Voltamos ao tema do dia, da II Arrematação de Carnes e Enchidos, que começou assim:
Mais momentos do convívio à volta da mesa
Este espaço nasceu para dar a conhecer a História, estórias e memórias duma aldeia chamada Forninhos (antigamente Fornos). Vem-lhe o nome certamente por lá ter havido fornos/fábrica de cozedura...assim rezam os livros de História, Lendas e Tradições de outros lugares.
Seleccionamos mais 10 imagens para todos os nossos bloguistas, amigos e conterrâneos que aqui e no mundo nos seguem e estimulam.
ResponderEliminarVocês merecem ;)
Nossa! Deve ser muito bom este dia! com união, amizade, convivio...deve sr maravilhoso participar!
ResponderEliminarabraço
Tina (MEU CANTINHO NA ROÇA)
este é um dia que um dia ainda tenho que participar, é um dia que nunca tive o prazer de festejar, dias destes deveriam ser mais que muitos é disto que a terra necessita, o convivio promove a amizade,
ResponderEliminarso é pena que os habitantes que por lá estão não enviem e colaborem um pouco mais, ou será que não estão auturizados a utilizar um bem que a todos pertence?
Este é um evento que também quero um dia dizer que estive presente!
ResponderEliminarPois é amigo João, parece que temos aqui o “caso da fita” ou será o “caso da rolha?”.
Este evento, tal como já o disse, é uma mais valia no convívio e valorização da Freguesia. Junta amigos, familiares e vizinhos; é um evento realizado por uma boa causa, pois toda a receita reverte para a Irmandade de Santa Marinha; é um evento realizado sem que se gaste dinheiro público, ao que sei, apenas por iniciativa do Sr. Presidente da Junta foram oferecidas algumas bebidas, e bem, pois é uma forma de também a JF Forninhos contribuir para esta boa causa. A Irmandade de Santa Marinha é um património valioso e que merece estar sempre em 1.º lugar.
Olá amigos.
ResponderEliminarEsta tradição já vem de longa data, eu lembro-me de quando ainda era criança, divertia-me com o leilão das carnes no domingo gordo.
Fazia-se no adro da igreja, logo a seguir á missa dominical.
Nas aldeias, quase toda a gente matava o seu porco e uma das peças, cabeça, ou metade, chispes, chouriças ou farinheiras, era para oferta, e leiloada, muitas vezes era arrematada pelos próprios que ofereciam, que assim, faziam o seu ofertório, outros eram arrematados por aqueles que não matavam e, esses sim, não pensavam na oferta mas no seu consumo.
Em forninhos está-se a reeditar esta tradição, não é bem como era antes, porque já muito pouca gente mata, por isso a quantidade ser menor, mas tem uma importância a destacar, é o convívio que se segue logo a seguir aos leilões, pois, como podemos ver pelas fotos, alguns dos arrematados logo ali são consumidos acompanhado pela boa pinga da terra que nunca falta.
Não estive fisicamente presente, não me foi possível, mas o meu espírito esteve lá, como sempre.
Gostei de ver esta nossa tradição contada pelo Sr. Eduardo desta maneira, parece até que estou a visualizar o leilão no adro da Igreja. Esta tradição, pela sua antiguidade, que os mordomos da Irmandade de Santa Marinha acharam por bem INOVAR, acho que foi uma aposta muitíssimo feliz e é só mais um exemplo de como o passado pode conviver lado a lado com o presente.
ResponderEliminarA aldeia deve ter orgulho nas suas antigas tradições e também nas pessoas que deram vida a esta tradição e que motivaram e ajudaram a que este dia fantástico acontecesse.
Este espaço priveligiará sempre as nossas tradições.
Mais uma vez PARABÉNS a todos os que colaboraram no trabalho que aqui apresentamos, para que todos possam ver.
Parabens por manterem as tradicoes das nossas terras.
ResponderEliminarUm abraco a todos.
Não posso imaginar um mundo assim ! Nunca vi nada parecido ! Que maravilha, parabéns a esse povo . Ler este blog é uma delícia.
ResponderEliminarOlá tariza,
ResponderEliminarEste pequeno espaço tem a função de falar das nossas coisas a todo o mundo, a todos nós e a quem conhece ou não Forninhos. Conhecendo as nossas coisas vão conhecer melhor a nossa terra e suas gentes.
Destacamos as nossas tradições porque são as tradições que fazem um povo e é isso que se calhar torna este blog encantador.
Temos também muito património que parece que ninguém dá importância, mas nós o aqui espalhamos para encanto de todos os que apreciam as nossas coisas.
Também gostaria de falar e mostrar um Forninhos com futuro, claro. Uma das obras que gostava de ver em Forninhos, mas que possivelmente "a ver pelo andar da carruagem” não a teremos, é a criação de um espaço-museu para exposição do nosso património, pois era mais um motivo para divulgação do lugar.