Também conhecidos por saltaricos porque só se vêem quando...saltam, o gafanhoto, faz-nos sempre lembrar a praga bíblica e o milagre sucedido nos campos da nossa região.
Alimentam-se de folhas de vários tipos de plantas e pelo facto de se alimentarem de folhas o homem vê-os como uma praga por atacarem muitas espécies vegetais de interesse económico.
Apesar disso, os gafanhotos deixaram boas recordações e marcaram a infância de muito garoto que se divertiam primeiro a caça-los e depois na pesca, pois este insecto servia de isco para pescar peixes. São apreciados por diversas espécies de peixes e, por incrível que pareça, a espécie humana desde tempos remotos come também gafanhotos, prova disso são alguns trechos de livros antiquíssimos, como a Bíblia e o Corão. A Bíblica no Livro do Levítico, diz "...mas podereis vos alimentar dos insetos que têm pernas que saltam. Podereis comer, portanto, toda a espécie de gafanhotos e grilos. Mas todos os outros insetos que exameiam, que têm asas e se movem pelo chão com quatro pés, vós os tereis como imundos e proibidos a vossa alimentação..." (Levítico 11: 21, 22, 23).
No Corão diz o profeta: "Aquele que não come os meus gafanhotos, e de meus camelos e de minhas tartarugas, não é digno de mim.".
Ainda hoje, em vários países, há pratos com gafanhotos.
Alimentam-se de folhas de vários tipos de plantas e pelo facto de se alimentarem de folhas o homem vê-os como uma praga por atacarem muitas espécies vegetais de interesse económico.
Apesar disso, os gafanhotos deixaram boas recordações e marcaram a infância de muito garoto que se divertiam primeiro a caça-los e depois na pesca, pois este insecto servia de isco para pescar peixes. São apreciados por diversas espécies de peixes e, por incrível que pareça, a espécie humana desde tempos remotos come também gafanhotos, prova disso são alguns trechos de livros antiquíssimos, como a Bíblia e o Corão. A Bíblica no Livro do Levítico, diz "...mas podereis vos alimentar dos insetos que têm pernas que saltam. Podereis comer, portanto, toda a espécie de gafanhotos e grilos. Mas todos os outros insetos que exameiam, que têm asas e se movem pelo chão com quatro pés, vós os tereis como imundos e proibidos a vossa alimentação..." (Levítico 11: 21, 22, 23).
No Corão diz o profeta: "Aquele que não come os meus gafanhotos, e de meus camelos e de minhas tartarugas, não é digno de mim.".
Ainda hoje, em vários países, há pratos com gafanhotos.
Não me apetecem os gafanhotos,rs...Lindo post,abração,chica
ResponderEliminarPercebi. Não é de boca boca! Eu também não!
EliminarBjo/Bom fim-de-semana.
Dos gafanhotos, eu e os da minha idade, apenas guardamos na memória a sua malvadez que levou e por tal, a ser ainda hoje venerado o milagre da Senhora dos Verdes que aniquiliu a praga e salvou as searas. Disso nos ensinavam na catequese, mas mal saídos da igreja, tal como das aulas da primária, "ala que se faz tarde..." e a gente fugia para o rio Dão ou ribeira de Cabreira.
ResponderEliminarApanhar minhocas para iscar o anzol (ou remedeio do mesmo) no pico do verão, era quase impossível, restando o gafanhoto, saltarico sim que na correria de os apanhar pelos fenos secos, era uma maratona.
Paravam e a gente ria no "já ca cantas", o tanas pois logo a seguir era uma tempestade deles e alguns "miseráveis" ficavam sem o rabo gordo preso no anzol e milagravam umas bogas ou barbos, mas lindo era o cavalinho rei!
Desse a gente miúda tinha respeito. Voava mais pelo fresco dos juncos na sombra dos amieiros e verde como estes e manso como as águas que nos recantos corriam, porventura enfeitiçados pelas libelinhas e se deix avam agarrar com carinho.
E nós fedelhos, num unissono quase religioso e expectante gritávamos...
"Cavalinho Rei, põe as mãos que não te matarei!".
E ele punha, como que agradecendo os nossos respeitos, apesar de gafanhoto.
Agora os tempos são outros e as brincadeiras de outrora, sadias, morreram, quanse apetencendo desafiar as escassa juventude de agora para as corridas que a gente fazia na idade deles para ver quem apanhava mais gafahotos...
O resto ia fora? Tanto trabalho para deitar a parte maior do insecto fora!
EliminarO que é verdade é que naquele tempo havia mais gafanhotos, mas isso se calhar não era mau já que havia muito garoto a precisar de isco.
