Estas imagens retratam um tempo alegre de encarar a vida e um cantinho muito particular da nossa aldeia a que deram o nome de "o poço dos caniços". O poço dos caniços, no Salto, era um local onde a mocidade nas férias grandes passava os tempos livres. Vejam a história que nos contam estas imagens de um tempo, algures no ano de 1970, em que todos eram bem mais novos:
Os piqueniques eram recheados de juventude
O curioso nome "caniços" significava cana delgada, planta que vive nas margens dos rios e outros sítios húmidos, lugar onde crescem os caniços. Acho que ficaria bem a colocação de uma placa descritiva, de modo a dar aos vindouros uma explicação sobre a razão de darem a este local o nome de "Poço dos Caniços". É só mais uma ideia de uma pessoa que muito gosta da sua terra e que acredita que a história também se faz no dia-a-dia, nunca a devendo apagar, muito menos esquecer.
Boa tarde.
ResponderEliminarUma vez mais, se verifica que recordar é viver.
Só é pena, pois penso não reconhecer ninguém presente nestas fotos, mas como não podia deixar de ser, reconheço e muito bem a 2 velha" ponte que atravessa as margens do nosso Rio Dão, local de onde alguns rapazinhos, mais aventureiros mergulhavam nestas águas límpidas, isto noutros tempos, em que o " Poço dos caniços" mesmo no verão ali corria bastante água.
Por agora é tudo.
Bons anos não achas serip?
ResponderEliminarEmbora já nascida (acho eu), pois situo estas fotos entre os anos 75/77, por aí…não presenciei a mocidade destes jovens, mas recordo na minha infância e adolescência GRANDES TARDES passadas no rio, a nadar, brincar, conviver. Também eu lembro ver os rapazes a saltar no poço dos caniços, onde alguns se aventuravam a saltar da ponte. E o “passeio de finalistas” da escola primária? No fim do ano lectivo lá íamos nós para o rio, com a panela grande (onde se aquecia o leite) para fazermos o arroz doce ou creme caseiro.
Os tempos livres e os passeios mudaram por Forninhos, sem dúvida!
Estas fotos são bastante antigas, mas vou tentar descobrir os protagonistas da 1.ª foto (alguns): a jovem que está de fato-de-banho azul é a Natália Cavaca; o rapaz em tronco nu é o Adelino Pina, o rapaz seguinte, de camisa branca, é o Agostinho “Branco”…bem, desisto…é bastante difícil, pode ser que alguém desvende quem são as pessoas das fotos.
ResponderEliminarOlá!!
ResponderEliminarFiquei tempo olhando as fotos, o figurino da época, me lembrei que fui jovem nesta época tambem rsrsrs
como bem disse Barbara Matoso :- "Sou daquelas pessoas que se drogam com livros, músicas, fotos e blog."
um abraço
Tina (MEU CANTINHO NA ROÇA)
Boa noite.
ResponderEliminarÓla, meu povo, sim, sou eu de novo!
Bem como não hà duas sem três, venho falar mais um pouco daquele rio que ainda hoje me dá prazer e sensação de arrepios na pele, pois que noutros tempos, descia-se aquela ladeira em direcção ao Poço dos Caniços, a escassas dezenas de metros, começava toda a gente a correr para ver quém era o 1º a mergulhar, tempo em que as águas eram ainda limpas.
Após uns belos mergulhos, deitavamo-nos em cima da grande pedra, que se encontra mesmo junto á água e ali se permanecia, era o nosso " bronze".
Verificando a 1ª foto deste Blog, era capaz de me atrever a dizer que foi tirada na praia fluvial, a cerca de 200 metros a juzante da Ponte, local este onde se faziam alguns piqueniques, assim como se passava o tempo á pesca ...
Uma boa noite a todos.
Olá, boa tarde!
ResponderEliminarTempos e momentos que nunca mais voltam, não é verdade? Por isso nunca como hoje fez tanto sentido a “memória” que aqui trazemos.
A 1.ª fotografia foi tirada de certeza nessa “praia fluvial”, onde era habitual fazer-se os piqueniques, pescar ou simplesmente conversar de dois assuntos: de tudo e de nada!
Não se sabe ao certo quando é que o poço dos caniços começou a atrair os forninhenses, contudo sabemos que o local foi sendo votado ao esquecimento e abandono desde o início da década de 90 e, hoje, apesar de fisicamente ainda lá estar, parece não passar de uma recordação de todos quantos por ali passaram. Para mim, esta zona, a par da Serra de S. Pedro, tem bons recursos naturais e condições paisagísticas para se criar, sem grandes custos, um percurso pedestre, bem assinalado, com placas indicativas, identificativas e descritivas, era o mínimo que se podia fazer para preservar os bons momentos.
