Chegam-nos estas fotos das "Arrematações", nome popular chamado ao Leilão de carnes, enchidos e outros produtos, realizadas em Forninhos no passado dia 17 de Fevereiro, para partilha com quem não pode ir assistir e participar:
Pela mostra, vemos que o dia esteve cinzento e de chuva
e que valeu o tolde do tendeiro "Zé P.", mas
mesmo com um tolde estendido por cima, tipo barraca,
a Festa atraiu pessoas de todas as idades
que estiveram em ameno convívio, como estava previsto
O resultado das contas foi já divulgado e sabemos resultou um saldo positivo de € 820,00 a favor da Irmandade. Num futuro próximo será restaurada a imagem da padroeira de Forninhos, Santa Marinha, e ainda a Santa Bandeira (antiga).
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Saudamos assim os organizadores e participantes neste evento que aqui se regista e bem-haja Ricardo pelo envio destes momentos que fazem já parte da história deste dia que esperemos continue com Gente de bem conviver.
Que bom que foi tudo bem e rendeu bastante a festa, além das diversões ... beijos,linda semana!chica
ResponderEliminarOi Aluap
ResponderEliminarTudo bem? Vim te avisar que exclui meu Blog,mas virei sempre aqui matar as saudades de ti e do Bloguinho.
Beijinhos linda
Deusa
Um muito sincero obrigada Deusa pela visita e espero, então, que continue a visitar-nos de quando em vez.
EliminarBeijinhos**
Boa tarde,
ResponderEliminarPela mostra dos anteriores leilões, era previsivel que este ano seria também de sucesso.
Parabéns a quem organizou, planeou e participou.
Pena tenho eu!
Deixem-me brincar um bocadinho, sem maldade:
Nunca as chouriças sairam do lume tão limpinhas e asseadas, pois vinham directamente da banheira.
O tempo não ajudou?
Se repararmos, até as cabeças dos porcos parecem rir de desdém para esse pormenor de somenos importância.
E as pessoas, mesmo de mãos nos bolsos, estão irmanadas debaixo do toldo, que mais parece, com o devido respeito o páleo das procissões mais importantes.
Podemos considerar o leilão, como um acto pagão?
Nem de perto nem de longe, foi por uma bela causa, que com certeza continuará e cujo resultado foi soberbo.
Parabéns Forninhos!
Penso que já pouca gente dará produro caseiro, da sua lavra, para ser arrematado.
ResponderEliminarPessoas haverá que compram já o produto final nas feiras para ofertar.
Outras haverá que ganham o lance da arrematação, pagam e voltam a oferecer.
Daí este belo "pé de meia" conseguido para uma boa causa.
Afinal Forninhos quando quer, consegue!
Qual a razão por não se conseguirem mais coisas?
Caramba...
Xico, vim aqui agradecer tua visita ao meu blog.Adorei!" abraços e que FORNINHOS consiga sempre mais! Fico torcendo! chica
ResponderEliminarEsta tradição já vem de longa data.Fazia-se no adro da igreja, logo a seguir à missa dominical. Deve haver leitores que melhor do que eu sabem que aqueles que matavam eram quem ofereciam as chouriças, farinheiras, chispes, cabeça ou metade, sendo que muitas vezes era arrematada pelos próprios, mas havia aqueles que não matavam e arrematavam esta ou aquela peça para consumo e não para ofertório. Hoje já não é bem como dantes, claro. Já todos os habitantes podem comprar carne e enchidos, para consumo e ofertório, mesmo os que não fazem a matação e acredito que a quantidade de produto caseiro deve ser mesmo pouco. Ainda assim é bem que restam as feiras e talhos para comprar...avivar a tradição e para garantir, pelo menos, a transmissão da história às novas gerações e da continuidade e de valorização do convívio que sempre animam as nossas gentes e que também fazem um pouco da história de Forninhos do Séc. XXI.
ResponderEliminarParabéns aos Organizadores e todos os participantes.
Dà para ver que o tempo não ajudou muito,mas vejo que ainda apareceu uma maltita para comer essas carnes tão saborosas acompanhadas de uma boa pinga, e dispostos ajudar a fazer umas coroas ,para o ano hà mais.
ResponderEliminarParabéns aos organizadores da festa das arrematações das carnes, pelas fotografias vemos que correu tudo bem, só tenho pena em não ter podido comparecer, também foi pena o tempo não estar melhor mas mesmo assim ainda rendeu bem, espero que para o ano seja igual ou melhor.
ResponderEliminarAs Sociedades só têm êxito quando lutam pelo bem comum, e o bem comum não é só o material, por cima do materialismo está a qualidade de vida dos habitantes, a nossa própria cultura e tradições.
ResponderEliminarA iniciativa de festejar desta forma, no ano de 2010, uma tradição que já vem de longa data, creio que foi do Ismael Lopes que como todos bem sabem sempre fez muita coisa pela nossa terra a nível de convívios e não só...e acho que merece aqui também os maiores Parabéns, como ser humano e como um grande amigo, desde sempre disposto a colaborar em todos os eventos e melhoras para a nossa aldeia.
Parabéns também aos actuais membros da Irmandade pela continuidade do evento e pela transparência demonstrada, i.é., pelas contas publicamente divulgadas.
De facto, só um grande carinho pela terra e suas tradições, como tem sido demonstrado pelo Ismael e irmãos, e visivel nas fotos de anos anteriores, muitas vezes com grande sacrifíco, mas sempre com animação, torna possível a continuidade desta tradição das arrematações.
ResponderEliminarRecordo em miúdo realizar-se no adro da igreja, missa dita, o leiloeiro em cima do muro e, as pessoas do lado de baixo, aguardando que chegase a vez do lance daquilo que precisavam ou queriam arrematar, orelheira, cabeças, muita chouriça e até chispes de porco, já salgados.
Já na altura se juntava alguma malta mais folgazona e, entre eles arrematavam meia dúzia de chouriças.
Era para o petisco a meio da tarde, no "escondidinho" da taberna do Ti Zé Matela.
Depois de uns jogos de chincalhão e algumas rodadas já bebidas, assavam-se as chouriças cá fora no páteo e comiam-se lá dentro, em cima de uma arca antiga, acompanhadas por um belo pão centeio e às vezes quartos de trigo.
E a pinga da terra.
Entrava-se assim já tarde posta a caminho da noite.
Mas a conversa fluia,ao sabor de mais uma rodela de chouriça, um naco de pão e mais uma jarra de vinho.
Por vezes ainda aparecia uma ou outra mãe a perguntar pelo filho, pois queriam cear.
Não valia a pena, era dia de arrematações e já estavam bem aviados...
Ouvi em pequenito dizer que havia uma crença com o arrematar das orelheiras.
ResponderEliminarSegundo essa crença servia para proteger os animais!
Oh, se calhar sonhei, mas acho que não, de qualquer maneira abençoava uma bela feijoada.
Mainada!
E bom ver este pessoal continuando com a tradição de arrematação de carnes e enchidos ,porque alem de ser um dom para a Irmandade ,também e uma tarde de convivência .
ResponderEliminarCom este andar esta tradição ainda tem muito para andar, nem com o tempo a mostrar a sua má cara conseguiu de dispersar este povo que quando quer sabe e consegue chegar a um bom termo, pena mesmo foi não poder ter comparecido, mas a distância não perdoa, para o ano quero ver se consigo de estar presente, pois nunca tive o prazer de presenciar esta reunião carregada de simbolismo, que como se pode ver muitos Forninhenses conseguiu de juntar indiferentes ao tempo que se fazia sentir.
ResponderEliminarParabéns.