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quinta-feira, 10 de março de 2011

Mais um pouco de História

Eu adoro História e gosto de conhecer, principalmente, a História da minha aldeia, Forninhos. Enquanto finalizo um trabalho sobre outros dados históricos da freguesia, aproveito o período Quaresmal, para fazer referência ao nosso património cultural/religioso do qual se destaca a Matriz de Forninhos, que terá sido reedificada ao lado do local onde existiria uma velha capela-mor: "1797 – Forninhos - Os moradores do Lugar e Freguesia de Forninhos, anexa de Penaverde, reedificaram a sua IGREJA – «tanto de paredes como de armação…e da mesma sorte a CAPELA-MOR com a sua TRIBUNA nova, asseada com toda a decência». Durante as obras de reedificação, os fregueses serviram-se da velha capela-mor, que ficava ao lado da igreja nova, na qual não cabia a quarta parte do povo da freguesia.".

Há notícia de casos em que a Igreja/Capela da aldeia se edificou em torno de um Cruzeiro, mas no nosso caso, não se conhecem vestígios, nem o local exacto de tal Cruzeiro ter existido. O que se pode constatar é que na povoação existem Cruzeiros em granito muito interessantes, bem como Alminhas. Embora se desconheça exactamente a sua origem, sabe-se que já os Romanos e outros povos da antiguidade erguiam à beira dos caminhos e nas encruzilhadas este tipo de monumentos, existindo mesmo escritos que referem que a Igreja substituiu os monumentos pagãos por Cruzeiros de pedra (que são bem mais antigos que as Alminhas), nos mesmos locais utilizados pelos Romanos. As Alminhas vieram a ser implantadas, não na Idade Média, como os Cruzeiros, mas bastante mais tarde, nos Séculos XVIII e XIX.

Atento aos monumentos e vestígios existentes na povoação de Forninhos, depreende-se que nenhum remonta à Idade Média, a não ser, se calhar, o topónimo "Lameira", pois todos os vestígios de períodos pré-históricos encontram-se no território do antigo povoado de S. Pedro, na Serra de S. Pedro, e não no território que constitui o povoado da actual freguesia. No entanto, existe a suposição que terá existido um Cruzeiro muito antigo no lugar onde foi edificado o Cruzeiro dos Centenários (isto foi-me dito pelo meu tio António Carau, no local, no dia 01 de Agosto de 2010). Infelizmente isto não pode ser confirmado, porque não existem documentos escritos e a componente humana que era importante ouvir, também essa tende a inexistir.

Dizem que a fotografia a preto e branco tem mais "alma". Estou em crer que sim.

17 comentários:

  1. Quem passa pela aldeia de Forninhos é impossível não reparar na Alminha da 2.ª imagem, que se encontra numa habitação particular, precisamente na Rua das Alminhas.
    Durante uma época era moda as Alminhas serem pintadas. Esta ao que parece foi pintada ou caiada (??). Ainda há vestígios dessa pintura. Desconheço se a pintura faz parte da originalidade deste monumento, mas esta Alminha já merecia, a meu ver, uma intervenção para uma melhor conservação.
    Em Forninhos, acho que existem três Alminhas. Duas em habitações particulares e o exemplar da 1.ª imagem, que se calhar muitos não sabem onde se situa, mas dou uma pista: estas fotos foram tiradas, para aí, nos anos 80, pelo que este monumento já sofreu um “dói-dói” quando o “progresso” a empurrou, mas felizmente foi recentemente objecto de reabilitação e encontra-se bem conservada.
    Esta Alminha é, para mim, muito interessante, tanto parece uma Alminha, como um Cruzeiro, mas também não acham que parece uma campa de cemitério?

