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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Umas férias de outros tempos!


Com este calor, um mergulhito em água límpida e fresquinha...seguido de uma boa merenda à beira-rio...é mesmo o que apetece, certo?
Então...eu queria aqui deixar qualquer coisa especial sobre um dos entretenimentos preferidos dos jovens das nossas aldeias do interior e foi desta foto que me lembrei, para os mais novos verem como os jovens se divertiam nas férias 'grandes' e verem a moda jovem deste tempo. Hoje, claro, não passa de uma memória, mas há algumas décadas atrás este era um cenário habitual no rio do Salto (também conhecido por Poço dos Caniços), o melhor local fluvial das redondezas. Nas tardes vários jovens forninhenses aproveitavam os seus tempos de ócio para nadar nas águas límpidas, calmas e fresquinhas deste rio.
Não se sabe ao certo quando é que o rio do Salto/poço dos Caniços começou a atrair os forninhenses, contudo sabemos que o local foi sendo votado ao esquecimento e abandono desde o início da década de 90 e, hoje, apesar de fisicamente ainda lá estar, parece não passar de uma recordação de todos quantos por ali mergulharam.
A foto pertence à Natália Cavaca e os jovens aqui retratados, da esquerda para a direita, sãoNatália, Santa e o irmão Adelino, Teresa Russa, Agostinho Branco, Augusta Castanheira, Filomena, Ana dos Anjos, Zé do tio Abel, Margarida e António Russo.

Deve saber bem recordar estes momentos e cada um ver-se agora aqui retratado - digo eu!

20 comentários:

  1. Lindo mesmo poder rever esses momentos e as férias legais qe tiveram. Adorei! beijos,linda semana!chica

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  2. Olá Paula!!!
    Bacana saber mais de Forninhos... O rio, passeios, mergulhos e alegria da turma se divertindo há tempo atrás...

    Puxa, por aí tá mesmo quente, né?! Aproveite o calor e incremente novidades que combinam com essa fase...

    Uma boa semana... Beijos

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  3. Anónimo7/08/2013

    Estos Espacios Naturales que por una razón u otra se ha dejado de frecuentar y que conservan tanto Recuerdos y Momentos.
    Abraços.

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  4. Olá Paula, pois antigamente era assim! As ribeiras, os rios e revi-me um pouco nessa foto e nesses jovens que parecem ser da minha geração. É muito bom relembrar esses tempos e esses convívios em contacto com a natureza! Apesar de frequentar praia (só os ares:))aprecio muito mais espaços onde as sombras das árveres estejam presentes. É uma pens que esse local de lazer na vosoa aldeia tenha caído no esquecimento. Pode ser que alguém agora repare... Beijinhos e uma boa semana.Ailime

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  5. Recordo com saudade os passeios até ao Salto, Moleira e rio da Quinta da Ponte, dados na minha adolescência.
    Recordo nadar e divertir-me em boa companhia.
    Como é bom recordar ...
    Fui buscar esta foto, porque o que é verdade, é que são estas coisas que depois lembramos quando estamos em época pré-férias. E é assim mesmo que estou, época pré-férias.
    Tudo mudou de então para cá...e já há gente com dificuldades em lembrar da limpidez da água do nosso rio ou até da sua frescura.
    Também espero, Ailime, que alguém repare neste lugar já esquecido

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  6. Quem dera poder mergulhar no rio Dao.
    Fugiamos da escola para ramboiar.
    Alguns, na falta de calcao, iam de cuecas.
    Para quem nao sabia nadar, ia em direcao a Ribeira, para a Revolta.
    Parecia uma praia.
    Belas memorias aqui trazes.
    Pena as aguas nao andarem tao limpas...

