Quando há 4 meses publiquei alguns dos registos dos casamentos do séc. XVII, tinha intenção de o fazer também para os baptismos, para começarmos (quem se interessa por estas coisas) a reconstituir as primeiras famílias de Forninhos.
Então aqui ficam 10 registos, que fazem inveja aos números actuais!
Não indicam a data de nascimento e a povoação onde a criança nasceu, mas a partir da residência dos pais podemos concluir que todas desta listagem eram naturais de Forninhos e dos Valagotes.
Forninhos (Aguiar da Beira)
Arciprestado de Penaverde
1.
Nome: Maria
Pais: Manuel João e Maria Manuel, casados
Data de nascimento: 0000-00-00
Data de baptismo: 09-04-1636
Padrinhos: Pedro Vaz e Maria Fernandes, mulher de António Pires
2.
Nome: Maria
Pais: António Gonçalves e Maria Mateus, casados
Data de nascimento: 0000-00-00
Data de baptismo: 05-11-1637
Padrinhos: Cristovão de Matos e Maria
3.
Nome: António
Pais: João Fernandes e Maria João, casados
Data de nascimento: 0000-00-00
Data de baptismo: 29-01-1642
Padrinhos: António, filho de Domingos Fernandes, dos Valagotes e Maria Nunes, mulher de Pedro Gonçalves
Nota minha:
4.
Nome: Pedro
Pais: Francisco Vaz e Francisca Fernandes, casados
Data de nascimento: 0000-00-00
Data de baptismo: 05-08-1642
Padrinhos: António Gonçalves e Catarina
5.
Nome: Francisco
Pais: Francisco Nunes e Maria Fernandes, casados
Data de nascimento: 0000-00-00
Data de baptismo: 13-08-1642
Padrinhos: João, filho de Domingos Pires, solteiro, dos Valagotes e Catarina Nunes, viúva, da Matela, Termo de Penalva
6.
Nome: Joam (João)
Pais: Francisco Lopez, Valagotes e Isabel João, casados
Data de nascimento: 0000-00-00
Data de baptismo: 18-03-1643
Padrinhos: Francisco Fernandes e Eufémia João, ambos dos Valagotes
Batismos do Pedro e do Francisco(1642) e Joam (1643) |
7.
Nome: Manuel
Pais: Domingos Dias e Maria da Fonseca, casados
Data de nascimento: 0000-00-00
Data de baptismo: 01-03-1665
Padrinhos: Domingos Sebastião, casado e Maria Baptista, casada, ambos de Forninhos
8.
Nome: Maria
Pais: Pedro João e Filipa Miguel, casados a 10-05-1653
Data de nascimento: 0000-00-00
Data de baptismo: 24-04-1665
Padrinhos: João Fernandes e Maria, filha de Domingos João da Sapateira
9.
Nome: Manuel
Pai: disse ser pai João, filho de João Pires dos Valagotes
Mãe: Catarina Rodrigues
Data de nascimento: 0000-00-00
Data de baptismo: 20-11-1683
Madrinha: Maria Afonso, mulher de Francisco Vaz
10.
Nome: Maria
Pais: Manuel Vaz e Maria Fernandes, casados
Data de nascimento: 0000-00-00
Data de baptismo: 27-11-1683
Padrinhos: António Leitão e Maria, ambos das Antas de Penalva (pai e filha)
Nota: clicar nas imagens, para ler os documentos.
Documentos muito importantes. Grato pela partilha.
ResponderEliminar.
Um domingo feliz
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Pena é que tendo consciência do quão importantes são estes documentos (para todos os forninhenses), não haja um projecto com vista a se fazer a genealogia de toda a população.
EliminarBoa semana.
Muito interessante.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa semana
Seria também interessante verificar, se estas crianças chegaram à idade adulta (talvez através dos averbamentos de casamento).
EliminarBoa semana, saúde!