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  2. Olá a todos.
    É legitimo que, assim como nós gostamos de saber a nossa origem, também uma aldeia o queira saber, e, ninguém com mais legitimidade e possibilidade para o fazer do que a sua autarquia.
    A Paula trouxe-nos desta vez um tema bastante interessante, podemos não ter escritos, nem sequer estarmos habilitados para estas questões, mas podemos muito bem tentar “ler” no que ainda existe, como por exemplo: nos cruzeiros, alminhas e sobretudo nas casas antigas e muito antigas, que achava bem que fossem inventariadas antes que desapareçam de vez, para que nelas se possa encontrar o passado, já que nos escritos, como sabemos, não encontramos nada.
    Se procuramos, verificamos que até mesmo nos inquéritos paroquiais de 1758, o padre não ajudou, esquivou-se a dar informações e nas inquisições encontramos apenas um padre condenado por ser mulherengo e um soldado que de forninhos só tinha a nascença.
    O próprio nome antigo (fornos) pode ser a origem desta aldeia. Na serra encontramos pedaços de cerâmica espalhados por todo o lado, e com abundância, estes cacos foram cozidos em fornos, e não há vestígios de onde se localizavam, não será isto uma boa pista?
    Um abraço amigo para todos que lêem.

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  3. Plenamente de acordo com o Sr. Eduardo.
    Possivelmente, procuramos origens aonde se nao encontram.
    Nao falo de 400 ou 500 anos atras, mas de "Origens".
    - O que foi Sao Pedro Ha milhares de anos?
    - Quais os seus povos?
    - O que os fez recuar para a planicie e torna- los sedentarios?

    Nisto, sim, estara a resposta as nossas origens!

    Dirao alguns: isso foi geral na evoluçao dos povos, com variaçoes consoante a regiao do pais.
    Da pessoa mais velha viva de Forninhos, ate a mais nova, nao temos duvidas que descemos de Sao Pedro para baixo!
    Qual o nosso berço:

    - Junta de Freguesia
    - Camara Municipal de Aguiar da Beira
    - Governador Civil da Guarda
    - Srs. Deputados deste Circulo
    - Srs. Governantes

    Meia duzia de tostoes em arqueologos conscientes, mostrariam uma maior grandeza de Portugal.
    Se o que se ve durante o dia, o que nao nos segreda aqueles lugares....

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  4. Em termos históricos, temos de pensar que Forninhos, primitivamente Fornos, é uma aldeia originária da civilização Romana. Em S. Pedro o que mais há são testemunhos da passagem dos Romanos (moedas romanas, cacos de cerâmica, pias rectangulares) e de outros períodos(machados de pedra, sepulturas antropomórficas).
    Os Gregos, os Celtas, Romanos e outros povos da antiguidade já erguiam à beira dos caminhos e encruzilhadas monumentos para assinalar uma morte violenta, uma epidemia, etc. A Igreja substituiu esses monumentos pagãos por cruzeiros de pedra, nos mesmos locais utilizados pelos Romanos e outros povos, conferindo-lhes a mesma função de assinalar e recordar acontecimentos históricos. Por tudo isto, não acham estranho no antigo povoado de S. Pedro não existir um único cruzeiro? Terão também desaparecido, como desapareceu a Capela e Sepulturas?
    Será que na actual povoação não há mesmo elementos reveladores de civilizações antigas?
    Cruzeiros?
    Alminhas?
    Topónimos?
    Particularidades das habitações mais antigas?
    Pias?

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  5. Porquê a nossa aldeia é originária da civilização Romana?

    O que fez recuar os povos para a planície, como questiona o Xico?

    Em termos históricos pode-se afirmar isto, pois foram os Romanos que colonizaram, desalojando os nativos dos Castros, das Serras e os trouxeram para o Vales e planície. De pastores e caçadores fez deles lavradores e foi assim que começaram as povoações Romanas. Por tudo isto e outros elementos históricos, acredito mesmo que a actual povoação de Forninhos iniciou-se com o povo primitivo da Serra.

    Outros possíveis vestígios do período Romano:

    - É de crer que o edifício “Capela”, primitivamente um Templo pagão, remonta à época Romana e tal como aconteceu com os Cruzeiros pagãos a Igreja substitui esse Templo pagão por um Cristão.

    - É como a escavação na rocha que existe numa mata, acho que pertença do Sr. Adelino Pina, na Sra. dos Verdes, a que chamam “Lagarinhos”, por se assemelhar a um lagar. Há entendidos que consideram estas pedras um Altar Romano ou Ara Romana. A parte superior era o altar propriamente dito onde faziam a imolação e a parte inferior, lagareta, era o recipiente para onde corria o sangue da vítima imolada.