Depois, temos ainda a “Ponte da Carriça” que liga as povoações de Forninhos e de Dornelas, a qual não sabemos quando começou a ser construída, todavia sabemos que a ponte foi recentemente alvo de intervenção, porém, pergunto:
Será que depois de chegado a intervir, não terão sobrado uns míseros euros para colocação de uma placa com o nome da Ponte?
É incrível como em Forninhos esta ideia foi esquecida tão depressa…
Este é o melhor local fluvial desta redondeza, daí, a sua importância no tempo, digo no tempo, porque hoje com a facilidade que está ao dispor dos jovens, já não querem estes locais que são os nossos.
ResponderEliminarQuero lembrar aos mais novos, inclusive a Paula, que este local, no tempo não era exclusivo de forninhos, os de Dornelas deslocavam-se frequentemente ao poço dos caniços, por vezes fazia parte das “aventuras” noturnas dos rapazes de Dornelas e, por vezes, mesmo de noite, lá encontrávamos também os de Forrninhos, mas cabíamos todos.
BONS TEMPOS QUE NÃO VOLTAM.
Sr. Eduardo,
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua correcção, que só vem confirmar a história de que a construção da "Ponte da Carriça" é marcada pela perseverança das populações dos dois lugares (Forninhos e Dornelas) que convenceram as autoridades da época para a necessidade de se construir uma ponte que ligasse as duas margens .
Cumprimentos :)
Boa noite.
ResponderEliminarVamos por momentos deixar a história do Poço dos Caniços e a Praia Fluvial, e inteirarmo-nos, de como vão os preparativos para festa de Segunda Feira, para alguns!
Espero encontrar os bons velhos amigos uma vez mais e que a Festa seja de alegria.
Muito boa noite.
Boa noite, o poço dos Caniços ou o Salto como também é conhecido, não servia só para o lazer, mas pelo que me contam muitas eram as mulheres que ai se deslocavam a fim de lavarem a roupa, mergulhadas até aos joelhos e nas pedras circundantes ali esfregavam as roupas até estas se encontrarem bem lavadas, até o sol tinha a suaquota parte, servia de branqueador para a roupa, quando chegava a casa já quase se encontrava seca, era só passar ao ferro e vestir.
ResponderEliminarÉ verdade João, hoje não passa de uma memória, mas há algumas décadas esse era um cenário também habitual no rio do Salto e Ribeira: mulheres que lavavam a roupa, dando um colorido engraçado às margens com as peças que aí coravam e secavam.
ResponderEliminarE porque a festa começa quando se fala nela:
Água fria da ribeira/água fria que o sol aqueceu
Minha aldeia/ traga ideia/roupa branca que a gente estendeu.
Três corpetes/um avental/sete fronhas/um lençol/ três camisas do enxoval que a freguesa deu ao rol.
Ó rio não te queixes/Ai o sabão não mata/Ai até lava os peixes/Ai põe-nos cor de prata.
O nosso rio dao era a nossa praia de agua doce no Verao quando iamos passar as ferias . As tardes juntavamo-nos e iamos ate ao rio tomar banho e comer a merenda .
ResponderEliminarEstes jovens sao: Natalia, Santa, o irmao Adelino, Tereza Russa, Agostinho Branco, Augusta Castanheira, Filomena Injina, Ana dos Anjos, Jose do tio Abel, Margarida Cavaca e Antonio Russo.
O rio agora ja leva pouca agua, mas naquela altura levava bastante, os terrenos dos lados eram regados com aquela agua, onde se cultivavam bom milho, batatas e outros cereais. Tambem se pescava bom peixinho, depois de arranjado e frito era uma delicia.
BOAS FERIAS PARA TODOS.
Natalia
Boa tarde.
ResponderEliminarAinda bem que quém tirou estas fotos, melhor qué estava presente, ainda se recorda dos nomes dos seus colegas/amigos de Infância.
Não é por mero acaso, que algumas das meninas, estive quase para divulgar o nome, mas como faltava a certeza, preferi estar em silêncio, até que fossem divulgados.
Até breve.
Olá madrinha,
ResponderEliminarObrigada pelas fotos, pelo teu empenho e identificação de todos os conterrâneos.
O poço dos caniços é um lugar cheio de recordações e a história faz-se de recordações, assim vamos recordando com o que sai do “baú” onde se guardam as coisas que têm valor para a nossa aldeia e as suas gente e os amigos.
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