Sempre me deliciou a maneira com os nossos mais velhos falam e falavam. Umas vezes percebia, outras nem tanto, quando alguém dizia: 'vamos à ceia' ou 'vamos à deita' eu percebia, mas quando se dizia: 'o caldo de berças já está em cima da mesa' procurava perceber de onde vinham aquelas palavras que não estavam no 'meu' dicionário.
É neste contexto que aqui deixo mais uma passagem de Aquilino Ribeiro, porventura o escritor português mais notável no que se refere à escrita regional:
Cearam essa noite, muito tristes, caldo de berças com pão de rala. Os filhos foram à deita e ela quedou ao borralho, estranguida de frio, a fiar. O inverno zurrava nos pinhais que parecia uma estropeada de mil demónios a caminho do inferno. A sineta, com os sacolões do vento, tocava dlam...dlam e mais dlam a um enterro que não tem fim. Sobre as telhas ia grande estreloiçada, chuva, vento, como se andassem por riba delas rebanhos de cabras, ou feiticeiras jogassem para lá com areias às mãos fartas, para tormentina das almas...
Ia um Dezembro muito rijo e custava já a passar nas pontes.
AQUILINO RIBEIRO, Terras do Demo.
caldo = sopa
berças, são as chamadas couves galegas (que normalmente compram já migada para o caldo verde).
Foto retirada da página Forninhos Transparente que pode consultar através do facebook.
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ResponderEliminarGosto muito da escrita do Aquilino Ribeiro e estou de acordo que é um autor que retrata muito bem o linguajar das nossas gentes, o seu livro "Quando os lobos uivam é uma obra prima.
EliminarUm abraço e bom Domingo.
Andarilhar
E os de Forninhos deviam ler essa obra prima, que retrata a saga dos beirões em defesa dos terrenos baldios, pois a Junta de Freguesia anda a vender ao desbarato os baldios pertença de todos os forninhenses!
EliminarÉ preciso que os lobos voltem a uivar!
Resto de bom domingo e um abraço amigo.
Gostei, embora Aquilino nem sempre me agrade pois o acho um escritor muito duro.
ResponderEliminarJá leu João de Araújo Correia? Decerto vai gostar. Se não me engano entrou este ano para o programa de leitura obrigatório das escolas.
E já não era sem tempo, pois é um escritor excepcional e quase esquecido.
Um abraço e bom Domingo.
R: Se ler o próximo capítulo vai ver que o Chico pode ver os olhos da Esperança.
Elvira, Aquilino era duro porque gostava das verdades duras como punhos! Gosto muito de Aquilino porque exprimiu nos seus livros a verdade e dureza regional, usando muitíssimas vezes termos "nossos" também pela sua luta contra a ditadura anterior.
EliminarDe João de Araújo Correia ainda não li nada, nem "Linguagem da Minha Terra"!!
Infelizmente estes grandes nomes da literatura portuguesa cada vez mais são esquecidos em prol de nomes sem significado. Aquilino, não tenho certeza absoluta, mas acho que já foi saneado do ensino do Português!
Abraço.
Ainda recordo os barulhos dos picanços rançosos e gementes para tirar água dos poços, mais tarde a sinfonia dos motores de rega por ali abaixo.
ResponderEliminarNasci e cresci a olhar para o ribeiro dos Moncões e do fértil vale dos Olivais, com as suas hortas e lameiros da varanda de casa dos meus pais.
As as "carvalhadas" explosivas de arrelias que saíam das gargantas aquando os pés molhados no meio do milheiral, deixavam fugir a água para outras velgas; os gritos do lavrador a chamar a vaca ao rego e no desespero, o habitual "cônho, mira!", palavrão agalegado, pois urgia e os cadabulhos tinham de ficar a preceito...
