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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Cruzeiro de N. Senhora de Fátima


No dia que tiramos esta foto percebemos que um corte na vegetação dava-lhe mais visibilidade, mas que este não é um cruzeiro abandonado e que tem algum significado pelo menos para quem o decora. Este pequeno cruzeiro foi edificado nos anos 40, no tempo do Sr. Pe. Albano, segundo o maior número de informações, em homenagem aos povos da freguesia de Sezures e Esmolfe e tem afixada desde 1995 uma lápide com a seguinte inscrição "EM HOMENAGEM AOS POVOS DA FREGUESIA DE SEZURES E ESMOLFE SUA FIDELIDADE AO VOTO E À DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DOS VERDES. 5.6.1995".
Os doutos autores da monografia de Forninhos publicaram uma fotografia deste monumento legendada, sua pag. 144, infelizmente intitulado "Alminhas da Avenida Principal",  embora tenha a forma característicia das Alminhas, é um Cruzeiro. Será que a inscrição aposta nada quer dizer?
E eu, por acaso, sempre pensei que o Cruzeiro de N. Senhora de Fátima fosse construído ainda antes de haver em Forninhos placas toponímicas, em que a "Avenida" era simplesmente «a Estrada», aliás ainda hoje é a Estrada. Onde é que vem a procissão? - Vem na Estrada. 
Recorrendo a uma frase já usada neste blog, são os nascidos e criados em Forninhos que estão errados ou são "os do livro" que estão certos? Se calhar é a lei da vida das palavras...

Foto: XicoAlmeida.

31 comentários:

  1. Restará sempre essa dúvida, mas de qualquer modo , o cruzeiro é lindo! abração,chica

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  2. Creio que será esclarecido brevemente, Paula! Com este post, surgirão pessoas que esclarecerão!...
    Bonita esta árvore que aparece!
    Bom fim de semana... Beijos

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  3. Este Cruzeiro, transporta-me a uma senhora de idade muito avançada que penso ter realçado neste espaço, num comentário.acerca do Ex-Voto da Senhora dos Verdes, no ano passado.
    Todos os anos vinha a pé desde Esmolfe, aldeia tão perto e tão longe, para passadas menos vigorosas, mas mais fortes na fé.
    Foi ela que tal me contou, já no adro da Capela, lá arriba.
    Um pouco desanimada por não ter feito todo o caminho a pé.
    Em parte e por ela captei esta imagem, de uma senhora com fé redobrada, encostada ao Cruzeiro de Nossa Senhora de Fátima, pedindo forças para chegar à Senhora dos Verdes.
    Era o "costume", desta gente que sinceramente mais me toca, e então os seus lindos ramos...
    Não estava por lá quando "Ela" parou, mas

    Aqui fico um bocadinho
    Descanso, rio e sorrio
    Da Ponte passei o rio
    A caminho da Senhora
    Dos Verdes, é evidente
    Mãe dos avós desta gente
    Cuja sombra do Cruzeiro
    Erguido sem ver o preço
    E deste tal agradeço
    Num pouco de quase nada
    Passo por aqui e ofereço
    Tão simples flores do campo
    E entro nesta terra aberta
    Na qual deixei uns raminhos
    Tu és fidalga Forninhos
    Por nos deixares passar
    E lá acima rezar
    E agradecer o milagre
    Que secou todos meus prantos
    E esverdeou os campos
    De mim e tantos mais
    Da juventude de meus pais
    E olhando lá no alto
    Por entre pinheiros
    E que mais
    Vislumbro aquela capela
    Custou um pouco e cheguei
    P'ró ano cá estarei ainda a cheirar a campo

    Promessa está cumprida
    Ao peito trago a santinha
    Embrenhada em devoção
    Falta um pouco do caminho
    Rezo mais uma oração
    Na sombra do Cruzeirinho.

    Nota: Talvez tenha adormecido à sombra do Cruzeiro e sonhado...

