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domingo, 10 de junho de 2012

Diferentes...em quê?

Para os mais velhos aqui vai, para recordar o passado, uma fotografia tirada há mais de 40 anos, no dia 15 de Agosto, na S. dos Verdes:

Quem se reverá ou encontrará nesta foto?

Para os mais novos, aqui vai, para compreenderem o presente, uma fotografia tirada na S. dos Verdes, no dia 15 de Agosto de 2008: 

Recuar no tempo e recordar o passado é compreender o presente, e estas duas fotografias, espaçadas no tempo, cerca de 40 anos, tiradas na S. dos Verdes no dia 15 de Agosto, são a confirmação do espírito forninhense.

11 comentários:

  1. Uma função fantástica da fotogragia: "segurar" o tempo e afirmar o espaço. Obrigado e parabéns.
    Tenha uma ótima semana.
    Gilson.

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  2. PS (Post Scriptom):
    Ficou este Post guardado “em rascunhos” a 22 de Maio de 2012 e o que eu queria escrever, porque mais de acordo com a realidade actual, não era que estas duas fotografias são a confirmação do espírito forninhense, mas sim que até 2008 este era o verdadeiro espírito/alma forninhense.
    Porque:
    I- Sabemos que pelo 15 de Agosto muitos dos filhos desta terra regressam às origens e quando se encontram "alguns" +ou- convivem, mas o verdadeiro espírito forninhense foi-se!
    II- E será que daqui a 40 anos voltamos a ver, espaçados no tempo, semelhantes retratos?

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  3. Quer queiramos quer não a alma Forninhenses vai-se mantendo, pode não ser tão forte como antigamente, hoje temos uma coisa que nos faz dividir e criticar o parceiro do lado, o nosso amigo de escola, e por muito que isto me custe a dizer é verdade, a politica que devia servir para o bem geral de uma comunidade, acaba por separar muitas vezes até irmãos, mas o que podemos fazer se até a forma de vestir é bem diferente.
    Estas duas fotos estão separadas no tempo mas continuam a revelar que o espirito e a camaradagem embora ténue ainda lá está, na foto mais antiga reconheço o meu sogro embora seja a parte da foto que está danificada, mas esse homem não passa despercebido a um primeiro olhar, os outros não consigo reconhecer mais ninguém a não ser o que está com o cigarro na boca e de camisa branca, que me faz lembrar alguém mas não sei quem.

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  4. Anónimo6/11/2012

    Olá.
    Adorei seu blog,parabéns.
    Até mais

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  5. Aos que adoram este blog, boa tarde.
    Lembrei-me de publicar estas fotografias, porque acredito que a gente do 1.º grupo ainda hoje são amigos e as pessoas do 2.º grupo acho que também e, por isso, constato que as diferenças sejam elas políticas, ideológicas ou de qualquer outra natureza, não separa os verdadeiros amigos, pelo contrário, a troca de ideias, mesmo que sejam opostas, só contribui para um bom diálogo entre pessoas da mesma terra e que gostam de pertencer a este lugar. Durante algum tempo também acreditei nisso, mas constato que o que se passa na nossa terra actualmente é apenas e tão só um problema de mentalidades e só uma “revolução” pode mudar isso, mas ainda assim acho que não vamos voltar a ver separadas por 4 décadas 2 gerações, porque cada vez são menos os jovens que querem viver em Forninhos, mas creio que num futuro 15 de Agosto próximo, é possível fotografar os netos e filhos das pessoas da primeira e segunda fotos, respectivamente.

    No grupo da primeira foto: temos o tio António Carau e a pessoa que o João não conseguiu identificar é o seu cunhado Samuel Cavaca.

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  6. Quando vejo estas fotos destes jovens fico tão feliz que gostava de voltar a esses tempos apesar de vivermos com menos coisas que hoje . Eramos amigos uns dos outros,. Quase ninguém saia da terra por isso eramos todos família. Os nossos bailaricos ao toque do realejo e concertina os nossos passeios pela estrada ate ao carvalho da cruz etc. Por favor quem tiver fotos deste tempo que se comunique com a Paula para recordarmos a nossa mocidade. Vamos ver se conheço alguém. Na foto a preto e branco são António Carau, Samuel, António Moreira, o do meio parece-me o Vasquinho Baptista, António Chispas, a seguir penso que e dos Valagotes o outro a seguire o filho da tia Purificacao do lugar . O pequeno que esta do lado esquerdo parece-me que e o filho da tia Isaura José. Na foto a cores são o Miguel o Ricardo e o Davide. Os restantes não conheço visto serem muito mais novos que eu. Beijinhos para todos vos, viva Forninhos cheia de saudades aldeia pequenina onde reinava a mocidade.

