É através das fotos antigas que percebemos melhor a nossa história local, por isso, quero partilhar convosco mais uma fotografia, cedida pela Céu, que disse que os pais, tio Zé Guerrilha e tia Agostinha, são os padrinhos de casamento.
Conseguem identificar os noivos? |
Através desta imagem conseguimos perceber como era o altar-mor e um pormenor que só os mais velhos terão visto, o estrado, onde o Sr. Padre celebrava a missa virado, de frente, para o Sacrário.
Boa noite.
ResponderEliminarMais que simples esta fotografia, mas sempre com pessoas da nossa terra, para que as possamos recordar.
O tio Zé Guerrilhe e esposa; os noivos, pois não sei quém são.. até posso conhecer de serteza, mas á primeira vista, não sei.
Esta era ainda a Nossa Igreja antiga, hoje com algumas melhorias. E ainda bem.
Registo com agrado as tuas palavras, és o primeiro a reparar com a tua palavra, nos noivos e Igreja.
EliminarQuando aqui resolvi dar destaque especial ao tema “Casamentos” não sabia que fosse possível publicar uma foto da nossa Igreja por esta altura, sem o altar, sem a pedra ara.Pois bem…é caso para dizer “quem viu o altar e quem o vê”.
O homem sonha e a obra nasce…
Os noivos…de certeza que os conheces, mas vamos esperar para ver se alguém os consegue identificar.
Um abraço.
E... como não podia deixar de ser, aqui deixo um grande abraço carinhoso a uma pessoa, que mesmo estando longe e mal conhecendo a nossa terra, sempre nos visitou através deste mágnifico Blog, a ela e sendo também uma grande Bloguista, os meus siceros pêsames.
ResponderEliminarAdeus tina, e que a sua obra continue.
Serip 413
Sem fotos antigas dos que gostam de colaborar connosco, não havia blog. Peço, por isso, aos leitores que todos os dias aqui entram, principalmente, os que gostam deste trabalho, que também procurem e enviem as suas fotos antigas, do seu casamento (de preferência datadas e comentadas), de Forninhos ou dos forninhenses e as entreguem pessoalmente ou enviem para o meu email: aluap_a@hotmail.com.
ResponderEliminarSei que alguns já entregaram algumas à minha mãe. Obrigada. Lá para Setembro publicarei algumas delas.Obrigada novamente.
Lembro-me da nossa igreja assim, o chão era todo de pedra como se vê na fotografia, depois decidiram pôr madeira no chão, na minha opinião o chão em pedra era mais bonito, pois era o original. Mas tudo muda e desse tempo para cá muita coisa mudou.
ResponderEliminarNa fotografia também conheço os padrinhos, o tio Zé guerrilha e a tia Agostinha, os noivos penso que são a Graça e o Luís Marques, será que estou certa?
Boa tentativa Maria, mas os noivos são outros. Acho que casaram muito antes do Luís e da Graça.
EliminarBJ**
Boa tarde .Estas fotos assim como outras antigas dao sempre gosto ver . Também eu ainda a igreja em pedra ,mas agora com a madeira tornasse mais quente e limpasse melhor .Os noivos parecem a filha da tia Alzira a Ana e o marido .
ResponderEliminarOlá Manuela.
EliminarComo dizes, esta e todas as fotos antigas são autênticas pérolas que dá gosto olhar. Não há certezas quanto ao autor da foto, mas tudo indica que tenha sido mais um belo trabalho do retratista da nossa terra - tio Carlos Guerra. E a identificação que fazes está certa. Os noivos são a Ana e o Zé Ferreiro e esta fotografia terá para aí… 40 anos?
De algum espaço da Igreja em pedra, dos bancos antigos em madeira e da estante usada na missa para auxílio do Missal, possíveis ver na imagem, também me lembro, diria eu que o antes está bem próximo no tempo, mas depois acho que tudo nesta foto não passa hoje de uma memória e quem visitar hoje a nossa Igreja não encontrará nada disto. Como as coisas mudam…no centro do altar eu sempre me lembro ver a pedra “mesa do Senhor”, Pedra d´ara, que segundo apurei foi colocada na altura do Sr. Pe. Manuel Barranha, com quem eu fiz a 1.º Comunhão e Profissão de fé.
BJ**
As missas eram rezadas em latim, cheguei a ir em algumas cerimônias. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarObrigada Yayá.
ResponderEliminarNão sou do tempo da missa em latim, mas os meus pais, assim como a maioria das pessoas nascidas e criadas em Forninhos, ainda assistiram à “missa antiga” em que o Sacerdote ficava virado para o Altar ou para Deus, de costas para as pessoas, só vindo à frente para conduzir os fiéis a responder em latim, língua Católica Apostólica Romana, usada ao longo da celebração. Só a homilia/sermão é que era em português. O Missal tinha as orações em latim (à direita) e em português (à esquerda).
Também eram entoados cânticos em latim. Ainda hoje, às vezes, catam um cântico na Missa de Domingo em latim, muito bonito a meu ver, pois todas as pessoas mais velhas o sabem cantar e enche a Igreja de som, ao contrário, dos cânticos modernos que são cantados por meia dúzia de pessoas e mesmo assim ainda têm de olhar para um papel para os cantar! Tudo muda… mas tudo isto faz parte da nossa história local. A nossa Capela da S. dos Verdes hoje também tem a “mesa do Senhor”, mas não teve.
