Sempre houve em Forninhos, como em muitas outras terras, as EXCURSÕES a terras de Portugal. Os forninhenses visitavam fundamentalmente os Santuários do país, mas o post de hoje mostra uma visita ao Jardim Zoológico de Lisboa:
interior do Jardim Zoológico de Lisboa (Sete Rios) |
Noutras publicações sobre este tema falamos que era obrigatório o garrafão (conhecido pelo "KodaK", máquina fotográfica dos aldeões), pois bem, acho que esta é uma daquelas imagens que confirma esse detalhe.
exterior do Jardim Zoológico de Lisboa (Sete Rios) |
Recordamos também nestas fotografias (cedidas pela minha prima Darcília Gonçalves), forninhenses que já não se encontram entre nós. Há rostos que não são fáceis de identificar, mas tentem identificar quem é quem. Obrigada.
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Que lindas fotos, gosto de ver preto/brinco!Antigas assim.Lindo! beijos,chica
ResponderEliminarMais recordacoes saidas da arca da "Magica Merlim".
ResponderEliminarAinda por cima no mitico Jardim Zoologico, ponto de encontro, juntamente com a saudosa Feira Popular, para os primeiros namoricos.
Na Feira,, era algodao doce para as meninas, no Jardim, amendoim para os macacos e moeda para o tranglamonda do elefante, como dizia o Vasco Santana, na Cancao de Lisboa em que se abarbatava aos chapeus e ainda os chamava palermas.
Penso reconhecer nas fotos o Antonio e o Samuel Cavaca, o saudoso Tio Ze Cavaca e o Tonio Xispas.
As meninas, penso ter ideia vaga, mas faltam os nomes.
O vestir era diferente, os penteados, enfim...
Para terminar, um beijo de gratidao para a Chica, do Xico, pelo enlevo e simplicidade que coloca nos seus comentarios, nao obstante a distancia.
Sera de certeza gente de bem e que tenha tudo de bom na vida.
Um abraco.
XicoAlmeida
Não sei se são os três Cavacas...são???
ResponderEliminarNuma das fotos, penso que sim, será o Tónio Xispas.
Sobre a Chica, faço minhas as palavras do Xico.
Abraço.
Que lindas fotografias. Cila vê bem nos teus albums se tens mais desta época pois toda a gente gosta de recordar as nossas pessoas queridas. Xico gosto muito dos teus comentários, fazem-me rir e recordar os nossos velhos tempos.Tu disseste que estava na foto o Tonio Chispas sim e ele mas não me parece que esteja la algum cavaca. vou ver se consigo descobrir mais alguem. O meu tio Chispas, Augusta Goana, Parece-me a tia Rosa Lameira o resto não conheço mas alguem vai conhecer quem são. Assim a que e engraçado mesmo que estejamos errados.Forca pessoal. Natalia
ResponderEliminarSerá a A.Joana ou a Emília Carau?
ResponderEliminarA senhora de saia plissada também digo que é a tia Rosa e o senhor com o garrafão na mão é o tio Chispas, Joaquim.
Boa tarde.
ResponderEliminarComo sempre, é de se lhe tirar o chapéu, novas imagens das gentes de Forninhos. E é com agrado que mais uma vez revejo este Blog e as fotos aqui publicadas.
Desagrado sim, em não reconhecer nenhum dos protagonistas, mas enfim nesse tempo ( da foto )não deveria estar em Forninhos.
Esta fotografia deve ser bem antiga, as duas crianças quem serão?
Penso que na primeira foto, o mais velho sou eu, a garotinha parece a Paula.
ResponderEliminarBrincadeira.
Com toda a sinceridade, nao chego la.Por onde andarao as tias do Vasquinho (o tal da cancao de Lisboa), elas andavam por ali...
Temos de brincar uma pouco, minha querida amiga Natalia, de quem tenho tanta saudade.
Hoje, basicamente, vim dar-te um abraco sentido de saudade.
Comunica mais vezes, pois sabe bem rever-te e recordar-te.
Os meus votos, sao de que ai nos States, haja chuva e neve, pois nao gosto dos "Camones".
Mas adoro os Portugueses; esses que tenham um sol maravilhoso, como o senti uma hora atras, na "minha" praia de St. Amaro de Oeiras.
De camisa e chinelo de dedo.
Imagina, no inverno!
Para te meter ciumeira.
Um beijo para ti.
XicoAlmeida
Cheira a natal!
ResponderEliminarVamos ver se consigo com todo o respeito por este tema, enquadrar a minha magoa.
Presepio!
Maria, Sao Jose e o Menino.
