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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Por Terras de Algodres: IV Fim de Semana da Urtiga e VII Jornadas de Etnobotânica

A Confraria da Urtiga e a Câmara Municipal de Fornos de Algodres pretendem nesta quarta edição do “Fim-de-Semana da Urtiga” e sétima edição das “Jornadas de Etnobotânica” promover o património natural e cultural e divulgar os produtos locais e a gastronomia regional, dando particular enfoque à Urtiga. 
Embora haja na nossa zona agrícola urtigas e outras ervinhas do monte e baldios, em quantidade apreciável, elas não chegam "para as receitas", assim sendo foi alterada a saída de campo para recolha e observação de plantas e o almoço/piquenique partilhado deste evento de época que era para acontecer na nossa freguesia, mais propriamente nos Valagotes: “Parque de Merendas da N.S. de Fátima”, irá  realizar-se antes no Parque de Merendas da Mata Municipal.
Aqui podem ver o programa completo:http://www.cm-fornosdealgodres.pt
Fico com pena que o almoço não aconteça na nossa freguesia, de qualquer modo os que estiverem por esta região aproveitem e vão participar num fim-de-semana bem original em Fornos de Algodres nos dias 1, 2 e 3/Junho/2012, onde terão ocasião de conhecer as melhores receitas à base de urtiga, que embora sendo considerada, uma planta infame, salvo seja, devido à ardência/comichão que produz a quem a toca por descuido, dela podem produzir-se produtos de qualidade e alimentos saborosos. Só para mostra, retirei do blog "Aqui d´Algodres" a imagem da “Sopa de Urtigas”,  que ganhou o primeiro prémio de sopas da Serra da Estrela:


9 comentários:

  1. Olá,Paula!
    Primeiro de tudo, peço que me perdoes por não ter vindo aqui antes, pois tive um fim de semana com visitas em casa e fiquei sem tempo para usar o computador. Mas saiba que li e reli várias vezes o teu lindo e emocionante comentário lá no meu singelo blog, e fiquei imensamente contente e novamente emocionada com tuas belas e sensíveis palavras.
    Realmente lembrei muito de ti durante a nossa incrível e linda viagem à Portugal, querida terra de minha família materna. Mas esta nossa emocionante jornada, rumo às nossas origens familiares, foi muito rápida ( apenas 6 dias! ) e não tive coragem de incomodá-la durante os dias que estivemos por lá. Mas seja como for,querida amiga Paula, posso te dizer que foi uma das viagens mais deliciosas que fizemos... A beleza das terras,a história rica e viva por todos os cantos, e a singular e espontânea simpatia do povo potuguês para conosco, encantou os nossos corações!
    Primeiro ficamos dois dias na encantadora Lisboa, e depois ficamos hospedados na bela viseu,(passando pela medieval Tomar) de onde saímos para conhecer as adoráveis terra dos Algodres... E foi tudo tão bom e inesquecível como num maravilhoso sonho!!!
    E que sensação incrível, quando avistei pela primeira vez, as bordas azuis da Serra da Estrela ao longe, anunciando que estávamos chegando perto das terras de nossos ancestrais... É um sentimento muito terno e indescritível, uma doce mistura de descoberta e nostalgia! E poder caminhar por aquelas ruas onde meus familiares caminharam num passado ainda recente, do lugar onde nasceram e moraram por tanto tempo, foi como entrar numa espécie de túnel do tempo... Simplesmente incrível!
    Por isso, Paula , aproveito a oportunidade de te agradecer, pois sem você saber, todas as vezes que eu lia o teu lindo e genuíno blog, ficava cada vez mais estimulada em realizar o sonho de minha avó e bisavós, de retornar à Pátria, que infelizmente,por circunstâncias da vida, eles não tiveram a oportunidade de realizar.
    E hoje, lendo este teu belo e original post sobre a "sopa de urtiga", me senti transportada de volta à estas terras mágicas, e fiquei daqui de longe, já do outro lado do oceano, sentindo de novo o aroma dos antigos pinheiros e o vento contando aos meus ouvidos as estórias daqueles montes e de sua valorosa gente... E assim, metade de mim se sentiu novamente em casa.
    Que os ventos suaves daqui levem o meu abraço brasileiro e carinhoso pra ti!
    Teresa
    (do blog "Se essa lua fosse minha")

