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domingo, 24 de janeiro de 2021

Janela de guilhotina

Não se assustem com o nome - a janela de guilhotina - é chamada assim porque abre e fecha em um movimento vertical, de forma parecida com a guilhotina. É divida ao meio e tem a parte de cima fixa, enquando a parte de baixo é móvel. 
Na aldeia de Forninhos, ainda há resquícios deste estilo da arquitectura barroca, mas não sabemos até quando...É preciso reconstruir sem deixar de preservar, pois a janela tradicional de guilhotina fica bem em variados estilos de construções e tanto fica bem sem cortina, deixando à mostra os seus caixilhos de madeira ou em outro material, além da tradicional madeira, como combina bem com qualquer tipo de cortina, podendo mesmo ser usadas as duplas, ou seja, uma para cada metade da janela (ver imagem).


Estas janelas de guilhotina tinham portas interiores, com o objectivo de proteger a casa do calor no Verão e do frio no Inverno, com uma função semelhante aos das persianas na actualidade, pois a insegurança não fazia parte do quotidiano da população da nossa terra.


Nesta janela (ou no que resta dela) são bem visíveis ainda as portas interiores. Eram geralmente de tábuas de castanheiro e com alguma grossura. Assim, perduram durante décadas ou mesmo séculos e, de certo modo, compensam a fragilidade da janela.

24 comentários:

  1. Tinha janelas dessas no meu apartamento em Lourenço Marques, hoje Maputo.
    Abraço, saúde e boa semana

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  2. Muito vi dessas janelas assim e realmente,quase uma guilhotina... Gostei das janelas fotografadas, quanta história nelas! beijos, linda semana,chica

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    1. Quanta história...pois se as janelas são os olhos da casa. É através delas que quem está dentro observa o mundo lá fora. Tantas vidas nasceram por detrás delas e tantas se viram passar por fora delas.
      Bj, cont. boa semana.

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  3. Boa tarde Paula,
    Adoro essas janelas!
    Na minha terra não se usavam, mas tenho visto em muitos locais por onde tenho passado.
    A madeira de castanheiro é excelente e dura séculos, como diz! Reforçava-as.
    Um beijinho e uma boa semana, com saúde.
    Ailime

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    1. Ailime,
      Não sei a idade das portas, mas creio que são mais velhas que eu, que já tenho meio século de vida!!
      Mas se não forem de castanheiro, são de carvalho, pois doutra madeira não seria possível durarem tanto tempo.
      Beijinho.

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  4. Que interessante o nome da janela! Gosto desse estilo, já vi muitas e, ficamos num chalé numa cidade histórica brasileira/Pirenópolis, que tinha janelões assim... Gostei de saber, contarei ao marido...
    Beijinhos...

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    1. Que engraçado!
      Quando vi estas janelas imaginei as casas adaptadas à vida moderna, com as mesmas janelas, colocadas ao dispôr dos turistas que quisessem conhecer Forninhos e ali passar um bom fim-de-semana (ou mais tempo).
      Devia haver incentivos para os proprietários recuperarem as antigas construções para esse fim, porque eles não as vão restaurar se não precisarem delas.
      Recuperadas seriam colocadas ao dispôr de visitantes que poderiam ser casais como a Anete e o Juca.
      Beijinhos.

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  5. Poucas casas tais teriam, mas ainda vão restando vestígios da sua existência.
    No filme famoso da Canção de Lisboa, num arrufo de namorados entre a Beatriz Costa e o Vasco Santana, numa cena magistral e que ficou célebre, a janela lhe cai em cima e solta a famosa frase "Ai a guilhotina".
    Afinal, com poucas janelas na terra e a quilómetros de distância, já tinhamos a guilhotina.
    Pena que pelo seu lado estético e sentimental, se perdem nos tempos...

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    1. O Carlos 1
      O Ernesto 2
      O Julião 3
      ...
      o Júlio 15
      o Luís 16, altura em que a janela lhe cai sobre o pescoço como uma guilhotina, lembrando com esse trocadilho a execução do monarca francês Luís XVI.
      Que belo comentário Xico. Só tu para te lembrares da janela de guilhotina desse filme português já com quase 90 anos!!
      OBRIGADA.

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  6. Boa tarde Paula. Já vi janelas assim, mas não conhecia esse nome.

