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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Ainda se vai à pesca...

Porque será que o pai Paulo, trouxe o seu filho Dinis, a pescar junto ao moinho do Bombo, nos Valagotes, ele homem de Sintra, que quando vem a Forninhos traz aquele bom marisco apanhado ainda de noite? Por o filho ser neto da terra.


Doces lembranças que vão esmorecendo a cada ano que passa, mas felizmente que por aqui a natureza tem sido poupada aos terríveis incêndios e visto à distância, aparenta que tudo continua um idílico paraíso. Quem dera!
Temos lindos ribeiros e ribeiras e então o rio Dão...diziam que este ano tudo andava a ser limpo, margens verdejantes, águas límpidas, boas pescarias e  por aí fora...por isto, no final da primeira semana de Agosto, resolvi ir "à partida".
Planeei a coisa quase em segredo por me terem dito que em Cabrancinhos não ia valer a pena; o peixe tinha desaparecido nas águas paradas cobertas de limos. O ribeiro já não tinha obrigação de nada, o Moinho da Carvalheira já morrera, para que gastar dinheiro...
Fui a Cabreira sozinho, pelas 3h duma tarde quente, mas quente. Houve quem me chamasse louco por ir àquela hora, ainda por cima sem companhia, mas fui... e no lago da levada que outrora regava a várzea dos meus avós, nem sinal de peixes, mesmo com o chamariz do engodo, ali que outrora, com uma simples vara de amieiro, bastava fio e minhoca no anzol, se levava para casa uma boa refeição. Aquilo estava morto, nem sequer uma rã ou uma cobra ribeirinha que tanto nos assustava quando por debaixo da levada apanhava-mos o embude para pisar e "almariar" os peixes nos pequenos charcos que ficavam secados pelos motores de rega que tinham regado o milho. Aí sim, uma farturinha, como tínhamos coragem de meter as mãos por debaixo de pedras e tocas de raízes. Ainda tenho a marca no indicador direito, cobra, rata ou enguia, sei lá...
Perplexo, segui Ribeira de Cabreira abaixo, ladeando como podia por cima de pedras, silvas e giestas, sendo que às tantas quase me perdi, até encontrar o Lagar do Senhor Luisinho. Registei no telemóvel (se por ali me ficasse, por ali tinha andado) e fui descendo em direcção ao Rio Dão, pensava, pois por entre poucos troncos e muita ramagem seca, presumi que do tal trabalho de limpeza este ano tudo estaria limpo, mas adiante...
Num charco maior, mirava se havia peixe, caramba, outrora era uma farturinha e assim fui andando até à Revolta, porca, imunda, aquele sítio que outrora fora um "praia" fluvial, aonde tanta criança aprendeu a nadar e que com canastros camuflados com verdalheiras, bogas e barbos eram apanhados e nós crianças fugidas da escola, éramos desculpados pelos pais, por levarmos para casa uma boina cheia de peixes.
Pensei, apenas restava o Poço dos Caniços, ao lado, logo abaixo. Estava mais airoso e limpo do que imaginava e fiquei contente. Também não me tinha perdido, a Ponte da Carriça estava a poucos metros, portanto, estava no mundo e a pescar no meu rio Dão. Aqui sempre houve peixe e grande, barbos valentes que as bogas ficam lá mais acima...
Eram quase 7h da tarde, 4h palmilhadas e as pernas marcadas pelas silvas e pergunto a dois senhores que sentados pescavam o farnel de cana de pesca encostada.
- Companheiros, está a dar peixe?
- Meu caro senhor, se o senhor vem donde eles nascem...e nada trás...
Arremeti caminho, direito a Forninhos; mais tarde soube que se tivesse andado mais dois quilómetros em direcção à Quinta da Ponte, talvez tivesse sorte, estava o Dão mais limpo e ali já pertencia ao concelho de Penalva.
Fiquei a pensar, como uns concelhos podem ser mais limpos que outros, mas querendo, ainda se vai à pesca e vai havendo peixe...  

23 comentários:

  1. Que bom que a pesca não perde o seu valor e está sempre na lista de boas coisas por aí também... Com paciência e perseverança ela permanece!
    Texto intenso de história, Xico...
    Abraços nesta 4a feira...