No inverno a geada "caía" e amaciava as couves galegas para o caldo de que fala Aquilino, mas o raio da chuva que pela força parecia ter vindo a cair desde a lua aos tranbolhões, tudo alagava e como dizia o Mestre:
"O Inverno zurrava lá de riba ... tão ventoso e com pancadas de água tão rijas que pareciam os penedos dos barrocais a rolar por ali abaixo, de escantilhão.
As hortas nadavam na cheia, raro o folhareco de couve a que lançar os dedos.
Inteigava-se o cristão com caldo de castanhas piladas, miga de unto, pão com cebola ruda ou umas azeitonas do Távora mais pequenas que carrapatos.
Andavam os pobres a lazarar, de povo em povo, sequinhos como as palhas em que se deitam."
Louvo o apego na salvaguarda do nosso linguajar!
Recordações do passado também são palavras que outrora marcaram o nosso quotidiano, tal como os sons e os cheiros da aldeia!
EliminarAinda hoje saboreio a maneira com os nossos falam e falavam e é por isso que não entendo, nem nunca vou entender como há forninhenses que dizem orgulhar-se da obra "Forninhos, a terra dos nossos avós", onde é evidente o desinteresse pelo nosso património linguístico. A mim então já nem me apetece abrir o raio do "livro"!
Parabéns por lembrares o "cônho, mira", palavrão agalegado (e com piada, acrescento eu), que desapareceu do vocabulário. Quer dizer, penso que a expressão continua a ser usada, mas não na nossa terra! Aquilino tinha razão: a linguagem da Beira acabará por extinguir-se, desbotar-se...
Algumas ainda se ouvem, outras nem por isso e é uma pena perderem-se.
Como tu , gosto do linguajar do nosso povo. Não sei se hoje ainda se ouve.Possivelmente só os mais idosos usem esses termos.
ResponderEliminarObrigada pela partilha.
Beijinhos.
Alguns termos ainda se ouvem, mas claro que a malta mais nova, de há 30 anos a esta parte, sobretudo os que foram criados nas cidades ou noutros países, como a França, não usam os termos usados dos nossos pais e avós, mas eu que nasci e fui criada na aldeia, mesmo residindo fora há mais de 20, não me choca nada fazer uso de termos antes usados. Cada vez os aprecio e uso mais porque acho que na nossa beira se falava correctamente.
EliminarEm Forninhos o jantar era CEIA e não será por acaso que ainda hoje se DIZ CEIA DE NATAL.
Beijinhos.
....
ResponderEliminar....
" Caldo de Berças", ou , " Sopa de berças ", já conhecia.
Também faziam parte dos dizeres da minha terra.
Outros vocábulos , nem tanto. Sempre a aprender convosco.
Boa semana
Abr.
MG
Caro Santos Lopes
EliminarNão existe gente frontal e aberta em lado nenhum !
Ser aberto e frontal tem custos elevadissímos .
Começa nas próprias familias.Passa pelas Escolas. Pelas
empresas e por aí fora. A sociedade está " podre"...
Quase sempre a verdade perde !! E embora se diga que a verdade é como o azeite ,ela demora . Ás vezes a vida é curta e não chegamos a tempo de ter o prémio de volta.
Os que calam consentem.Por isso,em nome da vossa aldeia
continue ( m ) .
Olhe,com uma dimensão diferente cruzei-me há meses com pessoas que na minha juventude foram " amigos", colegas de escola etc. No palco onde nasci e estudei até vir para Lisboa. Cumprimentei-os , viraram-me a cara.
Pensei que seria um problema meu ? Não ! Outros no meio
de uma " bica" desabafaram .Por aqui já nada é como foi
meu caro...passaram 20 anos ! Enfim !
Abr
MG
Amigo António, discordo, com todo o respeito, quando diz que não há gente frontal e aberta em lado nenhum, o que seria da crítica, construtiva e até negativa, o que achamos bem ou mal sobre certas ações, actos ou atitudes. Quem cala, consente, quem não cala e se manifesta, já é frontal, aberto, tem carater e personalidade para mostrar o seu parecer sobre o assunto. Que me diga que "HÁ" pouca gente que seja aberta e frontal para assuntos delicados, isso concordo. Temos um bom exemplo recente, o nosso Luso Angolano, La..Beir.. que se manifestou sobre a ditadura do presidente do seu país.
