Quem foi?
Casemira da Costa Cabral (de Forninhos) nasceu dia no 11 de Novembro de 1881 e foi baptizada a 11 de Dezembro do mesmo ano. As testemunhas (atuais padrinhos) foram o Senhor José Maria Alvares Moreira e a Dona Maria dos Prazeres.
Casou com Thomaz da Encarnação Carvalho e Silva (de Rio de Moinhos) no dia 12 de Novembro de 1903. Fez o registo o pároco António Augusto d' Almeida Coelho.
O casal teve cinco filhos e consta na documentação dos seus filhos, que era professora:
1) José, nascido a 05 de Setembro de 1904
2) Maria José, nascida a 28 de Agosto de 1906, mas faleceu a 1 de Janeiro de 1908
3) Maria, nascida a 16 de Março de 1908
4) Elvira, nascida a 9 de Junho de 1910
5) António, nascido a 30 de Julho de 1912
Os avós paternos eram de Rio de Moinhos. Chamavam-se Júlio da Encarnação e Josefa de Jesus.
Os avós maternos eram Ana da Costa ou Ana Moreira (da Costa), de Forninhos, filha de Francisco da Costa, da Moradia, e de Maria Moreira, de Penaverde e António Frias, filho de António Frias e Maria de Martins, ambos de Sezures.
No Diário do Governo N.º 131, de 06 de Junho do ano de 1913, foi publicado uma licença por motivo de doença a esta professora da escola para o sexo feminino da freguesia de Forninhos - trinta dias.
Sobre a data e local da morte de Casemira da Costa Cabral não foi possível obter qualquer informação e dos seus filhos também não encontramos, por ora, mais informações.
Mas esta professora ainda seria prima, pela parte materna, da minha bisavó Casemira.
Minha bisavó Casemira de Almeida nasceu a 23 de Dezembro de 1894 e foi baptizada no dia de Natal de 1894. Foram padrinhos o seu tio materno António da Costa, solteiro e Casemira da Costa Cabral, solteira.
Faleceu no dia 1 de Setembro de 1978.
No registo acima constam os nomes dos seus pais: Francisco de Almeida e Elisa dos Prazeres da Costa; dos avós paternos, de Forninhos: António de Almeida e Maria de Albuquerque e ainda o nome dos seus avós maternos: o José da Costa, de Forninhos e a Antónia dos Prazeres, de Dornelas.
Este José da Costa (meu tretravô) era irmão da Ana da Costa (a mãe de Casemira da Costa Cabral), já que ambos eram filhos de Francisco Costa (da Moradia) e de Maria Moreira (de Penaverde).
O apelido Costa veio da Moradia.
Francisco da Costa, era filho de José da Costa, da Moradia e de Águeda Cardoso, de Colherinhas, Dornelas, casou com Maria Moreira, filha de Manuel Moreira e Maria Ribeiro, do Mosteiro, Penaverde e o casal teve quatro filhos:
- José, nasceu a 22-02-1846 e foi baptizado a 08-03-1846, casou com Antónia dos Prazeres (foram os pais da minha trisavó Elisa dos Prazeres da Costa, nascida a 21-01-1874 e falecida a 05-10-1904; tinha 38 anos).
- Ana, (Ana da Costa Moreira) nasceu a 20-09-1848 e foi baptizada a 02-10-1848 e casou com António Frias, de Sezures (foram os pais de Casemira da Costa Cabral).
- Maria de Jesus que casou a 24-01-1878 com Baltazar Cardoso, da Quinta da Ponte, Sezures, filho de Baltazar Cardoso e de Maria do Carmo, de Sezures.
- Manuel, pai de Marcos??? Marcos nasceu a 09-04-1852 e foi baptizado a 26-04-1852, filho de Maria de Andrade Janela e de pai desconhecido, mas dizem ser Manuel, filho de Francisco da Costa.
De toda esta informação, fica-nos uma incógnita: De quem Casemira da Costa Cabral herdou o apelido Cabral?
Genealogia de Casemira Costa Cabral atualizada a 22-05-2022:
A filha Elvira e o filho António emigraram para o Brasil, conforme Cartões de Emigração (fonte: familysearch) abaixo:
- Ramiro da Encarnação Ferreira, que nasceu em Penalva do Castelo no dia 24-01-1928
- Cristina Almeida Coelho de Brito, que nasceu em Sezures no dia 23-10-1929
- Maria Cilinia de Almeida, que nasceu em Penalva do Castelo no dia 19-09-1931
- Hermínia da Encarnação Almeida, que nasceu em Sezures no dia 18-07-1933, casou com Odair Garcia Naranjo. Hermínia faleceu a 14-09-2021
Mistério !!!.
ResponderEliminar.
Saudações poéticas
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
“Mistééério” como diria a Dona Milú (Miriam Pires), da telnovela Tieta.
