Como estamos em plena época das vindimas e dos tralhões, e porque muitas coisas mudaram sem se perceber, trago-vos mais umas coisitas nossas que começam a desaparecer. Tenho para mim, que se mostrarmos as nossas coisas e ao falarmos delas, não as deixamos cair no esquecimento:
Canastro
Cesto quadrangular, largo e alto, feito em verga e vime ou fasquias entretecidas. A origem da cestaria no nosso país, remonta pelo menos à cultura castreja. Devido ao aparecimento do plástico, o canastro que no passado era indispensável para o transporte das uvas, espigas de milho, merendas, "cozido para o vivo" (nabos) , transformou-se hoje num objecto de decoração nas gerações mais novas.
Rodilha
As rodilhas eram utilizadas pelas mulheres para transportar à cabeça grandes pesos como o cesto/canastro de uvas e outras colheitas agrícolas; os molhos de lenha e de erva; as bacias de roupa que iam lavar ao rio, ribeiro, poças e nos tanques; os cântaros de água, etc. e tal. As rodilhas eram feitas na hora pelas suas utilizadoras, usando os seus lenços de cabeça, sendo ainda utilizada por gente mais antiga.
Custilo, Costilo ou Costelo
Armadilha de apanhar pássaros, feita de arame com uma mola. Tal como a fisga, os custilos também deixaram boas recordações e marcaram a infância de muita garotada. Em Setembro era a altura dos rapazitos irem aos tralhões, sós, ou, em grupos. Recordo apanharem as "agudes" (formigas com asas) junto ao alambique para servir de isco ao tralhão, também conhecido por taralhão, fura-figos, papa-moscas, tarrascas, etc..., e pela manhã armavam os custilos nas propriedades para apanhar os pássaros.
Hoje, poucos serão os miúdos que brincam com as fisgas e custilos.
Realmente os cestos são lindos na decoração.por aqui tbm são cobiçados.Lindos mesmo!
ResponderEliminarJá a armadilha para pássaos é horrorosa...srsrsrsrsrrrsr
Bjs.
Oi Aluap...que saudade de você,as vezes deixo se perderem as pessoas que mais gosto nesse mundinho virtual,aquelas que me parecem mais sinceras e que gostaria de conhecer.Imagino o quanto terei que ler para saber mais sobre Forninhos,mas para mim e um prazer.Tenho vários cestos,compramos aqui no Brasil muiito caro,imagino os lindos que vocês ainda tem por ai em todo Portugal,estes são lindos....guardam tanta história quanto beleza...amo estas cestaria rusticas e se possivel antiga...
ResponderEliminarBjs
Deusa
vasinhos coloridos
A imagem dos cestos sobre o calçamento nos dão a impressão que estão ao alcance das mãos, apreciei demais esta imagem. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarPois é,tambem conheço bem estas coisas,quanto aos cestos e à rodilha jà dissestes tudo ou quase tudo Paula,os custilos tinha tanto para contar,desde a cerva por aquele ribeiro acima até aos romeiros,passando pela laginha até às androas,escolhiamos os melhores pousos,faziam-se uns kilometros pra cima e pra baixo,mas o prazer era tanto que não custava nada,por fim a zona preferida era os valagotes,na quinta do tio Zé Dias,que ainda hoje axo que é para là que vai a tropa de forninhos,foi com o meu tio Luis (mudo)um especialista que fui a primeira vez aos tralhões,mas foi com o meu primo Miguel que aprendi armar,sabes Paula quando dizes garotada n é bem assim,porque quem arma se não tiver pràtica bem que fica sem agudes nenhuma no frasco e tralhõesnem um e essa pràtica vem com muitas xincadelas nos dedos.As agudes,sem essas a que não havia nada e às vezes passàvamos horas abrir buracos com a enxada, e elas não saiam,quando chovia e depois vinha o sol saiam sozinhas,os pàssaros enxiam a barriga e jà não caiam nos custilos,talvez um ano tire ferias em setembro,para matar as saudades,não so de armar mas tambem de comer aquele petisco tão merecido feito em cebolada,loureiro, alho com força,e um bom tinto acompanhar humm.Nem sei como, mas o meu pai prepara isso 5*lol,bom fim de semana a todos!!!
