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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Património: Altares e Santos

A Igreja de Forninhos foi reedificada, com obra concluída em 1797, pois a 2 de Dezembro desse ano era concedida licença para a bênção. Entre 1988 e 1990 foram os altares (douramentos) retocados. Uma obra onde os emigrantes nos Estados Unidos da América contribuíram e …não foi pouco.


O contributo está espelhado num "quadro" que, ao tempo, foi pendurado numa parede exterior da Igreja. Acontece que, a chuva, gelo e a neve “rasgou” o escrito, daí ter sido necessário recuperá-lo, pois era importante tê-lo ali…na Igreja (digo eu). Para informação, foi feito um escrito novo, encaixilhado e foi pendurado numa parede interior do lado que dá passagem para o baptistério. Quando ali foi pendurado, a meu ver, não o foi para ser admirado (caso contrário, não tinham escolhido um sítio tão escondido), mas somente para o proteger. Mas…o quadro "miraculosamente" desapareceu e ninguém mais o viu. 

-Aonde está o quadro alusivo aos emigrantes dos EUA que contribuíram com beneficiações?

- O mínimo que o nosso povo podia fazer para agradecer, não é ter o Quadro com a menção a esse contributo afixado num sítio visível de todos? Por acaso acho que ficava bem pendurado junto ao púlpito, do lado da porta que dá passagem aos homens, por cima da pia da água benta. 


Vamos também aproveitar para passar o olhar pelos altares e santos da nossa Igreja:


O altar mor, onde está o Sacrário e por cima deste, no topo, 
a "Nossa Padroeira" Virgem Santa Marinha.


Nas partes laterais, do lado esquerdo, o Santo António e 


 quem olha de frente o altar, 
o Sagrado Coração de Jesus e a Santa Teresinha.


Aqui destacamos o altar do lado direito e no qual se venera a Nossa Senhora de Fátima. Este altar, bem como os outros, beneficiaram de pintura no ano de 2009. O dinheiro é pouco e não dá para tudo, ainda mais «quando se é pobre e mal agradecido». 

Fotos: Altares e Santos, de Agosto de 2011.

12 comentários:

  1. Lindas fotos e uma frase especial e marcante. Um abraço, Yayá.

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  2. Eu creio que, pessoas; famílias ou grupos que comparticipam para melhoramentos de um altar ou imagem, até mesmo edifício, não o fazem para que lá coloquem uma placa ostensiva para salientar a contribuição. Quando isto acontece, compete aos órgãos recetores, e quando as obras estiverem concluídas, colocar, não uma placa encaixilhada mas uma placasinha alusiva e cravada, mencionado a entidade benemérita e colocada junto do melhoramento, mas em lugar discreto, esta é minha opinião.

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  3. Eu tenho opinião diferente e acho que se existe um Quadro (que não é pagão, atenção), defendo que não deve estar escondido, sabe-se lá aonde!, e antes deve estar visível e pendurado numa parede da nossa Igreja, porque o escrito não é um escrito qualquer, como sabem os que tiveram oportunidade de ver e ler.
    Já concordo é que as famílias, pessoa ou grupos de pessoas não fazem doações à Igreja por vaidade, mas sim por gosto de manter as coisas sagradas (neste caso), limpas e bem tratadas aos olhares dos que visitam a Casa de Deus e de todos Nós.
    A Yayá refere que as fotos são lindas. São lindas mesmo, mas o mérito é da máquina e da fotógrafa (Andrea Albuquerque), porque “ao vivo e a cores” vê-se bem que os nossos altares e santos precisam ser restaurados, mas a manutenção das coisas custa dinheiro e o dinheiro é pouco, mas se houver uma família ou grupos de pessoas que voltem a contribuir acho muitíssimo bem a menção do facto.

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  4. Bem é verdade, nem tudo o se vê em fotografia representa bem a verdade das imagens, mas que a nossa Igreja é bonita isso é.
    Tambem é verdade que tem algumas coisas que já precisavam ser restauradas, mas como toda a gente sabe essa manutenção é bastante cara.
    È uma pena.