EliminarBom domingo.
Olá, querida amiga Paula!
ResponderEliminarA genealogia da sua família entrando também em cena. Gostei.
Adoro fotos antigas que muito dizem do tempo em pauta.
Tenha uma nova semana abençoada com saúde e paz junto dos seus amados!
Beijinhos carinhosos
😘🕊️💙
Também gosto imenso!!
EliminarA bisavó Casimira teve uma única filha, minha avó...Maria de Jesus. Ficou viúva em 1928, tinha 34 anos. Apesar da viuvez de 50 anos, não voltou a casar. A sua arvore genealogica, para mim, é super interessante. Descobri alguns primos "Almeida" afastados...
Um dia faço a arvore, pois já pouca gente se lembra ou conhece este ramo.
😘 e tudo de bom 🕊️💙
Que legal essa genealogia ...Vale tanto, pena não conseguirem resgatar algumas datas importantes!! Bela foto! beijos, chica
ResponderEliminarObrigada.
EliminarFaltam datas importantes e há muitos nomes que conforme surgem, desaparecem!
Mas estas minhas visitas aos registos paroquiais são sempre uma inspiração para saber mais da origem dos nossos avós.
Acho que a bisavó Casimira deve andar lá no céu a dizer: as coisas que sabe a meu respeito a filha da minha Ema. Nunca pensei...
Beijos.
Boa noite Paula,
ResponderEliminarComo sempre, muito interessante.
Estes estudos genealógicos deixam, por vezes, algumas pontas soltas que nos despertam a curiosidade. A merecer, se possível, um estudo alargado a outros membros da familia de Casemira Costa Cabral, para tentar deslindar o mistério da herança do apelido Cabral, bem como, as outras informações em falta.Talvez seguindo o rasto do seu marido Thomaz da Encarnação Carvalho e Silva
Boa semana e boas pesquisas.
Um abraço
MJB
Olá Maria José,
EliminarSegui a sua sugestão e descobri o apelido "Cabral" no registo de batismo da filha Elvira, datado de 15-08-1910. Afinal o pai da pofessora Casemira Costa Cabral chamava-se António Frias Cabral.
A alcunha "Cabral" existe em Forninhos, mas ninguém me sabe dizer se existe alguma ligação familiar. Se quiserem descobrir têm aqui o princípio.
Um abraço e Bom Ano.
Muito interessante.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Obrigada pela visita comentada.
EliminarAbraço.
Registros que valem muito ao coração, Paula. É muito bom voltar por aqui neste Janeiro...
ResponderEliminarLinda semana p você. Bjs
Andou "fugida" Anete!
EliminarBom regresso a um novo ano, pois "em janeiro para o ano inteiro".
Bjs, tudo de bom...
Uma busca infinita do que és e donde vens.
ResponderEliminarO que uma pequena e longíngua aldeia, nos pode trazer e resgatar do passado tantos nomes e descêndencias.
Nomes sonantes de Costas e Cabrais, quase que uma terra fidalga, que talvez fosse já que ao tempo até tinha uma senhora profefossa e alunos não faltariam, nascia um a cada dois anos.
Agora, apetece mergulhar nas histórias destas gentes, os anos vividos e por onde param as suas memórias.
Belo texto!
Achas que há ligação ao Costa Cabral, que era natural de Fornos de Algodres?
EliminarA nossa terra foi notícia na Ilustração Luso-Brazileira, no ano de 1859, quando o Marquês de Tomar foi embaixador no Brasil. Mas não acredito muito...
Neste momento, só os membros da família de Casemira da Costa Cabral podem acrescentar a informação que falta, porque as pessoas mais velhas de Forninhos não se lembram desta senhora professora. Forninhos em 2011 até lembrou o nome das professoras naturais da terra, mas ninguém se lembra de ouvir o nome de Casemira da Costa Cabral, porque o nome não foi dito e a monografia de Forninhos também não menciona o seu nome, apesar do mesmo constar nos registos paroquiais. É o que temos...
Boa noite Paula,
ResponderEliminarMais um artigo que muito louvo pelo empenho que coloca em cada uma das suas pesquisas que muito acrescentam à história de Forninhos.
Posso imaginar que o apelido Cabral que, com a sua entrega e dedicado trabalho, será decerto encontrada a sua origem.
Um beijinho e continuação de boa semana.
Ailime
Sim, Ailime, já encontrei. O pai da professora Casemira chamava-se António Frias Cabral.
EliminarMas falta saber quem são os descendentes desta professora de Forninhos.
Contratiu matrimónio com Thomaz da Encarnação Carvalho e Silva e foi em Forninhos que os filhos do casal foram batizados, mas será que a família viveu grande parte da sua vida em Forninhos?
O seu nome caiu no esquecimento e nunca foi lembrado...até hoje.