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    1. Boa tarde.
      Recebeu esse nome, porque a forma como abre e fecha lembra esse instrumento de decapitação.

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  7. Boa tarde

    Sei bem do que falam .
    Numa das três casas onde dormi em Forninhos tinha janelas de guilhotina ...

    A casa dum casal muito ilustre que conheci,que trocavam o Estoril por Forninhos . Grande parte do ano .
    Ele o Ti Antônio ,atlético e esguio
    ela diplomata e educadíssima a Ti Cecilia ..
    Não tiveram filhos.
    Viveram eternamente apaixonados ,
    por eles,pela Vida e por Forninhos ...saborearam a Vida , a Natureza
    os rios , os pinhais .
    Como ninguém .

    Ao lado deles .Zero de intrigas .
    Adorava - vos .

    No funeral dele na Galiza ,Estoril
    cravos vermelhos abafaram o caixão.
    Os camaradas do Partido na despedida que me comoveu .
    Passaram mais de vinte anos .
    Morreu de Alzheimer .
    Destes bons ( A Ti Cecilia era de Forninhos ) tenho saudades ...

    Cuidem se .

    Abraço
    MG

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    1. A 1ª janela é da casa desse simpático casal.
      O Sr. António fazia papagaios de papel: para nós crianças era "o homem dos papagaios". Todos os anos, esses papagaios de papel (tal como os balões) animavam as crianças e era giro ver o céu de Forninhos cheio de coloridos pontos. Tinha todo o tempo do mundo para a canalha.
      Bem-haja por aqui lembrar "o homem dos papagaios" e a D. Cecília.

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    2. Boa Noite

      A propósito de janela de guilhotina

      A Ti Antônio perdeu - se em Lisboa já com a sua ausência de orientação derivada da doença que acabou por levá-lo para a eternidade .
      Quis o destino que se cruza - se comigo nos Anjos .
      Bem longe do seu caminho .
      Normal.

      Era desenhador técnico .
      Fazia o trabalho com brio e
      notável sabedoria .
      Foi corredor até a doença o
      transtornar .
      Levava a esposa Ti Cecilia
      da Figueira ao Porto ,a todo
      o lado , já veterano .
      Correr ...
      Era notável...
      Ganhava . Estava sempre na frente .

      "Político" de raízes comunistas chegou a aparecer na televisão com os seus cartazes de protesto...
      .
      Era afável .
      Culto e educadíssimo.
      Humilde e cativante.

      Forninhos era a sua paixão .
      O seu refúgio .
      Tomava banho no Ribeiro do
      Dão como Deus o trouxe ao Mundo e ponha a Ti Cecilia
      a vigiar eventuais mirones.

      Não conheci outra pessoa que não sendo nascida em Forninhos
      amasse tanto a vossa Aldeia.
      Sabia os trilhos todos.
      Os caminhos . Os ribeiros .
      De relógio em punho treinava
      todos os dias.
      Fazia uma alimentação cuidada
      ao pormenor.
      Mastigava aquele ar saudável e bronzeava o corpo deitado na sua cadeira de jardim .
      No patamar da cozinha.
      Ao cimo da escada .

      Tinha na cozinha o mapa dos percursos á volta de Forninhos. Os passeios .

      Viveu Apaixonado sempre.
      Ele e a digníssima Ti Cecilia .

      Quis a ironia da minha vida
      que o meu Pai viesse mais tarde a padecer da mesma doença . Do Ti António. Alzheimer .

      Aqui faço a minha homenagem
      ao recordar as janelas de guilhotina .
      Da casa deste simpático casal e das irmãs da Ti Cecilia.
      A Ti Lurdes e a Ti Luísa .

      Trataram - me sempre bem .
      Pus - me sempre á margem dos dramas do passado e dos traumas entre elas .

      Mas não nego que da
      Ti Cecilia e do Ti António
      guardo elevada admiração.
      E respeito.

      Não sei quando partiu a Ti Cecilia .. mas a eternidade para ela guardou - lhe um lugar bom de certeza.

      Da irmã Ti Lurdes ...
      Fui o primeiro da familia a comparecer no dia do seu Adeus.Arrepiante e repentino.
      No Conde Redondo ...
      Na casa onde ouvi falar de Forninhos pela primeira vez .
      1988.

      As janelas de guilhotina pelas minha bandas também existiam
      Mas onde nasci as guilhotinas eram outras ...ao Domingo á noite na Rádio Argel.