ResponderEliminarMas tudo muda David. Hoje, a velocidade galopante da vida moderna faz-nos esquecer, por vezes, o quanto a passarada fazia companhia ao lavrador, bem como à "garotada" que se entretinha em descobrir ninhos ou caçá-los à fisga ou ao custilo. O acto de apanhar pássaros pode parecer cruel, até porque chegavam a apanhar centenas, mas eram momentos de amizade e camaradagem que marcaram muitas gerações de forninhenses, a dos nossos avós, pais, tios, a nossa…os mais novos aprendiam a armar e a conhecer as melhores propriedades com os mais velhos, mas por vezes acontecia que os mais velhos e desonestos, que também os há, aliás como em toda a parte, enganavam os mais novitos, roubando-lhes os seus custilos, não vou nomear nomes, mas o roubo dos custilos também dava um capítulo na história local lol
ResponderEliminarLembro me bem desses canastros,rodilhas assim que dos custilos, pois tudo isso era dos meus tempos.Como disse a Paula eram utilizados para varias coisas ,assim nas vindimas levavam se cheio de uvas para deitar nas dornas, mas os custilos como disse o David era para rapazes .Tudo isto me fás recordar bons tempos ai passados .Bom fim de semana.
ResponderEliminarNunca compreendi, e já tenho perguntado, mas ninguém ainda me soube explicar, de onde vêm e para onde vão os tralhões.
ResponderEliminarTodos nós sabemos que estes passarinhos só aparecem em Setembro e desaparecem, normalmente ainda este mês, caiem nos custilos com muita facilidade com agudes ou grilos e eram uma presa muito apetecida porque, são pequenos mas muito gordinhos, talvez por isso, serem um bom petisco, (crueldade).
Por acaso, algum dos nossos leitores me sabe explicar alguma coisa sobre os tralhões?. De onde vem e para onde vão?
O Sr. Eduardo nunca ouviu a história dos tralhões que vinham de África para a Europa, no final do Verão, e se cruzavam com as andorinhas que iam para África?
ResponderEliminarOs tralhões diziam para as andorinhas:
- Eh andorinhas putas, foram poucas e vieram muitas.
E as andorinhas respondiam:
- E vós, tralhões loucos, vão muitos e virão poucos.
Devendo-se isto ao facto de os tralhões serem caçados e as andorinhas não. As andorinhas são umas aves quase domésticas, fazem criação, são pequenas, por isso não têm que comer, enquanto o tralhão é maiorzinho e normalmente gordo, logo, depois de depenado e frito, dá um óptimo petisco (ai que cruel).
Só comigo...
ResponderEliminarSempre gostei de ir aos tralhões, mas mais uma vez, parece que vim atrasado, não apanho agudes, não armo os costelos, nada! parece que o tempo me trai;
Pois deve ser os afazeres que tenho sempre em maos; Mas nunca é tarde para dizer qualquer coizinha sobre estes três utêncilios: canastros, rodihas e claro os velhos costelos.
"Ai que saudades de á vinte e cinco anos" hoje nada.
- David, és dos meus, pena tenho agora, ainda por cima com o Setembro, no seu inicio.
Amanhã, será um novo dia.
Mas como diz o ditado " não há uma sem duas"
ResponderEliminarTalvez ninguém tenha conhecimento, mas a minha pessoa, á alguns anos atrás, numa altura em que tinha acesso a ulguns vimes, ali para os lados da regada, cortava-os e uma vez em casa, dedicava-me a manusear esses vimes na simples curiosidade de construir alguns cestos, que até saíam muito bem; mais tarde serviam para a apanha da azeitona.
Abraço a todos.
Ora quem diria! Ainda guardas esses exemplares serip?
ResponderEliminarDe Forninhos só me lembro ver uma Sra. a fazer trabalhos de cestaria de vime – a Sra. Mimi. E, claro, lembro-me quando criança, de artesãos que se deslocavam à nossa aldeia vender cestos, aliás, faziam-nos na hora, bem como revestiam os garrafões com vime.
A cestaria foi de grande utilidade noutros tempos, só que devido ao aparecimento do plástico os canastros foram subsituídos pelos “gigos”, que é no fundo um canastro de plástico (largo e alto), muito usado, hoje, nas vindimas; e, os cestos de vários tamanhos, que serviam para a apanha da azeitona, transportar ovos, figos, refeições, etc…foram substituídos pelos baldes de plástico.
Até as "Alcofas" em palhinha ou vime que também eram muito usadas pelas donas de casa quando iam à feira, mercado e era uma peça fundamental para o transporte de refeições nas excursões, também já quase não se vêem.