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  7. Tambem tive ferias de outros tempos.
    Nesses locais que a Paula nos recorda.
    Era o contar os dias que faltavam, ja farto do Seminario.
    No qual nao me quiseram para padre...
    Pouco havia para fazer, na aldeia, no calor torrido do verao.
    Os poucos que estudavam, faziam o seu grupinho, como ainda hoje acontece, mas agora tudo letrado. Pensam...
    Eu tambem era estudante, mas gostava de andar com os outros, sem alinhamentos ou vaidades.
    No rio, aprendiamos a nadar. Logo aos seis, sete anitos.
    Quem mandava na terra, eram aqueles que tinham ido nas sortes para a tropa.
    Eram muitos, o Agostinho da Raquel, o Ze Clementina, sei la...
    Pegavam em nos ao colo, atiravam para o mais fundo do rio.
    A gente a pensar que morria, mas eles la iam buscar.
    Foi esses o meu baptismo e o Clementina ainda me deu vinte e cinco tostoes para me calar e nada contar.

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  8. Também tenho boas recordações do rio. No Verão eu e as minhas amigas ao Domingo à tarde íamos para o rio tomar banho sem os nossos pais saberem de nada, como não tínhamos fatos de banhos tomávamos banho de combinação, depois à tardinha antes de irmos para casa tínhamos que ficar ao sol para secarmos as combinações, para os nossos pais não saberem de onde nós vínhamos.

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    1. Ir para o rio aos Domingos sem os pais saber acho que todas fomos, depois tínhamos de "retirar os vestígios";)
      Obrigada por nos recordares isso.
      Também como os rapazes nos seguiam e depois ficavam à espera que alguma de nós tirasse a roupa atrás de uma árvore ou arbusto, por precaução, algumas não se despiam e outras ficavam em combinação e só molhavam os pés.
      Eu sempre me lembro usar fato de banho e depois bikini :))

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  9. Que maravilha!
    É tudo o que apetece com este calor.
    beijo

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  10. Mas as ferias nao ficavam pelo rio.
    Nem ele estava ali tao perto como podem pensar.
    Havia que palmilhar caminho, quase uma hora e roubar uns pessegos pelos campos.
    Havia as festas, bandas e foguetes.
    Os nossos emigrantes que faziam de Forninhos, grandioso.
    Avec para aqui, Gitanes para fumar e o bonjour...
    Momentos desses tempos e de agora, muita gente tem.
    Mesmo quem ficou em Portugal.
    Ferias... eu, dava uns toques na bola.
    Volta e meia, nas ferias, pediam para jogar por eles, de outras aldeias.
    E por muitas joguei. Por gosto.
    Um dia, fui convidado para jogar pela Muxugata contra Algodres.
    Estava nas ferias grandes.
    O meu pai tinha um primo na Muxugata chamado Jorge, emigrado em Franca.
    Por eles joguei e nem o jogo acabou, pancadaria.
    Andei por ali, quase uma semana.
    Com os meus primos, ali pertinho da estacao de Fornos.
    Daquela casa que tem os peixinhos do rio.
    E as francesas ja tinham fato de banho...
    Como estas aqui.
    Brincadeira, eram os novos tempos a chegar e ainda bem!
    Eramos tantos os da idade, sem ofender ninguem.
    Brincar era o que queriamos e nos deixavam.

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  11. Que bom relembrar os bons tempos, hoje em dia esquecemos de como é bom um banho numa lagoa, aqui temos mais lagoas, rios eu tenho medo. Sou que nem gato morro de medo de água.
    Bjos e tenha um ótimo dia.

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  12. Você mostra que bem viveu as férias deste ano de 1.990, gostei de ver. Um abraço, Yayá.

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  13. Lembrei da minha infância vendo essa foto. Lembranças de momentos únicos, que não voltam e não fazem mais parte desse tempo.
    Abraços.Sandra

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  14. São recordações muito bonitas de tempos já distantes, que certamente os da minha geração e gerações anteriores não esquecem.
    Eu situo esta foto entre os anos 75/77, por aí…neste tempo Forninhos tinha juventude como confirma a foto. Hoje...dizia António Mourão na sua canção "Ó tempo volta para trás".