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  5. Caro amigo Pires,
    Exactamente por o orçamento para o restauro dos altares não ser barato, maior é a nossa obrigação agradecer aos emigrantes nos Estados Unidos da América. E a solução podia passar por afixar o Quadro numa parede da Igreja. No lado lateral esquerdo, espaço é que não falta. Ou, então, na Sacristia, que sempre é um lugar mais visitado que o Baptistério.
    Agora a nossa Igreja é bonita sim, mas isso também se deve a um grupo de pessoas que, semana após semana, mês após mês, ano após ano, cuidam, limpam e a embelezam, a quem devemos também agradecer, só que o tempo não perdoa e nota-se que os altares e santos precisam de restauro.
    Os emigrantes nos EUA estão de PARABÉNS pelo trabalho e obra, assim como estão de PARABÉNS todas as pessoas (muito idosas algumas) que cuidam da limpeza e embelezamento dos altares - isto também é obra.
    Não são visíveis nas fotos flores nos altares porque mãos carinhosas neste momento limpavam a Igreja, mas é possível ver a toalha branca do altar, símbolo da pureza do lugar.

    Faço Votos que o Quadro rapidamente apareça e em bom estado de conservação.

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  6. Eu nunca vi esse quadro na nossa igreja, nem sabia da sua existência, como diz a Paula esse quadro devia estar à vista de toda a gente, além de ser um quadro muito bonito, mas também em agradecimento a todos os emigrantes dos E.U.A. que contribuíram para o melhoramento dos altares.
    Onde para esse quadro? Será que já não existe?

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  7. Para mim, o Quadro não desapareceu por mero acaso, nem pelo toque de uma varinha de condão, uma ou mais pessoas, o tirou da parede e sabe(m) onde está.
    Nós hoje procuramos saber da nossa história e sabemos que não é fácil encontrar escritos, por este motivo, sou de parecer, que para legar aos vindouros o que a história diz da Igreja de Santa Marinha de Forninhos, o Quadro é um escrito a ter em conta.

    Possivelmente, antes de publicar o assunto, vários leitores não sabiam da existência deste Quadro.

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  8. Paula.

    A Igreja é linda. As histórias contidas nela, são preciosas.
    Espero que esse quadro reapareça.

    Obrigada pelo carinho. Já estou bem.

    Beijos

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  9. Com que então o quadro que os imigrantes Americanos mandaram fazer com tanto amor por alma dos seus antepassados desapareceu. Quem vai ficar muito triste e o José Carvalho, José Maria , marido da Luciana Pirolas e tantos outros Forninhenses que trabalharam muito e contribuímos com os nossos donativos para que a nossa igreja ficasse bonita . Quando vamos de ferias e uma das coisas que gostamos de visitar, onde recebemos o Espírito Santo no baptismo pela primeira vez. Muita gente não liga nenhuma a essas coisas, esta muito bem ,mas devemos respeitar as opiniões dos outros.

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  10. Mais um que desconhecia a existência desse quadro, penso que sejam os nomes dos que contribuíram para os melhoramentos da Igreja.
    Em tempos, ainda me lembro do altar e algumas coisas serem reparadas, foram na altura, não sei á quantos anos, pintadas ou colocados uns fios ou tiras douradas, Desculpem mas o termo certo de momento não me recordo.
    Mas sim, esses nomes ( dos agraciadores )poderiam ser colocados em sitio visivel, como se faz em tantas outras coisas se calhar menos relevantes.

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  11. Muito boa noite, esse quadro ainda o cheguei a ver, encontrava-se na parede da esquerda de quem entra, junto à pia baptismal, era um quadro discreto e simples, mas estou de acordo com o comentário do amigo Ed Santos, uma placa alusiva a essa situação, podia ficar mesmo na rua que tempo não o estragaria com facilidade, à semelhança das placas que se encontram nos fornos comunitários, e no livro de registo da igreja, assim então ficaria anotado quem contribuiu para essa obra, os vindouros que um dia numa pesquisa poderia então quem sabe num blog comentar esta situação

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  12. Eu não tenho conhecimento que exista um Livro da Igreja, mas a existir, de facto que deixar para os vindouros esse registo em Livro é uma excelente ideia João; e, como referes, o quadro é simples e discreto, portanto, se o pendurarem na parede do lado que dá passagem aos homens, não destoa do contexto da Igreja. Há coisas que destoam mais, como as colunas de som e ninguém se importa. O que eu desconfio, embora não o possa provar, é que o quadro desapareceu aquando das obras de 2009.
    Quando à placa alusiva, deixa-me dizer que também podia ser afixada no exterior, mas se “os americanos” o mandaram fazer com tanto amor e por alma dos nossos antepassados porque não devemos respeitar esse sentimento, estimando e conservando o Quadro?
    Num lugar pequeno, como é Forninhos, não se pode andar a pedir grandes quantias, por isso, acrescento já agora que, em outra situação, caso da construção da “Casa Mortuária,” contribuíram também os emigrantes nos EUA com outra grande quantia.

    Parabéns e cumprimentos a todos “os americanos”.

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