Mais uma vez, o fotógrafo foi o XicoAlmeida, mas ainda antes das referentes a sábado, aproveito uma foto da procissão de Santa Marinha de Forninhos (Aguiar da Beira) tirada em 18 de Julho de 1965, meio século atrás.
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| 18 de Julho de 1965 |
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| 18 de Julho de 2015 |
Há coisas que nunca mudam:
a saída da Igreja é sempre atribulada
E há coisas que sabemos vão ser feitas tal como manda a tradição,
que já vem do século passado:
o andor que ia bonito, é transportado por raparigas solteiras
E a devoção do povo é visível
Reentrada na Igreja que tem os seus quês: quando a subir baixam o andor ...
-/-
Aos mordomos da Irmandade e mordomas da Igreja fica o reconhecimento pelo trabalho feito.
Gostei de ver todas as fotos, seguindo a tradição com os seus detalhes, pormenores...
ResponderEliminarFesta colorida e celebrada com amor...
Um abraço, Paula, e boa semana...
É, neste breve trecho fotográfico sobressai a cor da morada da freguesia, digo, da paróquia de Santa Marinha de Forninhos.
EliminarUm abraço e boa semana tb.
"Há coisas que nunca mudam" : tão bom, "ouvir" esta afirmação! Uma procissão, ainda mantendo muito do passado. As duas primeiras fotos, com a diferença de 1/2 século, bem mostra, a afirmativa...Além dos parabéns aos organizadores, parabenizo à Paula e ao Xico, por nos proporcionar essa bonita partilha. Meu abraço, daqui do Ceará-Brasil!
ResponderEliminarObrigada Lúcia, de facto apraz-nos aqui deixar estes momentos como homenagem à gente antiga de Forninhos que sempre neste dia 18 de Julho guardou como "dia santo".
EliminarDepois, parabenizei os organizadores porque é muito bom ver que fizeram a festa a Santa Marinha para a nossa terra e para quem a ela quisesse vir, porque as festas não se medem, fazem-se e vivem-se com as pessoas que lá vão.
Um abraço de longe.
Oi Paula!
ResponderEliminarGostei muito de ver o antes e o depois, alias bem depois, né? Que bom que continua como antes essa linda procissão, parabéns ao fotografo, adorei as fotos.
Paula, estou tentado voltar as ativas, tenho andado muito sem pique, fechada no meu cantinho, mas espero reagir e sair da concha, rsrs.
Beijos!
Recuar no tempo e recordar o passado é compreender o presente e as duas primeiras fotografias mostram que afinal no espaço de 50 anos pouco mudou. No caso, ainda bem!
EliminarBeijos e bom regresso à blogosfera :-))
Que beleza!!!Adorei ver! bjs praianos,chica
ResponderEliminarDá prazer ver o que de belo se faz pela nossa terra.
EliminarBoas férias, chica!
O meu sentimento, fica na realidade nua e crua das duas primeiras fotos.
ResponderEliminarFossem ambas a preto e branco e seriam quase iguais, sem porventura terem meio seculo de diferenca, por as pessoas serem tao parecidas no seus jeitos ancestrais.
Esive por la a proposito desse dia, bem bonito por sinal, o Dia da nossa Freguesia e da nossa Padroeira.
Santa Marinha!
"A vos, nos recorremos..".
De facto e como diz diz a Sra. Lucia de Paiva,, "Ha coisas que nunca mudam".
Pessoalmente, vendo e registando em poucas fotos, pois tantas sao as romarias, esta cerimonia tem um encanto supra natura por ser realizada num dia de "fazer", melhor, quando o dia lhe "calha" e apenas vem quem quer e pode, por tal ter uma outra intensidade, porventura a mais antiga e paradigmatica da nossa terra, de algo que fomos ouvindo que a "Santa" seria apenas "carregada" por jovens.
Tal foi e por sinal muito belo.
São quase iguais, mas na de 1965 o andor era transportado por 4 Irmãos e podemos ver a presença da Santa Bandeira à frente de um Guião, enquanto hoje a ordem observada nas nossas procissões é outra.
EliminarQuanto ao andor. Nós crescemos a ouvir que deve ser transportado pelas raparigas solteiras, mas hoje sabemos porquê; foi por a história de Santa Marinha ser de grande importância para os forninhenses, é que nos anos 60 Forninhos teve um excelente "Pregador" que na celebração referia a história da nossa santa!
