Seguidores

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Memórias: Excursão ao Jardim Zoológico

Sempre houve em Forninhos, como em muitas outras terras, as EXCURSÕES a terras de Portugal. Os forninhenses visitavam fundamentalmente os Santuários do país, mas o post de hoje mostra uma visita ao Jardim Zoológico de Lisboa:

interior do Jardim Zoológico de Lisboa (Sete Rios)

Noutras publicações sobre este tema falamos que era obrigatório o garrafão (conhecido pelo "KodaK", máquina fotográfica dos aldeões), pois bem, acho que esta é uma daquelas imagens que confirma esse detalhe.

exterior do Jardim Zoológico de Lisboa (Sete Rios)

Recordamos também nestas fotografias (cedidas pela minha prima Darcília Gonçalves), forninhenses que já não se encontram entre nós. Há rostos que não são fáceis de identificar, mas tentem identificar quem é quem. Obrigada.

***
Veja outras publicações sobre este tema clicando aqui e aqui. Se quiser ver a visita a Braga clique aqui e as Excursões da Catequese  aqui.

sábado, 24 de novembro de 2012

Prof. Dr. Francisco António Gonçalves Ferreira

Os Amigos e Colaboradores do senhor Prof. Dr. Francisco António Gonçalves Ferreira, médico, obreiro da saúde pública em Portugal, vão cumprir um desejo que ele próprio manifestou em vida, COMEMORAR O DIA DO SEU ANIVERSÁRIO, no dia que completaria 100 anos, reunindo-se hoje, dia 24 de Novembro, em Lisboa, para a celebração do evento, e eu aproveito a oportunidade, com muito orgulho, aqui no 'blog dos forninhenses' presto-lhe homenagem.
Cada terra tem os seus motivos de vaidade e Dornelas tem alguns - e este não é um dos mais pequenos...


Quem foi?
Francisco António Gonçalves Ferreira, foi uma figura de vulto na vida política e científica nacional.
Nascido em Dornelas, a 24 de Novembro de 1912, Gonçalves Ferreira licenciou-se em Medicina, pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, em 1936, frequentou ainda os cursos de Tisiologia Social (1936), Doutorou-se em Medicina Sanitária e Tropical (1937) e Climatologia e Hidrologia (1942). Altamente classificado em todas as formaturas que tirou, nunca a sua humildade e modéstia  sofreu qualquer alteração. Quem quiser saber mais informação útil sobre o Dr. F.A. Gonçalves Ferreira pode clicar aqui.

Convém distinguir as suas obras "Moderna Saúde Pública" e "Vitaminas Hidrossolúveis - contribuição para o estudo da alimentação dos portugueses". 

Foto: Cortesia de uma sua colaboradora.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Uma foto com história

Vamos Recordar: 
Na década de cinquenta Forninhos teve um Retratista, o ti Carlos Guerra, a trabalhar na rua, com uma vulgar máquina de madeira assente em tripé, com um pano escuro na parte traseira, onde colocava o rosto para tirar o retrato. De lado, tinha uns painéis para publicitar os retratos; e teve afinal o ti Carlos um pano preto de fundo, que servia para focar a atenção sobre o sujeito. Os fundos complexos distraem a atenção e retiram parte daquilo que queremos ver. Assim me disseram. 

Quem são as crianças tão compenetradas?

O menino é o João Albuquerque e a menina é a sua irmãzinha "Joana" e o já falecido ti Carlos Guerra sabia o que fazia e emoldurou bem estas lindas crianças, de mãos postas. O que seria do lindo vestido branco da menina num fundo branco?
Esta é uma foto muito interessante e com história. Foi tirada no ano de 1951, no dia que a Nossa Senhora de Fátima chegou à nossa terra, quando o povo de Forninhos foi ao encontro do povo de Penaverde receber a imagem, no ‘Alto” pertinho dos Valagotes e dia da comunhão solene de algumas crianças, algumas das quais quando lançaram as pombas brancas até afirmavam ter visto a Virgem. Fico contente por saber que o evento religioso ficou registado em foto. 
Bem-haja primo João por esta partilha e bem-haja ao tio Carlos Guerra que faz da nossa aldeia um passado presente.