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  7. Este sim é o verdadeiro espírito/alma forninhense, alguém tem dúvidas?
    Acertaste em todos do grupo da 1.ª foto. António Carau, Samuel, António Moreira, Vasquinho, Tónio Chispas, Amaral (dos Valagotes) e o Américo da tia Purificação. Os pequenos acha o meu pai que um é o Zé (filho da tia Isaura) e o que não se lhe vê a cara é um filho do Vasquinho.
    Os que não consegues identificar na 2.ª foto, são o Luís, o Daniel (filho da minha tia Ana matela) e o L&M (Luís Miguel), que é filho do Alcides, portanto, neto da minha tia Prazeres matela.
    Temos, então, o Miguel, o Ricardo, o David, o Luís, o Daniel e entre o Ricardo e o David está o L&M. O menino em frente ao David é o Leandro (filho do Luís).
    Estas duas fotografias para quem se interessa por conhecer as razões da mudança de comportamento que ocorreu em Forninhos no Século XXI são muito interessantes para reflexão. Na década de 60 eram cerca de 500 pessoas que habitavam em Forninhos e antes da emigração chegaram a ser perto de 800. Atenção: "..eramos todos família". Hoje que são menos de 200 não há união, confiança, partilha, amizade e custa-me crer que não existe mais aquele brio de pertencer a Forninhos.
    Exemplo: Por amor a Forninhos, minha terra, criei o blog dos forninhenses para que todos (inclusive eu) que gostam de Forninhos pudessem conhecer melhor as suas raízes, a cultura e a história desta terra, mas com a naturalidade de um espírito invejoso as pessoas uniram-se para não colaborar na promoção e divulgação de Forninhos e ainda hoje se movem para que este blog se apague. Mas há um provérbio chinês que diz que quando um homem cava um poço, muitas pessoas conseguem água e tenho a certeza de que assim é. Isto é: sem trabalho, colaboração, muitas dessas pessoas conseguem daqui fotografias dos seus familiares e não só…
    Estas que agora trago aqui, uma, é do meu pai; outra, é do meu irmão Luís. Mas cá fico a aguardar (sentada) que os seguidores e leitores anónimos um dia ao invés de só levarem, se lembrem de partilhar também as fotografias do seu albúm de memórias.

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  8. Muito é apreciar estas pessoa, as mais velhas e as modernas.
    Coma da 1º Foto, eu posso reconhecer duas ou tres pessoas, já da segunda posso reconhecer todas; isto são os tempos, tempos que nos mudam as feições e para quém mal conheceu as pessoas da 1º foto é um pouco dificil reconhece-las.
    Mas para quém viveu algum tempo em Forninhos, ainda é possivel identificar algumas pessoas.
    Boa continuação e bom trabalho neste Blog.

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  9. Na foto antiga conheço bem o meu pai, o meu padrinho (Samuel) e o filho da minha tia Arminda António Chispas, os outros não os conheci.
    Paula esta foto como foi tirada na festa de 15 de Agosto, será que foi no dia do meu batizado? Como eu fui batizada no dia 15 de Agosto de 1966 e o teu pai foi o meu padrinho, talvez a foto fosse tirada nesse dia.
    Na segunda foto conheço todos muito bem, penso que toda a gente os conhece, são todos muito bons rapazes.

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    Respostas
    1. Tenho muita pena que não seja do dia do teu baptizado Mariazinha, pois falei com o meu pai e diz ele que em 1966 andava na tropa e no dia 15 de Agosto de 1966, de tarde, o avô Cavaca e o Sr. Pe. Matos (que foi o padre que te baptizou) foram levá-lo à estação de Vila Franca das Naves.
      Esta fotografia deve ser do ano de 1967 ou 1969. O meu pai não se lembra bem, mas acha que ou foi no ano antes de ir para Ultramar (ele foi em 1968) ou depois de vir da guerra.

      Um beijo para ti.

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  10. O passado é o fundamento do presente, a boa análise dos fatos pressupõe a análise correta do passado, parabéns! Um abraço, Yayá.

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