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    1. O termo pesca tem aqui algo de redutivo, digamos uma complacencia que poderia ser nobre, mas displicente...no se nao saber a quem pedir contas.
      Tento imprimir com gosto e vivencias reais, a tal perseverancia, mas a caixa de Pandorra continua fechada.
      Fico triste por minha terra estar fechada!
      Abraco, Anete.

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  2. Uma tarde de calor que foi uma autêntica odisseia, e peixe, pelos vistos, nem vê-lo! Custa a crer que em tantos curso de água, as variedades que antes existiam tenham vindo praticamente a desaparecer de certos ribeiros, lagos e rios, e com eles também outras espécies.
    Bonito levar o filho à pesca na terra do pai e dos avós, e esperemos que o filho do sr. Paulo tenha tido mais sorte, porque peixe é o tipo de fauna que apetece levar para casa. :-)
    A imagem é realmente convidativa e deslumbrante.
    xx

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    1. A Senhora, mulher de letras, sensibilidade ultra, percebe.
      Trouxe aqui apenas um simples mas real silogismo do que a mim nao aprouve . O campo de flores ancestrais ( o ambiente dos ribeiros emolduram o ramalhelhete), mas Laura, vai faltando paciencia.
      A Constituicao Portuguesa tem consignado estes aspectos no seu territorio, mas falar nestas coisas, tem o resumo do pecado. As pessoas, dispersas pelo mundo, daqui levam no dia a dia algo do maior conforto, uma sobremesa da terra, sombras reais dos seus e amigos.
      Mas como deve ter depreendido, apetece, por mim falo, deixar que pensem na ausencia do cafe da manha...e definam se querem participar na historia dos seus antepassados e seus descendentes.
      A unica obrigacao que aqui me rege, tem por base a honradez de um povoado, rico de historia, hombridade e verdade.
      Nao haja quem meta travao a este desprezo pelo legado natural de ribeiros e rios, fauna e floresta e um dia destes, estas imagens apenas aqui poderao ser encontradas, com muita pena.
      Portanto, o que agora custa a crer no abandono de aguas correntes, um dia para tal ver tera por companhia uma espingarda a tiracolo num ombro e a cana de pesca no outro.
      Tudo se confundiu ...
      Que nos deixam ir pescar nas aguas claras...

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  3. Acredito que, enquanto os rios e os peixes existirem, a pesca existirá. Bom lê-los. Um abraço, Yayá.

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    1. Verdade suprema Yaya, enquanto os rios e os peixes existirem.
      Nao existindo...
      Vamos batendo com a mao no peito, fazendo "mea culpa", por culpa de todos.
      Abraco.

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  4. Embora tenhas regressado a casa de "mãos a abanar" (como se diz), tenho a certeza que valeu a pena esse percurso, pois o silêncio ou os sons da natureza podem valer mais que "ouro".
    Eu gosto muito desta imagem e não é por a qualidade da mesma, é pelo momento, pelo que transmite. Bonita lição deste logo no intróito!
    Quanto à pesca e limpezas do nosso rio e ribeiros levadas a cabo este ano fica para depois...para fazer render o peixe ;-).

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    1. Olha, vou fazer uma confissao publica. O percurso valeu pelo constatar da realidade e olha que quase quatro horas a "quebrar" ramos secos deixados ao "Deus dara...", potenciais focos de incendio, deixados junto a margens quase secas de correntes de agua, as pessoas que pensem...
      Nao haja uma intervencao seria (e fundos para tal existem, basta haver inteligencia para tal e fazer trabalho de fundo em vez de festarolas) e Forninhos teria tudo para ser "ALGUEM".
      Tem serra com historia, campos benditos com gente que pede mecas a qualquer um, arrojados, valentes e humildes, acolhedores que ainda vao acolhendo e mesmo sabendo de tal, felizmente apenas meia duzia de malandros. Por caridade!
      Podiamos e deviamos ter, uma abundancia destas imagens, mas deixa que te diga, pelo que vi e sou testemunha real por tal ter ido constatar, mete PENA, enquanto autarquias "inventam" focos de agua, "importam" milhares de toneladas de areia para locais ludicos e abrangentes, convivio puro e riqueza, o Forninhos RICO e em pleno Verao, desfruta o dinheiro ganho pelos que tiveram de partir, a custo e vai fazendo o negocio particular, muita e muita cerveja aviada, por vezes em locais de quem deveria andar ou mandar averiguar a agua dos rios e ribeiros.
      Isto requer calma e estudo e tal como dizes, fica para depois...