Veja outra publicação sobre este tema clicando no post O Retratista

sábado, 17 de novembro de 2012

Forninhos continua a ser freguesia de Aguiar da Beira

Foi agora conhecida a proposta da Unidade Técnica criada para a Reorganização Administrativa do Território, que aponta para que o concelho de Aguiar da Beira passe a ter 10 freguesias, menos 3 que as actuais. 
Fazendo as contas, segundo a Lei 22/2012, o concelho de Aguiar, podia perder entre duas a três freguesias, com a benesse de a decisão partir das assembleias municipais, que indicariam as freguesias a extinguir/agregar. Mas como a Assembleia Municipal de Aguiar da Beira não se pronunciou nos termos e para os efeitos do art.º 11.º, da Lei 22/2012, colocou a decisão nas mãos da UTRAT e AGB em vez de duas, perde três freguesias: CorucheGradiz e Valverde.
Em Aguiar da Beira, os autarcas, com uma ou duas excepções honrosas, do Sr. Presidente da Junta de Gradiz e do Sr. Presidente da  Câmara Municipal, todos assobiaram para o lado e utilizaram as sessões para discussões inócuas e sem sentido sobre o que era isto de agregar/extinguir freguesias, limitaram-se a criticar a proposta e a dizer que tudo deveria ser feito de forma diferente e que faltava explicar as vantagens desta reforma, que não conseguiam ver vantagens nas alterações propostas!!! 




Se fosse eu a decidir tinha apresentado proposta de fusão, no âmbito da pronúncia prevista no artigo 11.º, para além de, havendo acordo, propôr a alteração dos respectivos limites territoriais da freguesia de Forninhos, incluindo a transferência da totalidade do território para o município de Penalva do Castelo (artigos 16.º e 17.º). Mas o que fica gravado para a posteridade é que desde o dia que soou o primeiro sinal de alarme, os autarcas de Forninhos utilizaram as sessões para discutir apenas a não extinção da freguesia de Forninhos e não perceberam, ou não quiseram perceber, que se abria a oportunidade para discutir, com a população, a alteração do seu território.
-/-
Já o município de Penalva do Castelo considerando que a Assembleia Municipal se pronunciou nos termos e para os efeitos do artigo 11.º a UTRAT propôs a União das Freguesias de Vila Cova do Covelo/Mareco e Sezures/Matela (artigo 7.º, n.º 1) e vai passar a contar com 11 freguesias, menos 2 que as actuais. 
Olhando para a agregação das freguesias de Sezures e Matela, não percebo como é que a Matela surge agregada a Sezures! 
Quem se lembra dos limites propostos pela Freguesia de Forninhos, no ofício datado de 17/10/2011?
"Gostaríamos também, que fosse tida a possibilidade de agregar ou fundir localidades de concelhos diferentes, que se tenham uma identidade comum, que estejam mais próximos em termos de acessos e que tenham interesse nessa mudança, dando voz a essas localidades.".
Foi esta a discussão que ninguém teve coragem de fazer em Forninhos, como na maior parte das freguesias vizinhas dos municípios, inclusivé, Matela.

Quem quiser ler o post de Junho último clique aqui.

Fontes: www.parlamento.pt; acta de 29 de Junho, disponível no sítio da Câmara Municipal  de Aguiar da Beira; Ofício da Junta de Freguesia de Forninhos datado de 17/10/2011.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Para Quem Gosta de Requeijão

Hoje vamos falar de REQUEIJÃO.
Já alguma vez provou o requeijão caseiro que se faz nas nossas aldeias?
Os supermercados vendem o requeijão e queijo fresco em embalagens plastificadas, mas o que nunca vão lá encontrar é o requeijão artesanal, branco, macio e frio como a neve e com um aroma e sabor láctico agradável, feito pelas mulheres das nossas aldeias. 
Merece aqui especial menção os requeijões da tia Maria dos Santos, que nunca teve dificuldade em vendê-los. 
E quem é que se lembra dos requeijões da tia Micas?

