Fui ao arquivo do blog e encontrei um comentário deixado pela Natália Cavaca, que disse: «O nosso rio Dão era a nossa praia de água doce no Verão quando íamos passar férias (...)».
«O rio agora leva pouca água, mas naquela altura levava bastante, os terrenos dos lados eram regados com aquela água, onde se cultivava bom milho, batatas e outros cereais. Também se pescava bom peixinho, depois de arranjado e frito era uma delícia.».
É um regalo na vida/à beira da água morar
Quem tem sede vai beber/Quem tem calma vai nadar
Pedindo desculpa ao Poeta, podíamos acrescentar:
Quem tem fome/vai pescar
Fotografias: Rio, cedidas pela Luísa Saramago Albuquerque, para ilustrar.
Uma vez mais, se verifica, que o nosso Rio, em tempos foi uma fonte de riqueza.
ResponderEliminarTavez esteja enganado, mas pelo que me parece a 1ª foto será na zona acima do poço dos caniços; a 2ª atrevo-me a dizer que será na " Praia fluvial" zona abaixo do referido poço.
Nunca tive a oportunidade de visualizar estas fotos, apenas tenho esta pequena expectativa dos possiveis locais onde elas foram tiradas.
Seja onde for, estes locais são familiares a muitos de nós!
Melhor atrevo-me a dizer que ambas as fotos foram tiradas muito próximo uma da outra mas em sentidos opostos, na zona da "praia".
ResponderEliminarQue bom ver aqueles peixinhos bem frescos, até já sinto água na boca; depois umas espigas de milho bem assadas...para sobremesa!
Olá, Luìsa, amei de paixão sua visita lá no meu Caminho.
ResponderEliminarQue doideira essa a nossa em adorar as pedras, né?
Tbm adoro as texturas, desenhos, formato...enfim, adoro pedras.
Virei fã.
"Uma praia de água doce", achei encantador.
Bjs.
Gostei do poema e das imagens. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarOlá a todos!
ResponderEliminarMais uma vez muito obrigada a todos quanto trabalham para que não nos faltem recordações e boas memórias da nossa terra e só assim podemos continuar a recordar momentos de um tempo passado impossível de hoje, voltarmos a visualizar.
A vida na aldeia era de muito trabalho, mas quando observarmos fotos como estas é que reparamos que a nossa gente, na pausa dos trabalhos agrícolas, sempre arranjava tempo para se divertir nas águas que corriam límpidas, águas que serviam para a rega dos campos, lavagem das roupas, tomar banho e até para pescar.
A bebé da foto é a Luísa, pelo que as fotografias devem ser de 1974/75. Foram tiradas próximas dos campos do tio Alberto Figueiró, no Salto ou Corgas. Nos dias de hoje o Rio vai praticamente seco e o campo de milho foi substituído por pinhal e arbustos.
Na 1ª foto, pode ver-se ao longe umas árvores, serão os eucaliptos da Ponte da Carriça?
Na 2.ª foto, de certeza, sem terem esquecido de acomodar as vacas, prepara-se o “jantar” (hoje: almoço), sardinhas assadas com pimentos, sem esquecer a “sobremesa”. Espigas de milho assado? Não me parece serip, no lado esquerdo da 1ª foto vê-se um melão a refrescar na água. O garrafão do vinho também deve estar por ali, a refrescar.
Tenho fascínio por fotos antigas, nem sei bem porquê, talvez porque, como já o disse, acho muito interessante a ginástica histórica que faço ao observá-las, o que me permite apresentar factos, lembranças ou conhecimento da nossa história e da nossa cultura.
Boa noite, esses lugares como eles eram não os conheci, mas estive nesse lugar ainda este verão e já nada mostra o que já foi, tudo está diferente nada faz lembrar os tempos passados, brevemente publicarei um post para mostrar como tudo está agora, depois vão ver a triste realidade em que se tornou.
ResponderEliminarQue delicia!!!!
