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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Mentrastos


Conheço desde sempre os mentrastos, mas só hoje soube que desta variedade de menta (que eu apenas usava para aliviar a dor e comichão causada pela urtiga) podemos fazer infusões muito agradaveis ao olfato, pois espalham pela casa um aroma muito bom.
Crescem nas zonas húmidas, por isso abundam nos nossos ribeiros e convivem com silvas e juncos. Este fim-de-semana colhi apenas umas fotos de menta suaveloens no Ribeiro dos Moncões, em Forninhos, antes da floração no final da Primavera (as flores são cor-de-rosa, dispostas em espiga), mas para o ano vou experimentar a infusão, até porque são criados, sujeitos aos caprichos da natureza e não em estufas que é tudo sempre igual.
Ver mais dados e fotos aqui:
Em Forninhos, abundam muitas variedades de plantas que podiam muito bem ser aproveitadas para infusões ou chás, seria uma boa maneira de se fazer alguns ganhos extra numa altura de dificuldades.

12 comentários:

  1. É sempre bom conhecer chás e ervas e suas finalidades.Podem ajudar em casa! beijos, linda semana,chica

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    1. É verdae, chica. Já há inumeras ervas cujo o seu uso é muito significativo nos nossos dias, mas muitas mais haverá, de aromas e sabores variados que ainda não são aproveitadas (por nós) para chás, culinária, cosmética, decoração e outras coisas mais...
      Bj, tudo de bom.

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  2. Muito interessante.
    Abraço, saúde e uma boa semana

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    1. Obrigada Elvira pela visita comentada.
      Abraço, saúde e...um bom fim de semana.

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  3. Oi, olá...
    Gostei da postagem, ainda mais porque agora ando fazendo umas plantações por aqui... Menta é da família de Hortelã, não é?!
    Os chás me agradam muito... Também os aromas...
    Grande abraço...

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    1. Sim, esta planta confunde-se com a hortelã, nas minhas brincadeiras de criança até usava a flor da "Umbilicus Rupestris" para fazer canjinha e uma folha de mentrastos como hortelã!
      Abraço Grande.

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  4. Boa tarde Paula,
    Bem aromática essa planta que eu pensava que se chamava hortelã pimenta, embora esta, pelo que averiguei, é um cruzamento da menta aquática com outra espécie de menta...
    Em tempos idos eram muito apreciadas estas e outras plantas para mezinhas e infusões.
    Ainda hoje conheço muitas pessoas que as apanham para fins medicinais.
    Foca um aspeto importante. A comercialização destas plantas seria mesmo uma boa ajuda nestes tempos de nova crise.
    Um beijinho e resto de boa semana, com saúde.
    (As florees lilases do meu post chamam-se agapantos e as que estão suspensas sobre o muro são rosas em profusão, duma qualidade mais miúda).
    Ailime

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    1. Agapantos (não me vou esquecer!); as outras pensei que fossem buganvílias. Estamos sempre a aprender!
      Quanto aos mentrastos, como disse, eu usava-a para aliviar a dor e comichão causada pela urtiga e só soube agora que como infusão são um sucesso, pois espalham pela casa um aroma muito bom. Foi pena não saber disto antes; faz hoje 8 dias, estive perto dum grande núcleo de mentrastos e não colhi nenhum. Pena, pois!
      O aspecto focado tem razão de ser. Na nossa terra desaproveita-se muitas e variadas ervas e frutos também!
      Dá-se cursos e mais cursos para aprenderem a fazer licores, compotas, etc...e quando acabam de os frequentar «nada».
      Será que uma lojinha com produtos regionais é uma má aposta, numa aldeia que até tem três alojamentos para turismo rural, tão procurado em tempo de pandemia?
      Acho que compete às autarquias apoiar os residentes para criarem o seu próprio trabalho/negócio na sua terra!
      Escrever sobre isto é fácil,eu sei, tomar iniciativa é difícil, mas se quisem que Forninhos fixe e atraia pessoas é preciso ajudar os locais ou mesmo os migrantes e emigrantes a criar investimento na sua terra natal.
      A economia do azeite, vinho, mel, ervas aromáticas, etc. e tal, podia e devia, se fosse esse o desejo, ser aproveitada!
      Não é, paciência. Ficamos pelos post´s!
      Haja saúde!
      Beijinhos.

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  5. Pouco me lembro desta erva, não sendo que "axacava" as mordidelas da urtiga, aliviava o comichão.
    Outras havia e há, a erva de S.Roberto,mais para meados de Agosto, nas sombras dos sabugueiros, flôr roxa delicada, para o fígado e coração.
    Mas feia e miraculosa, era a erva leiteira...
    Nas paredes dos caminhos, parecendo uma cabrita ordenhada, os eqizemas matava!
    Temos tantas coisas...

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    1. A seiva da erva leiteira (amarelo-alaranjada) era utilizada por nós como o betadine, eu não me lembro se fazia bem ou mal, mas como lembra(va) a tintura de iodo...
      Outras espécies havia e há, claro, de interesse a nível medicinal, caso da erva de S. Roberto.
      Mas já que lembras os sabugueiros, sabes que a baga do sabugueiro é usada como corante para o vinho. Em Portual há terras onde se exporta a baga depois de seca.
      As mesmas bagas também servem para corantes de pastelaria. No cheesecake de frutos silvestres vê-se muito as bagas de sabugueiro, transformadas, claro, por isso, comestíveis.
      É assim, o local onde vivemos (ou passamos férias), dá-nos a oportunidade para fazer paralelismos com a nossa terra natal, por tal é normal desejar outro desenvolvimento para a mesma, só que "vozes de burro não chegam ao céu"...
      Mas não iporta, como dizia a Floribela "Não tenho nada, mas tenho tenho tudo" "Sou rico em sonhos e pobre pobre em ouro".

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  6. Olá Boa Noite

    Conheci tanto estas ervas
    Nas tardes da minha Primavera
    Jogava à bola naquela relva ..
    Minha Mãe perguntava onde estava a erva ..

    Qual erva minha Mãe ..?
    Coelhos sem comida ...
    Havia tareia de meia -noite
    Urtigas pernas acima ..
    Era assim a minha Primavera


    Saudade de esse tempo
    De menino traquina e rebelde
    Nas ervas do meu Campo penso
    Quando a este Blog saúdo
    E recordo o meu tempo já passado

    Abraço

    MG

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    1. Lindo! A Primavera, as histórias reais e a saudade de esse tempo de menino traquina e rebelde!
      Um abraço amigo.
      Paula.

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