Manjedoura e todos os animais envolviam o Deus-Menino, com o seu bafo quente, aconchegante e acolhedor.
Os anjos, as ovelhinhas,o burro e a vaquinha, entre tantos outros.
Que saudade.
Agora tiraram , por ordem de Sua Santidade, o burrinho e a Vaquinha.
Quem vai aquecer os pes do Menino.
Abaixo-assinado, que o burro e a vaca voltem aos seus lugares!
Ja!!!
Sao nossos e nao da Troika.
Santo Padre, sou a favor ds touradas, tenho uma admiracao profunda pela sua pessoa e o tudo o que representa para o catolicismo.
Nao nos faca uma faena destas.
Nem o Menino ia gostar!
XicoAlmeida
Afinal, o poeta Ary dos Santos é que tinha razão: “Natal é em Dezembro, mas em Maio pode ser/Natal é em Setembro/É quando um homem quiser...”
EliminarEu também estou aqui?
ResponderEliminarLembro-me bem de ir pela 1.ª vez ao Jardim Zoológico em Dezembro de 1979, mas estas fotos devem ser dos anos de 1950 e muitos ou 1960 e poucos. A "casa das girafas" surgiu com as obras de 1946 e 1947.
Segundo informação de pessoas com mais de 70 anos de idade, o senhor com o chapéu na mão, será o tio Adelino Palaio, pai de um glorioso jovem, que morreu na Guerra do Ultramar há 51 anos - o Daniel Almeida Esteves.
ResponderEliminarBonitas fotografias, também reconheço o tio Joaquim Chispas, o Tónio Chispas, a tia Rosa e penso que a outra senhora é a minha tia Emília, não conheço os senhores mais velhos nem as meninas pequenas, quem serão estas meninas, alguém as consegue reconhecer? Gostava de saber quem são.
ResponderEliminarMaria não e a tia Emília e a Augusto Joana e suas filhas Manuela e Cristina .O jovem que esta no meio das meninas será um filho do tio António Herodes?
ResponderEliminarPara tirar as dúvidas, contactei a tia Emilinha, que me disse que não tem memória desta visita ao Jardim Zoológico de Lisboa, apenas se lembra ter vindo em 1959 à inauguração do Cristo Rei.
ResponderEliminarSe é a Augusta Joana e suas filhas??? Se será um filho do tio António Herodes? Não sei mesmo!
Só sei que a maioria gosta de guardar fotos que lembram que o tempo passa e se passa, modifica-nos, por tal, só quem viveu esta visita é que pode ajudar a descobrir quem é quem. Pelo que, se clicas nos comentários, aqui fica o pedido:
- Não guardes só para ti a tua opinião. Partilha-a com todos.
Olá,Paula!
ResponderEliminarComo é bom vir até aqui e encontrar tantas queridas recordações do povo destas terras! Saibas,amiga, que sempre me emociono e fico a pensar nos parentes que continuam por aí...Um pensamento que me traz de volta à este lugar tão querido das raízes de minha família!
E ver estas fotos antigas e preciosas, só aumentam essas minhas emoções e laços de família,pois desde que estivemos aí, tão pertinho,não paramos de desejar em regressar algum dia...E espero que este dia não se demore muito,minha amiga!
E fico de cá imaginando a alegria das pessoas,e das famílias,quando faziam tais passeios...Provavelmente sempre um misto de ansiedade e alegria,principalmente pras crianças...(Rs...) Naquela época,uma magia e encanto todo especial em conhecer e rever lugares tão especiais e distantes...Um programa e experiência única de celebração e comunhão famíliar!
Muito obrigada,querida Paula,por compartilhar estes registros preciosos de alegria!
Um beijo grande e o meu carinhoso abraço brasileiro!
Teresa
(do blog "Se essa lua fosse minha")
Pois é, Teresa. Você conhece estas Terras e vendo as fotos percebe que naquele tempo para as famílias o dia da excursão era um dia bem diferente, era através das excursões que conheciam outros lugares do país (o estrangeiro era impossível). Como já tenho mostrado, eram tempos difíceis.
EliminarHoje ainda por lá há excursões, mas o modo de vida das pessoas mudou muito e as excursões/passeios já não têm a importância de antigamente.
Abraço daqui.
Paula
Inventei a ironia numa toada de vento
ResponderEliminarRoubei as asas a uma gaivota azul
Colei-lhes um poema cheio de penas
E enviei-o para uma tonta do sul
Inventei um mar numa bola de sabão
Roubei uma corda forte e boa
Atei um rol de mágoa à mesma
E afoguei-as nas águas de uma lagoa
Bom fim de semana
Doce beijo
Obrigada Profeta por enviar o poema para aqui. Se calhar é mesmo na imaginação que está a solução da questão.
