Também Dornelas teve a sua história. Na relação fornecida pelo Pároco José António Tavares de Pina, em 1916 tinha esta freguesia 4 (quatro) Capelas, onde menciona que a de Colherinhas é invocação da N.ª S.ª das Neves, embora em todos os documentos antigos que eu conheço, seja mencionado a Senhora da Ouvida.
Existia na Quinta da Sapateira uma Capela em ruínas que se dizia ser invocação de S. Torcato. Não sei se ainda lá existe alguns vestígios, e, acho muito curioso, o facto de nunca ter encontrado em qualquer documento antigo ou mais ou menos recente, qualquer alusão a esta Capela.
Alguém de Dornelas me sabe informar alguma coisa sobre este assunto?
O Pe. Luís Lemos divulgou que Dornelas teve 4 povoações, Quinta de Colherinhas, Quinta da Sapateira, Povo e Lage Grande.
ResponderEliminarCOLHERINHAS - A Capela da Quinta de Colherinhas os documentos mais antigos referem a Nossa Senhora da Ouvida.
Estou em crer que a imagem é de Nossa Senhora das Neves e que em resultado da visita do pároco, em 1916, os paroquianos “foram obrigados” a fazer a festa a Nossa Senhora das Neves e isso perdurou décadas.
Recentemente, na freguesia da Matela quando o Pe. Clemente ali chegou também disse aos paroquianos que S. Nicolau não era o primitivo padroeiro e sim, (?)Santa Maria Benedita, recusou-se fazer a festa a S. Nicolau e não fez!
QUINTA DA SAPATEIRA - Certezas não tenho, no entanto, a Capela ou Oratório de invocação de S. Torcato, na Quinta da Sapateira, pode não ter sido uma Capela pública.
Tanto quanto sei estes oratórios particulares, quer em capelas, quer em residências, tinham de ter autorização do papa. Dornelas, segundo a memória paroquial de 1758, teve um.
POVO - A Capela de Santa Luzia é de construção antiga, esta capelinha é mais antiga que a de Nossa Senhora dos Verdes. A mesma já existia em 1619.
LAGE GRANDE – Na mesma data o pároco visita a Capela da Lage Grande e da Quinta dos Valagotes, ambas de invocação a Santo António. Numa deixa assente que é de invocação a Santo António e noutra de invocação a Santo António ou Santo Amaro (?), respectivamente. Porquê?
Em meados do Séc. XVIII o Cura divulgou a Capela de "Nossa Senhora do Campo", actualmente será a Capela de Santa Bárbara?
Dornelas é de facto uma freguesia com uma história muito rica, muito cheia de pormenores, com personalidades nascidas na terra muito marcantes, com brasão, etc. etc…
Dar destaque neste blog ao património e história de Dornelas para mim será um prazer.
Tambem e uma freguesia que me me interessa sobremaneira, primeiramente porque exitem ai, casas e familiares da familia Albuquerque Coelho, que tambem tem casas e propriedades na minha freguesia de Vila Cha.
ResponderEliminarEm segundo lugar porque e em Dornelas, que aparecem processadas pelas inquisicao ,as unicas pessoas "judaicas" do antigo concelho de Penaverde.
Voces estam a fazer um excelente trabalho de divulgacao historica, parabens.
Um abraco amigo d'Algodres.
Oi amiga
ResponderEliminarDeixo aqui uma citação de Cícero:- "A história é testemunha do passado, luz da verdade, vida da memória, mestra da vida, anunciadora dos tempos antigos"
bjs
Tina (MEU CANTINHO NA ROÇA)
É verdade, Paula, esta terra é muito rica em história.
ResponderEliminarEu sinto um prazer imenso quando falo ou oiço falar de Dornelas. Não nasci aqui, mas foi aqui que aprendi as primeiras letras, e é nesta linda terra que tenho os melhores retalhos da minha juventude.
