Penso que para os forninhenses não é difícil reconhecer os homens desta fotografia. Sobre ela apenas sabemos que retrata um grupo de amigos da aldeia de Forninhos. Eu, se não tivesse reparado na garrafa, à primeira olhadela, diria que foi tirada à porta da nossa Igreja.
Mas digam lá quem são...e em que época e local acham que foi tirada esta foto?
Mas digam lá quem são...e em que época e local acham que foi tirada esta foto?
Esta memória também serve para nos lembrar como a vida é curta.
«Estes senhores de Forninhos estão tão fotogénicos e aperaltados que nenhum merece ficar no anonimato.
Vamos lá então identificá-los por ordem, da esquerda para a direita:
Tio Joaquim Melo, Tio Maximiano do Afonso, Tio Porfírio (Fôrra), Tio Armando, Tio Zé Maria (Índio) e Tio Abel Peleira.
...»
XicoAlmeida, a 10.05.2013.
«Estes senhores de Forninhos estão tão fotogénicos e aperaltados que nenhum merece ficar no anonimato.
Vamos lá então identificá-los por ordem, da esquerda para a direita:
Tio Joaquim Melo, Tio Maximiano do Afonso, Tio Porfírio (Fôrra), Tio Armando, Tio Zé Maria (Índio) e Tio Abel Peleira.
...»
XicoAlmeida, a 10.05.2013.
Legal isso! Tomara apareça alguém que saiba deles, reconheça. Vai ser legal! beijos,tudo de bom,chica
ResponderEliminarFotos que son Historia viva de un Pueblo.
ResponderEliminarMantener la memoria de un Pueblo es misión de que debemos inculcar en todas las partes del Mundo.
Muy buen Post.
Abraços e beijos.
Que bom ter novas memórias em registo como este.
ResponderEliminarAperaltados e aparentemente bem tratados brindam a quê?
Estes senhores e outros aqui não representados, fazem parte da força da nossa terra, herdeiros de gerações, com tristezas e alegrias, aqui apresentados como vedetas de cinema.
Os fatos, os coletes e as gravatas, os bigodes aparados, tão bem compostos, quase parecem "americanos" à época..
O tio Joaquim Melo de samarra, o Tio Abel Peleira e o Forra de bigode, mais o tio Zé Maria Índio.
Os outros não vislumbro os nomes.
Pudera saber o local deste convívio mas não consigo, nem o que celebram, mas foi algo de especial .
Desta cêpa se fez Forninhos !
Imagem de tanto tempo e tão actual nas nossas memórias.
ResponderEliminarGente que ainda vive e partilha o presente connosco, infelizmente poucos, mas os outros na recordação estão "vivos" .
Não me parece que estejam frente à igreja, mas pelo cerimonial, alguém casou uma filha.
Quem terá sido?
Xico, é interessante a foto e a história do local. Desejo que descubram sobre a cerimônia e os convidados. Também sugiro que pesquisem nas igrejas sobre os casamentos acontecidos naquela época. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarBom dia!
ResponderEliminarPelo que o meu pai - Armando de Albuquerque - me contou em tempos esta foto onde está também o meu tio Abel, foi tirada numa altura em que andavam de porta em porta a cantar "As Janeiras". Nela também estão o tio Joaquim Melo e o tio Maximiano. pai da Ana Maria, mulher do "Xico".
Um abraço a todos.
Fotos de outros tempos, até o trajar é completamente diferente dos dias de hoje, quando cheguei a Forninhos alguns destes senhores já não se encontravam entre nós, e alguns deles ainda os conheci pessoalmente e um ou outro ainda se encontra entre nós, de facto se estão a cantar as janeiras a garrafa e o brinde fazem todo o sentido, mas o mais importante é o relembrar destes herois que perprtuaram e continuam a fazer parte da familia Forninhense.
ResponderEliminarQue interessante!
ResponderEliminarPor isso estão vestidos com a sua melhor roupa. Porque era dia de “Janeiro”, um dia especial. E é notório que o dia era de Inverno (pelo sombreiro – guarda-chuva – e vestuário dos fotografados).
Como digo, muitas vezes, neste espaço, as memórias que publicamos são uma mais-valia. Porquê? Porque hoje as imagens antigas fazem a delícia de quem as vê, mas também porque fazem um pouco da história de Forninhos do Século passado.
Sem sair do caminho traçado, faz hoje 3 anos e meio, onde defini conhecer o passado longínquo e recente de Forninhos e dos forninhenses, pessoas humildes, solidárias, empenhadas e dinâmicas, de quem devíamos ter orgulho e por tal devíamos lutar! Nem sempre foi fácil e, algumas vezes, tive vontade de "baixar os braços", mas hoje há da minha parte um certo “orgulho” pelo caminho seguido e objectivo alcançado!
Por tal, aproveito para agradecer a todos os que nestes 3 anos e meio enviaram fotografias, que me/nos ajudaram a preencher este espaço e a entender melhor o passado e o presente da minha terra natal... e um muito sincero obrigada ao Sr. João Albuquerque por esta magnífica foto.
Boa tarde,
ResponderEliminarEsta foto contém pela mais de meia dúzia de personagens, muitas estórias e histórias para contar, episódios de alegrias e tristezas, de sacrifícios e ganhos.
Recordo o Tio Abel Peleira na resina, nas matas de pinheiro em pinheiro, a meter os canecos e mais tarde os colher.