Um bom Domingo
Boa tarde a todos.
ResponderEliminarMuito bem, Paula, mas essa história dos tralhões e andorinhas, não me convence.
Nós, eu e mais alguns, garotada de outros tempos (os de hoje já não apanham passarinhos, e ainda bem), sabemos que os tralhões só aparecem em Setembro, e, estas pequenas aves nesta altura aparecem com uma camada de gordura a cobrir-lhe o corpo, por conseguinte, não podem ter chegado de uma viagem tão longa como é a do norte de África até a Europa, o mais certo é estarem preparados para a iniciar.
Que é uma ave arribadiça, deve ser, porque não se vê por aqui, a não ser nesta altura, e por pouco tempo, por isso, deve estar de passagem.
Já tenho feito algumas pesquisas mas não encontro nada que me esclareça, e o que encontro, não corresponde bem ao que, nós da aldeia presenciamos.
Volto a pedir: será que alguém esclarece a minha ignorância?
Um resto de bom fim de semana para todos.
Boa tarde a todos os Domingueiros.
ResponderEliminarPois não sei, eram brincadeiras de Infância, das quias eu me propunha fazer, claro cupiando pelos já feitos e que eram comprados nas feiras, perfeição, não, não tinha, era simplesmente um jovem curioso, talvez ainda exista por lã um desses pequenos cestos; vou procurar!
Voltando aos canastros, estes feitos de vime outros de verga " fita de vime, cortada", sempre foram usados para trânsportar quase tudo, mas á cabeça, pelas Senhoras claro, os homens efetuavam este trânsporte aos ombros; Para a mulheres está claro, era necessário algo que lhes proporcionasce um bom estar com este peso na cabeça, entre outros, molhos de erva, lenha, etc. aí apareceu a rodilha; coisa simples, era agarrar no próprio lenço da cabeça ou outro qualquer pano e fazer uma rosca.
Agora, muito me admira que ninguém se tenha ainda lembrado de um outo cesto, " a cesta" ésta sim transportava a piqueta e o queijo para as Feiras.
Muito bem, boa verificação, essa dos tralhões, como bem diz o Ed Santos, sendo um pássaro migratório, onde esteve ele? até aparecer na nossa área, uma vez que só aparecem em fins de Agosto e permanecem até Setembro, e sempre bem gordinhos, onde se alimentaram? que viagem fizeram, pois não deve ter sido muito longa, acaso estariam ainda magros, devido ao esforço.
ResponderEliminarPara onde vão a seguir? Quém responde ao Sr Ed. ou a outros que façam a mesma pergunta!
Tenham uma boa tarde.
Boa Noite*
ResponderEliminarA história das andorinhas e tralhões possivelmente é produto da imaginação do homem, talvez não venham de África, mas que são loucos, são! Aparecem no fim do Verão, de passagem, caem “que nem tordos” (i.é., muitos) nos custilos, e desaparecem no início do Outono.
Bom, mas como diz a Manuela, os custilos e a caça aos tralhões, eram coisas de rapazes, por esse motivo, pergunto:
Quando os tralhões aparecem na nossa região, já chegam bem gorditos? Ou, já engordam cá?
Caro serip, ainda bem que tu te lembraste da "nossa" cesta!!
ResponderEliminarOs cestos tinham várias funções; já a cesta larga e baixa, era mais para transportar a piqueta e a merenda para os campos, e o queijo para as feiras, como referes. Já agora acrescento, sempre tapadas com toalha.
Esperamos que se ninguém o disser, no-lo digas a nós: A “nossa” cesta era feita de fasquias de madeira ou verga, certo? Porque é que não era feita de vime?
Ora, boa tarde.
ResponderEliminarSe bem, me lembro da nossa " Cesta", esta era construída de Vime ( vimen) material usado em outros tempos, e que após ser tratado, cortado em fita, se tornava bastante flexivel e resistente, uma vez as suas fitas entrelaçadas, sendo-lhe colocada uma só asa, lhe concedia uma tessitura que depois de adquirida lhe dava mais firmesa e assim mais duração.
Destinguia-se ainda pelo seu formato, servindo como diz aluap para o transporte de produtos sólidos, bem aconchegados, e de manejo individual, era esta a grande diferênça, entre a cesta e o canastro; melhor dizendo, a cesta uma só pessoa podia manuseala, o canastro, "pedia sempre mais alguém".