      Mas isso são outras contas...

      Resta dizer obrigado por vocês me fazerem recordar o bom das estórias .

      Porque com lado Mau não se alimenta a Esperança .
      O Positivismo.

      Grande Abraço

      Miguel Gouveia

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    3. Indescritível, a quantidade de qualidades que reunia! Feliz de quem teve a sorte de absorver, um pouco que seja, de tudo o que tinha para oferecer e partilhar.
      Relembrar "o homem dos papagaios" (pois assim era tratado carinhosamente por nós) é, sobretudo, lembrar alguém que amava Forninhos e as suas gentes, sem pedir nada em troca...
      Nunca andou atrelado ao "poder local" e com isso ganhou a estima de todos pelo seu modo de estar, pela sua personalidade, porque serviu Forninhos e não se serviu de Forninhos e, assim, se diferenciou de outros...
      Pessoas como O Sr. António fazem falta a Forninhos.
      A Tia Cecília acho que era tia da sua "ex sogra". Era uma das filhas da tia Piedade, que eu não conheci, mas de quem sempre ouvi falar que era uma Senhora, uma mulher muito asseada e moderna para a altura.
      Bom domingo.

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    4. Boa tarde

      Não quero alimentar o espaço com politícas,políticos...mas sobre este post que me chegou através das janelas/guilhotina ao Ti Antônio e á Ti Cecilia..
      Recordo o Adeus emocionante
      de todos os camaradas do PCP e que assisti ao longo da minha vida .
      ....
      Ver o caixão coberto de cravos vermelhos é algo incrível de
      simbolismo e fidelidade .

      Emociona.

      Foi essa fidelidade de Ideais
      que me prendeu a atenção do
      Ti Antônio ...

      A sua forma invulgar de viver
      a sua classe,conforto,mas sem ganância,sem inveja,sem olhar o que os outros tinham ou não.

      Foi um Ser Especial ..
      Que viveu com a Sra D Cecilia
      que era irmã da Ti Lurdes madrasta da Avó dos meus filhos ..netos e bisnetos de Forninhos .

      Das três irmãs apenas uma teve uma filha legítima .
      A Ti Luísa .
      Que por sua vez teve duas filhas .

      Perdi-lhes o rasto com o meu Divórcio .
      Mas acredito que por Forninhos não mantiveram ligação .

      Mas AMOR por Forninhos e o AMOR mede-se pela forma como
      cada um respira o Lugar. Sinônimo desse AMOR foi o dado pelo Ti Antônio em eterna cumplicidade com a Ti Cecilia.

      Só através de vocês soube que era o Homem que vos fazia os papagaios .
      Provavelmente antes de 1990 .

      Papagaios na minha infância
      eram feitos por um Primo especial . Luís de seu nome .
      Primo direto de meu pai.
      O homem que me salvou a vida
      no Clube Naval do Funchal quando com 13 anos ia morrendo afogado .

      Voar na Infância .Era bom.
      Quem nos ponha a voar eram sempre pessoas especiais .

      Sentimentos á parte .
      O que se odeia esquece .
      Ignora-se .
      Faz - nos mal .
      O que se AMA recordar - se.
      Alimenta - se.

      Espero que seja bem entendido
      pelas e pelos Cabaças que ás vezes de tanto mal que fizeram
      são capazes de não perceberem
      o porquê de escrever neste Blog e desta forma.

      Como não fiz chorar ninguém na minha passagem pela vossa Aldeia ou pelas casa de todos os Forninhenses , e aos que recebi dei tudo o que tinha .
      A todas as horas .
      Por isso...
      Falar dos que partiram para Sempre não me incomoda .

      Estou tranquilo com eles e com os Meus .

      Boa semana

      Abraço
      MG

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    5. Não fazia ideia, não sabia que era madrasta da avó dos seus filhos. Obrigada pelo reparo.
      Mas voltando à janela de guilhotina, será que a cozinha ainda guarda o mapa dos percursos à volta de Forninhos. Os passeios?
      E fotos? Sei que o Sr. António tirava muitas fotografias.
      Creio que a casa não foi vendida e mantem-se na família. É possível então que seja das filhas da ti Luísa, que não têm ligação a Forninhos.
      Mas é mesmo assim, quase ninguém liga ao nosso património e à nossa história e, por isso, mesmo quando se vende, o comprador deita o recheio no lixo para ser queimado, papeis, fotografias...as velharias são levadas para fora em troca de meia dúzia de euros, na maior indiferença de todos, particulares e entidades.
      Nós é que perdemos.
      Boa semana.

