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domingo, 29 de outubro de 2023

Rastos perdidos

Hoje é dia de procurar rastos perdidos da memória, nos Estados Unidos da América.
No cemitério de Saint Joseph está sepultado António Almeida, natural de Forninhos e assassinado a tiros de pistola nos EUA, Condado de Providence, Rhode Island. 
Tinha 32/33 anos e é já conhecida a sua história aqui


António Almeida deixou, em 1927, um filho com 4/5 anos, o António Augusto Almeida, nascido a 17 de Agosto de 1923, Taunton, Bristol County, Massachusetts, USA.
20 anos depois, a 1 de Novembro de 1943, nascia um novo Almeida, o Anthony Almeida, filho do segundo.
No dia 20 de Março de 1945, nascia a filha Kathleen Almeida.
A mãe dos seus filhos, Lena Almeida, faleceu no dia do aniversário da sua filha, Kathleen, a 20 de Março de 2004, com 84 anos de idade.


António Augusto Almeida, faleceu a 27 de Abril de 1986 (tinha 62 anos)


O filho Anthony Almeida, que nasceu a 1 de Novembro de 1943, faleceu com 39 anos de idade, a 27 de Junho de 1983. 
A sua irmã, faleceu no ano passado, 11 de Outubro de 2022, tinha 77 anos (nasceu a 20 de Março de 1945). Sobre, quem tiver um pouco de tempo pode ler/ou/traduzir um artigo escrito em inglês:


Está esta família originária de Forninhos sepultada no cemitério de Saint Ann, Cranston, Providence County, Rhode Island, Estados Unidos da América, também conhecido como Rhode Island Historical Cemetery Canstron #1 e nós aqui estamos a homenageá-Los.
Fonte, site do memorial: consultar aqui
Um outro artigo nesse site refere-se à família Saraiva.

13 comentários:

  1. Interessante pesquisa e belo memorial! Deixo beijos praianos, chica

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    1. Obrigada. Os mais longínquos também merecer ser lembrados no seu tempo e ser recordados como merecem.
      Boa praia, bjs

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  2. Ao mesmo tempo bonito e triste, recordar os nossos.
    Há saudades aquando nos nomes lembramos essas gentes.
    Do que foram ou eram, numa terra à lei da bala.
    Embora me escape esse tempo, o meu apelido Almeida, faz parte.
    Já me havia perdido no tempo, pois longe ficam as Américas...
    Mas nunca é tarde para uma singela homenagem.

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    1. São da nossa família. O António Almeida falecido em 1927 era filho do tio Augusto ferreiro, portanto, sobrinho do teu avô Francisco ferreiro e, já agora, da minha bisavó Teresa.
      Recordemo-los, nos seus momentos de vida, que ainda foi entre nós, netos, bisnetos, trisnetos...
      Amén.

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  3. Olá, querida amiga Paula!
    Uma pesquisa interessante para a história dos habitantes de Forninhos.
    Gosto das suas histórias.
    Na semana em que se relembram os finados, é bom ressaltar quem seja próximo.
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Beijinhos com carinho fraterno

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    1. Daí a sua inserção, pois hoje é Dia de Finados, embora aqui por questões de ordem prática, passou-se a visitar e recordar os falecidos no dia 1 de Novembro, feriado religioso do Dia de Todos os Santos.
      Bjs e obrigada por gostar da nossa história.

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  4. A vida também é feita de memórias.
    Isabel Sá
    Brilhos da Moda

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    1. Exatamente. E são tantos os que já partiram e vivem nas nossas memórias.
      Cont. de boa semana.

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  5. Boa Noite

    Tempo de vergar , ajoelhar , rezar pelos nossos mortos .
    Tenho essa convicção firme e triste
    de que o medo não guarda a vida.
    Meu avó materno João de Gouveia
    atravessou o Atlântico em plena II
    Guerra Mundial . Com compatriotas
    não teve medo . Arriscou . Ganhou
    pequena fortuna para a época nas
    Minas dos Holandeses...Curaçao.
    Por lá ficou . Sucumbiu ao ar que se
    respirava nas entranhas do seu destino...Que destino ....
    Contava minha Mãe que apenas um
    Amigo o viu a sepultar .
    Um amigo que enviou roupa e/os documentos para a viúva com duas filhas pequenas . Por criar.
    A sua audácia deu uma infância e
    Juventude de fartura ás filhas .
    Aos genros. Compreendo pois estes homens e mulheres . Que longe lutaram com dignidade .
    Assim fugiram ás misérias e miseráveis noites ao relento , bem como ao mar e ás ondas de angústia .
    Muitos hoje têm vergonha desse
    Passado .
    Enfim...fantasmas aos " montes "

