Num caminho/ou/estrada rural, temos sempre a oportunidade de encontrar algo que nos agrade. É só observar e não esquecer de apertar o clik da máquina:
Os figos são o miminho desta época,
Este espaço nasceu para dar a conhecer a História, estórias e memórias duma aldeia chamada Forninhos (antigamente Fornos). Vem-lhe o nome certamente por lá ter havido fornos/fábrica de cozedura...assim rezam os livros de História, Lendas e Tradições de outros lugares.
A esses figos nao era so fotografia, chamava-lhes "um figo", veja se me entende!
ResponderEliminarBom fim de semana e um abraco.
É uma expressão antiga, mas ainda em uso.
ResponderEliminarPelo S. João não tive oportunidade de mostrar a primeira “produção” da figueira, os figos “lampos” ou “lâmparos”, mas como não sou de desistir, mesmo que as coisas não corram bem à primeira… e as novidades sempre aparecem com o tempo, aqui estão a olhar para nós os figos desta época, "os vindimos".
Os da 1ª foto são “pingo-de-mel”, grandes e docinhos.
Bom fim-de-semana a todos ;)
Paula,
ResponderEliminarAmo frutas, principalmente as tiradas da árvore para comer fresquinha.
A natureza e perfeita.
Tenha um lindo final de semana.
Beijos
Boa tarde a todos.
ResponderEliminarEnquanto nos grandes centros urbanos, a fruta é um complemento ás refeições e lhe chamam de sobremesa, nós por cá comemos fruta a qualquer hora, e que bem sabe colhida e comida na hora junto da arvore que a deu como diz lucinha, e muito bem. Com um prazer acrescido quando vemos este fruto crescer desde a sua geminação.
Os figos, devido ao seu valor nutritivo, servia muitas vezes de merenda quando acompanhados de pão de centeio ou broa de milho.
Este ano, a fruta na nossa região amadureceu mais cedo.
Os figos, a que chamam infrutescências doces e não um fruto, comidos secos ou frescos, tiveram muita importância na alimentação durante um longo período. Já lá vai o tempo em que era usual iniciar o dia com figos secos. O Inverno sem figos, dizem, era medonho. Por tal, quando a chuva vinha mais cedo e o sol já não era suficiente, era necessário recorrer aos fornos para os secar. Estes como durante todo o ano eram aquecidos, pois, cozia-se muito pão, punham uma camada de palha no fundo e por cima os figos maduros.
ResponderEliminarHoje muitos figos ficam nas figueiras, mas antigamente eram todos apanhados e transportados em cestos e canastros. Por serem muito nutritivos, na vianda do porco serviam como substituto da farinha.
Ainda existem muitos pedaços de história com muita vida que só esperam o nosso olhar…
Eis algumas variedades de figos conhecidas na nossa terra: os lampos ou figos de S. João; os vindimos, que são os mais tardios e a colheita ocorre na época das vindimas; os três-ao-prato; os doces; os pingo-de-mel; os bêbados; os brancos e os pretos.
ResponderEliminarBoas tardes a todos!
ResponderEliminarParece-me que já ninguém gosta de amoras ou então o pessoal que aqui vêm tem vergonha e conhece bem a brincadeira dos tempos de infância em que se perguntava:
- Gostas de amoras?
- Sim!
- Então, vou dizer ao teu pai que já namoras.
São brincadeiras como esta que guardamos na nossa memória e não esquecemos, por isso, não acredito que aqueles que nos lêem não tenham recordações.
Olá a todos.
ResponderEliminarEu, como sempre, ainda conheço esses dizeres, agora como bem sabem, há amoras silvestres e as outras que se criam em árvores, as brancas e as pretas, bem, sempre que as provei, tem melhor sabor as brancas e não deixam nódoa.
Figos, esse fruto maravilhoso, agora ou no inverno, secos, num bom mata-bicho com uma saborosa água-ardente, ou ginga, que bom.
Estes saborosos frutos, todos os dias sobre a manhã ou á tarde, ao dar a voltinha, lá vou eu até á figueira e, bem é só colher, da figueira para a barriguinha.
E com esta vos deixo.
As amoras que todos melhor conhecem na nossa terra são as silvestres, porque as silvas abundam por todo o lado. Antigamente para as crianças estas amoras eram uma guloseima, aliás, para mim, ainda são.
ResponderEliminarActualmente há uma maior variedade de frutas, amoras e outras como as aqui postadas: romã, kiwi e até já há nova maçã do bravo que, dizem os entendidos, a qualidade nada tem a ver com as velhinhas macieiras “bravo es´mofe” que aos poucos e poucos desapareceram, provavelmente porque apodreceram.
Idem, quanto aos velhos marmeleiros.
Figos! Um bom fruto do qual gosto muito, muitassão as suas especies: pingo mel, melheiros nas suas vertentes branco e preto, algarvio que é um figo branco(verde) e vermelho por dentro, é o unico fruto que conheço que não nasce de uma flor.
ResponderEliminarainda bem que a mãe naureza não se esquece de nos presentear com estes belos frutos, paraque durante as caminhadas se possa saborear alhuns deles, as amoras silvestres são um fruto que abunda por esses lados mas cuidado com silvas que as protegem.
ResponderEliminarNa nossa terra, as amoras, os marmelos, as cerejas e os figos, ainda são frutos criados ao sabor da natureza, talvez por isso, o seu sabor ainda ser o que era, principalmente quando colhido diretamente da arvore, como diz serip e muito bem.
ResponderEliminarBoas.
ResponderEliminarUma vez mais, cá estamos para mais um palavreado, sobre as nossa terra e as árvores de fruto: pois bem, denota-se a extinção daquelas árvores.. os marmeleiros, com os seus futos bem grandes, quando ficavam bem amarelos, saboreavam-se com enorme prazer, e depois a marmelada ou geleia que dali se extraia " fabricava ", que delicia.
" A mim pessoalmente, fazia-me mal, dores de barrigada" são efeitos dos doces AH.