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    6. Boa Noite

      A Ti Lurdes foi "embaixadora" de Forninhos na zona do Conde Redondo, em Lisboa. Pela Rua Gonçalves Crespo n 1 . R / C. passaram muitos Forninhenses. Anos 60/70/80/90 . Foi onde viveu muitos anos o saudoso Zé Antônio.Outros Forninhenses por ali se encontravam e
      pernoitaram durante meia centena de anos. Ali Nasceram Amores e desamores . Partiram dali para África, Índia. Para todo o lado, até Canadá.
      Era uma casa grande e funda .
      De corredor longo e escuro .
      Tinha quartos para os hóspedes
      E eu fui um deles em 88/89.
      A Ti Lurdes foi a segunda mulher do Ti Antunes, natural de Areias, Ferreira do Zêzere Bisavô materno dos meus filhos
      Ficou viúvo tinha a Avó dos meus filhos tenra idade . Os dois nunca visitaram as suas terras durante os anos em que fiz parte da Família
      Quase vinte. Lá teriam as suas razões. Em Forninhos vi fazer bagaço e visitei umas vinte vezes . Em Areias vi fazer azeite onde estive uma vez em 1993/94. Comigo correu sempre bem . O Ti Antunes fez - me visitas guiadas ao Conde Redondo e á sua Lisboa dos anos 80 ..... Era claramente uma homem da cidade .Reparava televisões ..Gostavam de mim .
      E eu acompanhei-os sempre nos debates e nas ideologias , as birras , as mazelas e feridas do tempo. Mas foi sempre tema e assunto deles e delas . Não os fiz chorar nunca. Rir muitas vezes!! Sim! Não tomava partido .Ás vezes era difícil.
      Quando fui chefe de vendas na Almirante Reis , visitava-os de surpresa . A Ti Lurdes era uma cozinheira de elite .
      Diferente das irmãs . Rija . Queixosa e rebelde .Revoltada.
      Sofria dos ossos deformados.
      Trabalhadora nata. Limpa e sem papas na língua . Dizia o que pensava .
      Viu-a na hora da partida para a Eternidade . Também sofri.
      Tomara Minha Mãe tivesse sido tratada com a mesma Alegria.
      Que este seu filho espalhou por aqui ...Mas não . Minha Mãe trouxe flores e regressou com lágrimas . Ingratidão ..
      Nem ao batizado do primeiro neto veio . E começa aí outra estória...outra geração ...
      Esse Património abandonado nas aldeias e na minha terra é também essa ingratidão . Que atravessa gerações .
      Tenho pena . Ver e saber que
      as janelas de guilhotina e quiçá a cadeira do Ti António e Ti Cecilia perderam - se ..
      Quem sou eu para julgar ..
      Se do meu lado é igual .
      Uns dizem mata outros dizem esfola. Tudo custa dinheiro.
      Aos antigos bastava boa vontade e Amor . Labuta .
      Por isso talvez merecemos uns mais que outros andar de máscaras ,esconder a falsidade
      de tantos sorrisos amarelo e hipócritas com que durante anos andámos a magoar os outros .

      Boa noite
      Boa semana
      Cuidem - se .

      Abraço
      MG

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  8. Na casa dos meus país as janelas eram todas de guilhotina.
    Um abraço e bom Domingo e desejai-lhe também um excelente ano de 2021.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    Livros-Autografados

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    Respostas
    1. Até ao fim do mês de Janeiro não é tarde para desejar um Bom Ano, então um excelente 2021 para si também e que a liberdade de movimentos que ansiamos chegue depressa.
      Abraço e Saúde.

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  9. Que janelas interessantes!
    Continuação de uma boa semana!
    Beijinhos!
    Megy Maia🌺💜🌺

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  10. Olá, querida amiga Paula!
    Em casas de retiro ainda há dessas janelas.
    Gosto do antigo e me dão sensação de aconchegadinha.
    Muito obrigada pelo seu carinho no tempo difícil do meu viver
    Criei novo blog e espero você por lá:
    https://flordocampo3.blogspot.com/
    Esteja bem, amiga
    🙌💐👼🕊️🙏😘

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