ResponderEliminarBom fim de semana. Beijo.
Paula,
ResponderEliminarSão doces lembranças. Passeios no zoológico nunca são esquecidos.
Essa fotos são simplesmente relíquias de um tempo maravilhoso.
Um lindo Domingo. Abraços
Inventei a ironia numa toada de vento
ResponderEliminarRoubei as asas a uma gaivota azul
Colei-lhes um poema cheio de penas
E enviei-o para uma tonta do sul
Inventei um mar numa bola de sabão
Roubei uma corda forte e boa
Atei um rol de mágoa à mesma
E afoguei-as nas águas de uma lagoa
Bom fim de semana
Doce beijo
Estas pessoas tiveram o previlégio de já terem visitado o Jardim Zoológico, muitas outras há que ainda o não conhecem.
ResponderEliminarMuitas pessoas de Forninhos até que gostariam de um dia poder visitar este bonito espaço e Lisboa em si.
" Abraço "
Alupa.
ResponderEliminarOs meus parabens por Forninhos continuar a ser Sede de
Freguesia.Pois de contrario, na minha opiniao teria de passar a fazer da Freguesia de Dornelas.Embora voce perferisse Sezures,e
assim:- Penalva do Castelo e Viseu. Mas eu penso que isso seria e
sera muito dificil de acontecer; porque isso, alem do mais, iria inetrferir com a Reparticao de Financas, Registo Civil, Registo Predial e Camera Municipal. Mas concordo com a sua opiniao, de que Forninhos esta mais ligado com Penalva do Castelo e Viseu, do que com Aguiar da Beira e Guarda. Tal e qual como nos, os da Quinta da Ponte estivemos sempre mais ligados a Forninhos,(onde iamos todos os Domingoas a Missa) do que a Sezures. Assim temos de nos adaptar, aquele velho ditado, quem torto nasce torto morre.
Ainda me recordo que nos anos quarenta; houve em Forninhos um Padre ( salvo erro o padre Albano penssou em juntar a Quinta da Ponte a Forninhos mas ficou tudo em aguas de bacalhou
(como se dizia antigamente nas nossas terras).
Um abraco Pontense.
J.C.C.
Tem razão, creio que a união de Forninhos a Dornelas até era a que fazia mais sentido, porque para haver uma verdadeira reorganização deveriam agregar-se as pequenas freguesias/autarquias às com maior grandeza. Da maneira como foi feita esta reorganização mais valia deixar as coisas como estavam!
ResponderEliminarA união da Quinta da Ponte a Forninhos também fazia todo o sentido e, como diz, nos anos 40 isso até já era vontade do Sr. Pe. Albano, só que como bem vê o povo de Forninhos tem memória curta. Mas ninguém quis uma coisa que se chama mudança, nem uma justa “união”. O que todos querem é ter a sua “capelinha”.
E eu também entendo (embora a Lei o permitisse) que a incluir freguesias de uns municípios para outros seria necessário mais tempo, até para os habitantes escolherem a que concelho queria de facto pertencer.
Os habitantes de Forninhos é em Viseu que têm muitos serviços, por tal na minha humilde opinião Forninhos devia pertencer ao distrito de Viseu, mas no que respeita a incluir freguesias/concelhos de um distrito para outro a Lei nem é clara!
Bem-haja pelo seu comentário e volte mais vezes.
O meu abraço forninhense.
As excursões nos anos 50 e 60 eram o único meio para a minha geração conhecer alguns dos belos recantos de Portugal. Atrás dos pais iam os filhos, amigos e vizinhos. A mim a palavra excursão traz-me a recordação de passeio e instrução.
ResponderEliminarNa véspera fazia-se o farnel, onde não podiam faltar os pasteis de bacalhau, o bacalhau e batatas albardadas, o presunto, a chouriça, etc... e as fritas, que tudo se metia em cestos a que chamávamos cabazes, alguns pintados a cores vivas e em alcofas de palhinha, também estas com desenhos pintados a cores. Nem se dormia na véspera, tal a vontade e ânsia de ir na excursão!