Com esta pequena informação, me fico.
Se estiver errado neste meu raciossiniu, alguém que me elucide!
Tenho para mim que os “nossos” canastros grandes, escuros, circulares, usados na vindima, nas sementeiras das batatas, na cultura do linho, etc., os cestos e cestinhos, que eram usados na sementeira das batatas, na apanha da azeitona, etc., todos eles, eram feitos de vime. Até havia muitos canastros e cestos de vime, com as iniciais do dono, porque como o povo de Forninhos se entre-ajudava muito, os familiares, amigos e vizinhos levavam os seus cestos e outros utensílios, pelo que, era normal marcar-se com tinta as iniciais.
ResponderEliminarJá a “nossa” cesta, larga e pouca alta, com uma asa bem larga, julgo que não era feita de vime. Era uma cesta, acho, considerada (digamos assim), de uma linhagem mais fina, não era usada no dia a dia, apenas se destinava ao transporte dos alimentos. Nem era escura como os cestos de vime, parece-me é que era feita de fasquias de madeira clara, entretecidas, tal como o canastro quadrangular da imagem.
É o que me parece…
Então os tralhões vêm gordos,essa està boa,quando chegam vêm eles magrinhos é cà que eles engordam,sei do que estou a falar,quando armava-mos as primeiras vezes,eles ainda não estavam assim tão gordinhos,lembrame bem a todos eles a gente assoprava lhe no peito e ai a que se via se estavam ou não gordos,gordinhas eram as flosas comiam muitas amoras,voltando aos tralhões,a pior dor de cabeça deles eram os piscos,pra quem n sabe é do tamanho do tralhão,e tem o papo cor de laranja,esses a que picavam os tralhões pra eles irem embora,quando viamos um ,diziamos logo,olha jà andam ai os piscos,jà não vamos ter tralhoada por muito tempo.
ResponderEliminarCaros leitores, ao escrever o comentário acima removido por mim, sinto-me no dever de vos informar, que me estava a dirigir a uma pessoa, que nada tinha a ver com o assunto.
ResponderEliminar- Para vos informar, falava eu dos tralhões, que vinham magrinhos e que acabavam por engordar nas nossas terras, tal como diz o David.
Continuando, caro David, será que tens razão? pois estes passarinhos começam a ouvir-se em principios de Setembro, será que engordam assim tão rápido?
Mas que, eu em tempos gostava de ir a eles, isso é verdade, e depois num tacho, bem preparados, já sinto água na boca.
Os antigos tinham o tempo todo para observar e sentir a vida e na sua calma através dos tempos foram compondo máximas, provérbios, lendas e histórias que têm muito fundamento, pelo que eu não descarto completamente as lendas e histórias de tradição, pois normalmente sempre têm alguma verdade. E, o povo conta que nas migrações desencontradas, as andorinhas que se retiram, cruzam-se no caminho com os tralhões que chegam. A passagem pode ocorrer entre Marrocos e o Sul de Portugal. Os tralhões vêm à procura de restos das colheitas,são conhecidos por fura-figos, caça-moscas, papam as formigas com asas, grilos, por isso, também me pareceu que engordavam cá, mas… a minha experiência com aves selvagens é 0 (zero).
ResponderEliminarAs flosas ou felosas também são aves de arribação que aparecem na nossa região em meados de Agosto até meados de Outubro e que vinham para a safra das amoras e dos figos, e como os tralhões ou taralhões caem aos centos nos custilos.
Bom, para tirar as dúvidas, contactei o meu primo Miguel, que me confirmou que os tralhões chegam magros e, claro, engordam cá, sendo que as pessoas mais velhas, quando se apercebiam que já andavam na caça ao tralhão, costumavam dizer: “Deixai-os engordar primeiro”. Desaparecem rapidamente porque, como diz o David, e o Miguel confirmou, por causa dos Piscos que os picam e, assim, os enxotam.
ResponderEliminarA consulta àqueles que o praticaram sobrepõe-se, sem dúvida, a qualquer informação disponível na wikipédia. O latim também ajuda muito! Ora, arribação vem do étimo latino “ripa” que significa riba.
As aves de arribação, como o são os tralhões, vêm de muito longe, sobrevoam o mar e alcançam as ribas (riba é a margem elevada junto ao rio e também elevação que sustém a água do mar, vide Grande Dicionário da Língua Portuguesa, Tomo X, pág. 365).