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  2. Bem haja pela divulgacao, tambem tenho pena que na mudanca de programa, ja nao conste o almoco na freguesia de Forninhos, mas eles la sabem!

    Um abraco de amizade a todos.

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    1. Sei que, para algumas pessoas não é compreensível divulgar Fornos e não Aguiar, mas agrada-me mais divulgar as Terras D´Algodres porque nós, Forninhos, somos diferentes d´Aguiar. Pela proximidade, maneira de ser, de falar, de nos relacionarmos somos mais parecidos com o povo D´Algodrense. Fomos antigamente lugar de Fornos e não é de descartar a hipótese de que o diminutivo “inhos” surgiu para nos distinguirmos da vila de Fornos de Algodres. Os fornos sempre estiveram ligados às nossas terras, portanto, para mim há muito tempo, pela lógica, a minha terra devia estar no concelho de Fornos (como já esteve) ou então noutro, mas do Distrito de Viseu, como Penalva do Castelo.
      Depois: é como diz: “eles lá sabem!”, o importante agora é realçar estas jornadas para que a afluência de pessoas doutras terras, de outros concelhos, participem também.

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    2. Claro amiga Paula,era precisamente esse tipo de reorganizacao administrativa, que seria desejavel, deixando que as pessoas livremente decidissem onde gostariam de pertencer! E nao um agregamento de freguesias so para contentar a bendita "Troica"!
      Mas uma reorganizacao desse genero precisava tempo e, parece que ninguem para ai esta virado!

      Um abraco a todos.

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    3. É isso e entretanto continuamos à espera (espera demasiado prolongada) pela Lei (que ainda não é Lei) que pretende agregar freguesias de acordo com a sua dimensão populacional que, como sabe, nos nossos Concelhos obrigaria a agregar todas as freguesias com menos de 150 habitantes. Esta Lei aprovada na Assembleia da República continua sem ser publicada em Diário da República, pelo que não sendo publicada, não existe.
      No caso de Forninhos é certo que temos muito mais afinidades com Fornos do com a Aguiar e não é só na maneira de ser e de falar, só que isso não implica que as pessoas decidissem não pertencer a Aguiar da Beira, porque embora Aguiar sempre tenha sido uma madrasta para Forninhos há sempre quem goste de pertencer a este Concelho!
      Já eu nunca senti que era de Aguiar da Beira. Sinto, sim, que sou de Forninhos!

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  3. Sopa de urtiga?? é aquela famosa plantinha??/
    beijosssssss

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  4. Eu desconhecia a urtiga como alimento, para mim é novidade:)! Um abraço, Yayá.

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  5. Pode ser muito boa, mas para mim acho que não coseguia comer essa.
    Bom proveito RRRGG

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  6. A urtiga é uma planta comum na nossa paisagem e desde muito nova sei que é usada como um produto medicinal e de cosmética, como alimento ainda não conheço o sabor, mas pelo que já ouvi quero um dia destes experimentar a “sopa de urtiga”, pois desde que não leve queijo lol aceito muito bem tudo o que é novidade e não faz sentido rejeitar uma sopa só porque é feita com urtigas. É como a “sopa da pedra” de Almeirim.
    A sopa de urtiga poderá estar para Fornos de Algodres como a sopa de pedra está para Almeirim. E a ser vista assim, é muito importante para a nossa região, hotelaria, principalmente.
    De realçar ainda que é em Fornos de Algodres que existe a única “Confraria da Urtiga” em Portugal.

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