A extinta capela de S. Torcato na Sapateira, tudo leva a crer que seria pública, tendo em conta o local isolado e ao tamanho, mas não deixa de ser realmente estranho não aparecer registos nas memórias paroquiais ao longo dos tempos, pode haver nos arquivos locais da paroquia, não sei.
A informação de 1916 sobre as capelas e oratórios não deve estar correta, existia e possivelmente ainda existe, na casa da família do Senhor Dr. Varela.
Sabe sempre bem ouvir falar da nossa terra e da sua gente e acho que o Sr. Eduardo tem todos os motivos para se orgulhar de Dornelas e ter admiração especial pelas suas gentes. Teve Dornelas muita gente que se distinguiu da gente comum. Além dos Coelhos e Varelas, devido à forma como serviu a sua terra lembro aqui o Sr. Pe. António Andrade Lopes e sei que outros naturais há que, pelos estudos que fizeram, tiveram um papel importante na política nacional e em vários serviços públicos. Muitos, a meu ver, mereciam ter o seu nome nas ruas da sua terra. Aliás, lembro que há quem afirme que o nome primitivo “Ornelas” é sobrenome do proprietário de alguma casa de campo (quinta) e o progresso fez da quinta um povo, o povo de Ornelas – D´Ornelas – Dornelas.
ResponderEliminarÉ verdade, nesta terra houve muita gente que se distinguiu da gente comum, mas a gente comum também se distinguiu, veja-se, enquanto que, outras aldeias do interior se desertificam, esta cresce. Mas vou deixar este meu reparo para mais á frente.
ResponderEliminarSegundo a informação que nos chega, esta aldeia foi construída sobre as ruínas dum castro lusitano situado no outeiro embora este local esteja a um nível inferior ao pendão, mas é possível, sendo assim, talvez esteja aqui a origem da “alma”, da persistência das suas gentes.
Também por aqui deve ter havido alguma influência árabe, embora não se encontre nos registos da matriz o nome “moirão” o seu povo soube manter este topónimo até hoje.
O livro que eu tenho não diz nada sobre Dornelas pois tenho pena, sendo assim sei muito pouco sobre esta terra, como eu era criança quando saí de Forninhos, lembro-me de ir com os meus pais à festa de Santa Barbara, também me lembro de ir à festa de Santo António na Laije Grande, mas destas duas Capelas que referi, não as conheço por dentro só por fora, também quando passo de carro por Dornelas, vejo uma Capelinha pequena á beira da estrada, do lado esquerdo quem vai de Forninhos, não sei qual é o santo dessa Capela, será a santa Luzia?
ResponderEliminarSim, Maria. Essa capela é de invocação a Santa Luzia protectora das doenças dos olhos ou da cegueira. O próprio nome está ligado à visão (Luzia deriva de “luz).
ResponderEliminarDiz a antiga tradição oral que essa protecção, pedida a Santa Luzia, se deve ao facto de que ela teria preferido arrancar os próprios olhos a renegar a fé em Cristo.
Santa Luzia é celebrada no dia 13 de Dezembro e acho que o povo de Dornelas faz-lhe a festa no 1.º Domingo após esse dia. Das 4 Capelas desta freguesia aqui referidas, acho que a de Santa Luzia será a mais antiga.
Caro ed santos,
ResponderEliminarAinda em relação à aldeia da Sapateira, onde dizem ter existido uma capela de invocação a S. Torcato que dados é que existem sobre este pequeno lugar?
No censo de 1527 na população do concelho de Penaverde só aparece o lugar de dornelos e nenhuma quynta anexa.
Na memória paroquial de 1758 a ponto 6.º são referidas duas quintas.
“6.º A igreja está no meio do referido povo, tem obrigado a si duas quintas, hua chamada da Sapateira e outra de Colherinhas.”
No entanto, no ponto 13.º é mencionada a Capela que está na Quinta de Colherinhas, mas não é referida Capela que está na quinta chamada da Sapateira.