Insecto curioso é o cavalinho-rei (louva-a-Deus n'outras terras), mas este insecto alimenta-se de outros insectos e não de folhas, portanto, evita a praga do gafanhoto ;-)
Não são iguais. Na cultura popular, o cavalinho-rei é sinal de boa sorte, o gafanhoto é sinal de má sorte, destruição, praga.
Gostei muito do seu post, Paula! Brinquei com eles quando criança... Têm uns que são conhecidos como "soldadinhos"... Lindos!
ResponderEliminarUAU, pra comer são bem estranhos... Na China comem espetinhos deles, também de escorpiões... Meu filho experimentou...
Beijinhos e o meu carinho...
Há quem diga que temperados com alho e limão o gosto lembra o de camarão, mas eu estou como a Chica: "Não me apetecem os gafanhotos" ;-)
EliminarOs "soldadinhos" não conheço...os que conheço melhor são os verdes e os acastanhados, para mim, uns assemelham-se a folhas verdes, outros a folhas secas, mas não me lembro quando criança andar a correr atrás de gafanhotos...o da foto acima foi o único que me deu mais que fazer, tanto que de algumas fotos, esta foi a única que ficou do meu agrado.
Beijinhos&Abraço c carinho.
Por aqui recebem o nome de saltitões!
ResponderEliminarHá dias um deles meteu_se na camisa do companheiro e ele viu_se atrapalhado com o bicharoco!
Em Angola...quando se metiam connosco ou nós com eles...devido ao seu tamanho...conseguiam magoar bastante!
Bj
Por lá, também há uns verdes em tamanho gigante que magoam e às vezes as coisas podem correr mal para o saltitão!
EliminarBj
Eu conhecia-os por saltitões, um belo artigo sobre os "saltitões" gostei.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Obrigada Francisco.
EliminarNa minha terra são conhecidos com o nome de gafanhotos.
Abr./bom fds.
Apanhá-los era uma "arte" que não estava ao alcance de todos... Era um jogo , uma luta fisica e visual ...
ResponderEliminarMomento para recordar meu primo Luis , primo directo de meu pai,que me salvou do afogamento aos 11 anos....
O filho dele era " mestre " na " arte " de encurralar os
gafanhotos. Ágil , leve , voava de saco de plástico em
cima dos bichos....poucos escapavam !!
Uma infância feliz no campo , perto da cidade , ar puro e sobrevivência em tardes longas de "bola" ,rebeldia mas muita camaradagem ...
O que fazia ( meu primo) com eles ( gafanhotos ) não vos digo....
O mesmo com os ninhos , ovos e melros..nada escapava !!
Abr
MG
O saco de plástico devia fazer parte da anestesia!
EliminarE imagino (só imagino) os estratagemas do seu primo. Ainda bem que isto de andar a "caçar" gafanhotos, pássaros e descobrir ninhos...tem prazo de validade bem determinado na idade.
"Crueldade" à parte...eram momentos de camaradagem que marcaram muitas gerações, a dos nossos avós, pais, a nossa...
Abraço.
.....
Eliminar40 anos depois os miúdos e miúdas da minha rua passam
indiferentes ao ninho que todos os anos um par de passáros fazem junto á luz do páteo do prédio....
Têm os jogos de guerra á espera,"matam"p/ computador.
Ali nascem e partem em liberdade os passáros, e nem
gafanhotos , formigas ou cigaras sabem o que os seus antepassados já sofreram no passado....!!
Abr
MG
Em Angola os nativos comiam-nos grelhados.
ResponderEliminarEm miúda brinquei com alguns. Nunca tive medo deles. Já das baratas fugia a 7 pés.
Beijinhos.
Os insectos que me metiam mais medo eram os "tira-olhos" (a libélula), ainda hoje os acho agressivos. Já as baratas enojam-me.
EliminarBeijinhos.
Boa tarde Paula,
ResponderEliminarOs gafanhotos que ainda hoje me fazem saltar de susto!
No entanto há outros insectos que me fazem mais impressão! O louva-a-Deus, por exemplo!
O que eu aprendo aqui.
Oriunda de terra de pescadores do Tejo, desconhecia que o gafanhoto era um bom isco para o peixe!
Talvez, porque naquela altura, como havia muito peixe no rio e até nos dias de hoje os pescadores utilizavam as tarrafas, nome que na minha aldeia é atribuído às redes de pesca que lançavam ao rio a partir dos picaretos.
Prato de gafanhoto, jamais,))!!
Um beijinho.
Ailime
Nunca fui pescadora, mas dizem os entendidos que na pesca embarcada também é um bom isco.
EliminarBeijinho *.*