    Este achado é um Lagar, Lagarinho, ou, Ara Romana?

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  6. Como diz a Paula, há elementos reveladores de civilizações antigas que habitaram o local do povoado de S. Pedro.
    Estes vestígios remontam ao período pré-histórico, portanto, muito antes dos celtas, iberos, celtiberos e lusitanos, como é o caso das cavernas.
    Logo a seguir temos á vista os vestígios de um castro e uma fortaleza destruída, memórias ainda vivas de uma capela de que já não há vestígios, um cemitério profanado no qual, ainda estão á vista sarcófagos partidos e abandonados, enfim, uma quantidade de elementos que podem contribuir para contar a historia de forninhos.

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  7. Já tinha publicado o meu comentário anterior quando vi este ultimo da Paula.
    Segundo me informou um conceituado arqueólogo quando lhe mostrei fotos destas lagaretas, que nesta zona são três, eram destinadas ao fabrico do vinho.

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  8. Quanto aos pedaços de cerâmica, que o Sr. Eduardo também já abordou, será que nas proximidades deste povoado (S. Pedro) não houve uma “fábrica”, isto é, forno? Esse forno/"fábrica" podia ter existido no território da actual Freguesia de Forninhos. Porque não?

    Embora, que se saiba, a mais antiga referência certa à nossa aldeia se encontre nas inquirições de D. Afonso III, e esse documento considera Fornos como aldeia pertencente ao Concelho de Penaverde (Fornos do texto é Forninhos) e não como um forno, tipo: “fábrica” de cerâmica, é bem possível que seja esse forno/”fábrica” que esteja na origem do nome. A questão é, se esse forno deu o nome a um povo, como é que desapareceu?
    Mas também a Capela desapeceu!!!
    Diz o povo que "tudo se herda".

    Muita história ainda é possível "ler" e ouvir, basta querer.

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  9. Há aldeias com nomes mais misteriosos que o de forninhos (fornos).
    Segundo se julga, fornos de Algodres também tem a origem do seu nome nos fornos que ali existiram, e Algodres por ser em terras de Algodres.
    Pois forninhos, pode muito bem derivar de fornos para distinção da proximidade destas duas localidades.
    Quem sabe se, a origem desta aldeia não está nas gentes que aqui trabalhavam nos fornos de cozer a cerâmica e assim escaparam á destruição do seu povoado na serra?
    Os vestígios foram apagados, é verdade, mas não podemos culpar os antepassados de o terem feito, quando, ainda hoje se continua a fazer o mesmo.
    Já foi bastante comentado neste blog e noutro que desapareceu ( o que ainda não entendi o porquê) os atentados ao património actual, mas enfim, são sensibilidades que não abundam.
    Em 1990, a câmara municipal de fornos de Algodres, tendo em conta o interesse na preservação do património local, encomendou um estudo monográfico da necrópole das forcadas, matança, esta necrópole é constituída por 24 sepulturas escavadas na rocha.
    Esta freguesia pega com a de forninhos, portanto, fica próximo, e como já é sabido, forninhos tem sepulturas destas e sarcófagos assim como outros vestígios importantes que do mesmo modo podiam e deviam ser preservados.