Recordo algumas imagens publicadas do blog forninhos.blogsopt.com, ruínas de um forno e a referência a S. Torcato. Existem mesmo ruínas da Capela ou isto não passam de factos de algum imaginário, lenda?
Os dados sobre esta capela, como é sabido, são escassos ou mesmo nenhuns, mas a capela, ou melhor, ruínas, bem me lembro de as lá ver, não sei se ainda lá está hoje.
ResponderEliminarNo entanto, existiu uma lenda que pode muito bem ter alguma coisa de verdade.
“Contava-se que certo dia, um homem que morava numa casa ali perto, para lá da sapateira, ao entrar em casa, a sua mulher mandou-o ir buscar lenha, e este zangado e embriagado, foi á capela da qual tinha a chave, levou santo e pô-lo no lume, como a imagem tinha tinta, das chamas derivavam varias cores, o homem em pânico, retirou o santo das chamas e correu para a capela e voltou-o a colocar no altar a arder ainda, que logo pegou o fogo á capela ficando lá ele também queimado.”
O certo é, que quando eu era criança, a superstição era grande, ninguém lá entrava, dizia-se que aquele local estava amaldiçoado.
…Bem!Imagino a pequenada a ouvir tal história!
ResponderEliminarEsta história deve ser mesmo muito antiga e pode esclarecer porque esta Capela não é mencionada na memória paroquial de 1758 e outros manuscritos. Se recuarmos no tempo verificamos que o papel dos padres sempre foi muito decisivo e sendo este lugar amaldiçoado de certeza que a Igreja jamais falaria desta Capela! As coisas são como são, mas acho que sempre podiam referi-la e concluir “…de cuja fundação já não havia lembrança.”
Hoje, dia 20 de Janeiro, celebra-se o padroeiro de Dornelas, S. Sebastião. Para já, só uma questão que quero colocar:
- A Igreja celebra ou celebrava missa, seguida de procissão em honra do mártir S. Sebastião, padroeiro de Dornelas? (é que eu nunca fui a essa festa religiosa e não me lembro ouvir falar).
Bem me lembro é da feira do mártir do Mosteiro, a feira dos 20, que sempre se realiza neste dia e no mesmo local tradicional.
Espero que seja uma excelente feira.
As festas em honra do Mártir S. Sebastião, em muitos lugares eram organizadas pelos mancebos, isto é, pelos jovens com idade de irem á inspeçao para o serviço militar, por ser este o padroeiro dos soldados, hoje esta prática mudou, mas onde moro atualmente, , a festa em honra de S. Sebastião continua a ser feita por jovens com esta idade, querem manter a tradição, e muito bem.
ResponderEliminarEm Dornelas este é o santo padroeiro, e a festa em sua honra poderá ter significado diferente.
Noutros tempos, a procissão saía da igreja Matriz e dava a volta pela Laje Grande regressando ao adro da igreja onde se efectuava o leilão dos produtos oferecidos, que iam desde enchidos, cereais, azeite ou batatas, cada um dava o que podia, hoje não sei se estes usos e costumes se mantêm.
S. Sebastião é também conhecido por intervir favoravelmente na presença de pestes e epidemias. E numa população rural onde o porco era fundamental para a alimentação das famílias antes que surgisse alguma doença que levasse à morte do bacorito as pessoas prometiam ao santo que lhe ofereciam uma chouriça ou uma peça do porco (cabeça, chispes, etc.) se ele não adoecesse.
ResponderEliminarEste ano, nesta quadra dedicada a S. Sebastião parece que Dornelas reeditou esta tradição, a realização do leilão acho que é no Domingo (no dia 22). Claro que hoje estes leilões e os “ingredientes” são um bocado diferentes, mas continuam a ser uma festa. Como estou longe, não sei muito desta organização.
E assim se mantém vivas as tradições, o que me parece bem.
