Nas hortas e quintais de Forninhos já temos:
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batatas crescidas, |
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favas, |
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alhos, |
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ervilhas e alfaces, |
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morangueiros, |
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as macieiras em flor |
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e videiras a brotar. |
Somente para elucidação de alguns leitores que porventura desconheçam: Forninhos é terra fértil. Produz milho, feijão, batata, vinho, azeite etc... nos terrenos vulgarmente designados por 'Olivais', 'Gândara', 'Cabreira', 'Picão', 'Santa Maria', 'Estracada', 'Cerca', 'Androas', etc etc. onde o agricultor ainda hoje levanta muros, pesquisa águas, planta videiras e árvores...procurando assim valorizar as propriedades.
Quanta coisa boa produz Forninhos e adorei as fotos. Beijos e dia 8 maio, teu lindo céu estará lá , bem cedinho! Adorei, obrigadão,chica
ResponderEliminarUna gran Tierra Fértil llena de riquezas que con el trabajo del hombre se hace más productiva.
ResponderEliminarAbraços e beijos.
Certo, Pedro.
EliminarCom trabalho e suor o homem está sempre na esperança e fé, do que semeia e planta vai colher...ganha amor à terra e tenta despertar nos filhos o mesmo amor, mas por consequência do êxodo rural da camada mais jovem para os meios urbanos e estrangeiro muitos, muitos, terrenos vão ficando incultos e muitos filhos nem conhecem as demarcações - os marcos.
Abraço e Boa Semana.
Que bom saber mais de Forninhos! Salvei a imagem "das macieiras em flor", OK?! HUMMM... A amiga Chica falou que no dia 08/maio seu céu estará lá, então creio que será esta imagem, né, o que é bom a gente soma/multiplica e divide, não é mesmo?...
ResponderEliminarA blogosfera é joia quando há essa camaradagem cultural e construtiva, concorda??
Um BEIJÃO... Gostei do seu comentário no Vida & Plenitude ainda há pouco!
Obrigada por querer levar a imagem da macieira florida. Por acaso enviei-a à chica porque a tirei a pensar no "céus e palavras", mas a Anete está à vontade (já sabe). O que hoje costumo dizer é que os blogues dão-me a possibilidade de dar a conhecer a minha terra e de conhecer a cultura e pessoas de lugares diferentes.
ResponderEliminarSublinho ainda a linda expressão: "...o que é bom a gente soma/multiplica e divide...".
Bjo.
Obrigada, querida, breve usarei a sua imagem com todo carinho...
EliminarMuita paz e boa noite...
Paula,
ResponderEliminarPensei na Chica, assim que vi a imagem do céu. Rs.
Que lindas as plantações de batatas, favas, morangos e a linda maceira em flor.
Como é lindo poder acompanhar isso, em estações diferentes do ano.
Você sabe que sou apaixonada por hortas, e amei conhecer e saber sobre a terra fértil de Forninhos.
Um lindo dia! Abraços.
Paula,
ResponderEliminarEsqueci de mencionar a brotação das videiras. Muito lindo também. Beijos
E eu esqueci de mencionar que em Forninhos ainda há um certo prazer por parte das pessoas em cultivar os seus terrenos, daí se ver terras muito bem amanhadas (tal como as imagens mostram).
EliminarBjos
Sem palavras...
ResponderEliminarPrimeiro deixa agradecer tão belas imagens que quase não precisam de palavras.
Neste momento não estou em Lisboa, estou em Forninhos a devorar cada pedacinho destas fotos.
As batatas que em quinze dias estão fora da terra.
As videiras a quem a geada queimou a rama e voltam na segunda camada.
Aqui está o esplendor da natureza e a alegria na força do trabalho.
Na nossa terra ainda se trata do cultivo como se um filho fosse.
Com um céu deslumbrante que chega a comover.
Muito, muito bom!
Obrigada.
As hortas são um pouco o espelho de alma dos agricultores.
ResponderEliminarHá muita vaidade em ter a horta "um brinquinho", bem amanhada, regadinha e viçosa para os primeiros "mimos", desde a fava, ervilha, a couve, a alface, a cebola, até à salsa.
É tão mimada que por vezes os canteiros têm flores!
A horta tem a sua dimensão, talhada para o sustento da casa, mas ainda para quem pode, se valoriza e muito, o quintal.
ResponderEliminarÉ o que está à porta de casa, prontinho para as primeiras necessidades, uma alface para a salada, uma oliveira ou limoeiro para a sombra das galinhas, até uma "praia" para o gato.
Por vezes nos cantos, alecrim e flores.
E lá se vai ao quintal buscar umas coisitas para a janta.
Mesmo à mão de semear...
É mesmo isso Xico. As hortas e quintais e até as courelas são terrenos de cultivo de pequena e média dimensão próximos das casas de habitação. Aos terrenos de grande dimensão ou já mais afastados da aldeia acho que não é hábito chamar-lhes hortas e quintais. Jugo que dizem "vou até às Androas" ou "Vou ali aos Olivais". Mas os terrenos, todos, fazem Forninhos também.
ResponderEliminarQuanto às imagens:
Mostrar o que se produz nesta terra é só mais um gesto de amor ao meu torrão natal e homenagem ao trabalho dos nossos agricultores.
Viver nas nossas aldeias tambem tem as suas vantagens, ir ao quintal apanhar hortaliça, passar pela arvore e apanhar um fruto é um previlegio, mas semear, ver nascer e crescer uma planta, ver uma arvore brutar os seu rebentos, florir e crescsr os seu frutos, é um prazer que, só nós os que vivemos na natureza desfrutamos.
