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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

DATAS COMEMORATIVAS

Comemora-se hoje, 5 de Outubro, 107 anos da Implantação da República. Como gosto muito de história lembrei-me que neste ano da graça de 2017 e para o ano, 2018, acontecem na nossa terra, datas mais ou menos redondas, que para a história de Forninhos muito significado têm.


São os 220 anos da Igreja Matriz (actual igreja), cuja licença que se passou para benzer, foi a 2 de Dezembro de 1797.
E, como o 2 de Dezembro de 2017 calha a um Sábado e na véspera é feriado nacional (dia da Independência) ficaria contente se os dirigentes da Igreja de Forninhos celebrassem esta data.
E os 160 anos sobre os limites da nossa freguesia. Foi a 4 de Maio de 1858 que a Câmara de Aguiar da Beira decidiu, através das antigas demarcações da paróquia de Santa Marinha de Forninhos, estabelecer os limites desta freguesia.
Ficaria ainda mais contente se Câmara e Junta se lembrassem de assinalar este facto importante para a Freguesia de Forninhos.
4 de Maio de 2018 também calha a uma Sexta-Feira e dia 3 de Maio (véspera) é o dia de Santa Cruz, uma data que os forninhenses ainda preservam em respeito à sua própria memória e à dos seus antepassados. 
O que nos foi legado pelos nossos egrégios avós acho que merece!
Em 2019, 19 de Julho - na véspera é dia de Santa Marinha - completam-se 60 anos de luz eléctrica. Ainda falta, mas fica já esta anotação que é para se lembrarem de assinalar também esta data. Que não digam que ninguém avisou ou que avisaram em cima da hora ou pior ainda...

14 comentários:

  1. Datas importantes para Forninhos aqui bem lembradas!

    Mandei email agora, tá ? bjs, chica

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    1. Obrigada amiga. Agora com o seu toque ficaram melhor lembradas. Bjs.

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  2. Muitas vezes esquecemos quem somos e o que fica para trás.
    A nossa história começa em tempos tão antigos que se perde no tempo das lendas e factos reais que a toponimia atesta de modo claro nas nossas serranias e povoado, sendo que até hoje ainda não há explicação cabal de o nosso povoado ter o nome de Forninhos.
    A história de Portugal nos diz que por cá passaram, Celtas, Visigodos, Lusitanos, Romanos, Mouros, afinal o mesmo historiar de tantos povoados que de modo firme e exacto podem celebrar na ausência de um datamento oficial.
    Passados tantos anos (séculos nalguns casos), temos aqui uma nobre chamada de atenção a todos os forninhenses para que dignifiquem e homenageiem o que de tão caro usufruem.
    A Igreja Matriz, celebra em breve a sua plenitude de poder Benzer, uma igreja completa em todos os sentidos canónicos,concedidos 220 anos atrás.
    Vamos tal ignorar?
    Em Maio próximo, são passados 160 anos sobre a delimitação do nosso território forninhense.
    Vamos tal ignorar?
    Passados 60 anos, a celebrar no próximo, a luz eléctrica.
    Claro que nenhum deles vai querer ser ignorado, pois tal seria o maior dos absurdos da nossa era moderna, virar as costas à igreja, dizer que nem terra somos ou fomos e fechar a luz que nos ilumina no retrocesso`ao candeeiro a petróleo.
    Ainda não chegamos a tanto e por tal nestas datas vamos ser todos, orgulhosamente forninhenses e comemorar!


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    1. Temos que conhecer e gostar da nossa história, para conhecer-nos melhor. Fazer festarolas por fazer não é gostar de nós é ignorar de onde viemos!
      Espero, sinceramente, que não ignorem estas efemérides.

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    2. Estou confiante!
      Finalmente a nossa terra começa a escutar os ventos de uma outra forma que quase desconhecia, apesar de ao longo de tantos anos habituados aos da serrania que de modo estóico sempre enfrentaram.
      Aqui fica uma grande ajuda ao relembrar (parto do princípio que as entidades múltiplas eram conhecedoras de tais momentos históricos) e agirem em conformidade.
      Aguardemos...

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    3. Sim, alguns já começam a escutar outros ventos. Aquela máxima de "dar ao povo o pão e circo" já era.

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  3. Se assim não for a História será um NAUFRÁGIO...

    " Alimento-me de Sal
    E de Sargaços
    Trago no Rosto
    A imensidão das orquídeas
    Incendiadas.
    Orvalhado o olhar
    O Corpo, este apêndice
    É um tronco em guelras abertas e desmembradas.
    Os ramos desgrenhados a que colheram os frutos,
    Não se podem queixar de Solidão.
    De quando em quando uma ave pousa
    Narrando cânticos intraduzíveis.
    Cem anos de naufrágio.
    Submersas areias de Silêncio.
    Aqui não há expectativa.
    Apenas náufragos que emudeceram
    No instante em que viram a Lua.

    Leonora Rosado



    Abr
    MG

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    1. Em outras terras "Cem anos..." não passariam ao lado, mas em Forninhos "só sei que nada sei".

      Abr./Bom fds.

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  4. Festejar para assinalar e consolidar também concordo ... é excelente para que não se perca a identidade!!!bj

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    1. Claro, acredito que são estas iniciativas que melhor promovem a nossa identidade. Bjo.

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  5. Essas datas são cheias de historias e conquistas e precisam sim, serem lembradas e comemoradas, e os filhos dessa terra tem que conservar o sentimento de amor por fazer parte desse lugar e de sua história, exemplo vocês dão sempre.
    Beijos.

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    1. Olá Fátima.
      Tudo depende do modo como as pessoas vêem a sua terra, mas como Forninhos corre-nos no sangue, para nós é, e será sempre, a mais bela aldeia de Portugal.
      E como os nossos antepassados tiveram uma vida que em nada se compara com a nossa, ou menos mereciam ficar na história sentimental de Forninhos.
      Beijos.

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  6. Boa tarde Paula,
    Datas que se deseja não sejam esquecidas pois são marcos importantes na vida de Forninhos.
    História é história e há que preservá-la.
    Beijinhos,
    Ailime

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    1. Como não me lembro de celebrarem o ano do 2.º centenário da reconstrução da Igreja Paroquial de Forninhos. Brindemos pois aos 220 anos.
      Em 4 de Maio de 2018 comemoram-se os 160 anos da demarcação dos limites da freguesia e pode dizer-se que não foi pacífica, ainda hoje é assunto polémico. Cem anos depois teve a aldeia luz eléctrica. Alguma vez se viu a freguesia importar-se com estes feitos?
      - Nunca.
      Está na altura de Forninhos não ser contra a sua história. Um povo só é digno desse nome quando não renega o passado, o preserva e faz recordar.

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