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    2. A nossa terra tem história, é facto.
      E, repara que de século para século houve poucas alterações na história das linhas de água da nossa zona. Pelo menos, pelos documentos das Memórias Paroquiais, que são descritas pelos padres de Penaverde e de Dornelas - este de forma bem pormenorizada, o que muito me agrada - "...o rio Dão que tem seu princípio na quinta da Barranha...; corre do nascente para o poente e vai perder o seu nome em o Mondego na Foz do Dão perto de Coimbra..., e desde o seu nascimento vem regando terras...se faz mais aprazível com árvores silvestres como são freixos, álamos, caniceiros e salgueiros. (...) Não é navegável, e o peixe que produz em maior abundância são bogas, bordalos e barbos. (...).
      Quando era miúda recordo que tudo era assim!
      Depois, acho que acabaram com os "Guarda-Rios" que obrigavam os proprietários dos terrenos junto ao rio a limpar as margens de quem não limpava era multado...e foi no que viste nesse dia: "ramos secos deixados ao "Deus dará..."...fora o resto.
      As autarquias locais estão a borrifar-se e, a mim ,dá-me a ideia que pensam que os interesses próprios das populações são mesmo as festaloras!

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  5. Como gosto destes teus relatos.
    Adorava ter vivido numa aldeia. Isso sim, é ter qualidade de vida!
    Tudo isso me é desconhecido!

    Beijinhos.

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    1. E como eu gostaria de voltar a estes tempos...
      A coisa que mais me custou na minha vida, foi sair da minha aldeia.
      Curioso que na saudade de adolescente, lembrava mais os caminhos e amigos que a familia. Essa ia sendo mitigada pelas cartas.
      "Espero que fiques bem, adeus ate a proxima. Muitas saudades e beijinhos...'
      Parecia que estavamos na guerra e estavamos, passados poucos dias fugi e fui apanhado a poucos quilometros...
      Bons tempos e um beijinho amigo.

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  6. Anónimo10/01/2014

    Es cierto; si se conservan en su esplendor los ríos, los peces pueden volver a estabiilizarse y conservar la belleza de esos parajes que antes estaban llenos de Vida.
    Me ha encantado este Relato.
    Abraços.

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    1. E a mim me encanta o teu regresso, "peixe" que furou a rede e se libertou da "selvejaria" do destino...
      Como sabes amigo, Forninhos continua uma praia aberta para ti e nao esquecas a promessa de um dia vires visitar a Nossa Senhora dos Verdes!
      Abraco meu amigo.

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  7. Boa noite Xico, mais uma das sua pérolas!
    E quem tem pernas vai por esse mato fora descobrir ribeiras e riachos onde possa encontrar o tão saboroso peixe de gratas recordações!
    E quem fica indiferente a lançar a cana e dar exemplo ao pequerrucho num cenário desses?
    Pessoalmente já me contentava em sentar-me à beira do ribeiro, apenas a contemplar e sentir a aragem fresca do local!
    Estupenda essa foto!
    Beijinhos,
    Ailime

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    1. Mesmo sem encontrar peixe e com pena de tal, vale a pena a pena a caminhada pois uma coisa e ouvir dizer como andam as coisas, outra e constatar no terreno.
      Confesso que pelo abandono a que votaram as margens destes cursos de agua, por incrivel que pareca, a flora selvagem emoldurou recantos que se tornaram idilicos.
      Penso que uma boa escolha para a caminhada anual de Forninhos...
      Um grande beijinho, amiga Ailime.