Queijo da Serra e Requeijão 

É costume dizer-se que sem queijo não há requeijão. Faz-se por isso o requeijão da nossa região a partir do soro do queijo, que é coagulado por acção do calor. A coalhada que se forma é, então coada e comprimida para libertar o restante soro e colocada num recipiente, uns pequeninos cestos de verga,  que facilitam o escoamento do requeijão. 
A propósito de requeijões consoante as tradições de cada terra, em Forninhos, nos magustos, para além de se comer castanhas assadas é de tradição comer requeijão.

Se quiser ver a publicação sobre o queijo clique aqui.

Nota sobre a imagem:
A foto foi enviada dos EUA pela nossa conterrânea Natália e os três requeijões que se vêem foi ela que os fez. Faz-se por isso hoje requeijão em qualquer sítio.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Procissão, Ano 1966-AGO-15

E já lá vão 3 anos a levar a todos os filhos e amigos de Forninhos as notícias, a história, as tradições e as curiosidades da terra que me viu nascer. Fazendo uma retrospectiva parece-me que o balanço é mais que positivo, o blog tem arquivado muito boas memórias, história e estórias do tempo de antigamente; o ponto menos forte do projecto, a meu ver, é a divulgação das notícias que fazem parte do quotidiano da nossa aldeia, assumo alguma falha da minha parte, contudo, é um aspecto que poderá ser melhorado com a intervenção dos residentes que passam por aqui diariamente, pois a colaboração, activa/ou/passiva, cabe a todos nós filhos e amigos de Forninhos. 
E...todo este arrazoado para vos deixar aqui hoje, 09-NOV-2012, como não podia deixar de ser, mais umas relíquias que fazem a história da nossa terra e que são a confirmação que dantes a maioria das imagens da igreja não faziam parte da procissão e é um facto que os tractores é coisa de ultimamente. Sempre ouvi falar da época que levavam três...depois quatro.  Mas hoje sei que houve um tempo em que não havia andores na procissão de N.S. dos Verdes. 
Como para compreendermos o presente é preciso primeiro conhecer o passado, é bom reparar/ou/recordar o que foi durante anos o lugar do Porto, a procissão em honra de N.S. dos Verdes e aquilo que fomos no passado e o que somos hoje:

Em que havia sempre tanta gente

Santa Marinha e a Senhora dos Verdes caminham juntas

A Cruzada e o Menino Jesus

Hoje esta paisagem diluiu-se ou quase...mas de certeza que muitos leitores recordarão os rolheiros e palheiros do centeio e as festas deste tempo que foram intensamente vividas.
E, porque o blog está hoje de Parabéns, quero dizer-vos que  estes últimos 3 anos foram para mim um enriquecimento e também um investimento, por isso, o objectivo é o da continuidade. Sempre por amor à minha terra, Forninhos! 
Quero ainda felicitar os participantes activos que apoiam o blog e agradecer-vos por não se importarem de partilhar na página dos forninhenses as vossas fotografias.
E, se fôr um seguidor ou um visitante anónimo, bem-haja por me ler, pela visita e por me seguir. 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

IX Passeio Micologico!

Como somos vizinhos e amigos e já que a amiga Paula me pediu, vou divulgar para os interessados, o IX Passeio Micológico, no Município de Fornos de Algodres.
Para alem da sã convivência natural, haverá provas de várias variedades de cogumelos, e bem assim palestras sobre a propriedades e sobre a segurança do uso desses fungos!
Será no dia 24 de Novembro!


domingo, 4 de novembro de 2012

Chegaram os míscaros

Os míscaros são uns cogumelos amarelos, comestíveis, que nascem nesta altura nos pinhais de Forninhos (e arredores), criam-se dentro da terra nas zonas húmidas de musgos e por baixo da caruma dos pinheiros e são denunciados pelas “gretas” reveladas no local onde eles estão. Deve-se, no caso, remover com cuidado a terra à superfície, pois onde está um, pode lá estar outro, ou vários.





Depois arrancam-se inteiros com um pau afiado. 





De certeza que se recordam que nascem sempre aos pares



Regalem-se com a visão destas fotografias tiradas hoje de manhã nas androas e quem puder vá para as matas que é lá que está a promessa de um simples guisado, uma açorda ou um delicioso arroz de míscaros.