Existiu um tempo em que as mulheres não tinham profissão, excepto as professoras primárias e quiçá as carteiras. Há que lembrá-las de uma forma digna.
Beijinhos e passe um bom domingo.
Genealogia que me encantou ler. Grato pela partilha. O saber nunca ocupou lugar.
ResponderEliminar.
Domingo feliz …Cordiais cumprimentos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
O saber nunca ocupou lugar e um dia em que não aprenda não é dia nem é nada...
EliminarBom fim de semana.
Boa noite a todos
ResponderEliminarNotável mais este apontamento da História, entre as longas estórias das gentes de Forninhos .
Bom Ano
Muita Saúde
Abraço
Antônio Miguel Gouveia
(Nunca será demais recordar que sou pai de três netos e bisnetos de Forninhos , dois homens com 28 e 26 anos e uma menina de 19.
Todos netos do Ti Antônio " Grilo ")
Mais um ano, a ajudar as gentes de Forninhos a reforçar os laços afetivos com as suas origens, onde quer que estejamos!
EliminarSe me enviar o nome dos bisavós dos seus filhos vou tentar fazer/publicar a genealogia dos "Grilos" e da tia Lucinda.
Bom fim de semana.
Um abraço.
Boa tarde Paula Albuquerque
ResponderEliminarFui ao funeral da ti Lucinda em Maio de 1989 . Lembro - me bem ...
Foi aí que conheci Forninhos...
Uma grande senhora ,empreendedora na sua época ..
Adorei partilhar muitas gargalhadas com Ti Antônio " Grilo'" .o bisavô.
Tratou - me com luxo na sua humilde simplicidade ..
Um poeta . Afável e comunicativo .
Muitas estórias de vida .
Morreu da pior maneira carbonizado
na sua casa o que somou aos dramas
da Família.
Ao que percebi para trás o trisavô
dos meus filhos foi preso em Trancoso porque terá matado um vizinho com uma foice...
Eu tratei com luxo em Loures os seus
Filhos ( do Ti Antônio) Lúcio ,Abel ( Dr ) , Júlio e Ilídio .
Adorei lidar com a Tia Isilda .
Os dois primeiros emigrantes no Canadá .Mas no Divórcio que eu quis
ficaram feridas graves como vós bem Sabeis .
Pouco mais sei nem me atrevo a mais
comentários porque o Júlio " Grilo" não gostou dos comentários que já
fiz aqui há uns anos ..o que deu a
surgir aqui anónimos a acusar - me de forma vil e ofensiva como sabem.
Acho que "os grilos " têm pouco orgulho do passado ..O Júlio meu ex sogro orgulhava - se do Trisavô ..
Classificando - o de Herói !!
Contribui para a Alienação dos meus filhos que não vejo desde que me divorciei . Sei que o João Manuel é licenciado , não me canso de os procurar ...
Mas tenho o que mereço .Meti todos
em minha casa a beber e comer quando era rico ..😂😂
E dei tudo á minha ex mulher como dizia meu falecido pai .
"Agora governa - te " 😀😀😀
Mas paguei tudo . Nas escrituras esteve presente nas dívidas fugiu ..
Mas recebeu o que teve direito .
E educou os filhos como quis..
O que não é nada mau...
Mas dos " Grilos " ..
O Lúcio á meia noite . O Abel ás 14.
O Lúcio mais tarde porque não se falavam ..Gostava de todos .
Eu falava com todos.
Tratei os "tios" muito bem ..!!
E em Forninhos fui sempre bem ouvido e recebido ..Bem Hajam por isso .
Como construir uma nova Família de
BEIRÕES que há bem pouco tempo tiveram todos á mesma mesa incluído
o ti Fernando que veio dos EUA
( coisa que nunca aconteceu com os " grilos " em 20 anos ) o meu foco mudou um pouco sempre assumindo o passado , os meus erros e qualidades e com transparência .
Da etapa Forninhos (89/2006 ) fica
a saudade dos melhores momentos .
Foi em Forninhos que mudei a vida.
9/7/2006.
Sei que a Ti Lucinda era de Colherinhas ...o Ti Antônio de Dornelas ..não sei mais nada .
Muito pouco posso ajudar ...
Mas os " Grilos " têm casa e não abandonaram Forninhos ..
É questioná - los ..
As netas do Ti Antônio ' Grilo' são
Quatro . Os netos no Canadá são cinco. Acho eu. Bisnetos são três rapazes e duas raparigas .Em Lisboa E mais . Acho que o Ilídio é avó . E no Canadá não sei ...muita gente.
Muita gente .Mesmo .
Mas lá está pouco se interessam pelo
pasado .Eu da minha parte na Madeira
não me canso na guerra das heranças de recordar ás minhas irmaēs e irmão as podridões da Família . Ninguém foi preso mas disso ninguém se livra
Já estivemos lá perto .
Grande abraço
Antônio Miguel Gouveia