Parece que ainda ontem andava por Forninhos a fazer as suas rondas. Sempre o mesmo espirito, descontraido, amigo, mas acima de tudo responsável.
Este espaço nasceu para dar a conhecer a História, estórias e memórias duma aldeia chamada Forninhos (antigamente Fornos). Vem-lhe o nome certamente por lá ter havido fornos/fábrica de cozedura...assim rezam os livros de História, Lendas e Tradições de outros lugares.
O ultimo carapinteiro à moda antiga de Forninhos.
ResponderEliminarDeixou saudades?
ResponderEliminarMeu pai sempre nos dizia que devemos viver de uma maneira que deixemos um rastro luminoso quando partirmos para a eternidade...com certeza este senhor deixou este rastro luminoso, não é?
ser motivo de uma postagem neste querido blog, me faz pensar assim...
bjs
Tina (MEU CANTINHO NA ROÇA)
Boa noite.O tio Antonio era um homem sempre alegre e bem disposto , gostava muito de conviver com toda a gente . Aquele Outeiro sempre foi muito alegre ,devido a alegria dele e de outros que ja nos deixaram . Hoje nao e a mesma coisa .Fico com boas recordações desse grande homem assim que desses tempos.
ResponderEliminarAcho muito bonita a 2.ª fotografia do ti´ Tónio Carau – carpinteiro de Forninhos durante décadas. Um homem simpático, que de uma maneira geral falava com todos e por todos era reconhecido. Em 11 de Janeiro de 2011 morreu. Nestes dias a saudade está mais presente.
ResponderEliminarÉ justo recordar aqui todos os nascidos nesta terra. Forninhos poderá não apresentar fidalgos de casas reais, governadores-civis, ilustres escritores, homens com papel importante na política republicana, por exemplo, mas aqui e ali, deparamo-nos com gente importante que deixaram marca nesta aldeia: carpinteiros, sapateiros, alfaiates e retratista, pedreiros-canteiros ou simples lavradores, todos muitíssimo ilustres no seu tempo. Homenagem pois a todos os que fizeram ontem os caminhos que nós fazemos hoje, e que a nossa passagem não seja em vão, tal como a deles não o foi.
Os homens vão, e as memórias ficam, e as deste homem, de certeza que ainda vão perdurar, enquanto os familiares para quem era querido, aqueles com quem privou, os amigos que o estimavam e respeitavam como eu, não o esquecem.
ResponderEliminarEste foi, possivelmente o ultimo carpinteiro de forninhos, e um dos homens bons desta terra, porventura não ficará nos livros da história porque os simples não têm direito a ela, mas na nossa memória, dos que o conhecemos, vai ficar enquanto a vida nos permitir.
DEUS O TENHA EM DESCANSO
No entanto, nas páginas do Livro escrito pelo Pe. Luís Lemos está a referência a um antigo pedreiro-canteiro da nossa terra “O Beleza de Forninhos”, que serviu a freguesia de Penaverde. Bem-Haja a este Sr. Padre, que eu ainda conheci, por mencionar este simples homem da nossa terra, já que outros autores "se esqueceram" de fazer menção ao estilo de vida dos forninhenses.
ResponderEliminarQuero recuperar a 2.ª fotografia (uma beleza mesmo) e recolher uma de um outro carpinteiro que também partiu deste lugar, no sentido de trazer aos meus leitores (mais à frente) um post dedicado aos 2 últimos carpinteiros de Forninhos e que em complemento se dedicavam também ao cultivo agrícola. O tio Zé Guerrilha e o tio António Carau foram os nossos últimos carpinteiros.
O TIO ANTONIO CARAU ERA MEU PRIMO E CUNHADO. REALMENTE ERA UM HOMEM MUITO ALEGRE E GOSTAVA DE FALAR COM TODA A GENTE. ELE FOI UM CARPINTEIRO NAO SO DE FORNINHOS MAS TAMBEM IA TRABALHAR PARA AS TERRAS VIZINHAS. ELE FEZ A TROPA EM LISBOA , CONHECIA BASTANTE DA CAPITAL . HA 33 ANOS QUE VIM PARA OS U. S. A.E QUEM ME ACOMPANHOU ATE AO AEROPORTO FOI ELE. QUE DESCANSE EM PAZ.
ResponderEliminarNATALIA
Quando há 2 anos anunciaram a elaboração e publicação de uma monografia ou Livro sobre a história da freguesia de Forninhos (não se sabe é quando verá a luz do dia), sendo importante a recolha de informação (presumo que inclui a testemunhal), dá que pensar porque é que o tio António, que tinha uma vastíssima cultura e uma memória ímpar, uma maneira de ser, modesta e acolhedora, nunca foi ouvido. Pois é…dá que pensar!
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