Foi através das excursões que conheci pela primeira vez o lugar bendito de Fátima, Mosteiro da Batalha e Alcobaça, Convento de Cristo em Tomar, Convento de Mafra, Senhora dos Remédio em Lamego, Monte de Santa Luzia, Bom Jesus, Sameiro e aqui não podia deixar-se de espreitar Braga por um canudo, Monumento a Cristo Rei, Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém, atravessar o Tejo de barco, visita ao Jardim Zoológico e ao Aeroporto da Portela, onde pedíamos a sorte de ver partir e ver chegar aviões. Em Guimarães não podia deixar de se cumprimento D. Afonso Henriques, nosso I Rei e a quem os portugueses devem vassalagem. Também ficávamos orgulhosos de ao passar em Santa Comba Dão visitar a casa onde nasceu Salazar, devido à formação dessa época ficávamos lisonjeados pelo facto! Apraz-me ainda aqui lembrar a velhinha Sé da Guarda, onde se pode observar o famoso c* virado para a Espanha.
Também um dos maiores motivos de atracção eram as praias da Figueira da Foz e Mira, onde íamos molhar os pés, ver as traineiras, os pescadores a puxar as redes e ver a sardinha a saltar, apanhar conchas para trazermos para casa como recordação.
Todas as excursões que fiz em Forninhos foram organizadas pelos párocos de então. Eram muito animadas, cantávamos, pulávamos, dançávamos e rezávamos. A alegria e reinação era constante desde o início ao fim e sempre havia alguém, sobretudo o organizador da excursão que tirava as fotografias ao grupo e lugares, para mais tarde recordar, tal como estas duas tiradas no Jardim Zoológico.
Parabéns Paula por me trazeres tantas e boas recordações.
Margarida Albuquerque
Tia Margarida,
EliminarDa mesma série da excursão a Braga, vou trazer aqui mais umas imagens, inclusive da visita à praia.
Beijinhos e obrigada por tudo o que me ensina.
Xico:
ResponderEliminarSabias que o teu avô paterno, Francisco Ferreiro, era irmão da minha avó Teresa de Jesus Ferreiro? Procura saber quem eram os pais deles.
E tu, Xico, que vives na capital, se encontrares o Evaristo tens cá disto, o sobrinho das tias, Doutor Licenciado em “maistoideu” dá-lhe saudades minhas.
Um abraço meu
Margarida.
Ola Margarida
ResponderEliminarEste Blog faz lembrar namoricos na Oliveirinha em Forninhos.
Ponto de e encontros e desencontros em que a lembranca nos faz sentir nesses locais nao pela saudade desses convivios, por a saudade estar abaixo do presente, mas pela sua pureza.
Qualquer pessoa de fora, nas festas, catrapiscavam as meninas da terra.
Razao evidente, as mais belas!
Hoje mais que nunca sinto isso nas tuas recordacoes e nao saudade.
Mais que nnca me sinto proximo da n/terra, por razoes umas mais fortes e sentidas que outras.
Havera sempre uma especial.
Apraz ver os teus conhecimentos sobre o n/Portugal.
Basicamente eu tambem conheco e recordo a maioria dos locais referenciados, uns num ambiente mais religioso, outros mais laicos e "civis".
Conheco a Se da Guarda, com a estatua de D. Sancho em frente, mas nunca virei o C* para Espanha.Nao sao de confianca.
Espreitei foi algumas meninas, ficou a fama e nao o proveito.
Ja me "estiquei".
Se me nao param, vou por ai fora...
Entao os n/avos eram irmaos?
Que embrulhada; afinal somos primos proximos...
Uma honra para mim que adoro a tua familia, perdao nossa familia, de modo especial.
A Natalia deve estar nos States fazer queijo, ou fritas.
Eu nao vivo na Capital, vivi algum tempo, anos atras, mas na "discoteca", com o mesmo nome. Ia de vez em quando...
Moro am Oeiras, Santo Amaro, junto a praia, aonde no vicio da pesca, namoro com o mar e o cheiro de quem gosto e agora amo.
Quanto ao Evaristo, etrei em contacto, mas estava empalado, chorava sem lagrimas, sequinho como as palhas, sem as tias chegarem a ele, embora baixinho sibilasse:
- Deixem passar as Tias, queridas tias...
- Aguardente, tragam mais aguardente
Grande Vasco.
Os comentadores do Blog que perdoem a "apropriacao" do Blog para esta conversa pessoal com a Margarida.
tambem serve para aproximar.
Foi um prazer PRIMA.
Um beijo grande.
Nota:
No Domingo, comprei uma vaquinha - a Xana - e um burrinho - o Excomungado, apesar de uma amiga nao concordar, na feira de Oeiras.
Ja estao na arvore de Natal, felizes e quentinhos.
Sua Santidade que me perdoe, mas fazem parte do meu imaginario.
XicoAlmeida.