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domingo, 30 de janeiro de 2022

Para quem gosta de História

Foi no dia 26 de Junho de 1282, vai fazer 740 anos, que Dom Dinis e Dona Isabel de Aragão celebraram as suas bodas na vila de Trancoso. Os festejos prolongaram-se por vários dias, tendo os reis permanecido na vila até finais de Julho, altura em que se mudaram para a Guarda. A finais de Setembro encontravam-se em Viseu, entrando em Coimbra a 15 de Outubro para se estabelecerem no Paço Real da Alcáçova.
Ora, no meu imaginário, eu acho que na deslocação, em direção a Viseu, o casal poderia passar por Forninhos. 
Existem registos (inquirições de D. Afonso III, 1258) de que a minha aldeia natal já existia naqueles anos de antanho (a localidade chamava-se Fornos em 1258 e em 1527 ainda se mantinha este topónimo) e pelo seu alfoz passava uma importante via de comunicação interior/litoral que ligava Almeida a Coimbra, cujo percurso era o seguinte: "Almeida, Pinhel, Trancoso, Forninhos, Viseu, Sabugosa, Criz, Galhano, Coimbra".
Já sobre a Batalha de Trancoso, diz a História Geral que no final da Primavera de 1385, forças castelhanas invadiam a Beira por Almeida, passavam por Trancoso, cujos arrabaldes saquearam, até atingir Viseu...

A viagem de D. Dinis poderia ter passado por Forninhos


Também o pai de Dom Dinis, Dom Afonso III poderia ter passado por aqui para ir à feira de Trancoso. Mas a única certeza é que "Trancoso teve carta de feira dada por D. Afonso III, em 8 de Agosto de 1273. Nela mandava o soberano que se fizesse feira na sua vila, todos os anos, devendo começar oito dias da festa de S. Bartolomeu, em Agosto, e durar quinze dias.".
"Em 15 de Abril de 1306 D. Dinis mandou fazer feira em Trancoso, todos os meses, a começar três semanas andadas cada mês e durar três dias. Os privilégios são identicos aos da carta de foral dada por Afonso III.".

(passagens do livro "Feiras Medievais Portuguesas" de Virgínia Rau, editorial Presença).

domingo, 16 de janeiro de 2022

Casemira da Costa Cabral

Quem foi?
Casemira da Costa Cabral (de Forninhos) nasceu dia no 11 de Novembro de 1881 e foi baptizada a 11 de Dezembro do mesmo ano. As testemunhas (atuais padrinhos) foram o Senhor José Maria Alvares Moreira e a Dona Maria dos Prazeres.
Casou com Thomaz da Encarnação Carvalho e Silva (de Rio de Moinhos) no dia 12 de Novembro de 1903. Fez o registo o pároco António Augusto d' Almeida Coelho

12-11-1903 - Casamento de Casemira da Costa Cabral

O casal teve cinco filhos e consta na documentação dos seus filhos, que era professora:
1) José, nascido a 05 de Setembro de 1904
2) Maria José, nascida a 28 de Agosto de 1906, mas faleceu a 1 de Janeiro de 1908
3) Maria, nascida a 16 de Março de 1908
4) Elvira, nascida a 9 de Junho de 1910
5) António, nascido a 30 de Julho de 1912
Os avós paternos eram de Rio de Moinhos. Chamavam-se Júlio da Encarnação e Josefa de Jesus.
Os avós maternos eram Ana da Costa ou Ana Moreira (da Costa), de Forninhos, filha de Francisco da Costa, da Moradia, e de Maria Moreira, de Penaverde e António Frias, filho de António Frias e Maria de Martins, ambos de Sezures.
Não foi possível obter qualquer informação sobre a data e local da morte de Casemira da Costa Cabral e dos seus filhos também não encontramos mais informações.

25-11-1880 - Casamento dos pais de Casemira Costa Cabral

Mas esta professora ainda seria prima, pela parte materna, da minha bisavó Casemira.

Casemira de Almeida

Minha bisavó Casemira de Almeida nasceu a 23 de Dezembro de 1894 e foi baptizada no dia de Natal de 1894. Foram padrinhos o seu tio materno António da Costa, solteiro e Casemira da Costa Cabral, solteira.
Faleceu no dia 1 de Setembro de 1978.

Batismo da minha bisavó Casimira

No registo acima constam os nomes dos seus pais: Francisco de Almeida e Elisa dos Prazeres da Costa; dos avós paternos, de Forninhos: António de Almeida e Maria de Albuquerque e ainda o nome dos seus avós maternos: o José da Costa, de Forninhos e a Antónia dos Prazeres, de Dornelas.
Este José da Costa (meu tretravô) era irmão da Ana da Costa (a mãe de Casemira da Costa Cabral), já que ambos eram filhos de Francisco Costa (da Moradia) e de Maria Moreira (de Penaverde). 
O apelido Costa veio da Moradia.
Francisco da Costa, era filho de José da Costa, da Moradia e de Águeda Cardoso, de Colherinhas, Dornelas, casou com Maria Moreira, filha de Manuel Moreira e Maria Ribeiro, do Mosteiro, Penaverde e o casal teve quatro filhos:
José, nasceu a 22-02-1846 e foi baptizado a 08-03-1846, casou com Antónia dos Prazeres (foram os pais da minha trisavó Elisa dos Prazeres da Costa, nascida a 21-01-1874 e falecida a 05-10-1904; tinha 38 anos).
Ana, (Ana da Costa Moreira) nasceu a 20-09-1848 e foi baptizada a 02-10-1848 e casou com António Frias, de Sezures (foram os pais de Casemira da Costa Cabral).
Maria de Jesus que casou a 24-01-1878 com Baltazar Cardoso, da Quinta da Ponte, Sezures, filho de Baltazar Cardoso e de Maria do Carmo, de Sezures.
Manuel, pai de Marcos??? Marcos nasceu a 09-04-1852 e foi baptizado a 26-04-1852, filho de Maria de Andrade Janela e de pai desconhecido, mas dizem ser Manuel, filho de Francisco da Costa.

De toda esta informação, fica-nos uma incógnita: De quem Casemira da Costa Cabral herdou o apelido Cabral? 


Genealogia de Casemira Costa Cabral atualizada a 22-05-2022:

A filha Elvira e o filho António emigraram para o Brasil, conforme Cartões de Emigração (fonte: familysearch) abaixo:





A Elvira casou com João Ferreira D´Almeida e tiveram os seguintes filhos (falecidos em São Paulo, Brasil):

- Ramiro da Encarnação Ferreira, que nasceu em Penalva do Castelo no dia 24-01-1928
- Cristina Almeida Coelho de Brito, que nasceu em Sezures no dia 23-10-1929
- Maria Cilinia de Almeida, que nasceu em Penalva do Castelo no dia 19-09-1931
- Hermínia da Encarnação Almeida, que nasceu em Sezures no dia 18-07-1933, casou com Odair Garcia Naranjo. Hermínia faleceu a 14-09-2021

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Olhares de Natal

Hoje, somente olhares que nos falam de Natal:


O Cepo de Natal, que é a mais bela instalação e tradição que ilumina a noite de 24/25 de Dezembro. 


O musgo, que gosta muito do Natal.



Boas entradas são os nossos votos!


Azevinho, uma planta natalícia e símbolo de proteção...


E...do nascimento para a adolescência. 
Ainda é Natal.