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  8. Vamos então à actualidade. Recentemente, e acho que pela primeira vez, foi feita uma limpeza à ribeira que vem de Cabreira e ribeiros envolventes da Freguesia de Forninhos. Não sei quantos km de extensão foram limpos, sei que chegaram há bem pouco tempo ao Salto. Às vezes, por desconhecimento (ou não) passam a ideia que tal foi objecto de intervenção da Junta de Freguesia. Errado. A limpeza e debaste foi feito por uma Empresa, julgo que privada. Pode não estar tudo limpo, mas alguns "pedaços" devem ter ficado muito mais agradáveis de visitar!
    Agora, uma coisa é certa, é da responsabilidade dos proprietários dos terrenos
    limpar a lenha e os resíduos que ficaram no solo - parece que os trabalhadores/limpadores até deixam a lenha em montes e montinhos - portanto, nem custará assim tanto trazê-la para casa. Digo eu!
    Atcredito que parte dos proprietários hoje desconhecem os limites das suas propriedades e nem se interessam por saber dessas limpezas e desbastes, por isso era importante interiorizar, através da divulgação de informação, editais...sei lá...que é da responsabilidade do proprietário limpar o que por lá ficou nas margens. É que, para o ano, basta uma ponta de cigarro atirada para "o ar" para que um incêndio deflagre!
    Se cada um de nós, cidadão, proprietários, Câmara Municipal, Junta de Freguesia, der um exemplo de uma pequena iniciativa que seja, teremos os rios e ribeiros mais limpos e acho que Forninhos precisa dessa vontade colectiva, só que esta é mais uma daquelas questões em que não deve existir o mínimo de aproveitamento político, senão está tudo estragado!

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  9. O princípio geral definido pelo Artigo 45.º do Decreto-
    -Lei 46/94, de 22 de Fevereiro, com as alterações introduzidas
    pelo Decreto-Lei 234/98, de 22 de Julho, diz que:

    1. "Nos leitos e margens que integrem o domínio público,
    nos termos do disposto no Decreto-Lei nº 468/71,
    de 5 de Novembro, compete às entidades com jurisdição
    sobre os mesmos a realização de trabalhos tendentes
    à sua limpeza e desobstrução.”
    Largura da margens, tal como definido no Decreto-
    -Lei n.º 468/71:
    - 50 m em troços sujeitos à influência das marés,
    ou das águas navegáveis ou flutuáveis sujeitas à
    jurisdição das autoridades marítimas ou portuárias;
    - 30 m em cursos de águas navegáveis ou flutuáveis,
    não sujeitas à influência das marés, nem à jurisdição
    das autoridades marítimas ou portuárias.
    - 10 m em cursos de águas não navegáveis, nem flutuáveis.
    2. “Os proprietários ou possuidores de parcelas de leitos
    e margens que não integrem o domínio público devem
    mante-las em bom estado de conservação procedendo
    à sua regular limpeza e desobstrução.”
    3. “Quando se trate de uma linha de água inserida em
    aglomerado urbano, cabe ao respectivo município a
    responsabilidade referida no número anterior.”

    Fica aqui o modo de ver as coisas de cada qual e como tal interpretar a Lei vigente, os "proprietarios" usufruem de meios de limpeza, capacidade economica par tal...Uma autentica anedota, sejamos realistas,a maior parte ja nem pernas tem para ir averiguar as "extremas" quedfinem o que lhes peretence, quanto mais...
    Neste meu "passeio", e depois de conversa posteriores, muito pertence aos "baldios", patrimonio da Junta.
    Muita coisa bonita, nao fora o abandono por falta de ...
    Muita riqueza cultural, nao fora por falta de...
    Muita fauna e flora, nao fora por culpa de...
    E muita historia, nso fora por falta...
    De inteligencia.
    Se um dia alguem vier e se dedique de corpo e alma a Forninhos, tenho a certeza de que sera um local de referencia.
    Um sonho, perto da realidade...

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  10. Quando vivi em Forninhos, lembro que o ribeiro que passa pela aldeia era visto como o local ideal para atirar lixo, mas o rio Dão e o chamado rio de Carapito já eram valorizados. Não sei se porque havia a profissão de guarda-rios, que vigiava para que não atirassem lixo para as águas, etc., ou, se a população entendia a utilidade dos rios limpos. Hoje em dia não é assim, parece não importar às pessoas a qualidade do ambiente dos nossos rios e ribeiros e, se calhar, merecem(os).
    Ontem referi acreditar que parte dos proprietários hoje desconhecem os limites das suas propriedades. Referia-me aos particulares, obviamente, só que muito terreno é património da Junta sim Sr., mas estou segura que até esses desconhecem o que é "baldio".
    Esta conversa daria panos para mangas...mas fico por aqui.