Outra coisa: acredito que em 1965 a imagem levava a palma de martírio numa mão; em 2015, não sei porquê, não leva a palma! Desapareceu como? Há coisas que nunca mudam, realmente!
Mas que Vivam as festas religiosas e as tradições que elas representam!
A religiosidade em grande estilo e dando continuidade as tradições!...
ResponderEliminarMuito bonito!!!
AbraçO
Ainda bem que pelas fotos dá para perceber que neste dia Forninhos tem ar de feriado, porque no calendário litúrgico o dia pertence a Santa Marinha. O povo todo é católico e nem sei se houve outra religião na minha terra.
EliminarUm abraço e obrigada pela visita comentada.
Magnifica esta bela reportagem fotográfica e à tradições que nunca morrem, ainda bem porque é isso a alma dum povo.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Acho que aqui todos os participantes fizeram juz ao momento e empenharam-se para que a procissão tivesse dignidade idêntica à de 1965.
EliminarCont. de boa semana e um abraço tb.
Boa tarde Paula, excelente reportagem fotográfica da procissão! Adorei ver a foto de há cinquenta anos atrás!
ResponderEliminarFelizmente que a tradição se mantém e as pessoas da vossa aldeia nota-se que se entregam de alma e coração à causa!
Beijinhos e continuação de boa semana.
Ailime
Até parece que neste dia 18 de Julho de 2015 quem nela participou empenhou-se para que a procissão tivesse dignidade idêntica à de 1965!
EliminarNa nossa reportagem não dá para ouvir, mas é quando o povo canta o hino de Santa Marinha, à saída e entrada da Igreja, que mais se nota que se entregam de alma e coração à causa!
Beijinhos/cont. boa semana.
A minha terra nao estranha de andar de maquineta na mao ao lado da procissao.
ResponderEliminarMas alguns, entredentes (podiam soltar a voz...) vociferam.
Os mesmos que nao desligam a ficha da politica e se tal nao fosse, esta aldeia poderia ter um futuro risonho. Maldito dinheiro e cultura do poder de gentes que nem percebem ou perceberam, por falta de vivencias a nossa grandiosidade que nao se mede apenas nos penedos e serranias nem comezainas( nem sei como aguentam..), mas naquilo que LHES partia o corpo mal dormido e tantas vezes mal comido dos antepassados, continuam incapazes de lhes prestar uma homenagem.
O LAVRADOR!
E no retrato (primeira foto) de meio seculo atras, quem conhece Forninhos que amplie a imagem e podera encontrar um parente, avo, pai, tio ou primas.
O proposito...
Nao obstante a festividade religiosa ter sido bonita, nao teve o prometido por escrito...dia da freguesia. falta de respeito e ponto. Continuam a enganar a nossa Padroeira e porventura ate o S. Sebastiao e a Santa Marinha, pelo andar da carruagem mudam de nome para "santidades" dos Valagotes...
Pouco falta e por tal,havia que guardar as barrigas pois no dia seguinte era de "borla".
CURIOSO.
NAO VI OS MECENAS DO COPO DE AGUA DO EMIGRANTE, NA IGREJA DE FORNINHOS NEM NA PROCISSAO DO DIA DE SANTA MARINHA, NOSSA PADROEIRA.
???
Uma coisa vai resistindo ao longo dos tempos, Santa Marinha e eu (quase sempre olhado de soslaio por "critico"_, andando e fotografando junto da irmandade, ouvi..."Nos Valagotes, o dia de Santa Marinha sera sempre o dia da freguesia, os de Forninhos nao sei...).
Isto de se fazer a cobertura fotográfica das festas também tem os seus quês...mas o que podiam dizer é que... bom, o fotógrafo não estaria imbuído no espírito de reflexão.
EliminarTambém não vi por lá os "mecenas" nem outros que foram à festa por eles financiada!
Devem ter aproveitado o sábado para se engalanarem para domingo, mostrando assim o seu respeito pelo sagrado e pelas tradições!
Ou menos nos Valagotes o dia de Santa Marinha será sempre o dia da freguesia, em Forninhos sei eu que não é!
Linda procissão parece que estou vendo as de Solidão. Aqui já não se faz como era antigamente. Que bom que ai preservarão as tradições.
