A Figueira da India é um cato suculento, ramificado, de porte arbustivo, ramos clorofilados achatados, de coloração verde-acinzentada, mais compridos do que largos, variando de densamente espinhosos até desprovidos de espinhos. As folhas são excecionalmente pequenas, decíduas precoces. As flores são amarelo ou laranja brilhantes. Os seus frutos são suculentos e doces, sendo a sua pele não muito dura, com alguns tufos de pequenos espinhos e a polpa com muitas sementes que causam algum desconforto a quem os come, mas de sabor agradável.
Aqui ficam algumas fotos que tirei, embora a sua qualidade não seja a melhor, sempre se consegue ter uma imagem de como é a Figueira da India:
Aspeto de uma figueira da Indía carregada de futos:
O Fruto com os seus espinhos muitos pequenos a afiados,
quando ingeridos causam dor e desconforto:
A Flor da Figueira da India:
o interior de um figo:
que depois de ser descascado:
está pronto a ser consumido:
BOM APETITE
e cuidado com os espinhos.
Eu acho linda essa árvore e os espinhos da fruta, são fooooooogo!rs beijos praianos,chica
ResponderEliminarAs fotos, João, estão bonitas e o que conta mais, é que te preocupaste em mostrar-nos a beleza da piteira. Eu que nunca comi figos da Índia (ou da piteira) até fiquei com vontade de provar um!
ResponderEliminarNunca apreciei este fruto, acho que porque em miúda tinha medo dos cactos (havia muitos junto ao ribeiro do tio Hingino), mas sempre gostei das suas flores, amarelas ou roxas e achei a foto da flor e abelha lindíssima!
Bom trabalho. Parabéns!
Beijos&Abraço.
Paula, quando tiver oportunidade trago alguns, e assim podes se quiseres provar.
EliminarEsta Figueira da India ou Piteira como é conhecida em alguns lugares, aliás em certos lugares só por este nome é que é conhecida, os frutos são saborosos, mas tem que ser ter um cuidado muito especial para os preparar, por os picos que estão na sua casca são muito pequenos que até parecem veludo, muitas vezes só nos apercebemos quando já estão bem cravados, só comecei a comer estes frutos há bem pouco tempo cerca de três anos, porque na minha terra também lhe chamam "Figueira do Diabo", daí o meu receio de os comer, mas depois de saber que fazem bem à saúde principalmente à Diabetes, resolvi provar e desde esse dia quando posso como dois ou três, por exemplo como o que está na foto e o outro que o acompanhava.
ResponderEliminarPara preparar os fogos ter que se ter umas luvas grossas e uma faca bem afiada, primeiro raspa-se todo o figo até que todos os picos tenham saído, de seguida espeta-se um garfo para o poder descascar sem lhe tocar com as mãos, no fim de descascado então é que se coloca no prato e já sem os picos, bom apetite.
As sementes são um pouco duras, mas o agradável sabor tudo supera, até os picos que um dia ficaram espetados no céu da boca, que foram tirados pelo meu filho com uma pinça e lupa.
Ainda hoje há pessoas que desconhecem que este fruto pode ser consumido, como foi o caso de uma vizinha que estava junto de mim quando o preparava, só depois de me ver comer é que se atreveu a provar um pouco, tendo ficado admirada com o bom sabor daquele fruto.
João, gostei de conhecer a Figueira da Índia... A flor é bonita e com a abelha ficou ainda mais!
ResponderEliminarBonito post!
Abraço
Paula,
ResponderEliminarQue planta linda! Pensei que fossem cactos.
Gostei muito de conhecer e aprender sobre ela.
Prefiro só olhar e admirar para não engasgar. rs
Uma linda semana! Beijos
Já agora uma anedota, pois hoje estou muito bem disposta :-)
ResponderEliminarCerta vez, um turista francês, curioso ao ver pela primeira vez este óptimo fruto, perguntou ao vendedor que estava à porta dum mercado:
-"Comment s´appele"?
- Comes com a pele, comes... experimenta que vais ver.
Parabéns João, texto e fotos, do melhor !
ResponderEliminarRepentinamente apeteceu voltar a saborear os figos da Índia, coisa que há anos não acontece.
Recordo em miúdo ao vir da escola primária, passar junto da casa do tio António Grilo, pai da Isilda, e no caminho do lado de baixo da casa haver esta figueira. Poucos lhe tocavam por medo dos espinhos, esses como muito bem aqui descreves.
Na altura parecia nem se sentir a dor causada, mas ficavam infiltrados nas mãos e levavam dias e dias a passar, quase que tinham de apodrecer.
Mas depois de descascados, valia o sacrifício.
Curioso que se nós miúdos "roubasse-mos" figos, era um Deus nos acuda, tudo para cima de malandros, estes, os do diabo, ninguém chateava.
Certo é que os outros, os normais, nem flor têm, ficam dentro. Esta flor da piteira, simplesmente linda, como a tua foto mostra.
Abraço.
Boa tarde Paula, que linda a sua descrição e ilustração da Figueira da Índia, dos frutos e da belíssima flor da qual já não me lembrava! Na minha aldeia também existiam algumas dessas figueiras, mas habitualmente eram os rapazes como dizíamos na altura os mais aventureiros e que colhiam alguns frutos e comiam mesmo na rua! Segundo me constava seriam bastante doces e daí a abelhinha lá estar no inteiro a sugar o pólen! E assim arranjados e empratados de forma bem apetitosa, (e livres de picos) penso que agora comeria um;))! Belíssima partilha. Beijinhos Ailime!
ResponderEliminarBoa noite João.
ResponderEliminarTalvez na próxima sexta-feira esteja juntamente com os meus irmãs em Forninhos para a vindima da minha mãe.
Se ainda existir a piteira junto à casa da Isilda Grilo e tu por ali andares, vou à tua procura e chamamos àquilo um figo.
Espero que no prato.
Abraço grande.
Não conhecia tal fruta, conheço os figos cristalizados e em compota. Saber dos produtos de uma região é bom. Um abraço, Yayá.
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