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  4. Tinha mesmo adormecido na sombra do Cruzeiro e horas deviam ter passado.
    Nem sei bem, pois abri os olhos estremunhados quando me bateram nas costa.
    Era "Ela" a senhora que olhou para mim e sorriu, mostrando a santinha ao peito.
    Nem vinha cansada, mas disse gostar da sombra daquele cruzeiro que algo lhe dizia, nem sabia bem porquê. Podia lá ser, pensei eu, afinal o que se passa?
    Não tinha por ali passado horas antes segura do seu destino?
    Talvez, penso eu como ela, a ida da tradição a ser cumprida, estava perfeita, nas tradições, fé.e aconchego dos cantos da alcofa da merenda.
    Descendo, estranhou. Ela que ainda já velhota aprendeu algumas letras e sem muito escrever, sabia formar palavras, por isso chegando ao fundo do povo, a maligna "Coisa" lhe gritou: " cuidado velha, andas perdida, isto já não é um cruzeiro mas sim uma Alminha e na Avenida Principal". Tudo escrito num lençol branco já meio esfrangalhado. Podia lá ser?!!!
    Não podia ser milagre, em poucas horas acabavam cruzeiros, acabavam caminhos, apareciam avenidas, mas o que mais lhe doía era não ver a "Estrada" tantos anos por ela batida na sua crença.
    Olhou para trás e não viu ninguém. Porventura jamais por ali quereria passar.
    E assim descrito, num modo um tanto ou quanto metafórico mas real, a aldeia de Forninhos, por enquanto freguesia, até ser extinta por ter ...se vai perdendo na estrada real em troca de avenidas fáceis de carnavais cariocas.
    Pensem e se coragem houver digam ao espelho: Eu sou filho de Forninhos!
    Mas lavem primeiro a cara...

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  5. Bom, para mim não restam quaisquer dúvidas que este monumento é um Cruzeiro e não uma Alminha! Sequer é designado em Forninhos por "Alminhas da Avenida Principal", mas sim por "Cruzeiro de Nossa Senhora de Fátima" (ponto) e as "Alminhas Cibernautas" de Forninhos que aqui passam diariamente e fazem o contador avançar (são sempre bem-vindos os que vierem por bem) podem perguntar ao pai, à mãe avós, tios e primos de 1.º, 2.º, 3.º graus, etc. se não tiverem palas nos olhos ou não sofrerem de amnésia vão dizer-vos que antes de haver placas toponímicas este cruzeiro já lá estava há muito!
    Perguntem.
    Anos e anos de meninice foram passados ao som destas palavras: "Cruzeiro de Nossa Senhora de Fátima".
    Os doutos autores da monografia, o que fizeram, foi: arredar a rama de oliveira e tirar umas fotos (primeiro); copiaram a legenda (segundo) e depois (terceiro) perguntaram-se - deixa cá ver onde fica esta "alminha"...ah, está ali uma placa que diz "Avenida Principal". Epá! Forninhos está mesmo muito à frente, até tem uma Avenida, que fixe, isto até dá um ar mais urbano à coisa. É isso, vamos baptizar nós este monumento "Alminhas da Avenida Principal" e até metemos as coordenadas geográficas!!!
    (Esqueceram-se que em Forninhos não há rede lol).
    Ah, a legenda. Também é fixe, sempre podemos acrescentar mais qualquer coisa à coisa, assim não fica a página só com uma fotografia. Mas também podemos dizer, pelo estilo, que este monumento é do Séc. XX e aqueles de uma época mais antiga dizemos-lhes que são do Séc. XIX-XX. Esta gente nem vai ligar, querem é fotos, pois já deu para perceber que muitos são analfabetos!
    E foi assim que se preencheram, se não errei a contagem, 14 páginas!!
    Ora, não é preciso ser muito inteligente para, de imediato, perceber que este cruzeiro é do Séc. XX, pois é de linhas mais ou menos modernas, idêntico ao cruzeiro dos centenários. Dah!
    Foi ali posto (agora pareço a jf com o "posto") depois de 1940. O Cruzeiro dos Centenários tem dentro do nicho uma imagem de N. Sra. da Conceição e este pequeno Cruzeiro tem dentro a Imagem de N. Sra. de Fátima.
    Se tivessem feito uma verdadeira recolha de dados, não se limitavam a copiar a legenda de 1995 e saberiam dizer-nos que foi erguido, em Forninhos, em homenagem aos povos da freguesia de Sezures e Esmolfe há bem mais de x anos. Simples.
    Qualquer leitor menos atento, vai entender então 1) que o cruzeiro é afinal uma alminha, 2) que no tempo dos nossos avós já havia placas toponímicas em Forninhos 3) e que foi só em 1995 que fizeram homenagem aos povos de Esmolfe e Sezures. Haja paciência para tanta asneirice!
    Que façam bom proveito dos 10.000 e tal euros que lhes foram pagos!
    Das receitas deste "livro", da forma como está a ser "doado" e a quem o doaram falarei outro dia.

