Nos dias que antecediam a festa
começavam os preparativos, recortava-se as bandeirinhas para enfeitar as ruas e largo da Lameira, dantes colavam-se num cordão com uma massa, mistura de água e
farinha. No dia que chegavam os foguetes era logo lançada uma descarga
anunciando a sua chegada. Assim começava a festa. Não era só em Forninhos. Era
em muitas terras onde havia festa. Recordem esta semana, alguns momentos mais fortes.
BOM LAZER A QUEM ESTÁ DE FÉRIAS, SE FÔR O CASO.
BOA VIAGEM A TODOS AQUELES QUE NESTA SEMANA E SEGUINTES VÊM A CAMINHO DA NOSSA TERRA.
E BOM TRABALHO A QUEM ESTÁ A TRABALHAR.
Voltamos sine die com um novo Post.
Um abraço a todos os amigos
bloguistas,
Paula
Aqui está um tema que se renova ano após ano, é uma quadra que muitos esperam e que a outros dá uma dor de cabeça, estou a falar dos mordomos, mas com uma pequena ajuda de alguns todo se consegue, é a festa da terra, não a festa de alguns e para alguns, por isso vamos todos ajudar um pouco, e mais não digo.
ResponderEliminarEsta ano gostava de assistir a um desfile, ver qual era o largo mais bem decorado para receber a festa, será que ainda se vai a tempo de se lançar esse desafio, pois eu vou lá estar e quero participar nesse jogo, se esta ideia seguisse para a frente, eu pergunto como ficaria a nossa (vossa) terra?
ResponderEliminarPensem nisto.
E para si também : BOAS FÉRIAS
ResponderEliminarBJ
Como e costume dizer quando todos ajudam nada custa ,pois se Deus quiser também la estarei para participar . Penso chegar a tempo para poder participar .
ResponderEliminarEu subscrevo.Todos podemos participar, ajudando, na parte profana da festa.Já a parte religiosa, principalmente, a procissão solene, nada podemos decidir, a não ser dar a nossa opinião e dicas. Por mim, continuo a dizer, ia só o andor de N.S. dos Verdes, bem enfeitado e transportado com solenidade por voluntárias(os).
ResponderEliminarE...como era diferente acordar no dia da festa ao som da alvorada e eram os foguetes que tbm anunciavam a chegada da procissão à Senhora dos Verdes. Agora vivemos na era da proibição dos foguetes, mas depois vamos a ver, há mais fogos hoje do que naquele tempo!
Faz boa viagem Manuela e até um dia destes se Deus quiser.
Ai se os incendios fossem provocados pelos foguetes, outro galo cantaria.
EliminarA seu tempo escrevi sobre isso mesmo, mas o povo cala-se e os estupidos dos nossos governantes vao-nos tirando tudo, ate a alegria das nossas festas bem animadas, com foguetes e morteiros!
Um abraco e que seja uma excelente festa!
Sempre com bastante agrado que se recorda o inicio de mais uns preparativos para a nossa Festa, a Festa do Povo Forninhense.
ResponderEliminarComo diz o velho ditado, onde todos ajudam nada custa; pois assim deveria ser, não é só esperar que as coisas aconteçam por elas próprias ou com o trabalho de meia duzia de pessoas.
Velhos já são os tempos em que logo de manhã se começavam a ouvir os estrondos dos foguetes, quase me obrigavam a saír da cama, assim já não me esquecia que era dia de festa. hihihi.
Opiniões, cada um com a sua, eu bem gosto de ver os Santos que vão na Procissão, mas como tudo, ésta tb já não é o que era.
Esta (procissão) já não é o que era, porque falhou a transmissão daquilo que era, e por tal é que nós não deixamos de enfeitar a Lameira e o que foi possível, pois por onde passa a procissão tem de haver bandeirinhas. Sempre assim foi e é isso que quisemos transmitir!
EliminarAgora a parte profana da noite da festa e da noite anterior que se expande sempre para lá do horário previsto continua a ser memorável, mesmo sem foguetes.
É tão pequeno o mundo da verdade
ResponderEliminarCabe numa mão aberta à sinceridade
É planta escondida em mato de daninhas ervas
É elixir da vida em gaiola de saudade
Tão simples brotam hoje minhas palavras
Será porque me desnudei das metáforas
Ou apenas respirei um canto feliz
De um pássaro de penas orvalhadas
Tão simples devia ser perguntar
Porque chora um coração e os olhos não
Porque uma gaivota voa por sobre o mar
Porque é imenso o universo do sonhar
Boa semana
Doce beijo
"Porque chora um coração e os olhos não".
ResponderEliminarPorque o verdadeiro sentimento vem da alma e as lágrimas podem ser provocadas por qualquer dor física.
Beijos**
Eu se Deus quiser vou estar em Forninhos na altura da festa, para também ajudar a enfeitar a lameira, porque festa sem as ruas serem enfeitadas não é festa.
ResponderEliminarTambém acho que os foguetes fazem falta na festa, mas a banda também faz falta, o que eu mais adorava na festa era ouvir logo pela manhã a descarga dos foguetes e a banda a dar a volta ao povo a tocar.