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  15. Mais recordacoes dessas ferias...
    Claro, o rio.
    Parece que nele nascemos e como os meus amigos ciganos fomos baptizados para ter o olho fino e pe ligeiro.
    Era o que se fazia nas xinxadas.
    A fruta navegava e abre que pode vir o dono. Aqueles abrunhos, macieiras trepadas, a agua fresca da nora.
    Mas, os namoricos ao Domingo, na Oliveirinha, na fonte do Lugar, mais ousado ir ate ao Carvalho da Cruz.
    Perigoso, a essa distancia ja podia vir falatorio.
    Como por vezes vinha, quando aquele que tinha uma Zundap ou Casal de duas rodas, dava boleia para a pretensa namorada, que andava a catrispicar.
    Faltam os bailaricos.
    Com respeito, nao se podia ser muito afoito ou o barulho estava arranjado.
    Sem Quim Barreiros ou Tony Carreira.
    Um realejo, tocado por quem tinha jeito, nas modinhas.
    E a concertina do Tio Carlos Melias...

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  16. Poderao porventura pensar que tenho muitas historias para contar.
    Gostaria, mas sao apenas lembrancas de menino e rapaz.
    Registos que guardo por ter tido a felicidade de nado e criado nesta terra. E educado com sacrificio de meus pais.
    Agosto era a desgraca.
    Festas por todo o lado, fim de semana sim, calendario preenchido na aldeia vizinha.
    O palco, o atrelado do trator, quando havia ou meia duzia de tabuas que o carpinteiro aparelhava.
    Ora eu, tinha um contra, andava a estudar para padre, como andei varios anos e chegar eu e Deus que a coisa nao dava.
    Fomos ambos sinceros.
    O problema era os bailaricos, nao sabia dar a volta e bailaricar com as raparigas.
    Mas apetecia, apesar de me acanhar.
    Eu e o meu primo Graciano, enfiavamos duas Macieiras para ganhar coragem para a conversa.
    Tentando dar ao conhecimnto nas estudantes e filhas dos emigrantes.
    Depois do nome trocado, como se fossemos conhecidos no tempo, apresentava ao meu primo.
    Estavamos em casa.
    Problema era a barafunda, o barulho como se dizia.
    Festa sem porrada, nada valia.
    Ficava nesse ano conhecida, pelas cabecas partidas.
    E ciumeira dos namoricos.
    Um dia vi, estava ao lado dele, apesar de mais novo, O saudoso e amigo Tonho Gordo, que sempre me protegeu, na festa da Matanca, abrir a cabeca a uma galderia de Dornelas.
    Com o capacete...coisas deles.
    E a disputa dos leiloes, Forninhos arrebatava os frangos todos, assados e caseiros.
    Mao na algibeira, tostao contado e estavamos governados.
    Pena nao saber dancar ainda bem.
    Passei anos a rezar, ajoelhado.
    Agora sou alegre e divertido.
    E vale a pena!

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  17. Boa tarde, nesses tempos idos ainda era possível de ir até ao rio e ai poder tomar os seus banhos nas bem merecidas férias, hoje, devido ao abandono do local e também pela falta da água que deveria correr no rio, esse local hoje só lembrado por quem lá passou esses belos momentos de prazer, nos dias de hoje os mais novos se calhar nunca ouviram falar desse local de lazer de outros tempos, por isso nada melhor para quem viveu nesse tempo esta foto para o poder recordar.

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  18. Ainda tive um sonho; um bocado acima do Poço dos Caniços, havia um açude, tipo represa, talvez a parte mais baixa do rio em que as águas pela largura das margens se espraiavam.
    Bom para a pesca clandestina das bogas, com canastro disfarçado pelos ramos de amieiro entrelaçados.
    Sitio lindo e sossegado, rodeado pelos férteis campos, amieiros choupos e nogueiras..
    Quem não sabia e queria aprender a nadar, para ali i, tanta vez!
    O sonho... que bela praia fluvial poderia ter dado.

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  19. Xico e Paula,

    Posso imaginar as lembranças lindas do Poço dos Caniços. Pela foto antiga, dá pra perceber a alegria dos jovens.
    Muito bacana essa foto. Amei!
    Um lindo final de semana! Abraços.

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