Sabemos que ainda há quem goste de apanhar estes pássaros e aprecie o tão saboroso petisco de passarinhos, e tudo isto nos faz relembrar bons tempos de amizade e camaradagem, mas por favor não matem os passarinhos. Sei que em muitas terras é já proibido armar custilos, em nome da preservação da espécie, que Forninhos possa seguir o exemplo de outras terras.
Boa tarde
ResponderEliminarÈ como sempre um prazer visitar este Blog de Forninhos.
Falando em Tralhão, sempre é bom consultar alguns entendidos na matéria, ler opiniões de outros, mais entendidos que eu, neste Caso, e segundo pude apurar, este passarinho é uma ave migratória, por isso e á sua chegada ´nossa aldeia, poderam vir já melhorados, devido ao seu desgaste.
Como anteriormente relatei, o tralhão, chega a portugal mesmo nos finais de Agosto,principios de Setembro.
Os Foninhenses armavam as seus costelos, neste mês, pois que para extrair as "sevas" do interior da terra, convinha que caíssem as primeiras chuvas.
Caso contrário era preciso cavar um longo buraco, até chegar ao casulo das "haudes".
Boa tarde a todos.
ResponderEliminarFoi muito interessante a discussão neste post sobre os tralhões, mas confesso, pouco mais fiquei a saber sobre estas avezinhas que até são simpáticas.
Estamos todos de acordo que estas aves estão na nossa região durante apenas alguns dias, julgo que entre 30/40 dias, o que nos leva a deduzir que estão de passagem, pois, ao contrário de outras aves como as andorinhas, rolas, poupas, cucos, e mais não sei quantos, vêm criar, estes não, sendo assim, neste pouco tempo apenas dá para manter as energias (gordura) acumulada para a grande viagem, de onde? Para onde?
Boa tarde, recordar estes e outros utensilios que eram uasados nos tempos passados, é uma forma de voltar a esse tempo, essas aves sei que durante um periodo de tempo vai rodando pela Europa e depois migra, mas também não sei para onde.
ResponderEliminarAmigo Ed Santos pelo que consegui apurar, ostralho~es ou taralhões como tmbém são conhecidos, fazem asua migração vindos de França e vão para o norte de África, isto foi o que consegui de apurar.
ResponderEliminarSim, amigo J. SEGURO, eu também sempre imaginei estas pequenas aves a deslocarem-se do norte da Europa para o norte de África com passagem pelo nosso país, que como sabemos, fica entre estes dois pontos, mas aqui surge-me uma nova ? - por onde, e quando vêm do norte de África para o norte da Europa, uma vez que, só agora são aqui vistos?
ResponderEliminarClaro, que há-de haver uma explicação
Um abraço de amizade.
“Tralhões” à parte…
ResponderEliminarTenho lido e visto bastantes modelos de cestas e cestos bem portuguesas, e sobre a "nossa" cesta onde se transportava a piqueta e merenda, com asa larga, descobri que se chama cesta de “corra”. É feita com corras de carvalho.
Paula,
ResponderEliminarQue riqueza de informação e lembranças.
Lá na fazenda de meus avós, eram chamados de "balaio". Nossa, me deu uma saudade enorme disso tudo.
Seu blog deveria receber um prêmio,
pois ele mantém viva a memória de um povo.
Tenha um lindo dia. Beijos
Boa noite.
ResponderEliminarNão sei dizer porquê, mas penso que é de relçar, todo este empenho de manter este blog vivo.
Sempre foi e será uma forma de contactar e preservar a nossa história.
Como esta comentarista, "desconhecida", mas sempre presente.
Em meu nome, agradecimentos.
Ola! Gostei muito do seu texto e das memorias que trazem felicidade e saudades. Sou de coimbra mas a vida me trouxe para outro país...mas mesmo assim mantenho comigo a minha cultura e passo tudo o que me lembro para os meus filhos..
ResponderEliminarQueria muito fazer um costelo para o meu filho mais velho (6 anos) e queria montar uma armadilha que apanhasse pássaros..lembrei-me dessa... sabe-me dizer como fazer...pensei em arame e arranjar uma mola,mas não me lembro bem como encaixar as coisas..
Um abraço e continue a nos recordar quem somos..de onde viemos
A única pessoa que ainda faz os custilos, poderá o Mário Tavares dos Santos, natural de Almeidinha do Jarmelo mas que reside na Guarda-Gare, nas imediações da linha do caminho-de-ferro.
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