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  10. Com o devido respeito por todos os comentarios, que alem alem de exaustivos(pela positiva), sao de cariz de investigaçao, eu continuo a pensar, que a riqueza de Forninhos, esta na sua gente e nas suas lembranças, memorias e historias.
    Se circundarmos aldeias proximas, todas elas guardam em temos de patrimonio visivel e salvaguardado, autenticos monumentos.
    Mas poucas terao tido uma metamorfose tao grande, quanto Forninhos.
    Porque temos Sao Pedro e o Castro da Galheira!
    Quanto a mim, estao ai nossas origens.
    Queiramos ou nao, ha necessidade de intervençao de pesquisa, laboratorial, consciente e profissional de tecnicos e entidades para o efeito.
    Temos boa vontade, mas tirando alguns lugares comunitarios, santos, cruzeiros, alminhas, pouco resta na historia de Forninhos, a nao ser dos vivos a falar dos mortos e o que eles contavam! Vale muito, mas em termos ancestrais, temos de subir a serra, ouvir no seu silencio, os segredos que nos quer contar!
    Em suma, ha que ter "tomates" por parte das entidades que tal superintendem e devem contribuir, de fazer investigaçao profunda.
    Pelos vistos, nem com gente moderna, isto se altera.
    Nao basta tutelar, mas sim "revoltar" em beneficio da terra.
    Pergunto:
    A estatua de Sao Pedro, esta aonde?
    Fornos ou Viseu;Parece que Viseu.
    Foi vendida ou roubada como e/ou por quem?
    Medo de reclamar o que nosso foi e seria, porque?
    Por quem?
    Em Forninhos tudo foi delapidado, desde o Sao Pedro, ate aos Serafinzinhos da Capela de N. S. dos Verdes.
    Segundo consta, com intervençao do Clero.
    Roubar para Deus, nao sera tambem roubar ao povo?!!!!
    Roubar, com segundas intençoes.

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  11. O Santo esteve muito tempo guardado na Sacristia da Igreja, atrás da porta, até que o Pároco o levou para o Seminário de Fornos com desagrado da população em geral. Mas se o Pároco não tem levado o S. Pedro para o Seminário de Fornos de Algodres, será que hoje o Santo existia?
    Se calhar tinha levado o mesmo fim que levou a Capela, Sepulturas – urnas de pedra –, mó do Moinho da Carvalheira, etc.
    Pelo menos, hoje sabemos onde o Santo está.

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  12. Boa tarde a todos.
    É verdade Chico, por vezes os comentários são exaustivos e ate maçadores como são os meus, reconheço-o, mas há coisas que não se consegue dizer em apenas duas palavras.
    Sobre as alminhas, a sua concepção artística impressiona pela sua simplicidade, e quando nos quedamos em frente de um destes simples monumentos, não podemos ficar impassíveis, alem disso, estes são monumentos que todas as aldeias têm.
    Quanto a mim, tínhamos muito que falar destes símbolos que, mais que os cruzeiros, ainda nos tocam.
    E quanto á imagem de S. Pedro, esta já foi aqui exibida num post e de “cara lavada”, foi restaurado e quem o quiser ver, pode fazê-lo a partir da próxima semana numa exposição do Seminário Maior em Viseu.
    Eu também não concordo que se retire o património de uma aldeia, este foi mandado retirar pelo bispo D. José da Cruz Moreira Pinto, mas retirar um santo que estava atrás da porta da sacristia e que o mostravam para pôr medo às crianças e agora estar restaurado e fazer parte de uma exposição onde estão das melhores peças de arte, já não sei onde estará melhor, é só um modo de ver.
    Bem, já me alonguei bastante, peço desculpa.

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  13. Boa tarde,
    Sr.Eduardo, espero que de modo algum tenha interpretado o meu comentario, como qualquer tipo de critica seja a quem for!
    Refiro "apenas" comentarios exaustivos (PELA POSITIVA), na pressunçao do deslindar da terra de Forninhos, a sua historia e suas origens.
    O Sr. tem sido e tiro-lhe o chapeu, com todo o respeito, das pessoas mais incansaveis nessa demanda.
    Apenas, pura e simplesmente, mantenho o que disse:
    AS origens de Forninhos descem da serra de Sao Pedro, para a n/actual bela aldeia.
    Dessa mesma serra, tera derivado para outros povos, tais como, Carapito, Penaverde, Queiriz, Matança, etc, como ramificaçoes naturais do periodo Neolitico e Paleolitico, dado o seu patrimonio ancestral e epicentro dessa modernizaçao e sedentarizaçao dos povos limitrofes.
    Esta a minha ideia.
    Por favor, continue o seu belissimo trabalho que muito nos orgulha.
    Um abraço.