O Tio Zé Maria Indio, fervoroso apoiante da equipa de futebol da nossa terra, que acompanhava sempre aonde quer que ela fosse, gritava e aconselhava.
tal treinador da bola, pois não tínhamos treinador, era "tudo ao molho e fé em Deus".
O Tio Fôrra, uma lenda, felizmente ainda entre nós, com as suas partidas e quadras mordazes e marotas.Daí ser ainda conhecido como o poeta. Brejeiro e padrinho de tantas alcunhas em Forninhos.
Um eterno brincalhão.
Parabéns ao blog por esta data e um agradecimento especial à Paula, pelo seu trabalho tão histórico em prol da nossa aldeia.
Bem interessante o post com a foto, Paula, já vi em alguns comentários o motivo, momento e quem eram os "posantes"...
ResponderEliminarFotos nos remetem a tempos/celebrações tão marcantes...
Abraços... Com carinho...
Nesta fotografia conheço o tio Joaquim Melo, o tio Maximiano, e os meus tios em segundo grau tio Armando e tio Abel, os outros não estou a conhecer.
ResponderEliminarPenso que a fotografia foi tirada na parte de baixo da casa do tio Armando.
Como aqui foi dito foi tirada no 1º dia de Janeiro, também me pareceu que deveria ter sido tirada num dia de Inverno pois as roupas que estão a usar são roupas quentes, por estarem tão bem vestidos também pensei que fosse num casamento, num dia de Natal ou Ano novo.
Que grupo animado, que saudade das festas de igreja, esses homens parece meu pai e seus amigos. Muda a cidade mas as pessoas tem as mesmas pose.
ResponderEliminarTenha uma ótima semana.
Paula,
ResponderEliminarQue imagem maravilhosa. Nossa, deve ser emocionante pra quem conheceu, ou conhece essas pessoas, reviver tudo isso.
Parabenizo mais uma vez pelo lindo post.
Percebi que muita gente nova está chegando por aqui, e isso é o resultado de sua interação e do Xico Almeida. Bom que muitos poderão ter acesso a história dessa aldeia.
Um lindo dia! Abraços
Estes senhores de Forninhos estão tão fotogénicos e aperaltados que nenhum merece ficar no anonimato.
ResponderEliminarVamo lá então identificá-los por ordem, da esquerda para a direita:
Tio Joaquim Melo, Tio Maximiano do Afonso, Tio Porfírio (Fôrra), Tio Armando, Tio Zé Maria (Índio) e Tio Abel Peleira.
Assim eles já não ficam amuados uns com os outros.
Olá Paula,
ResponderEliminarConstatei que "visitou" o blogue "Sarzedas de Vasco", onde deixou um comentário. Teria visto, certamente, a última postagem e isso lhe dará uma ideia de como é a minha aldeia. Pertencendo à Beira-Litoral, ela é mais "Beira-Baixa", até com seus usos e costumes e pouco ou nada tem com o litoral. Hoje ela se encontra com meia dúzia de habitantes e muitas casas em escombros. A partir dos anos 50, os jovens migraram procurando um melhor futuro. Muito obrigado pela sua atenção. Quero dizer-lhe que o Blogue tem edições só de tempos a tempos e não como a frequência do seu.
Os meus cumprimentos,
Manuel Tomaz
Gosto de interagir e como sigo outros blogues é normal ler e comentar os que gosto, mas muitas vezes não tenho tempo de comentar em todos e também não vou comentar só por comentar ou para ter comentários depois. Aqui, como em qualquer área da minha vida, prefiro a sinceridade.
ResponderEliminarPara finalizar, apesar da foto ser antiga consegue-se identificar estes senhores de Forninhos e nenhum merece ficar no anonimato (como o XicoAlmeida mesmo disse). Pena, não se descobrir quem está por trás do tio Profírio e tio Armando.
Para todos um abraço e Votos de bom fim de semana.
Nestas fotos antigas, por vezes surge algum embróglio, face à antiguidade das mesmas.
EliminarBom seria que em Forninhos ou alguém que lá vá próximamente, pergunta-se ao Tio Fôrra, por exemplo em que sítio foi tirada.
Pode ser que ainda se lembre.
Bom fim de semana.
Olá, Paula
ResponderEliminarQue maravilha, é vir aqui. São tantos os espaços interessantes e tão pouco o tempo disponível para visita-los!
Quando venho, faço algumas leituras que acho formidáveis. Há pouco, li a matéria sobre as medidas antigas. Deixei lá um comentário. Essa aí, com uma foto antiga, sendo identificada pelo XicoAlmeida.
Um bom final de semana e um forte abraço
Estes Senhores Xico, têm semblante de carácter e a austeridade de homens de bem. Claro que não sou dos seu lados e não os conheço, mas são o espelho dos meus conterrâneos. Somos portugueses, pois então!
ResponderEliminarMuito obrigada pelas sua palavras sempre tão gentis.
Desculpe não ter vindo mais cedo mas ando super ocupada. Mas nao esqueço!
bom fim de semana
Abraço
Sem dúvida alguma, como mostram os rostos vincados pelo orgulho de serem sofridos pelo trabalho e alegria nos dias de festa..
ResponderEliminarComo eles outros houve, há e haverá, gente de bem e amigo dos amigos, como é apanágio das gentes de Forninhos.
Abraço grande.