Começava nos lugares mais simples da aldeia, quando íamos apanhar musgos para o presépio e trazer o pinheiro para a árvore de Natal da nossa escola. Então para reviver trago à memória mais umas páginas de um livro de leitura da primária, com histórias simples e com as belas ilustrações da Maria Keil e do Luís Filipe Abreu:
O Carlitos trouxe um ramo de pinheiro para a árvore de Natal.
A Rita e o Pedro ajudaram a enfeitá-la com velinhas, bolas de cores e brinquedos.
Estava linda a árvore de Natal.
(...)
Na consoada de Natal o prato principal é o bacalhau cozido com batatas e couves, que nesta altura do ano são muito boas, temperadas com o azeite novo.
Na mesa também não podem faltar as guloseimas de Natal, certamente comuns a outras mesas espalhadas pelo país.
A mãe passou o dia na cozinha, com os preparativos para a consoada.
Fez arroz-doce, filhós e outros bolinhos.
A Rita e a prima enfeitaram a mesa para a ceia.
(...)
À volta da mesa (ampliada nesta altura) a família reúne-se para a celebração desta importante tradição e data de convívio familiar, num espírito fraterno de paz e partilha.
Ao serão a avó conta(va) uma história!
Os três Reis Magos (clique na imagem para ler).
Boa noite de domingo, querida amiga Paula!
ResponderEliminarGosto muito do espírito natalino de outrora...
Você nos partilhou algo muito bonito e correspondente à época.
A Missa do Galo está tão esquecida pela maioria da humanidade.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos com carinho fraterno
Oi Roselia,
EliminarDe ir à Missa do Galo não tenho disso memória, mas tenho saudades dos natais de antigamente, da igreja apinhada de gente no dia 25 de Dezembro, de manhã, porque de facto havia muita natalidade e a comunidade estava viva! Hoje a natalidade é cada vez menor.
Beijinhos e tudo de bom...
Eram tão lindos os natais de antigamente onde a simplicidade imperava! Saudades! beijos, chica
ResponderEliminarJá não são como antigamente, mas ainda me espanta chegar a Forninhos nesta altura do ano e assistir à ausência do consumismo!!
EliminarBeijos
No Natal já fomos mais de trinta pessoas à mesa. Este ano vamos ser duas. Coisas da vida.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Confesso que esta não é a melhor fase do ano para mim!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Creio que para a maioria das pessoas é uma época feliz, mas com certeza a Isa terá razões para o contrário.
EliminarBom fim de semana, bj
Boa Noite
ResponderEliminarNatal ..
És Encanto e Fantasia ..
Cheiro , Cor e Fartura .
És Frio , Neve e Luz .
Ao Relento és Lágrimas..
Também saudade e Amor
Natal..
És um misto que amarras ..
Corações e passado .
Saudades a âncoras ..
Mãos estendidas ao Céu..
Natal ...
És Fé e correria ..
Amor e Negócio ...
Viagens e dinheiro..
Lixo e confusão ..
Lá dentro ...
Igrejas vazias...mendigos ..
Natal ..
Dá - me volta o que me roubaste
Minha Mãe 🥰🥰
( Maria José morreu a 25 /12/2004 estava eu em Forninhos )
Abraço
Antônio Miguel Gouveia
Nesse Natal (2004) o céu ganhou mais uma⭐
EliminarNem sempre o dia e Natal é um momento de partilha de alegrias.
Um abraço meu.
No meu tempo ainda nevava amiúde, não fossemos das fraldas da serra. Ainda havia a missa do galo. Vá lá que ainda se vai fazendo o Cêpo e à sua volta as gentes (poucas) que vão restando desfiam memórias antigas.
ResponderEliminarAs cearinhas cuidadosamente tratadas para depois irem para o presépio do Menino, juntamente com aquele musgo viçoso, apanhado nos comareiros da Pardameda.
A missa era no dia maior, o Natal e disso lembro o sr. padre por debaixo da umbela e o forte cheiro a incenso soltado do turíbulo que enibriava o "cristãos alegria que nasceu Jesus". Tão belo!
Parecia o mundo resplandecido por por estes cantares de louvores.
Tempos de fé!
Logo mais e o complemento, a mesa.
Farta até para o mais precisado, não sendo assado ou guisado, nem borrego ou cabrito, era o que estava a jeito, uma galinha de criação, ou uma perna de porco.
Bonitos eram os tempos da escola, parecíamos tolinhos na busca da melhor árvore e enfeitar com as mil coisinhas que havíamos feito com tanto papel e cola feita dos troncos das cerejeiras.
No Dia, era da casa , aquela alegria imensa, o bacalhau para os grandes, guloseimas para os pequenotes.
Prendas, coisa rara. Rebuçados comprados na tasca à dúzia, umas laranjas e umas castanhas piladas.
Volta!!!
Saliento duas coisas:
Eliminar1- A feitura das searinhas de trigo para o presépio, pois era um belo trabalho, feito com dedicação pelas mulheres que se dedicavam à Igreja. Pena a não continuidade desse costume ou tradição.
- É uma enorme alegria quando no dia 25 ouço o cântico de Natal mais cristão que conheço "Cristãos, alegria que nasceu Jesus". Acho que foi/é um cântico que nos torna(ra)m a todos um pouco mais felizes.
É pena não se recuperar a missa cantada. Já me lembrei várias disso. O Gloria, em latim, por exemplo.
Mas Forninhos está no número das terras que estão decrescer em vez de crescer, em número de habitantes! Por tal é que à volta do Cêpo de Natal ultimamente há poucas pessoas.
Bom dia Paula,
ResponderEliminarBelas memórias dos natais de outrora!
Fez-me regressar as natais da minha infância, em que na noite de Natal, em volta do lume, a minha avó fazia as filhós.
Aproveito para vos desejar e a vossas Familias santo e Feliz Natal e um Novo Ano repleto de saúde, paz e amor.
Beijjnhos
Ailime
Obrigada e igualmente, que o Natal 2023 seja como se deseja, bom de felicidade para todos nós e que o Menino Jesus que o nascimento se celebra nesta época conceda a todos o melhor!
EliminarBeijinhos