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    1. Foi com o tempo e tal como dizes e infelizmente, sendo um local de boca aberta para "presentes". Um ribeiro que atravessa parte de uma aldeia devia, primeiro, ter o asseio dos seus habitantes, tal nao acontecendo, a supervisao das "autoridades" locais, quer na "educacao", quer na preservacao...
      Aqui vem bater o "mesmo do costume", as rivalidades que por gozo chamo politicas pois disso quase ninguem percebe e deixa que diga, a nao ser que o que vou dizer a seguir face ao teu real comentario, assuste alguns...
      A "Troika" dos baldios, gente "tecnocrata". Um dia contas serao prestadas por "benesses" concedidas. Vislumbro ja daqui o "mestre" das "extremas" e o "sr. retratista", ostentando o que desconhecem e depois, quem sabe, um rio seja um ribeiro, embundeiro um amieiro, a palha carqueja e um calhau de granito, Marmore Carrara, italiano da Pardamaia.
      Claro e evidente que os donos ja foram perdendo um pouco dos limites do que lhes pertence quanto mais serem "regedores" do que e de todos os da aldeia, "OS BALDIOS".
      Provoco aqui (sem grande esperanca de resposta, para variar), que a Junta em deliberacao na Assembleia, torne publico o inventario da
      no que por enquanto concerne aos "baldios" Freguesia de Forninhos...
      alienacoes e quantitativos.
      Afinal, uma Tecno Transparencia!

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  11. Anónimo10/04/2014

    Xicamigo



    Voltei à tua companhia; o Crónicas das Minhas Teclas está em “hibernação”, mas não para; (diz-me sff se gostas deste título e ou não gostas). Se for não, alvitra um título que eu analisarei e se entender que será melhor, o aceitarei. É, pois, um desafio que te lanço. Muito obrigado.

    Mas por agora quero dar-te a informação de que já acabei o texto, o Leonel Gonçalves está a ver o dito e… a Raquel também. É uma mulher de armas, sempre pronta a ajudar-me!...

    No dia 16 deste mês começa a edição: capa e miolo vão entrar na impressão e, depois, pensar na distribuição que seja a melhor. E a publicidade? O editor e eu estamos carentes de euros e será a que for possível com a participação de quem queira também publicitar junto das Amigas e dos Amigos, o que desde já agradeço muito. Vou ainda tentar junto da malta amiga da comunicação social que façam o que melhor entenderem.

    Está também a ser estudado o local do lançamento; tem de ser mais ou menos espaçoso e com boas condições. E não muito caro… Enfim, trabalha-se. E espero em breve dar-te uma novidade que entendo excelente…

    Porém, neste interregno, voltarei a visitar-te e a comentar-te como é meu apanágio. E naturalmente a avisar-te sobre o local, o dia e a hora do lançamento. Quero-te lá: para te ver e/ou conhecer pessoalmente e ver… te comprar muitos exemplares rrrrrrsssss…

    Abç

    Este texto é único e vai repetir-se pelos blogues e comentadores e colabores que me têm acompanhado; infelizmente não posso avisar e comentar uma a uma ou um a um. Desculpem

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  12. Belo texto e a beleza do Dão é incrível!
    Já nadei nas suas águas...límpidas e cálidas...envoltas numa natureza deslumbrante!
    Tudo de bom!!!

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  13. Xico,

    Que post lindo!
    Gosto muito de pescar, e apesar de viver num país localizado numa Ilha, nunca pesquei aqui. Deu saudade das pescarias nos rios do Brasíl.
    Não é só em Portugal, a natureza está sofrendo no mundo inteiro. Dá uma pena, não é mesmo?
    Um lindo dia! Abraços.

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  14. Se o mundo fosse perfeito ou proximo de tal, um dia aparecia um grande barco, de calado "universal" e todos nos iamos divertir numa simples pescaria, de amigos e aberto a quem por bem viesse.
    Partir na pesca de gotas de felicidade...
    Beijo grande, Lucinha.

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