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  6. Em relação à placa toponímica há muito a Junta, porque lhe compete, já que estão ainda em curso as obras da Lameira devia ter emitido parecer sobre a denominação da estrada da localidade e que atravessa a povoação, pois não faz sentido nenhum, porque nada tem a ver com a nossa história local, a estrada ser identificada por "Avenida Principal".
    Talvez cheguem à conclusão por que é que o povo chama «Estrada» àquela via conhecida dos forninhenses. Será porque talvez ali passou uma estrada importante? Talvez a estrada que se fazia via Insua por Esmolfe, Sezures, Boco, Quinta da Ponte, Forninhos, Penaverde …até chegar a Trancoso?
    Sim ou não, eis a questão!
    Meus caros, entendo que estas coisas metam medo de falar, afinal o ser humano hoje mais do que nunca vive de aparências e muitas habilidades, mas se lhe dedicarmos atenção até dão gozo. Fazem pensar, pelo menos!

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    1. Nada como o tempo antigo.
      As actuais modernices trazem algo de bom, mas muitos enganos, tal como por vezes o GPS.
      Dei as coordenadas de Forninhos e tiro e queda, correspondeu de imediato. A seguir a Avenida Principal e ficou baralhado, sendo que desesperado o insultei, porcaria de aparelho que tal devia saber, conhecer...quem nao conhecia esta grande Avenida, devia pelo menos inventar uma, mas ele, o GPS respondeu que nao tinha culpa por talvez ter sido enganado, pagavam para isso.
      Percebi, tal como quando disse em sinal de remissao, que iria por conta propria tentar encontrar as avenidas secundarias.
      Coitado, por mim esta perdoado e a esta hora ainda deve andar desmiolado na Villa da Pardamaia, por entre aquele emaranhado de arterias romanas, zangado com a quantidade de moedas que lhe pertubam a orientacao.
      Nao lhe dou muitos dias antes que va descansar para as lojas da Barroqueira e ai sim, por debaixo de terra, correr por tempo infinito as suas longas avenidas, ate ter a certeza de que a "Estrada" era a devida referencia em vez de Avenida. Desconfiou e quer encomendar a "Coisa", talvez esta lhe indique algo que o anime, afinal nada perde e folha a folha e na falta de carqueja sempre vai esfregando as maos, ja que nao tem pescocos a mao de semear.
      Como dizes, estas coisas fazem pensar, mesmo!

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    2. Sim, se há uma avenida principal é porque há avenidas secundárias!
      Das coordenadas - são para os turistas que vão chegar a Forninhos "em massa", nós como não somos turistas vamos à descoberta descobrindo "as coordenadas" na hora. hehehe

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  7. Acerca do Cruzeiro, pensaste e bem.
    Ca vamos fazendo o nosso trabalho e investigando, o que outros deveriam ter feito.
    Afinal este Cruzeiro vem do tempo em que foi feito o cemiterio, com perfil identico.
    Como os senhores "doutos" nada procuraram, a "Coisa", pouco traria.
    Esta construcao vem do tempo do Sr. Padre Albano.
    Caramba, com tanto dinheiro e pouco trabalho...
    So em Forninhos!!!