ResponderEliminarpodem ter inveja, pois eu sou preveligiado.
Pois é. Não há fruto que saiba tão bem, como o que colhe directamente da árvore, e então para quem tem o privilégio de ter um quintal junto da sua casa, melhor ainda!
ResponderEliminarÉ como os morangos. Digam lá se não sabe bem apanhar uma mão cheia, lavá-los e comê-los de imediato?
Xico e Paula,
ResponderEliminarGostei tanto dessas imagens que voltei para vê-las.
É muito gostoso plantar, cuidar, colher e comer, aquilo que semeamos com as próprias mãos.
Um lindo dia pra vocês. Abraços.
Depois do dilúvio da Páscoa, estive em Forninhos cerca de 10 dias a limpar o terreno e a adubar as minhas árvores, além de ter plantado cebolas, alfaces, couves, tomateiros e, semeado algumas coisas. Hoje já não se vêm os campos cheios de centeio, trigo, cevada ou linho. Das árvores que mais recordo da minha infância, são as cerejeiras, as figueiras, as macieiras e os castanheiros.
ResponderEliminarA cerejeira tem um lugar especial na minha memória, pois além de ser muito bonita, era das primeiras a dar fruto, quando as aulas estavam a terminar e as férias a chegar. O castanheiro era o último a dar fruto; fazíamos muitos magustos acompanhados com requeijões e pão-leve.
Hoje sou um bocado louco por árvores e admirador da natureza.
Em meados de Junho voltarei a Forninhos para matar saudades e rever amigos.
Um abraço,
Olá, vim até aqui através do céu de Paula publicada na Chica do Brasil e do comentário da Lucinha que tanto prezo. E gostei imenso, porque me fez recordar as minhas raízes onde até aos treze anos em que pude desfrutar de tudo o que a nossa terra nos pode oferecer. Muitas saudades desses tempos. Foi muito conhecer o vosso Blogue. Bjs Aiime
ResponderEliminarHorta que se preze, tem de ter o espantalho.
ResponderEliminarSementeira feita, lá vem a passarada, acutilante e gulosa na procura das sementes.
Com paciência e sem medos, disfarçados com um casaco roto por cima da palha, os espantas. Barrigudos, atrofiados, sem rosto.
Cada horta tinha o seu, à semelhança do dono ou para gozar com o vizinho.
Acho que nunca meteram medo aos pardais, melros e rolas, nem às perdizes porque a natureza é um pedaço de todos.
Mas este CÉU é o mais lindo do mundo!
Ainda bem que a chuva se foi, para que se podesse então inicar as sementeiras e o plantio, dá muito trabalho e cansaço esta tarefa, mas não deixa de ser feita com amor e dedicação, por isso, como estas belas fotos mostram a terra nos presenteia com as suas colheitas, como é bom ver a fruta,as couves, alfaces, favas e demais verduras todas alinhadas nos seus canteiros, cheias de vivacidade frescas e limpas, que até dá vontade de as comer logo ali, por mim quem não escapa logo são os tomates, pepinos e até as cebolas quando pequenas e com um pouco de sal são para mim um belo manjar.
ResponderEliminarAbençoada terra que nos oferece todos estes frutos.
Olá João, fizeste-me recuar no tempo em que na leira se escolhia o tomate mais recente, não completamente madura e se rachava em quatro e lá vão umas pedritas de sal.
EliminarJá se levava no bolso para o efeito.
Com a cebola a mesma coisa, mas cebola escolhida a dedo, tenra e suculenta.
Penso haver quem as temperasse com um pouco de vinho quando não havia vinagre à mão de semear.
Com um pedaço de broa ou pão centeio, estava a merenda adiantada...
Um abraço.
Olá Xico!
ResponderEliminarAlém das cebolas também era costume rachar um pepino ou tomate, deitar-lhe umas pedras de sal grosso retirado das salgadeiras e toca a comer. No campo também era habitual comer "Sopa de cavalo cansado, que consistia em deitar num alguidar, pão, vinho, açúcar e água fresca do poço, mexia-se e toca a comer; era um belo manjar.
Um abraço.
É verdade amigo João, essa sopa era um manjar, ainda me lembro, mas como erámos miúdos estavamos como que proibidos por causa do vinho e de facto levava aquela água gelada tirada a picanço.
ResponderEliminarE na sementeira do centeio, para dar alento ao lavrador, eram as gemadas de ovos com vinho e açucar.
Até o arado voava!
Um abraço.
Já os de compra, mesmo com os temperos, não ficam tão saborosos, nem se pode dizer que sejam um manjar!
ResponderEliminarAbraço e Bom Domingo.
A terra já acordada
ResponderEliminarAnsiosa por poder
Abraçar-se à enxada
Para voltar a nascer
Fica mais bela sua face
Com cara quase de menino
Vem a mim querida alface
Não fiques parado pepino
A terra anseia o rebento
Da horta para quem ouve
Vem a mim crescer pimento
Vem também ó bela couve
Seu regaço fica cheio
De tanta coisa plantada
Vai dizendo de permeio
Venham ter à vossa amada
Venha do poço a água
Prontinha para a regar
E lavar-lhe qualquer mágoa
E a horta regalar
Do céu a água que cai
É por Deus abençoada
Está feliz não solta um ai
A alegria mata a mágoa
Volta a ter tudo a crescer
Está feliz e contente
Os filhos estão a crescer
Tão bem e tão de repente
E á familia agradece
Por dela assim bem tratar
Á mesa ninguém padece
Podem comer e fartar
Que interessante essa horta, Xico!
ResponderEliminarGostaria de conhecer a vila de Forninhos...
Abração!