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  14. Boa tarde a todos.
    Não, amigo xico, não interpretei mal o seu comentário, antes pelo contrário, para que possamos deitar cá para fora o que temos dentro, é preciso agitá-lo, não concorda comigo?
    Eu também creio que fornos/forninhos tem origem no povoado da gralheira, e custa-me muito, pode crer, ver um património que podia e devia ser preservado, tanto do antigo povoado como na povoação actual, e não se faz nada para tal, antes pelo contrario, nos últimos anos verificamos autênticos atentados ao património desta aldeia.
    Aos nossos antepassados podemos compreender e tolerar, delapidavam porque não tinham cultura, mas hoje, custa-me aceitar a falta de sensibilidade que se verifica por todo o lado, forninhos não foge á regra e não se vê por enquanto sinais que nos leve a pensar que a situação se vai inverter.
    Um abraço a todos

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  15. É bom falarmos sem tabus daquilo que pensamos sobre qualquer que seja o assunto, porque os nossos antepassados embora sem cultura, eram homens que tomavam a palavra.
    Em Forninhos sempre houve uma certa “tendência” para a destruição do património, seja ele de que espécie fôr. Fomos quem mais herdou do espólio artístico-religioso e arqueológico de S. Pedro e por razões que nem a razão conhece, porque afinal somos um povo que se diz católico, a Igreja deixou que se desmorona-se (destruísse) uma Capela.
    Descobertas por uma escavadora, à volta da Capela, a Junta de Freguesia destruiu Sepulturas (urnas de pedra), que sugeriam um cemitério paleo-cristão. Ainda hoje se lá vê uma com cobertura abaulada e muito perfeita. A mesma estrutura civil, talvez em nome do progresso, permitiu que de S. Pedro viessem pedras provenientes das casas dolménicas, etc. Os sinais de destruição são evidentes. Descaracterizou-se Fontes, lugares históricos e naturais, etc.
    Apesar de achar que neste 1.º ano de mandato se assistiu às politiquices do costume e todos sabem que eu não morro de amores por este Executivo, porque eleito à conta de um clientalismo fanático, eu acredito e defendo que este ainda é o Presidente capaz de mudar alguma coisa em Forninhos. É verdade que já me decepcionei com algumas coisas, entre elas, a forma como foi criado o “Dia da Freguesia", mas acredito na sua competência, no seu trabalho, seriedade e idoneidade. E mais…sei da sua paixão por S. Pedro e por isso acredito que neste mandato trabalhará no sentido de valorizar o Castro de S. Pedro e zona envolvente.

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  16. Por penha minha, nada sei sobre a historia de forninhos, mas sem historia nada seriamos, como amante de historia gostaria de estar mais a par da mesma, não só para meu conhecimento, como também para uma possível divulgação da mesma, no concelho onde vivo, que também é uma zona de grande nome a nivel mundial. (sintra).
    Um abraço e até breve.

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  17. Olá Caro Abel Amaro,
    Obrigada pelo comentário.
    Como pode constatar, Forninhos tem passado. Embora o topónimo Forninhos tenha menos de 200 anos, o nascimento deste lugar é muito anterior à reforma administrativa e o passado continua para além de 1835, 1836, 1837, 1838, 1839, 1840…
    Se acompanha o blog facilmente percebe que a história de Forninhos está espelhada no nosso Arquivo, na sua gente, memórias, costumes, tradições, histórias e lendas.
    Sobre a toponímia, as hipóteses estão em aberto. Eu estou mais inclinada para uma delas, por achar ser a mais plausível. Acho que o topónimo Fornos/Forninhos está relacionado com o lugar quente, abrigo, buraco, mas não descarto outras hipóteses, claro.
    Ontem falava com a minha madrinha e a respeito das terras D´Algodres até Forninhos dizia-me que os antigos relacionavam estas terras com martírio, massacres.
    - O nome “Matança”, por exemplo, terá a ver com um encarniçado combate entre Romanos e Bárbaros;
    - O nome “Forcadas” derivará de forca, onde enforcavam as pessoas;
    - O nome “Fornos/Forninhos” derivará de sítio onde queimavam as pessoas. E esta, hein!

    Caros amigos, estas terras estão cheias de histórias/lendas que falam de batalhas, de ataques que mataram muita gente, que bem podem ter acontecido, portanto, não devemos descartar completamente esta hipótese.
    Mas, claro, tudo são suposições.

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