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  8. Tem casos em que a história se perde , talvez seja o caso.
    Bom fim de semana.
    http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

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  9. É o caso, Simone, mas a história de Forninhos perde-se porque, em troca, os representantes do povo permitiram a distorção por 10.000 e tal...euros!
    Este é um cruzeiro em tudo semelhante a um outro erguido no ano de 1940, do Séc. XX, obviamente! O Contribuidor XicoAlmeida acima acentua bem que a construção deste cruzeiro vem do tempo dum Sr. Padre, e aqui vou agarrar esse "ponto" e vou dizer que talvez no nicho colocaram a imagem da Senhora de Fátima porque na época a figura de Fátima estaria mais em voga.
    A mim, é um cruzeiro que pouco me diz, mas nem tenho nada contra a N.S. de Fátima, N.S. dos Verdes ou N.S. da Conceição, só me custa ler tanta asneira junta, sem esquecer o esbanjamento de dinheiro público, é que as asneiras são pagas por todos nós - contribuintes - ah, pois!

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  10. Boa tarde Paula, um cruzeiro lindo, que me parece (eu leiga) ter já bastantes anos!
    E não haverá na vossa região quem se recorde se o cruzeiro é anterior às datas que indicam?
    Pode ser que a partir daí se chegue a alguma conclusão mais certa!
    Beijinhos e bom fim de semana.
    Ailime

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  11. Boa tarde Ailime. Não haja dúvida que já tem bastantes anos (+ de meio século com certeza); se levasse uma limpeza de pedra parecia mais moderno, acho eu.
    Há pessoas que recordam que foi erguido no tempo que um padre de nome Albano paroquiou a freguesia (na década de 40). Pelo que eu conheço da história de Forninhos fez-se nesse tempo algumas 'coisas' na nossa terra: o cemitério, que foi benzido por esse padre, o cruzeiro dos centenários e este cruzeiro de N.S. de Fátima também (ambos erguidos dentro da povoação).
    A lápide foi colocada só em 1995.
    Se houvesse algum empenho, como apregoam, tinham chegado à conclusão de que foi erguido em homenagem aos povos das freguesias referenciadas na lápide, mas é muito mais cómodo e fácil acreditar-se nas boas vontades...do que apontar-se o mau trabalho/estudo desenvolvido.
    Beijinhos e bom fim de semana tb.

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    1. Boa noite Paula, (ou já bom dia;))!
      Sabe, admiro-a muito pela forma como defende, releva e tenta preservar todo o património de Forninhos!
      Eu fui arrancada às minhas raízes muito cedo e tenho pena de não estar integrada nos movimentos que por lá existem!
      Por isso continue sempre, porque ainda é muito nova e Forninhos e outras aldeias semelhantes precisam de pessoas como a Paula (e o Xico também) para que nada caia em saco roto! Ou seja elevar a vossa aldeia ao lugar a que tem direito!
      Beijinhos e bom domingo.
      Ailime

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    2. Obrigada. Às vezes penso que o melhor para mim seria desistir, mas depois penso que então é que era...! somos tão poucos a ter a coragem de apontar as coisas que estão erradas ou certas, que sem este blog pior seria!
      Assim, pelo menos, as pessoas que vivem fora, por várias razões, acabam aqui por ter uma visão mais clarificada e mais objectiva do que se passa na aldeia, pois muita 'negociata' é feita, sem disso ser dado conhecimento à população. Quando há uma festa, isso sim, a autarquia avisa a 'navegação', mas quando vendem o património da freguesia ... 'moita carrasco'!
      Mas destes negócios falarei também aqui um dia...
      Só tenho pena que a geração mais nova não participe activamente em movimentos, associações, clubes, grupos, etc., porque sempre saíam do mundinho da aldeia, que infelizmente só tem formado 'lambe-botas' (para não dizer outra coisa!).
      Beijinhos e bom domingo!

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  12. Oi Paula! Um cruzeiro muito significativo que conta mais um pouco da linda história de Forninhos. Eu adorei conhecer! bjs,

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  13. Lembro-me na minha tenra idade (não sou assim tão novinha, já vivi 4 décadas) ver sempre no mesmo sítio este cruzeiro e saber que daqui os povos supra referidos, pelo dia do espírito santo, iniciavam o percurso junto.
    Graças à Senhora dos Verdes ainda ali hoje vêem e esperemos que continuem sempre a vir. Curiosamente estes povos sequer costumam rumar à S. dos Verdes pela mencionada 'Avenida Principal'. Ainda este ano foi assim: vão, primeiro de tudo, fazer a romaria à Igreja Matriz e orar para que haja boas colheitas e dali seguem para a Senhora dos Verdes por uma rua a que deram o nome "Rua das Alminhas".
    Agora que pensem o que entender, mas a história que este cruzeiro conta, é esta e não outra!

