Este espaço nasceu para dar a conhecer a História, estórias e memórias duma aldeia chamada Forninhos (antigamente Fornos). Vem-lhe o nome certamente por lá ter havido fornos/fábrica de cozedura...assim rezam os livros de História, Lendas e Tradições de outros lugares.
Esta mártir é considerada uma protectora da pele e muitas pessoas pedem que lhes tire os cravos da pele. Prometem-lhe ramos de flores, principalmente cravos. A imagem da Santa Eufémia da Fonte Fria-Matança, é muito linda e nas nossas terras diz o povo que é das santinhas mais milagrosas. Apesar da muita chuva, nesta Segunda-Feira da Páscoa vieram ali muitos devotos cumprir a tradição na forma de promessa ou de simples participação. Eu se pudesse ía à festa/romaria da Santa Eufémia todos os anos. O artigo publicado no blog D´Algodres pelo nosso já "velho" amigo, companheiro dos forninhenses, al cardoso, está muito bom. Vale a pena ler e reler o que ali fica escrito.
O culto à Virgem Mártir Santa Eufêmia, é tão antigo que é difícil sabermos onde acaba a história e começa a lenda. Há quem diga que eram nove irmãs e quem defenda que eram três: Santa Eufêmia Romana ou da Calcedónia(?), Santa Quitéria e Santa Marinha. O certo, é que a Santa Eufêmia que se venera, pode ser a da Calcedónia, sepultada em Rovinj (Croácia), numa igreja que lhe é dedicada. É a única que aparece no Martirológio Romano, promulgado em 2001 pelo papa João Paulo II.
ORAÇÃO A SANTA EUFÊMIA
Milagrosa Santa Eufêmia de Cristo, Advogada de canderosos e males desconhecidos, Livrai-me de todos estes males. Tu que a Cristo te entregaste, Com Cristo falaste, Em Roma moraste, e, nas catacumbas dos Santos Mártires passaste. Denúncia te entregou. Na praça com os "Leões", Cristo "encalmou-os" e eles amansaram. Pela força divina do Arcanjo Gabriel. Fazei que com a pena que tua trazes na tua mão direita, Ou folha verde de qualquer flor, este mal seque e a saúde do meu corpo possa voltar. Em vosso louvor, Santa Eufêmia, e de Cristo Nosso Senhor, Com essa folha eu me curarei.
Eu prefiro acreditar que a naturalidade de Santa Eufémia e de Santa Marinha é de Orense-Braga actual território de Portugal e está associada à lenda das 8 ou 9 irmãs virgens mártires que foram levadas pela parteira ao Arcebispo de Braga para que as baptizasse e lhes desse destino. Conta-se sobre a Santa de Braga ou Ourense que foi uma pastora encontrou o corpo de Eufémia e que o mesmo foi transportado para a ermida de Santa Marinha (sua irmã) que está na povoação de Manim, concelho de Lobios, em Ourense na Galiza. Aí se conservou até que no ano de 1159 o Bispo D. Pedro II, transladou o corpo para a catedral de Ourense. A 13 de Setembro 2009, 850 depois da transladação do corpo da Santa para Ourense, foram entregues partes das relíquias a duas paróquias de invocação de Santa Eufémia: Calheiros, diocese de Viana do Castelo, Portugal e, Ambria diocese de Ourense, Galiza, Espanha.
Fonte: lenda sobre Santa Eufémia de Braga ou Ourense: http://dalgodres.blogspot.pt/
Como disse "...é tão antigo que é difícil sabermos onde acaba a hstória e começa a lenda". Há a curiosidade de saber factos históricos, quantas eram, onde nasceram e o seus percursos de vida. Tomara que fossem da Fonte Fria, mas acho que não é o mais importante. Importante é a fé e devoçao que a Santa Eufêmia inspira, o carinho que transmite e apaz que nos dá.