Bem, como não pude ir á Feira dos 20 na localidade do Mosteiro - Pena Verde, feira esta como todos sabemos se realiza todos os anos e no mesmo dia, espero que tenha decorrido de agrado para todos os que ali foram, em tempos ainda cheguei a frequentar esta feira, mas não se pode ter tudo! e com a distância entre nós piór fica. paciência.
ResponderEliminarVoltando a S. Sebastião, do qual nunca houvi falar, mas quando se fala em oferendas de chouriço, orelhas ou cabeça de porco, dos bacorinhos criados na nossa terra; aí já me soua a um bonita festinha que brevemente vai acontecer em Forninhos, A arrematação de carnes e enchidos, não se esqueçam!
TAMBEM DORNELAS TEVE FEIRA.
ResponderEliminarNa monografia do concelho de Aguiar da Beira editada recentemente, é feita uma descrição sucinta desta terra, este é um documento que fica para os vindouros, e é com muita pena que seja este um documento tão importante, e esteja referido a feira mensal de Dornelas sem mencionar a tentativa da sua reabilitação por parte de um homem que bem merecia constar para a posteridade, trata-se do dornelense Sr. Xico Campos que partiu para o Brasil, e assim que arranjou algum dinheiro, logo o veio investir na sua terra, isto na década de 50, creio que em 1955.
Não só tentou reabilitar a feira com, como mandou construir o edifício onde hoje está o lagar de azeite, na altura destinado a moagem motorizada que ainda funcionou, e uma serração cujos pilares ainda chegaram a ser erguidos.
Não conseguiu realizar o seu sonho porque se lhe acabou o dinheiro, voltou ao Brasil para voltar mais tarde, não sei mais nada deste Senhor, mas ficou-me gravado na minha memória até hoje, a conversa que lhe ouvi com o meu pai sobre este assunto.
Outra pessoa importante que não é mencionada; o Senhor Professor Leitão. Os da minha geração sabem o que esta personalidade representou para nós.
Um abraço muito especial para as gentes de Dornelas.
No meu tempo de criança ouvi muitas vezes os mais velhos dizerem que houve uma feira em Dornelas. Realizava-se no terreno onde está hoje o Polidesportivo. Foi pena não se dar ao Polidesportivo o nome do Senhor que tentou restaurar esta feira.
ResponderEliminarDornelas ao longo da história teve sempre gente muito dinâmica. Anda na tradição que já no tempo das lutas liberais (Guerra Civil Portuguesa – 1828-1834) o capitão-mór António Varela tomou parte num encontro no Barracão, entre pedristas e miguelistas; e um dia, vendo-se perseguido por tropas não sabendo de que bando, disfarçou-se de moleiro, para despistar o inimigo.
Há muitos naturais de Dornelas com um “curriculum” de louvar, muitos serviram o nosso país, logo, serviram também a minha terra, Forninhos. Cito apenas mais dois:
ResponderEliminar- Dr. Francisco António Albuquerque Varela Pimentel, médico pela Universidade de Coimbra, exerceu clínica particular e no Hospital da Estefânia, em Lisboa. Foi Presidente da Câmara Municipal de Aguiar da Beira, cargo que aceitou a seguir ao 25 de Abril, até às eleições.
- Prof. Dr. Francisco António Gonçalves Ferreira. Na vida política, assumiu em 1971, em Lisboa, o cargo de Secretário da Saúde e Assistência, lugar em que realizou uma profunda reforma nos serviços de saúde. (...) Na vida científica, doutorou-se em Medicina Tropical, tendo trabalhado no Instituto Ricardo Jorge como médico nutricionista. (...)Convém distinguir de suas obras “Vitaminas Hidrossolúveis – contribuição para o estudo da alimentação dos portugueses”. (...)
Fonte: "Penaverde Sua Vila e Termo".
