito para desejar a todos os leitores um bom fim de semana.

    @té depois.

    P.S: Como gosto de ler e "saborear", de quando em vez, textos escritos há mais tempo a lista retirei-a de um comentário dum "post" mais antigo. Autor (ed santos).

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  19. Gostei da postagem cultural dos costumes da sua região. Aprendo com vocês. Um abraço, Yayá.

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  20. adorei o texto e a imagem significa muito para mim, ja estive no Norte, e tenho aprendido muito dos vssos costumes e historias, espero para voces uma optima colheita este ano, um abraço e um grande beijinho para você xico, tenho gostado de ler os seus comentários e as suas histórias. Beijinho grande aqui da Corveira de Évora

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  21. Anónimo4/14/2013

    Lembro me uma vez de ver a sementeira da batata, foi muito engraçado para mim, pena não poder fazer nada e apenas ver, espero para o ano poder fazer algo. Desejo para todos um bom tempo e umas boas plantações para todos :D

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  22. Isto é de facto muito bonito querido Xiquinho. Tenho adorado muito estes seus posts e comentário e histórias. Cada história e momento que cada um conta, é como se eu vivesse, quero ir a Forninhos já amanhã, sou de Évora mas estou agora em Paço de Arcos, estou mais perto de Forninhos.
    Beijinhos Para você Xiquinho.
    A Corveira

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  23. As minhas desculpas aos leitores por esta brincadeira que o meu filhote teve comigo, vestiu-se de corveira e bem me enganou, apenas foi no sítio errado, porque este blog é demasiado sério para brincadeiras.

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  24. Será que São Pedro estava condicionado pela Troika á espera de um segundo resgate?
    Veio tarde mas a tempo, dá para remediar.
    Aí está o sol e o calor, o desempoeirar das enxadas, o acordar da doce preguiça de inverno, o pendurar o casaco, o arregaçar as mangas, o cheirinho a sardinha frita, bolos de bacalhau e batatas albardadas. E ala que se faz tarde.
    Deitar as batatas ao rêgo desesperado por as recber.
    Começou a azáfamo que vai durar até ás vindimas...

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  25. Paula e XICO

    Ótimo domingo pro aí! abração,chica

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  26. Cheguei a Forninhos no dia do funeral do Zé, mas só no dia seguinte tive conhecimento do seu falecimento, foi a Tia Agostinha, a mãe do Chico que me disse, nem sabia que ele estava doente, doença rápida em o levar da nossa companhia, o meu convívio com ele não era muito, mas sempre que nos cruzava-mos ou passava à sua porta, nunca faltava o copito, é pena ver alguém partir quando ainda se tem muita força para continuar, pois ele ainda o ano passado recuperou uma das casitas da Quelha da Xica.
    Onde quer que estejas descansa em paz.

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  27. A vida no campo é dura, mas em Forninhos a terra é macia para tornar a sua lide mais suave, tal como a M. Jorge diz, que depois de trabalhada fica fofa e agradável de se pisar a pé descalço, gosto tanto da tarefa da apanhar como da sementeira, mas o que mais gosto é da rega, ouvir a água correr até chegar ao seu lugar, hoje muitos dos mais novos devem desconhecer de que as batatas crescem debaixo do chão.
    Até a flor da batateira é bonita, ainda não deram por isso? para aproxima olhem com mais atenção e confirmem.

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  28. Boa tarde, e que tarde, soalheira.
    Parece que o S. Pedro lá fechou as torneiras e que agora sim vem o tempo bom, pois já cá fazia falta.
    Neste momento começam as sementeiras, batatas, feijão e até o milho, não esqueçenco a plantação das cebolas, este ano um pouco mais tarde pois as terras ainda se encontram bastante pesadas.
    Se tudo correr bem aínda vamos a tempo de cultivar as terras.
    È verdade que as terras lavradas ou cavadas, dão o pequeno gosto de ver e andar descalço por cima da terra ainda fresca mas fofinha, e o cheiro que ela emana, simplesmente agradável.

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  29. Recuei no tempo em que as batatas já com a rama ficavam cheias de escarevelho. Detestava-os. Não suportava aquela rama com flor branca, daí a pouco ser devorada por aqueles bichinhos pelados uns ,e às riscas outros Acompanhava os trabalhos que as estações pediam mas nãp fazia parte deles. Mas as memórias de infância ficaram coladas atudo o que faz parte dos trabalhos campestres.

    Muito obrigada Xico pelas suas gentis palavras.
    O Livro encontra-o na wook.pt, Porto Editora , Porto Unicep.
    Abraço!

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  30. Pois... Semear/plantar e tratar batatas, eu sei, mas o que procuro é o tipo que se aguenta mais, tempo/conservação. Há uns anos atrás plantava Desirée, este ano plantei Red scarlet, e apesar de ser muito saborosa, não estou a gostar, está a aparecer bastantes pontos negros nos tubérculos. Se calhar vai apodrecer.

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