EliminarAmigo António, tenho um assunto, pendente e particular, mais do seu interesse, para partilhar consigo, não o conheço pessoalmente, se calhar até já nos cruzamos em Forninhos visto o amigo conhecer os meus irmãos mas, falarmos, não me recorda mas deixo-lhe aqui um convite, seja na zona de Lisboa ou até em Forninhos se quiser encontrar-se comigo, mande msg no face de Henrique Lopes ou Forninhos Transparente e terei todo o gosto, e continue, os bons valores fazem falta neste país.
Caro, Santos Lopes:
EliminarConvido - o para almoçarmos em Lisboa.
O meu numero de móvel está ao seu dispor .
Neste blog publiquei-o em :
" Forninhos Terra de Emigração".
A Paula Albuquerque julgo que tambem o tem.
Sugiro lhe o
"Sandro 2000", junto ao Corte Inglês, D. Maria e Sr. Antonio , nasceram a 15 Km de Forninhos .
São pessoas especiais para mim .
Porque calculo que me vá falar da minha ex - familia
e porque o Natal já é o " pesadelo " da morte de minha Mãe ( 25/12/2004) prefiro que nos encontremos já no ano de 2017 .
Não tenho Face.
Meu mail também é público.
Abraço
MG
Esta foto, uma das muitas que tirei sobre as cheias deste ano em Forninhos, ao revê-la, fez-me lembrar a minha infância, até aos sete anos na aldeia. Tirada da ponte dos Monções, do lado direito parte o rego de agua que alimenta a erva semeada nos terrenos e, o que brinquei nesses regos de água, era com barquinhos de corcódea com um pedaço de junco a fazer de vela. Arrancávamos as murugens para não bloquearem a sua passagem e por vezes os tamancos, sem querermos, pisavam os desvios de água e alguma ficava pelo caminho. Tive uma infância rica de conhecimento de zonas diferentes do país, regressei por um ano, aos dezasseis mas ia viciado da Estremadura e, tenho muita pena, que não tenha estado em Forninhos, pelo menos até aos 10 anos. Ao rever a foto deixa-me muita saudade da infância que tive em Forninhos, não havia tablet, telemóveis muito menos computadores, televisão só uma e "viva o velho". Havia sim, 4 bons amigos do Oiteiro que tinham que inventar os seus próprios brinquedos, o Agostinho Branco, o Luís Pego e o Xico. A nossa infância é parte da história de Forninhos assim como a dos outros jovens, dificilmente voltará a acontecer. Tenho pena que na nossa aldeia haja poucas pessoas abertas, frontais, que deitem cá para fora aquilo que sentem e serem simpáticas só para agrado. E assim o "abuso" se prolonga, talvez se aparecesse um novo Aquilino Ribeiro, em Forninhos, o povo fosse menos distraído. Pior que isto, só se ninguém fizer nada, eu não sou desses e parado é que não fico.
ResponderEliminarParabéns Paula e obrigado pela foto, foi uma maneira de a observar com atenção e lembra-me dos Monções e dos Olivais. O ano está a terminar com ótimas notícias e no inicio do ano, se lá chegar, vou ser uma pessoa muito feliz, Deus Nosso Senhor o permita.
Pois, Henrique, a nossa infância é parte da história, aquela que vindo atrás nestas nossas narrativas, não permitem que feneçam acabrunhadas e sepultadas sem a dignidade merecida.
EliminarDeixa que te diga...
Fomos crianças felizes no que o tempo nos podia dar e do pouco tanto dava, amizades e o ouvir dos nossos, aquela pouca vergonha do falar quando andavam chateados; Canastrão, bebedolas, estás quilhado se voltares a bater na porta pelo correr da hora...
