Hoje deixamos uma mostra da apanha do míscaros de Aguiar da Beira, das várias espécies que os grupos participantes encontraram nas matas das freguesias de Coruche e Valverde, o míscaro amarelo, o míscaro roxo, as sanchas, os tortulhos "frades", os boletos, etc. etc.., pelos vistos, todos comestíveis.
É de louvar esta iniciativa, veja bem porquê:
Pau afiado, pois claro, trata-se de ir aos míscaros e não arrancar batatas!
Saco plástico? Não Sr.! Cestinha, que é para a semente cair
e ficar no local e dar continuidade à criação.
Este Outono não houve a quantidade desejada, talvez devido aos incêndios de Agosto, mas quem os aprecia decerto apanhou e aprendeu mais sobre o tema. Esperamos que sirva de incentivo para uma breve visita à nossa terra e se não houver "cogumelos" ou não os conhecer, visitem-nos na mesma, apreciem a paisagem, pois vale sempre a pena.
Há exactamente nove dias que aqui foi postado o cartaz deste evento, o primeiro do género promovido pelo município de Aguiar da Beira. Por medos ou falta de visão e iniciativa, nada havia sido feito, mesmo tendo exemplos bem positivos de concelhos próximos, tal como o de Fornos de Algodres.
ResponderEliminarMas finalmente, mesmo em tempo já frio mas no tempo e a tempo, eis que se chega a algo real de esclarecimentos, ensinamentos e conselhos.
Parabéns pelas lindas fotos que muito transmitem. Apanha dos míscaros à moda antiga, com pau e cesta, idêntica à que as nossas mães, vindas do campo e no regresso a casa, largavam a companhia do carro das vacas e seu lavrador e marido, misturando-se com os pinheiros, revolvendo carumas para apanhar um punhado deles que metiam na cesta, ao lado dos restos do farnel.
Desconhecia que tanta variedade aqui exposta fosse comestível, por receios e medos, penso que alguns pontapeávamos, não eram amarelos como os "nossos" míscaros e o diabo os levasse. Por isso a importância deste certamente esclarecedor que deve ter valido a pena ser vivido e partilhado em alegria.
Basta olhar para o ar feliz das crianças a quem transformaram as matas na gruta do tesouro de Ali BáBá. E foi uma aula registada para a vida.
Parabéns!
Que bom ter este privilégio de colher, gosto muito deles, são muito saborosos.
ResponderEliminarbjs
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Que belo trabalho esse de colheita; Lidos cestos assim recheadoss e belas fotos aqui mostradas! Adorei! beijos,chica
ResponderEliminarForninhos com as suas novidades e peculiaridades! Gostei à beça de ver a colheita... Trabalho e dedicação bonitos!
ResponderEliminarUm Beijo, Paula, neste gostoso sábado...
Não estive presente na apanha e tudo o resto, mas tal como mostram as fotos, houve bons ensinamentos sobre as várias espécies de cogumelos e boas práticas da apanha, com pau afiado e cesta. Bonito ver, numa altura em que toda a gente se queixa que "as miscareiras" revoltam, escavacam, as matas a eito!
ResponderEliminarÉ fantástica a simbiose que pode haver entre uma árvore e um cogumelo. Exemplos:o míscaro amarelo/pinheiro ou o castanheiro e/aveleira/tortulho.
Só não entendo muito bem uma coisa, é o porquê das pessoas que participaram nesta actividade da apanha e resto: palestra, provas, não comentam, opinam, não trazem informação, aos que estamos longe e que por causa da distância não pudemos lá estar.
Entendo ainda muito menos, porque sei que visualizam este blog, portanto, têm possibilidade e facilidade de comentar.
Eu sou uma que até gostava de saber se a sancha ou o míscaro roxo é melhor (ou menos bom) que o míscaro amarelo.
Bom fim de semana p todos!
Oi Paula,
ResponderEliminarCogumelos só conheço mesmo em conservas e adoro, apesar de ser bem carinho, rsrs, mas me encantei em conhecer a sua colheita e de saber das varias especies, e imagino como deve ser bom entrar na mata a sua procura e a alegria de arrancar-los da terra, acho que eu adoraria participar desta aventura, ah quem dera...
Beijos!!!
Por vezes aos tortulhos mais pequeninos que ainda se mantinham fechados, plantávamo-los num vaso ou num abrigo da quintã, fingindo que os havia-mos semeado até abrirem,. Os outros eram por nós colocados sobre o borralho da lareira para assar, umas pedras de sal polvilhando o chapéu e o pequeno tronco que se abria com faca ou canivete. E a água na boca crescendo...
ResponderEliminarQue estes registos se transmitam e permaneçam como parte das nossas aldeias, no coração dos vindouros.
Boa noite Paula, uma foto reportagem magnifica! Adorei conhecer todo esse tipo de cogumelos e a forma cautelosa como são retirados e recolhidos! Uma verdadeira lição de costumes para os mais novos e até para quem como eu apenas conhecia os tortulhos. Na minha aldeia todos os outros eram considerados venenosos! Seriam? Um beijinho Ailime
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