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  14. Oi Paula!
    Continuo cada vez mais admirando você e o Chico por essa busca, por vezes ingrata,em busca da preservação da cultura e da historia de Forninhos, mas não desistam, pois com certeza um dia todos reconheceram o valor que tem toda essa luta e estudo de pesquisa.
    Beijos!

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    1. Claro, já há muitos que o visualizam porque o valorizam, chegam a dizer-nos para continuarmos, isso e que devemos só ter cuidado com os "paus de dois bicos", significa isto fazer jogo duplo, dissimular que está num grupo enquanto faz o jogo do outro. Em bom brasileiro é o cara que diz que está com você e na verdade está articulando contra.
      As palavras são do dicionário priberam, mas numa daquelas coincidências extraordinárias da vida, aplicam-se tão bem aos "paus de dois bicos" que conheci por aqui, que não resisti.
      Tenho esperança, Fátima, que a nova geração terá um pouco mais de cultura. É bem possível que apanhem pela frente outros "paus de dois bicos" mas acho que já vão ter algum cuidado, que eu não tive!
      Beijos e tudo de bom.

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  15. Eu ja vivi cinco e tenho a certeza absoluta que esses povos continuarao muitas e muitas decadas a fazer este percurso, seguindo o mesmos caminho, sem fronteiras pois nao existem tais para a fe.
    Muito mais que para o povo de Forninhos, este Cruzeiro sera sempre um marco da fe!
    E ali deixam flores quando passam, agradecendo, mas fazendo pensar aos naturais com tantas ali mesmo ao lado, porque o abandonam...

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  16. Quando vivi em Forninhos, havia uma pessoa que costumava enfeitar o nicho (que diga-se precisa de pintura, em dourado ficava lindo, já ferrugento...), mas não vamos falar de coisas feias, mas de coisas sérias...
    Desconheço se essa pessoa, que é natural e vive em Forninhos, ainda o enfeita hoje, mas estou contigo, Xico, significa mais este cruzeiro para os povos de Sezures e Esmolfe do que para o povo de Forninhos. Se significasse, para rematar, não permitiam nunca isto "Alminhas da Avenida Principal". É só!

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  17. Gosto imenso de qualquer monumento antigo que são marcos da história da localidade onde estão inseridos.

    Aqui , no concelho de Santo Tirso há imensas "alminhas" que tenho conhecido através da página do facebook. (Santo Tirso com história).

    Beijinhos.

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    1. Olá Elisa, também sou uma que gosta de qualquer monumento antigo e por curiosidade dei agora mesmo um salto à página do facebook da freguesia de Forninhos e fiquei muito surpreendida. Não encontrei monumentos, nem qualquer outra obra de arte :-( mas vi algumas fotografias de festas e comezainas...:-)... que fartote...mas quem as colocou fez bem, quem está longe sempre acompanha algo de novo sobre pessoas e festas da terra.
      E é bom haver estas pequenas coisas que juntam os amigos à volta da mesa, lembrei-me até daquele poema cantado do Zeca Afonso «TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM».

      Beijinhos.

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  18. Oi Paula! Voltei só pra dizer que morri de rir com sua piada de fantasma no blog da Ailime!...rss...muito bem humorada! bjs,

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    1. Um pouco de humor faz sempre bem! :-))))) Bjs.

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  19. Olá já havia vindo aqui e pensei que seguia este blog maravilhoso.
    Agora sim, estou seguindo.