As tabernas. Ali esmorecia o fulgor das gentes. Por entre dois copos reles, que melhor tinham na adega deles, eram abertos segredos de lameiros e rebanhos...coisas de adultos!
Dizes bem, Henrique, a gente brincava fruto das suas fantasias, inventava o caminho marítimo para a Índia no regato dos Moncões com caravelas roubadas nas nozes das Andrôas...
Tiro-te o chapéu pelas tuas recordações, nossas e daquela pequena tribo, o meu primo Luís que me epetou um prego na perna, o Agostinho que trepava na vareja melhor que ninguém, e tu ue pouco por cá vinhas e gostavas de ficar.
Conho, mira que esta veio a talho de foice...
Estarei enganado se disser que frente a casa da tua mãe e quando por Forninhos passava a sardinheira, era postado um estendal de carapau escalado para secar?!
Acho que até a tia Cardosa...
Como vês Henrique, o que foi bonito, a gente não esquece.
Resta lutar e dignificar o nosso património!
Santa noite.
Pois é Xico, a nossa infância faz parte da história de Forninhos, não vem mencionado no livro "A COISA" mas foram vivências de muitas outras crianças. Forninhos, Terra dos Nossos Avós, com Mentiras(acrescento eu), mas não se desmarcam, não há errata nem deixam de VENDER, puro absolutismo. Recomenda-se oposição construtiva, não há? Há que procura-la, incentivar, promover, parar é que não, Forninhos não pode parar, muito menos, andar para trás.
EliminarInfelizmente o que é de todos, alguém estar a fazer como fosse só seu. O recibo chegará um dia, se calhar, de nevoeiro.
"Meninos": Forninhos deu uma volta de 180 graus! Pergunto-vos: o que se pode esperar da nossa terra onde a gente frontal (franca, como diziam os nossos avós) já começou a faltar?
EliminarA justiça tarda, mas não falha, mas reparem que temos sido apenas nós a opôr-nos ao que presentemente se passa!
Quando esse dia (de nevoeiro) chegar, se calhar alguns já vão ter coragem de falar o que pensam, mas o que fica para a história é que se calaram e quem se calou e cala tudo consente.
Uma coisa que sempre se meteu comigo foi esta frase: Tanto é ladrão o que vai à vinha, como o que fica ao portão!
Aguardemos...pelas boas novas.
Ano Novo, Vida Nova, expressão é conhecida, mas na aldeia de Forninhos ela irá assumir um significado de Justiça e de Verdade.
Queria dizer MONCÕES mas apareceu cedilhado não sei o porquê.
ResponderEliminarMas nas placas acrílicas aparece com cedilha, também não sei porquê! Numa alguém já lha tirou e ainda bem!
EliminarSempre ouvi Moncões e não Monções!
Boa estadia por Forninhos ;-)
Não sabia que chamavam berças à couve galega!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
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Na minha terra ( Madeira )dizia-se bercas e não berças.
Não sei se algum dos lados retirou ou acrescentou a cedilha , ou , se é mesmo assim ? Cedilha nas beiras e sem cedilha nas ilhas..?
Mas são couves nos dois lados.
Mas só agora percebi a diferença , confesso .
Abr
MG
Na Beira Alta é com cedilha. Sem cedilha deve ser maneira de falar da Madeira. Porque acho que as berças eram as couves galegas e o caldo de berças era a sopa preparada com as folhas dessas couves.
EliminarE ser das berças, António?
Como se diz na sua terra?
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No Vocabulário Madeirense do Padre Fernando Augusto da Silva , publicado em 1950,surge : Bercas = Couves.
Abraço, Paula
Bfs para todos
MG
O que quis dizer é se a expressão "é das berças" = é da província - se diz na Madeira?
EliminarAbraço e bom feriado!
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Nào vamos fazer uma "breca"...
Em Forninhos,comemos um " caldo de berças"..
Na Madeira, uma " sopa de bercas"...
Com uma boa " pomada", julgo !