Depois de ler o que falaram sobre Santa Eufemia mas não entrando em detalhes sobre a biografia mas sim a doença que ela advoga, queria lembrar outro santo doutor da igreja que faz imensos milagres e o mais assiduamente difundido é o de tirar os cravos da pele: São Bento da Porta Aberta no Rio Caldo-Gerês. Retribuem com cravos prometidos. Dizem que não aceita nada mais que o que consta da promessa. Sobre as´partilhas de águas não estou muito por dentro do assunto mas o suficiente para me recordar da cabeças partidas por causa da água passar neste ou aquele dia pelo campo a que a tinham direito...Depois há "o uso capião" que muitas vezes era esquecido mas que consta da lei. E agora Chico, sobre os padrinhos assim era na aldeia. Mas em certas localidades a que não fui habituada, diga-se, o afilhado entrega o ramo a madrinha que na Páscoa lhe dá as amêndoas que em casos mais exigentes é uma lembrança em ouro ou prata. Pedir a benção era sempre! "sua bença padrinho/madrinha"! Outros tempos, velhos tempos, lindos tempos!Um pouco do meu Gerês! Abraço amigos
Olá Manuela, De facto o usucapião (adquirir pelo uso), consta na lei. As rixas eram mais comuns no norte e parte do centro, terras de minifúndios. Quanto ao ramo que se entregava á madrinha, segundo ouvi, era no próprio Domingo de Ramos. Fiquei extasiado ao ver aqui escrito a referência a São Bento da Porta Aberta no Rio Caldo. Também sinto o Gerês, um bocadinho meu. Aqui há uns anos, por sugestão de gente amiga, passei um fim de semana na pousada em frente a São Bento. Apaixonei-me. Durante meia dúzia de anos aluguei uma casa de turismo de habitação no Rio Caldo aos meus amigos Lúcia e Peter e a semana a seguir á Páscoa, era sagrado, lá ia eu. Ando a pensar recomeçar e o seu comentário, aguçou a saudade. Da mata do Gerês, do mel e dos chás, daquelas laranjas pequeninas e tão sumarentas, da pesca na barragem da Caniçada. É lindo o seu Gerês.
Vim de lá agora! beijos,lindo dia! chica
ResponderEliminarEsta mártir é considerada uma protectora da pele e muitas pessoas pedem que lhes tire os cravos da pele. Prometem-lhe ramos de flores, principalmente cravos.
ResponderEliminarA imagem da Santa Eufémia da Fonte Fria-Matança, é muito linda e nas nossas terras diz o povo que é das santinhas mais milagrosas.
Apesar da muita chuva, nesta Segunda-Feira da Páscoa vieram ali muitos devotos cumprir a tradição na forma de promessa ou de simples participação. Eu se pudesse ía à festa/romaria da Santa Eufémia todos os anos.
O artigo publicado no blog D´Algodres pelo nosso já "velho" amigo, companheiro dos forninhenses, al cardoso, está muito bom. Vale a pena ler e reler o que ali fica escrito.
Boa Pascoela.
O culto à Virgem Mártir Santa Eufêmia, é tão antigo que é difícil sabermos onde acaba a história e começa a lenda.
ResponderEliminarHá quem diga que eram nove irmãs e quem defenda que eram três: Santa Eufêmia Romana ou da Calcedónia(?), Santa Quitéria e Santa Marinha.
O certo, é que a Santa Eufêmia que se venera, pode ser a da Calcedónia, sepultada em Rovinj (Croácia), numa igreja que lhe é dedicada.
É a única que aparece no Martirológio Romano, promulgado em 2001 pelo papa João Paulo II.
ORAÇÃO A SANTA EUFÊMIA
Milagrosa Santa Eufêmia de Cristo,
Advogada de canderosos e males desconhecidos,
Livrai-me de todos estes males.
Tu que a Cristo te entregaste,
Com Cristo falaste,
Em Roma moraste,
e, nas catacumbas dos Santos Mártires passaste.
Denúncia te entregou.
Na praça com os "Leões", Cristo "encalmou-os"
e eles amansaram.
Pela força divina do Arcanjo Gabriel.
Fazei que com a pena que tua trazes na tua mão direita,
Ou folha verde de qualquer flor,
este mal seque e a saúde do meu corpo possa voltar.