Ao contrario de outras aldeias circunvizinhas, e mesmo quase todas deste interior Beirão, esta manteve as suas gentes agarradas com amor á sua terra. Muitos partiram, é verdade, mas os que ficaram, são gentes que eu admiro muito, não só pela sua perseverança e empreendedorismo, mas sobretudo pela alegria que transborda, tanto dos mais velhos como dos mais jovens, que tem sido transmitida de gerações em gerações, não tenho dúvida que os jovens de hoje vão dar continuidade. Para aqueles que não conhecem esta aldeia, aqui ficam algumas das actividades.
ResponderEliminar- Indústria de construção civil; indústria metalo-mecânica; oficina de automóveis; padaria; Talho; Alfaiataria; cabeleireira; Farmácia; Funerária; Serviço de cafetaria razoável.
No meu comentário anterior não falei do lar de Santo António, porque este merece um reparo muito especial.
ResponderEliminarTal como forninhos, também esta aldeia teve um padre oriundo desta terra, mas com tanto amor ao seu “berço” que deixou cá a sua marca, que os dornelenses nunca mais vão apagar das suas memórias. A obra está ali, á vista de todos.
Serviço de Cafetaria razoável!...eu diria que comparado com o serviço prestado em Forninhos a nota é “BOM”.
ResponderEliminarTerras como Forninhos e Dornelas viram muitos naturais partirem e na verdade falta gente sim, mas Dornelas continua e continuará com muita vida e a dar trabalho a muitos. O Lar de Santo António foi uma obra valorosa para esta freguesia, bem projectada por um homem fraterno e com visão. Conheci o Sr. Pe. António quando era aluna do 7.º ano. Foi meu Professor de História durante 7 anos. A ligação entre o Sr. Pe. António e o Sr. Pe. Fonseca era bastante estreita, mas enquanto o Sr. Pe. Fonseca tinha um discurso imbuído de religião e moral, os temas predilectos do Sr. Pe. António eram a cultura, a filosofia e informação. Foi este Ilustre Professor que há mais de 20 anos me falou do Proc. de Inquisição do Soldado Manuel Nunes, natural de Forninhos. Na altura não percebi “nestum”, mas hoje percebo que como era Professor tinha o “vício” de fazer chegar aos outros coisas que sabia sobre a cultura e história da sua terra, neste caso, sobre a minha. Só tinha um senão… De vez em quando perdia a estribeiras e ficava colérico com muita facilidade. Muito mais haveria a dizer sobre o Pe. António de Dornelas e sobre outros dornelenses que serviram a sua terra de forma eficaz e consciente, mas por agora fica o essencial.
ResponderEliminarÉ de facto bom olharmos para outras terras ao redor...
Encontreio no blogue do amigo e também beirão "Cardoso " ,de Fornos d'Algodres . Comentámos os 2 sobre o encerramento dos tribunais e pareceu-me que achou que eu não estava a tratar a questão com a devida dignidade .Se assim foi está enganado ....Posso ,por vezes , ser irónica ...Quanto ao caso, acho que uma tradição concelhia, que se encontra entre nós desde a Idade Média atribuida pelas cartas de foral aos concelhos através dos juízes de fora e dos homens bons e que é única na Europa , não pode ser posta em causa e atirada para o lixo por uns senhores , a que chamamos troika , que nada sabem de história de Portugal...Ah! , até já li , 2º opinião estrangeira , que estes Srs nem de economia percebem muito ,,,quanto mais de concelhos ....Enfim ...., no entanto gosto do seu blogue porque se empenha na defesa das nossas tradições beirãs . Assim , se me der licença , passarei a visitá-lo .Caso queira também retribuir as visitas , estou no "idanhense sonhadora " e terei muito gosto em ouvir as opiniões de mais um beirão .
ResponderEliminarAs minhas desculpas por qualquer coisa menos agradável que transpareça das minhas palavras .
À moda da minha terra
Muntas vegitas e
bem-haja
Quina