ResponderEliminarBrincávamos tanto nos ribeirões que passam aqui no meu cantinho...pescávamos lambaris e bagres que mamãe preparava para nós.Tinha época que pescávamos com peneira pertinho da queda d'água.
Hoje o Ribeirão está contaminado com os esgotos, não tem mais peixinhos, e a criançada é proibida de lá chegarem ,pelos pais que preocupados , preferem ve-los na frente do computador, dos videos games e da TV.Que pena!!!!
abços
Tina (MEU CANTINHO NA ROÇA)
Muito bonitas as recordacoes de tempos ja distantes, mas que aos mais velhos como eu nao nos esquecem.
ResponderEliminarAgora a brincar, veja la se nao lhe consideram a fotografia como pornografia infantil!!!
Um abraco de amizade.
Tempos que não voltam mais.
ResponderEliminarNessa altura tudo era diferente, as águas eram límpidas e toda a zona limpa. Podia-se passar as tardes no rio, a nadar, brincar, conviver. Hoje já não se pode, porque as águas dos nossos rios são poucas e contaminadas.
Todas as coisas boas que Forninhos tinha tendem a desaparecer porque já não fazem falta à vida de hoje, e para muitos, nem para comparação!
ResponderEliminarEu não estou totalmente de acordo quando se diz que já não há agua e que tudo mudou, os locais estão lá, menos limpos é verdade, mas estão no mesmo sitio, só que, os hábitos das pessoas mudaram, para melhor? Talvez, mas só no prazer, porque na qualidade, acho que não.
ResponderEliminarAs crianças já não vão para o rio nadar, não só porque a agua á pouca, mas porque as suas brincadeiras da rua foram substituídos pelos jogos das consolas em casa.
São os modos de vida modernos, por isso os arbustos crescem á beira do rio e aqueles areais onde se brincava, praticamente já não existem, ou vão desaparecendo.
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Os meus pais e avós maternos cultivavam terrenos na margem do rio (no Salto e Ribeira), pelo que lembro-me bem da fisionomia do rio e do nível das águas, a sua água e areia eram límpidas, tanto que o rio era um local de lazer e, por outro lado, extraía-se areia para a construção civil. Hoje nada é assim!
ResponderEliminarOs muitos campos de milho/ou/ batata, agora estão completamente abandonados…No resto…matagal…matagal…matagal.
Eu sei que tudo evolui, mas será que o homem deixou de ser racional? É preciso que alguém se interesse para que a nossa História não se apague…é o que tento no blog dos forninhenses, quem assim não entender…paciência!
Bom dia a todos.
ResponderEliminarVer estas fotos, trás sempre á lembrança outros tempos, tempos em que corria mais água no leito deste rio e de outros, onde seviam os campos " terrenos" bem cultivados, onde se extraia a areia para a construção.
Pois, foi numa dessas extrações e seu transporte que se deu o grave acidente.
Esta, é para os amigos.
ResponderEliminarUns peichinhos do nosso rio vinham mesmo a calhar, para um dias destes.
Deichemos as tristezas, e vamos ao presente, avizinham-se as vindimas.
Abraços.
Os peixes do rio "à nossa moda" (peixes em molho de escabeche), é um pitéu que bem explorado também podia ser “uma maravilha” a apresentar a quem nos visita.
ResponderEliminarÈ como os peixes, feitos com molho de escabeche, ou mesmo só fritos, são uma delicia, se forem do nosso rio.
ResponderEliminar" antes de existir o campo de futebol de hoje, em tempos foi um pinhal, bastio, um dia houve quém se lembra-se, de no meio desse bastio fazer uma fogueira; para que? ( pescadores de palmo e meio) ali fazerem uma fritada desses peixinhos".
Dos que lerem este pequeno texto, será que se recordam?
Obrigado a minha mana Luisa pelas fotos e por me recordar de alguem tao especial que ja nao esta entre nós mas sempre a olhar por nós .
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