    Abraços

    Carlos Hamilton
    www.mesadeconversa.com

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    1. E eu agradeço. Há mais seguidores no blog dos forninhenses do que pessoas em Forninhos que é uma freguesia que teima em diminuir o número de habitantes, mas a sua história é grande e bonita e para mim é isso que mais conta, pois faz-me esquecer as garotadas a que diariamente assisto.
      E já agora, Hamilton, permita que neste comentário/resposta aconselhe o leitor a ouvir uma música de grande actualidade - chama-se "Os Vampiros".

      https://www.youtube.com/watch?v=8ur7ne3SWwc

      Eles comem tudo, mas hão-de de ter uma congestão estomacal

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  20. Ou sou eu que ja estou velho e ja me passam as coisas, ou entao coloquei um comentario que ja se nao encontra, pela duvida volto a comentar.
    De facto e um pequeno cruzeiro e nao umas alminhas.
    As alminhas que ainda se continuaram a construir no seculo passado, foram-no para lembrar uma morte mais ou menos violenta ou nao esperada, conheco pelo menos dois casos desses.
    Este cruzeiro ate como refere, tem uma inscricao que nos informa a razao da sua construcao.
    De facto as gentes de Esmolfe e Matela sao gente que merece essa homenagem, pela sua continua presenca em dia do Espirito Santo, na Senhora dos Verdes.

    Um abraco de amizade.

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  21. Só se o comentário ganhou vida própria e escapou-se-lhe! Aqui não eliminamos comentários de quem fala as verdades, nem do "quem fala mal de nós é eliminado" isto não é a saga "do Padrinho" amigo Al.
    Claro que este pequeno monumento é um cruzeiro, as pessoas mais idosas sabem perfeitamente porque o encomendaram - porque dali os povos de Esmolfe e Sezures (não Matela), pelo dia do espírito santo, iniciavam o percurso naquele ponto.
    A lápide com a inscrição só lá foi posta para lembrar tal - e fizeram muito bem - pois na década de 40, sequer se inscreveu a data da sua construção!
    Mas porque os doutos e seus pagens é que sabem tudo e são as únicas pessoas no mundo com lugar garantido no paraíso, querem silenciar-nos caso se diga que isto não é assim, no caso, uma alminha!
    Preferem, na sua santa ignorância, assistir a um palavreado que sequer entendem!
    Retribuo o abraço de amizade.

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  22. Talvez nao se adeque bem, mas trocando os fadistas por fieis, os fados e guitarradas pela oracao e terco e tal poderia ser uma boa descricao de sentimentos afinal tao proximos, tal como cantou Fernando Mauricio neste bonito fado.

    A IGREJA DE SANTO ESTEVAO (Cruzeiro da Avenida Principal).

    "Na igreja de Santo Estêvão
    Junto ao cruzeiro do adro
    Houve em tempos guitarradas
    Não há pincéis que descrevam
    Aquele soberbo quadro
    Dessas noites bem passadas

    Mal que batiam trindades
    Reunia a fadistagem
    No adro da santa igreja
    Fadistas, quantas saudades
    Da velha camaradagem
    Que já não há quem a veja

    Santo Estêvão, padroeiro
    Desse recanto de Alfama
    Faz um milagre sagrado
    Que voltem ao teu cruzeiro
    Esses fadistas de fama
    Que sabem cantar o fado".

    Tal como este Cruzeiro, de facto o mesmo fado, edsperando fadistas e fieis, que deambulam algures...

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  23. Os doutos encontraram mesmo muitas alminhas: na rua do Porto, na Avenida Principal e na Rua das Alminhas" - pág. 137.
    Como é possível se do referido só a da Rua das Alminhas é uma alminha?
    Mas se cada um fôr ler as legendas de todas as fotografias publicadas, ainda encontra mais um conjunto de alminhas: uma no Carvalho da Cruz, outra na Sapa e ainda uma outra na Igreja, pasme-se!
    Na Igreja o que existe é um simples cruzeiro paroquial!
    O cruzeiro da Sapa até é um marco que limita a Freguesia de Forninhos e a Freguesia de Dornelas!
    E o monumento do Carvalho da Cruz, que foi posto numa encruzilhada, é também um cruzeiro. Em Forninhos ainda sabem a história, mas fica para contar um dia...mas posso adiantar que não o mandaram construir para lembrar uma morte violenta ou não esperada.

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