ResponderEliminarBjos tenha uma ótima semana.
Aqui nota-se também que ao longo dos anos a Irmandade de Santa Marinha tem ganho Irmãos, continua a impôr respeito e os mordomos fazem um trabalho precioso, que pouco elogiado é.
EliminarBjos/boa semana.
Adoro este reviver de usos e costumes.
ResponderEliminarSão história de um povo, que devemos preservar.
Beijinhos.
Também eu, por isso sempre que posso vou lá passar o 18 de Julho. No final tem-se a sensação do dever cumprido.
EliminarBeijinhos.
Uma Festa Religiosa, muito bem composta, Igreja muito bem enfeitada, Irmandade com muitos membros e Procissão com bastante gente, Andor com Santa Marinha muito bem florido e transportado por quatro jovens raparigas solteiras, como é a tradição.
ResponderEliminarPena que a Rua da Igreja, como se pode ver, piorou.
Há coisas que nunca mudam, como há coisas que mudam para pior, porque é o deixa andar!
EliminarPor algum motivo, a nossa Padroeira se chama Santa Marinha, mas qual?
ResponderEliminarO seu culto assenta maioritariamente na regiao do Minho como é comprovado pelas vinte e três freguesias de que é padroeira, só na arquidiocese de Braga, além de ter sido titular secundária do mosteiro de Guimarães e de orago de muitas capelas e simples lugares.
Mesmo a sua lenda nao é clara.
Os espanhois preferem dizer que a Santa Marinha de Orense talvez fosse uma santa local, a que, por falta de legenda própria, adaptariam a de santa Marinha de Antioquia.
Os portugueses, reclamam esta santa desde o breviário de D. Rodrigo da Cunha, de 1634, que, apresenta santa Marinha como irmã gémea de mais oito meninas, todas mártires, filhas de Lúcio Atílio Severo, governador do território bracarense, e de Cálcia Lúcia, nobre romana, todas elas baptizadas e educadas pelo também lendário bispo santo Ovídio. Esta lenda foi mais tarde artisticamente enroupada por frei Bento da Ascensão, monge beneditino do mosteiro de Pombeiro, no ano de 1722.
Qual a razao pela qual Forninhos lhe tem tanto fervor?!!!
Apesar de destituída de qualquer fundamento histórico, é esta a lenda admitida em quase todos os templos dedicados a Santa Marinha.
De facto o seu culto assenta maioritariamente na região do Minho e dá que pensar porque foi escolhida para Orago da Igreja Matriz de Forninhos (ou mesmo do Lugar de Fornos).
EliminarCom tanta troca e baldroca que há em Forninhos nem sei como, mais tarde, não adoptaram S. Pedro como padroeiro de Forninhos!
Já sei...! Os antigos eram mais responsáveis e sabiam o significado da palavra tradição!
Bem vistas as coisas a imagem de S. Pedro (de Verona), venerada na extinta capela de S. Pedro, nunca teve lugar na igreja de Forninhos, a não ser atrás da porta da Sacristia!
Vou sempre às procissões da minha terra natal (Sardoal) quando lá estou.
ResponderEliminarUma manisfestação cultural e não só.
Beijinhos
Nas épocas festivas do calendário e do povo, também faço questão de ir na procissão. Assim aconteceu este ano na procissão em honra de Santa Marinha.
EliminarBjos/Bom fs.
Curioso não sabia que havia uma Santa Marinha. Querem ver que foi nela que meus trisavós, se inspiraram para baptizar a minha bisavó materna? É que ela chamava-se Marinha da Silva.
ResponderEliminarUm abraço
Olá Elvira.
EliminarNem sempre é fácil descobrirmos o porquê dos nomes, porque aqueles que podiam trazer-nos alguma informação, pelo menos dum passado recente e com ligação aos seus antecedentes já não estão entre nós, mas é bem possível que a sua bisavó tenha recebido o nome Marinha por causa da Santa Marinha. Sabe se nasceu a 18 de Julho? Conheço um Martinho que recebeu esse nome por ter nascido a 11 de Novembro, dia de S. Martinho.
Abraço tb.
Sei que nasceu em Julho mas não o dia. O nome dos santos desse dia ainda hoje são vulgares. Meu filho chama-se Pedro, por ter nascido na noite de S. Pedro.
EliminarUm abraço