A primeira vez que se comemorou o Dia da Árvore foi nos Estados Unidos da América, no estado do Nebraska, em 1872. Em Portugal o Dia da Árvore festejou-se pela primeira vez a 9 de Março de 1913. Mas a partir de 1972 passou a comemorar-se a 21 de Março.
Achamos duas fotografias, de uns meninos, que neste dia, para além de plantaram uma(s) árvore(s) na escola, tiveram a visita do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Aguiar da Beira que os terá sensibilizado, digo eu, para a importância da Floresta no planeta Terra.
Achamos duas fotografias, de uns meninos, que neste dia, para além de plantaram uma(s) árvore(s) na escola, tiveram a visita do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Aguiar da Beira que os terá sensibilizado, digo eu, para a importância da Floresta no planeta Terra.
Hoje, 21 de Março, também é o "Dia Mundial da Poesia". Deixo-vos o "Poema da Árvore", de António Gedeão:
ResponderEliminarPOEMA DA ÁRVORE
As árvores crescem sós. E a sós florescem.
Começam por ser nada.
Pouco a pouco se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.
E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.
Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.
Sós.
De dia e de noite.
Sempre sós.
Os animais são outra coisa.
Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,
fazem amor e ódio, e vão à vida
como se nada fosse.
As árvores não.
Solitárias, as árvores,
exauram terra e sol silenciosamente.
Não pensam, não suspiram, não se queixam.
Estendem os braços como se implorassem;
com o vento soltam ais como se suspirassem;
e gemem, mas a queixa não é sua.
Sós, sempre sós.
Nas planícies, nos montes, nas florestas,
a crescer e a florir sem consciência.
Virtude vegetal viver a sós
e entretanto dar flores.
Árvore, fonte de vida
ResponderEliminarFonte de amor
Fonte de sobrevivência
Para aqueles que têm consciência
A árvore produz fruto para alimentar
Que jamais pode faltar
Aqui ou em qualquer lugar
Todos, dela, vão sempre precisar
A árvore é fonte de abrigo
Dela, somos todos amigos
É uma fonte alimentar
Que todos devem preservar
A árvore é fonte de ar
Que todos necessitamos para respirar
Devemos todos respeitar
Para que nunca possa faltar
É tão lindo ver o sol beijar a flor
Isso mostra que por ela o sol tem amor
E lhe dá muito valor
Pois seus frutos possuem sabor!
Boa noite, vi o vosso poema/versos, sobre o dia lindo como este "DIA DA ÁRVORE", inicio da Primavera, inicia-se o rebentamento dos lindos botões, começam a florir as árvores e todas as plantas. É o desbrochar de uma nova vida.
ResponderEliminarPrimavera é o renascer da esperança, da vida, da beleza e eu sempre que puder cá estarei para deixar a marca da beleza da nossa terra (:
ResponderEliminarOlha, não sei não, esse mundo precisa acordar. Vamos plantar mais árvores e cuidar das que estão de pé.
ResponderEliminarLindo poema sobre a árvore,
Beijos
Depois fazer este Post revivi um pouco do meu passado por esta escola. E hoje o que mais me entristece é ver o mau estado de conservação deste imóvel. É ver os recreios e jardim abandonados.
ResponderEliminarA escola mesmo não sendo lugar de estudo efectivo, por não haver alunos, devia ser um lugar de memória, um espaço cultural.
Depois de ver estas fotos melhor percebi como o encerramento da escola era inevitável e foi só mais um sinal de desertificação...
Fecha-se uma escola hoje e amanhã será a própria autarquia que fechará, esta é a triste verdade.
Se o futuro de Forninhos fôr esse, conforme assistimos em 2006 à transferência dos nossos alunos para a escola da aldeia de Dornelas, vamos assistir à anexação de Forninhos a Dornelas, Penaverde ou outra freguesia. Eu não me posso conformar em ver morrer assim a nossa freguesia. Espero que os actuais autarcas tenham noção do que poderá vir acontecer e saibam acautelar de facto o futuro de Forninhos.
Inté
Olá a todos.
ResponderEliminarA Paula está certa quando diz: ontem fechou-se a escola e amanhã pode fechar a autarquia.
As aldeias do interior estão a ficar desertificadas é certo, mas já pensaram o que seria de um país como o nosso se as suas gentes se agrupassem nos grandes centros urbanos? Teríamos condições para tal? Nós estamos em Portugal não estamos no Japão.
Nas nossas aldeias do interior também pode haver vida, e há, e de muito boa qualidade, só precisávamos de políticas que soubessem aplicar os recursos para desenvolver o que há de bom nestas aldeias e, podem crer, tem muita coisa boa. Não é com subsídios para isto e para aquilo, que mais das vezes só serve o absentismo e oportunistas, que se pode desenvolver uma região.
Compete aos autarcas terem a visão e ambição para desenvolverem as potencialidades que as suas terras lhes oferecem.
A mancha florestal da nossa região é grande, pode ser uma das potencialidades a ter em conta. Os seus derivados, o turismo, gastronomia, enfim, muitas coisas a ter em conta.
Ainda bem que opina neste assunto Sr. Eduardo. Pois o futuro, dos pequenos lugares, não se joga em dar subsídios, nem em trazer cursos e mais cursos, que beneficiam não sei quem. É por isso, que eu até acho bem que a reforma administrativa avance e se reduza o número de freguesias, o pior é que Forninhos vai estar nesse molho e ser sacrificada e isso pode acontecer ainda antes das eleições de 2013.
ResponderEliminarA reforma administrativa ainda está em estudo, é verdade, mas é inevitável. Este Processo vai ser idêntico ao do encerramento da nossa escola, o principal argumento para a mudança chama-se NÚMEROS.