Os meus pais casaram nesta Igreja em 1970 e o casal Ana e Zé Ferreiro receberam o Sacramento do matrimónio depois deles (não sei o ano). Como todos podemos ver, os noivos e padrinhos estão vestidos com roupas que demonstram respeito. Neste tempo não se usava qualquer tipo de decote, mangas cavas, roupas transparentes, justas. As mulheres usavam véu. Uma coisa que reparei é que a Ana está vestida de branco, mas o calçado é escuro, preto. Reparo tbm que a tia Agostinha está uma madrinha de casamento muito elegante, hoje esta Senhora tem 82 anos, acho. Os homens: quanto a mim todos os homens com fato e gravata estão sempre elegantemente bem vestidos!
Gostei muito de ver o tio Zé Guerrilha, que foi também carpinteiro de Forninhos.
Como é bom ver fotos antigas, faz-nos levar a tentar entrar nesse tempo, como seria, como eram as pessoas, mas é no tentar adivinhar que se vai descobrindo como era e quem eram, mas uma coisa é certa algumas não mudam, fato só para cerimónias e por pouco tempo assim que o fotografo vira costas, gravata e casaco para fora, gente habituada a trabalhar no campo não gosta de sentir o pescoço apertado.
ResponderEliminarO chão da igreja em pedra ainda é do meu tempo, que só tenho 27 anos, por isso muita gente se deve lembrar para esse facto, mas como já foi há tanto tempo que algumas pessoas já se esqueceram, e só se lembram por no caso de se falar nesse caso, e depois vêm as outras lembranças e recordações, é esta a magia das fotos antigas.
Atenção, tenho 27 anos de convívio com Forninhos, mas gostava de os voltar a ter.
Um abraço à família bloguista.
Acho que todas as famílias têm fotos deste tipo João, mas não as querem partilhar com uns malucos bloguistas como nós que, por gostarmos de Forninhos, organizamos um blog que os ajuda a conhecer os seus antecedentes e a terra onde nasceram. Pois eu gosto de publicar e comentar o antigo, porque só assim é que se faz memória!
ResponderEliminarQuanto ao aspecto visual da Igreja, convém esclarecer que só era em pedra algum espaço, atenção!
O chão, soalho, do lado dos altares laterais era em madeira pinho. Eu há 25 anos atrás fui, durante 1 ano, mordoma da Igreja e lembro-me bem varrer e pela Páscoa esfregar o chão em madeira. De pedra era só o Baptistério e a Sacristia, o altar-mor, Coxia e partes cá em baixo do lado do Baptistério e do lado do Confessionário, que também foi outra coisa que se evaporou da nossa Igreja. Aliás, acho que até havia umas partes em cimento, riscado, a lembrar os ‘mosaicos’.
Hoje de pedra é a parte do Sacrário no altar-mor e o Baptistério, só!
No adro, lado onde houve um antigo Cemitério, onde puseram em 2009 paralelos e as WC, também havia um jardim, reguei-o muitas vezes, mas em Forninhos modificam tudo. A colocação de paralelos parece que é a nova moda da minha terra!
Mas os mais velhos devem saber melhor como era o interior e exterior da nossa Igreja.
Coisas que desapareceram que me ocorrem neste momento:
Confessionários;
Bancos antigos;
Carpetes;
Candeeiros;
Estante usada para auxílio do Missal;
Castiçais;
Cruz de pau antiga;
Bandeiras/Estandartes;
Lenços da Cruzada;
Vasos;
Quadro das oferendas dos emigrantes residentes nos EUA.
Conheci logo os noivos e padrinhos esta lindíssima esta foto, quero dar os parabéns ao José e Ana por esta união de tantos anos. Alguém falou que a igreja era de pedra , sim o altar mor e quando se entrava para a pia baptismal e do outro lado onde estava o confissionario , também a coxia era de pedra e cimento agora dos lados onde havia bancos era madeira. Ainda fiz bastante limpeza, mas estava sempre limpa e os altares enfeitada com flores . Todas as noites se ia rezar o terço e aos domingos sempre cheia de gente de Forninhos, Valagotes e Ponte e ate iam para o coro. A gente daquele tempo tinham fé verdadeira agora os tempos são outros.
ResponderEliminarLi de novo o comentário do J SEGURO e de facto são as fotos antigas que nos avivam a memória. Quando publiquei o Documento do que foi a Visita às 2 Capelas de Forninhos em 1916 e o Documento da visão da Igreja de Forninhos em 1734 não nos ocorreu falar do que já foi a Capela de N. S. dos Verdes e a nossa Igreja. No entanto, bastou publicar uma fotografia antiga tirada no interior da nossa Igreja para nos lembrarmos do chão de pedra, do confessionário, dos bancos antigos, da gente antiga da nossa freguesia e da quinta da Ponte que ia para o coro. O coro, não tenho a certeza, mas creio que não o modificaram. E, ainda há muitos homens que assistem à missa de Domingo ou de Dias Santos no coro. Gostava de ver uma foto da Igreja com o órgão também, que foi mais uma coisa que desapareceu, para publicar e ser vista por quem não viveu esse tempo.
ResponderEliminarObrigada à família Guerrilha por ter guardado e ter cedido a este blog esta bela fotografia.
É dever de todos avivar as memórias.