Em vosso louvor, Santa Eufêmia, e de Cristo Nosso Senhor,
Com essa folha eu me curarei.
Rezando bem, Pai Nosso e Avé-Maria.
Eu prefiro acreditar que a naturalidade de Santa Eufémia e de Santa Marinha é de Orense-Braga actual território de Portugal e está associada à lenda das 8 ou 9 irmãs virgens mártires que foram levadas pela parteira ao Arcebispo de Braga para que as baptizasse e lhes desse destino.
ResponderEliminarConta-se sobre a Santa de Braga ou Ourense que foi uma pastora encontrou o corpo de Eufémia e que o mesmo foi transportado para a ermida de Santa Marinha (sua irmã) que está na povoação de Manim, concelho de Lobios, em Ourense na Galiza. Aí se conservou até que no ano de 1159 o Bispo D. Pedro II, transladou o corpo para a catedral de Ourense.
A 13 de Setembro 2009, 850 depois da transladação do corpo da Santa para Ourense, foram entregues partes das relíquias a duas paróquias de invocação de Santa Eufémia: Calheiros, diocese de Viana do Castelo, Portugal e, Ambria diocese de Ourense, Galiza, Espanha.
Fonte: lenda sobre Santa Eufémia de Braga ou Ourense: http://dalgodres.blogspot.pt/
Como disse "...é tão antigo que é difícil sabermos onde acaba a hstória e começa a lenda".
ResponderEliminarHá a curiosidade de saber factos históricos, quantas eram, onde nasceram e o seus percursos de vida.
Tomara que fossem da Fonte Fria, mas acho que não é o mais importante.
Importante é a fé e devoçao que a Santa Eufêmia inspira, o carinho que transmite e apaz que nos dá.
Depois de ler o que falaram sobre Santa Eufemia mas não entrando em detalhes sobre a biografia mas sim a doença que ela advoga, queria lembrar outro santo doutor da igreja que faz imensos milagres e o mais assiduamente difundido é o de tirar os cravos da pele: São Bento da Porta Aberta no Rio Caldo-Gerês. Retribuem com cravos prometidos. Dizem que não aceita nada mais que o que consta da promessa.
ResponderEliminarSobre as´partilhas de águas não estou muito por dentro do assunto mas o suficiente para me recordar da cabeças partidas por causa da água passar neste ou aquele dia pelo campo a que a tinham direito...Depois há "o uso capião" que muitas vezes era esquecido mas que consta da lei.
E agora Chico, sobre os padrinhos assim era na aldeia. Mas em certas localidades a que não fui habituada, diga-se, o afilhado entrega o ramo a madrinha que na Páscoa lhe dá as amêndoas que em casos mais exigentes é uma lembrança em ouro ou prata. Pedir a benção era sempre! "sua bença padrinho/madrinha"! Outros tempos, velhos tempos, lindos tempos!Um pouco do meu Gerês!
Abraço amigos
Olá Manuela,
ResponderEliminarDe facto o usucapião (adquirir pelo uso), consta na lei. As rixas eram mais comuns no norte e parte do centro, terras de minifúndios.
Quanto ao ramo que se entregava á madrinha, segundo ouvi, era no próprio Domingo de Ramos.
Fiquei extasiado ao ver aqui escrito a referência a São Bento da Porta Aberta no Rio Caldo.
Também sinto o Gerês, um bocadinho meu.
Aqui há uns anos, por sugestão de gente amiga, passei um fim de semana na pousada em frente a São Bento.
Apaixonei-me. Durante meia dúzia de anos aluguei uma casa de turismo de habitação no Rio Caldo aos meus amigos Lúcia e Peter e a semana a seguir á Páscoa, era sagrado, lá ia eu.
Ando a pensar recomeçar e o seu comentário, aguçou a saudade. Da mata do Gerês, do mel e dos chás, daquelas laranjas pequeninas e tão sumarentas, da pesca na barragem da Caniçada.
É lindo o seu Gerês.
Li tudo, gostava de ir ao Gerês, mas este mês nao posso. Xico fico encantada com os seus comentários, e quero passar por ai, Forninhos. A Corveira
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