Contradança -Dança de quatro ou mais pares, uns defronte dos outros, fazendo cadeias, trocas de pares e passos, entre os quais arcos com as mãos e idas ao meio.
O termo tem origem inglesa, de "country dance" e designava as danças dos camponeses. Estas danças foram adoptadas pelas classes altas e até pela corte real. No século XVII, as "country dances" passaram à França onde o nome mudou para "contredanse". Dali chegaram a Portugal, sendo o nome traduzido para "contradança". O termo abrange quase todas as danças dos ranchos folclóricos, embora por vezes apenas se use para designar a dança que se apresenta nesta fotografia:
Contradança em Forninhos, anos 60.
Homens e mulheres dançavam a contradança (quando não havia homens, as mulheres vestiam-se de homem) em certas épocas festivas, sobretudo pelo entrudo e entre outras, cantavam esta quadra:
Carnaval é nosso amigo (bis)
É amigo de toda a gente
Viva o rancho de Forninhos (bis)
Sempre alegre e contente.
Costumes interessantes, que criavam bom ambiente e animação, outros tempos que já não voltam, pois faltam as raparigas e os rapazes. Os jovens, filhos e netos, encontram-se noutras paragens e a nós, pouco mais vai restando que o recordar...
Costumes, tradições, lindo de ver.Bem alegre!Bom ver e recordar,né?beijos, chica
ResponderEliminarNo momento presente "recordar é viver" estes bons tempos em que havia mocidade, alegria, camaradagem, amizade.
EliminarBeijos.
E assim acabam por morrer belas tradições.
ResponderEliminarAbraço e saúde
E a culpa não é do covid! A contradança já estava confinada há anos na quadra carnavalesca.
EliminarAbraço e saúde.
Desconhecia!... Bj e obrigado por dar a conhecer!
ResponderEliminarDe nada. Com o envelhecimento dos habitantes e ausência de jovens, mais as muitas mudanças no modo de viver, esta dança que subsistiu quase até aos nossos dias caiu em desuso.
EliminarBj
E tudo o tempo levou...
ResponderEliminarEra um chorrilho de juventude animada e que a todos dava alegria nos seus modos de cantar e dançar.
Acho que hoje Forninhos não tem tanta gente como a multidão que a foto apresenta, espalhada pelos muros e redondeza e à sombra da mítica e frondosa tília que também partiu.
Quem ainda vai à missa, na saída deve ser penoso olhar para aquele vazio, sem danças e arrematações.
Belo texto para um tempo em que estamos em contradança.
Tanta juventude não tem de certeza, mas tem pessoas ainda com alguma genica, mas essa quando recriam algo do género é sempre com uma atitude exibicionista! Não gosto.
EliminarMuito joia recordar a contradança. Certamente, num ritmo alegre e descontraído. Achei bonita a foto.
ResponderEliminarUm texto gostoso de ler e imaginar...
Bjs
Obrigada Anete.
EliminarEsta foto faz parte do albúm da minha mãe, que é a rapariga que vai na fila da frente, a olhar para trás...
Estas raparigas tinham 16, 17 e 18 anos! Hoje têm 73, anda por aí...
Bjs
É realmente um costume muito interessante.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Diz a história que contradanças deram origem, por exemplo, às marchas populares de Lisboa.
EliminarAbr/Cont. boa semana.
Boa tarde Paula,
ResponderEliminarLembro-me das contradanças vagamente, já que só depois de ter vindo para Lisboa tomaram corpo na minha terra (anos sessenta e tais;)), mas aprecio bastante.
Aliás todo o folclore português é do meu agrado. Ainda recordo com saudade o programa de TV de Pedro Homem de Melo!
Essa fotografia é uma bela relíquia e como dançavam bem os pares de Forninhos!
Adorei o post!
Beijinhos e santa Quaresma.
Ailime
Obrigada Ailime.
EliminarEu não me lembro desse programa de folclore, mas gosto imenso de ver programas e fotos do tempo do preto-e-branco, acho que ilustram sempre um tempo e uma forma alegre de encarar a vida.
Só que a magia do preto-e-branco ficou para trás e só mesmo nestas datas é que nos relembramos.
Beijinhos.
Olá, querida amiga Paula!
ResponderEliminarGosto muito da contradança.
Fiz um curso de dança sênior onde aprendemos danças típicas que gosto muito.
Seu post está fofo e instrutivo.
Esteja bem, amiga, proteja-se!
Beijinhos
Eu cá não tenho jeito nenhum para a dança!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Eu até nun rancho folclórico dancei!
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