    Abraço
    Antônio Miguel Gouveia

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    1. As histórias do seu avô são memória.
      Esses avôs partiam pobres como Job e voltavam (os que voltavam) à sua terra ricos ou endinheirados, para a mentalidade daquela época e uma região dominada pela pobreza, mas já começa a faltar produto humano para contar como foi o passado desses nossos avós.
      Felicito-o pelas memórias do seu baú, sem ter vergonha do passado. Quem dera que os forninhenses, que todos os dias entram neste blog e que partem sem nada dizer, pudessem “presentear-nos” com "estórias" dos seus avós! Não entendo como podem escrever tantas vezes "Forninhos, a terra dos nossos avós", quando depois não conseguem exprimir uma palavra sobre os mesmos.
      Mais...e que dizer, quando se vai para o cemitério no dia dedicado aos seus mortos mais queridos e nem ao pé dos avós ficam?
      Inacreditável.
      Um abraço.

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    2. Boa Noite

      Ás vezes dá que pensar ..
      Eu em 2006 fui " refugiado " para a minha terra , para fugir á terrível Alienação dos meus filhos , quando pedi o divórcio á neta do Ti Antônio " Grilo" .....
      De Outubro de 2006 a Abril de 2009 visitei quase todos os Sábados a minha única avó viva , então, ...até á sua partida . A Ti Bela Ferreira .
      Mãe do meu Pai.
      Com mais de 90 anos .
      Ela fez- me a retrospectiva dos anos 30/40/50 , com meu avó , os filhos , a miséria , a fome .
      Ela contabilizou e classificou as minhas visitas uma a uma
      Com 17 anos de Lisboa fiz á Ti Bela mais visitas que cinco netas , que viveram sempre ali a poucos KMS .
      Na morte dela , natural em Abril de 2009 , o funeral foi o último em que marquei presença na minha Família .
      Entretanto regressei a Lisboa Estou a 1000 KMS e quase 300€ de avião ..
      Mas este tempo foi reconfortante e inspirador com minha avó . Partilha ..Saber . Cumplicidade .
      Amor .Ternura. ❤️❤️

      Tenho honra ao meu passado. Os meus avós e bisavós " iluminam " o meu caminho .
      Mas grande parte das pessoas têm vergonha . Não falam . Escondem - se .
      Arrastam - se com fantasmas , cabisbaixos , no alcatrão negro e pesado.
      Escrevem livros , são Forninhenses , madeirenses etc , mas têm vergonha de dizer meu pai era um bêbado ....
      Meu avó matou . Foi preso.
      Eu não .!! Não tenho vergonha . Meu pai era bêbado . Meus avós uns heróis....
      E escrevo com meu nome

      Abraço
      Antônio Miguel Gouveia

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  6. Novembro é um mês muito significativo para o meu ramo da família, pois existem muitos nascimento e mortes. Infelizmente muitos aniversários foram estragados com as mortes, minha avó Etelvina faleceu dia 01/11, um dia antes do aniversário de sua irmã Maria, que nasceu no dia de finados. Minha bisavó Rosa morreu no dia 03/11, um dia após o aniversário de sua filha Maria. Minha mãe faleceu no dia 28/11 um dia após o aniversário de sua irmã Adélia.

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    1. Paz às suas almas.
      O meu pai também nasceu a 28/11, mas acho que a sua mãe era +ou-da idade da minha (1948); meu pai é de 1944.
      E na minha família, mais direta, também existem muitas mortes neste mês: a 1/11, a 4/11, a 5/11, a 30/11.
      Mas a 09/11 comemoramos mais um ano ao serviço dos forninhenses e estou a pensar postar, nesse dia, uma foto antiga dos seus familiares que estão sepultados neste cemitério de Saint Ann. Fique atento Aurélio. Um abraço daqui para aí.
      Muito agradecida por, mais uma vez, aqui vir comentar.

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