Abr
MG
Adorei a saudosa narrativa. Antigamente tinham um jeito especial de falar das coisas. Por causa desse linguajar, passei muita vergonha quando fui morar na cidade. As coisas no campo eram chamadas de outra forma. Minha Solidão se assemelha muito a Forninhos.
ResponderEliminarBjos
tenha uma ótima semana.
Mas isto é que nos distingue dos meios urbanos e as pessoas não deviam fazer pouco da forma como se fala na nossa região.
Eliminar“Fazer pouco” de alguém significa gozar, escarnecer, fazer troça da pessoa, e em Forninhos é praticamente a única forma que as pessoas mais antigas usam para designar essa atitude e está correcta, porque na verdade, que outra coisa não é troçar de uma pessoa senão rebaixá-la, pretender diminui-la?
Beijinhos e gostei de vê-la por cá :-))
Um post bem instrutivo, Paula... Gosto das frases, expressões que cada região tem na sua linguagem... Aqui no Brasil, presenciamos de Norte à Sul e de Leste à Oeste, diferenças e significados muito interessantes... Também como se referiu, os mais velhos têm uma forma de falar superespecial!
ResponderEliminarUma boa semana. O meu abraço.
A linguagem de certas regiões, poderá parecer estranha aos outros, mas essa é que mesmo a nossa maneira de ser e falar, e não é por isso que a nossa cultura popular é menos rica.
EliminarUm exemplo de Forninhos: a fogueira de Natal é chamada de "Cepo de Natal" n´outras regiões do nosso país é "Madeiro de Natal", mas hoje por lá (Forninhos) dizem que na terra dos nossos avós o "madeiro abrasado" reunia os homens da comunidade à sua volta! Eu como não alinho nesta maneira de pensar, nem de dizer, sou vista como sendo do contra!
Um abraço.
Vai sobrando pouco dos velhos, os poucos que vão restando, carregam consigo as artroses e esquecimentos: aos olhos dos outros, estão taralhoucos, nem dizem coisa com coisa.
ResponderEliminarComo se não soubessem mistérios...nós, sim, é que andamos enganados pois se nem sabemos medir em metros o que uma burra carregava de grão para moer, serra acima e agora temos vergonha em repetir os palavroes por ali arriba, caralhadas, sim, mas que as acometiam a galgar penedias. Somos finos e pobretanas.
Afinal, somos uns filhos de um deus menor...
Tanto quanto me lembro, fomos criados na maior das dignidades, honra e sacrifício, mas os temps vorazes das ganãncias, tudo atropelaram, insensíveis.
Forninhos tem em si um legado.
História impar que jamais foi explorada e aproveitada em seu benefício particular e contributo a nível nacional...
Romanos, mouros, tanta gente por aqui passou, frases, gritos e credos, tantos, mas tantos, as serranias ouviram em noites longas.
E tudo, mas tudo, fomos perdendo, nem sequer sabemos o falar dos nossos, pois um simples "caraças" cheira a provocação, ou um "ponte fino", a um cartucho nae espingarda...
por estas e outras me pergunto se vale a pena andar por aqui.
Da boca para fora, pois dizem que em favor do povo, vai haver novidades. Dizem e a coisa promete.
Mas se fôr assim como ouvi, Deus nos acuda...
Vale a pena, pois!
EliminarO põe-te fino é um alerta e não podem dizer que não foram alertados, se desvalorizaram tal é porque o quiseram. Acho que não tínhamos de pôr um edital na igreja, mas quem é burro não o seja!
Boa tarde Paula,
ResponderEliminarÉ bem verdade que se usavam termos regionais muito interessantes e nas beiras, lá mais para a Alta ainda mais como nos comprova o seu texto e o excerto da prosa de Aquilino Ribeiro.
Aliás tive um professor de Português que nos recomendou lê-lo, mas com o dicionário por perto;))!!
Um beijinho.
Ailime
Expressões que tal como o olhar invernio ... fazem aquecer a alma portuguesa!
ResponderEliminarBoa semana e bj