Abraço
Muito interessante! Deve ser muito difícil decifrar o que está escrito nas velhas folhas manchadas, mas também muito apaixonante. Parabéns pelo seu trabalho e empenho. Deu para saber que a família Vaz (minha avó paterna), já andava por Forninhos há muitos séculos.
ResponderEliminarUm abraço agradecido.
Maria José Bernardo
Um bocadinho, pelas folhas manchadas e pela grafia que é diferente da atual. Na época, praticamente não se usavam acentos gráficos e a escrita variava de padre para padre, mas acontece que Forninhos tem centenas de registos online e assim ocupo algum do tempo livre a revelá-los. É um enorme prazer.
EliminarOs apelidos: Fernandes, Fonseca, Gonçalves, Pires e Vaz, aparecem nos registos de há quase 400 anos!! Os Bernardos vão surgir mais tarde...
Um dia destes faço a genealogia da sua família paterna. Está prometido.
Um abraço.
Boa noite de Domingo, querida amiga Paula!
ResponderEliminarMuito interessante seu interesse pelas memórias sempre em relevância em seu blog.
Parabéns!
Gosto muito do interesse pela história de cada lugar.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos com carinho de gratidão
Boa noite Roselia!
EliminarTenho curiosidade em saber donde viemos, como se formou a grande família forninhense, onde terá começado o Forninhos actual...
E estes registos ensinam-nos, sobre o passado, muito mais do que quem era filho de quem.
Beijinhos/Boa Semana!
São relíquias!!!
ResponderEliminarBoa semana!
São!!! E, resta-nos a esperança de que, outros, também reparem nestas relíquias de Forninhos.
EliminarBoa semana!
Puxa, que maravilhoso resgate histórico às famílias! beijos, chica
ResponderEliminarObrigada. Pena não se conseguir ler os do ano de 1634, pois estão em mau estado de conservação.
EliminarBoa semana, bjs.
Muito interessante esta pesquisa.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Acho que pelo menos dá para perceber que, pelo número de baptismos, Forninhos não decrescia, mas crescia!
EliminarBoa semana.
Abraço.
Excelente pesquisa que coloca estes conterrâneos com nomes de pais, mães e padrinhos, data de baptismo, nos anais da nossa história, não fossem épocas decorridas na Idade Moderna.
ResponderEliminarAfinal, nem tudo se apagou naquilo que nos toca, basta olhar para os nomes e questionar quem foram e quem deles sobrou ou ainda vão restando orgulhos de deles descenderem...
Não somos obrigados a esquecer estas gentes, pelo contrário, talvez muitos ainda por ali tenham parentes de quem nem ouviram falar, mas eles estão cá! Existiram e a prova foi que aqui foram procurados e encontrados numa demanda que devia ser de uma autarquia mas e mesmo que tal fosse feito, tinham de escrever um livro sob encomenda, de Forninhos dos nossos tectractavós.
Olhem que já era uma terra terra antiga entregue agora ao Deus-Dará,
pelos respeitos, enfim, o mundo tem destes distames e pouca clarividência.
Oh! Oh! Oh! Diria eu se fosse o Pai Natal!
EliminarO melhor que podiam fazer até era apresentar um filme-documentário com a história do "Forninhos dos nossos avós". Só para percebermos em que parte da história entram os nossos ascendentes.
Um interesse sensível e admirável ao pesquisar coisas tão significantes, Paula. Detalhes históricos e explicativos.
ResponderEliminarBjs e, sempre VIVA Forninhos!...
Deus queira que sim, Anete!
EliminarEstas publicações dizem muito a quem se interessa pelo percurso evolutivo duma terra que tem centenas de anos e quer vê-la crescer como no passado.
Resta-nos essa esperança...
Boa tarde Paula. Parabéns pelo seu trabalho de pesquisa. Fico feliz em saber que tem um Blogger como o seu que traz excelentes informações.
ResponderEliminarObrigada Luiz!
EliminarSomos como o vinho. Quanto mais velho melhor😊
Bom fim de semana.