A banda faz muita falta para animar as ruas e a marcar o compasso da procissão e também na missa. Era a banda que dava as boas vindas aos novos mordomos. As coisas hoje são como são e a banda na festa é já uma tradição em extinção. Será que as tradições mais bonitas estão condenadas ao desaparecimento?
ResponderEliminarEu hoje até saudades tenho da véspera da festa, quando se matavam as cabras e a carne era pesada naquelas balanças de braços!
Proibiram os vendedores das carnes das festas e os foguetes e ainda nos culpam pelo aquecimento global!
Vamos ajudando todos a fazer a festa como é possível, pois são as pessoas que fazem a festa. Sem mordomos não há festa, mas sem pessoas para dançar, beber, conviver, também não há. Hoje ainda se vê em Agosto muita gente de fora a participar na festa, mas até quando? As novas gerações cada vez mais procuraram outros horizontes para férias.
E pelo que se vai vendo, estas tradições tendem a acabar, pois se não forem os mais velhos ainda a fazer qualquer coisa..., então acaba tudo.
ResponderEliminarPara alguns boas férias, para os que trabalham um bom dia; Esperamos os próximos dias e que sejam bons.
Em tempos, 28 de Fevereiro de 2012, disse que «…nós, os mais novos, sabemos apenas o que ouvimos contar aos nossos pais, tios e avós, mas agora é bom que as pessoas ganhem consciência que o dever de manter a “história e lendas” da nossa terra “de pé” é nosso.».
ResponderEliminarDisse e mantenho o que disse, porque acredito que nós, mais novos (ou menos novos), também podemos deixar a nossa marca.
Ora aqui está mais uma achega: «…se não forem os mais velhos ainda a fazer qualquer coisa…então acaba tudo».
Misturando, com gosto, criatividade, tradição, empenho, disponibilidade e vontade de contribuir de formas variadas nós (todos) podemos melhorar as nossas festas. Claro que para este trabalho é essencial haver uma Comissão de Festas, mas principalmente, é necessário alguém, um dia dizer “então e se nós fizéssemos…” e outros alguém aderirem à ideia, mas desprendidamente, atenção!
Eu como mulher, fico orgulhosa pelas mulheres empreendedoras de Forninhos, que de formas variadas, servem Forninhos, todas com o mesmo objectivo – creio eu – o bem, divulgação e promoção da nossa aldeia.
Boa tarde querida amiga,
ResponderEliminarLindo post. Fotos maravilhosas! Amei!
Lhe desejo uma maravilhosa tarde. coberta de muita paz e amor!
abraço muito amigo
Maria Alice
Olá M.ª Alice.
ResponderEliminarAinda bem que gosta do que vê e lê, tentei fazer o melhor.
Saudações e um obrigado a todos os que se envolveram para que tenha sido possível este momento, não esquecendo claro todas as outras pessoas que de alguma forma ajudaram a preparar a festa de Agosto de 2011.
Paula, ontem a minha internet falhou e não consegui postar comentários, ou consegui pela metade. Hoje quero tentar comentar além de ler. Desejo que as suas férias sejam excelentes e aguardarei o seu retorno para continuarmos a conversa sempre agradável que fazemos através destes nossos blogs. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarObrigada amiga Yayá. Costumo dizer que a blogosfera proporciona-me melhor leitura que alguns livros, por isso, conto chegar com mais energia para continuar a estar conectada.
ResponderEliminarUm bom fim de semana e também um abraço para si.
que lugar lindo!
ResponderEliminarÉ mesmo um lugar lindo!
ResponderEliminarJá aqui disse que se há lugar em Forninhos que podia fazer parte do meu cartão de identificação é a Lameira e eu gostava muito de ver este largo melhorado, empedrado de forma tradicional, se possível, com pedra de calçada antiga. Para dizer a verdade, só é pena ver que na zona mais histórica e rústica desta bela e querida aldeia sobressai o alcatrão e não a pedra que é um elemento natural na nossa paisagem e nas nossas vidas.
Como bem se vê nestas fotos, a pedra era fundamental nas casas das nossas aldeias e ainda há muita casa bonita na Lameira e zona envolvente, autênticos símbolos desta terra, umas restauradas e outras por restaurar. Somos é sempre os mesmos a divulgar os verdadeiros símbolos da aldeia. No entanto, a identidade de todos os forninenses, dos que ficaram e dos que saíram (que foram bastantes) está ligada a todas as casas e ruas de Forninhos.
É nesta altura do ano que os que saíram da aldeia voltam para passar as suas férias ou parte. Abrem a porta de suas casas, a qual esteve 11 meses fechada. É desta forma que manifestam que gostam da sua terra e que não esqueceram as suas origens. Ainda bem. Dia 15 de Agosto é com toda a certeza o dia que se vê mais gente em Forninhos, daí o meu espanto verificar sempre tão pouca gente na procissão.
Vamos esperar para ver se este ano haverá maior participação!